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quarta-feira, 1 de abril de 2015

UM DEMÔNIO CHAMADO GOTTFRIED

Um demônio chamado Gottfried, Gesina, juntamente com seu irmão gêmeo, Johann Timm Junior, nasceram em uma família pobre. Seus pais, Johann Timm e Gesche Margarethe Timm, teriam demonstrado uma preferência por seu irmão, desde que as crianças eram muito pequenas.

As razões por trás crimes de cometidos por Gesina Gottfried permanecem obscuros, sendo amplamente debatidos ao longo dos anos. A privação emocional que ela sofreu durante a sua infância e seu modus operandi levam a crer que ela sofria de “síndrome de Munchausen por procuração”, uma doença muito comum entre mulheres serial killers.

Na adolescência Gesina começa a chamar a atenção dos homens. Seus cabelos loiros e o olhos azuis eram um chamariz para os rapazes. Aos 20 anos ela se casou com o melhor de seus admiradores, Johann Miltenberg, um empresário bem sucedido.

A carreira criminosa

Seu marido, Johann, era tão bom em ganhar dinheiro quanto era em perdê-lo. Ele gastava grande parte dele em bebedeiras e prostitutas. Quando chegava em casa, geralmente em estado ébrio, Johann costumava espancar a esposa. Gesina sabia que sua mãe usava arsênico para matar ratos, e então ela resolveu usar o mesmo método em seu marido. Ela começou a testar o veneno em Johann, misturando-o à sua cerveja. O arsênico era um item popular, de venda livre, na Europa do século XIX, comercializado sob diversas formas e usado para aplicações variadas, tais como pesticida e cosmético. Entretanto, misturado à comida ou bebida de alguém, tinha efeitos devastadores.

O casamento de Gesina e Johann durou oito anos e o casal teve três filhos: Adelheid, Johanna e Heinrich. Dois outros filhos morreram logo após o parto. Johann morreu em primeiro de outubro de 1813, a primeira vítima da mulher de 28 anos, que logo se tornaria uma serial killer.

As vítimas de Gottfried, incluem seus pais, dois maridos, um noivo e seus filhos. Antes de ser suspeita e condenada pelo assassinato, ela ganhou uma grande simpatia entre os habitantes de Bremen, porque muitos de sua família e amigos ficaram doentes e morreram. Por causa de dedicação ao cuidado com os entes enfermos durante o seu tempo de sofrimento, ela acabou conhecida como o “Anjo de Bremen” até que seus crimes foram descobertos.

Modus Operandi
Gesina Gottfried usou um veneno de rato chamado “manteiga de ratos” (em alemão “Mäusebutter”) muito comum na época, que consistia de pequenos flocos de arsênico misturado em gordura animal. Ela misturou pequenas doses na comida de suas vítimas. Eventualmente, elas começaram a ficar doentes e Gottfried “amigável, altruísta e resignada” ofereceu-se para cuidar dessas pessoas durante esse período de doença, enquanto continua a envenená-los.

Durante o período de sua atividade criminosa, Gesche Gottfried era considerada uma cidadã exemplar, e era muito querida na comunidade. A perda de tantos parentes fez a comunidade acreditar que a amigável Gesina estava sendo perseguida por uma nuvem de agouro. Seus vizinhos, motivados pelo zelo e resignação com o qual Gesina cuidava de seus entes e amigos adoentados, começaram a chamá-la de “o anjo de Bremen”.

As Vítimas
1 de outubro de 1813: Johann Miltenberg (primeiro marido)
02 de maio de 1815: Gesche Margarethe Timm (mãe)
10 maio de 1815: Johanna Gottfried (filha)
18 de maio de 1815: Adelheid Gottfried (filha)
28 de junho de 1815: Johann Timm (pai)
22 setembro de 1815: Heinrich Gottfried (filho)
01 de junho de 1816: Johann Timm (irmão)
05 de julho de 1817: Michael Christoph Gottfried (segundo marido)
1 de junho de 1823: Paul Thomas Zimmermann (noivo)
21 mar 1825: Anna Lucia Meyerholz (professor de música e amigo)
05 de dezembro de 1825: Johann Mosees (vizinho, amigo e conselheiro)
22 de dezembro de 1826: Wilhelmine Rumpff (proprietária)
13 de maio de 1827: Elise Schmidt (filha de Beta Schmidt)
15 maio de 1827: Beta Schmidt (amigo, empregada doméstica)
24 jul 1827: Friedrich Kleine (amigo, credor; assassinado em Hanover)

