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segunda-feira, 3 de julho de 2017

PORQUE OS CHIPANZÉS SÃO TÃO MAIS FORTES QUE OS HUMANOS

Chimpanzés são 1,5 vezes mais fortes que os seres humanos, e tem fibras musculares que os permitem 'arrancar' mais rápido (Foto: Aaron Logan/WikiMedia Commons)

Os chimpanzés são os parentes "mais próximos" do homem, mas é notório que eles são mais fortes do que os seres humanos. Um novo estudo feito na Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, se dedica a investigar as razões para isso.


Segundo a pesquisa, o principal motivo é que os chimpanzés têm uma proporção maior de um tipo de fibra muscular que permite movimentos mais rápidos e poderosos.

Estudos anteriores sugeriam que a razão para os chimpanzés serem mais fortes era mecânica. Mas a diferença de força, esclarece a nova pesquisa, não é tão grande quanto se acredita popularmente: em média, os chimpanzés são 1,5 vezes mais fortes do que os humanos quando se dedicam a tarefas como empurrar ou saltar.

Matthew C. O'Neill e seus colegas da universidade americana analisaram diversos estudos de desempenho muscular dos chimpanzés.

"Era algo que precisávamos fazer antes de entrar no tema principal da nossa pesquisa", afirmou à BBC.

O'Neil e sua equipe também mediram as propriedades das fibras musculares dos chimpanzés que haviam sido congelados depois de mortos.

"Queríamos entender as propriedades básicas dos músculos esqueléticos do chimpanzé e descobrir se elas eram diferentes dos músculos humanos."

Juntamente com o músculo cardíaco e o músculo liso (que está em órgãos como bexiga e útero, além dos vasos sanguíneos), o músculo esquelético é um dos três principais tipos de músculo, e é em grande parte ligados aos ossos por feixes de colágeno conhecidos como tendões.

"O que descobrimos é que não havia uma diferença nas propriedades de contração fundamentais nas fibras musculares do chimpanzé e do homem", disse O'Neil.

No entanto, eles encontraram diferenças essenciais ao longo dessas fibras - as dos chimpanzés são maiores - e na distribuição dos diferentes tipos de fibra musculares.

Rápido x Lento
Os chimpanzés têm o dobro de fibras musculares de contração rápida. Como o próprio nome indica, esse tipo de fibra se contrai rapidamente e é útil para os movimentos como, por exemplo, correr a toda velocidade.

Mas essas fibras têm uma desvantagem: elas "se cansam" muito rápido.

Por outro lado, os músculos nos humanos estão dominados pelas fibras musculares de contração lenta, que se contraem mais devagar, porém aguentam mais impacto.

Elas são úteis em atividades que exigem resistência.

As simulações por computador mostram que essas diferenças aumentam a força dinâmica máxima e a capacidade de produção de energia do músculo esquelético do chimpanzé em um 1,35 em comparação com um músculo humano de tamanho similar.

O número é bem parecido com os dados encontrados pela equipe de O'Neil em pesquisas anteriores, mostrando que chimpanzés são cerca de 1,5 vezes mais fortes.

Resistência
Na verdade, a predominância das fibras de contração rápida parece ser a "norma" nos mamíferos, desde ratos até cavalos.

O único animal que tem uma proporção deste tipo de fibra semelhante à dos humanos desse tipo de fibra é o loris-lento, um primata noturno nativo do Sul da Ásia.

Para os pesquisadores, isso é uma evolução, provavelmente na linhagem que leva aos humanos depois que eles foram separados da linhagem ancestral que deu origem aos chimpanzés.

As fibras musculares mais curtas e a maior porcentagem de fibras de reação lenta nos humanos podem ter aumentado sua capacidade de resistência.

Essas mudanças podem ter coincidido com as mudanças na locomoção humana, na medida em que nossos ancestrais aprenderam a caminhar eretos e se viram obrigados a percorrer maiores distâncias para conseguir alimento.

Se isso estiver certo, ainda falta esclarecer por que a predominância das fibras de contração lenta nos humanos se estenda tanto ao tronco quanto à parte inferior do corpo.

Uma possibilidade é que a distribuição dos diferentes tipos de fibras musculares no corpo também seja determinada por fatores genéticos. Mas para responder essa pergunta, disse O'Neill, ainda falta mais pesquisa.

AUTOR: BBC

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