A agonizante morte por envenenamento de Arsênico

A morte por ingestão de arsênico é, por si só, horrenda. O primeiro sinal de envenenamento por arsênico é uma sensação de irritação na garganta. Logo surgem náuseas, cada vez mais insuportáveis. Então começam os vômitos. Eles continuam por muito tempo depois que o estômago está vazio, até que a vítima esteja vomitando um líquido fétido e esbranquiçado geralmente manchado de sangue. A boca fica ressecada, a língua inchada, a garganta contraída. A vítima é acometida de uma sede terrível. Qualquer coisa que ela beba, entretanto, só faz o vômito piorar. Logo uma diarreia incontrolável – quase sempre com sangue e acompanhada de lancinantes dores abdominais – acomete o infortunado. Algumas vítimas experimentam uma violenta queimação que se estende da boca ao ânus. A urina é escassa e de cor avermelhada. Conforme o tempo passa, o rosto da vítima adquire uma tonalidade azulada. Os olhos perdem o vigor. A pele fica ensopada de suor, que exala um odor extremamente fétido. A respiração da vítima torna-se difícil e irregular, as extremidades do corpo esfriam, a pulsação fica fraca. Pode haver convulsões nos membros e terríveis cãibras nos músculos das pernas. Dependendo da quantidade de veneno consumido, este tormento pode durar de cinco ou seis horas a vários dias. A morte, quando finalmente chega, é uma misericórdia.
Lesões causadas na pele de vítimas de envenenamento por asrênico

A trama é descoberta

Johann Christoph Rumpff, que seria a próxima vítima de Gesina, mas ficou desconfiado depois de descobrir pequenos grânulos brancos em comida. Comida essa que Gesina havia “gentilmente” preparado para ele. Ele confidenciou a seu médico, Dr. Luce, que, aliás, já tinha atendido várias das vítimas anteriores. Rumpff entregou ao médico a substância que ele havia encontrado. Luce descobriu que a estranha substância se tratava de arsênico e alertou as autoridades. Nesse curto período Gottfried já havia feito mais duas vítimas e já havia se mudado para Hannover, onde foi murchando vida de sua última vítima, Friedrich Kleine.

Prisão
Após a denúncia feita pelo médico, o Dr. Luce, a polícia se pôs a caçar a agora criminosa Gesina Gottfried. Na noite de 16 de março de 1828, dia de seu aniversário de 43 anos Gesina foi presa.

Durante os interrogatórios conduzidos pela polícia, Gesina confessou o envenenamento de trinta pessoas, das quais dezesseis morreram.

Ela foi condenada à morte por decapitação. Ela foi executada publicamente em 21 de Abril de 1831. Foi a última pública execução na história do Bremen. A execução contou com uma platéia de 35 mil pessoas.

A máscara mortuária de Gottfried foi feita para que se pudesse estudar os padrões faciais de mulheres criminosas. Isso está dentro do campo de estudo do agora obsoleto frenologia.
A cabeça decepada de Gesina foi colocada em álcool e exposta no museu Domshof. Seu esqueleto foi mantido num armário no Instituto de Patologia do Hospital Municipal de Bremen. Ele foi destruído durante um incêndio na Segunda Guerra Mundial. A cabeça de Gesina sumiu em 1913, talvez tenha sido destruída ou, talvez, esteja na casa de algum colecionador de itens mórbidos.
A foto acima mostra a Spuckstein, ou pedra do cuspe. Essa pedra marca o local onde Gesinda foi decapitada, e a população local costuma cuspir nessa pedra, como forma de demonstrar o desprezo pela assassina que foi morta ali.
AUTOR: Noite Sinistra

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