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sexta-feira, 18 de outubro de 2019

TELESCÓPIO HUBBLE OBSERVA O VISITANTE INTERESTELAR

Cometa Borisov, o segundo cometa interestelar a visitar o Sistema Solar Foto: NASA/D. Jewitt

Um astrônomo da Universidade da Califórnia apresentou nesta semana as primeiras imagens do cometa obtidas pelo Telescópio Espacial Hubble.

David Jewitt observou o cometa em 12 de outubro e rapidamente processou as imagens para divulgá-las durante a semana seguinte, tamanho era o interesse dos astrônomos em geral.

E o que se viu nessa imagem? Um cometa como outro qualquer! Sim, diferente de Oumuamua, o primeiro visitante de outro sistema estelar a ser identificado, o cometa Borisov tem cauda e uma coma de poeira proeminente.
Cientistas estudam Oumuamua, o misterioso asteroide interestelar

Oumuamua também foi observado pelo Hubble quando foi descoberto em 2017, mas para a decepção geral ele não se parecia em nada com um cometa: não apresentava cauda, não parecia ter coma e muito menos jatos. Não se pode excluir a possibilidade de ele ter tudo isso, mas como ele já estava muito distante quando foi observado esses detalhes escaparam da detecção porque estavam abaixo do limite dos instrumentos. Por esse motivo sua classificação gerou um certo debate, pois na ausência de cauda ou qualquer emissão de gases, a classificação mais adequada é a de asteroide.

No caso do Borisov não restou nenhuma dúvida e além da imagem, outras características foram obtidas. Por exemplo, o composto cianeto foi encontrado nos gases da cauda do cometa. Esse composto é o mais abundante encontrado em cometas do nosso Sistema Solar. Além disso, seu brilho também é igual ao brilho de cometas típicos do nosso sistema. Como o brilho do cometa depende do material do que ele é feito e que é evaporado pela ação da luz do Sol, esse fato sugere que a composição do Borisov não deve ser tão diferente.

Jewitt diz que se ele fosse basear sua opinião a partir das informações obtidas das imagens feitas pelo Hubble, ele jamais diria que esse cometa não foi formado no Sistema Solar. Os resultados, por enquanto, não mostram nada de extraordinário. Quem denuncia sua origem são seus parâmetros orbitais.

O cometa Borisov viaja a uma velocidade de 176 mil km/h, muito mais do que a velocidade orbital da Terra em torno do Sol, que não chega a 130 mil km/h. Essa é a principal evidência de que esse cometa veio de fora do Sistema Solar. Nenhum corpo do nosso sistema poderia chegar a essa velocidade, mesmo que estivesse na longínqua Nuvem de Oort e fosse acelerado pela gravidade solar.

Jewitt, que também participou da descoberta de 20 novas luas em Saturno em outra pesquisa, está agora trabalhando nas imagens para tentar obter mais informações do seu núcleo. Analisando-se a luz refletida pelos gases do cometa e a luz espalhada pela poeira ejetada do núcleo, é possível subtrair uma da outra em processos digitais. Com isso será possível descobrir se há jatos e qual a rotação do núcleo. Jewitt aponta também que o cometa está ainda se aproximando do Sol e deverá ficar mais e mais brilhante nesse processo, o que deve ajudar nas observações.

AUTOR: G1/CÁSSIO BARBOSA

sábado, 15 de outubro de 2016

IMPACTO DE COMETA AJUDOU MAMÍFEROS A DOMINAREM A TERRA, DIZ ESTUDO

Cometa poderia ter causado alteração brusca na temperatura da Terra no período Paleoceno-Eoceno (Foto: Nasa)

Cientistas americanos acreditam que a expansão dos mamíferos na Terra pode ter sido diretamente influenciada pelo impacto de um cometa durante o período Eoceno, 55 milhões de anos atrás.

A conclusão, divulgada em artigo da revista "Science", aponta que a colisão pode ter dando início a uma fase de rápido aquecimento global.

Os pesquisadores encontraram fragmentos esféricos de vidro que, acredita-se, tenham se formado quando detritos se fundiram e acabaram solidificados no ar após o impacto do cometa com a Terra. A interpretação, contudo, é contestada por outros especialistas.

Colisões espaciais causaram efeitos profundos nos ecossistemas do nosso planeta. Um dos exemplos mais extremos é o do asteroide que caiu na península de Yucatán, no México, 66 milhões de anos atrás. O episódio, acreditam muitos cientistas, foi responsável pela extinção dos dinossauros.

Dennis Kent, coautor do estudo, acredita que o vidro encontrado nos sedimentos escavados na costa de Nova Jersey, nos Estados Unidos, pode ser de um cometa de 10km de extensão que caiu no oceano Atlântico.

O episódio pode ser uma das explicações para a emissão de CO2, e outros gases de efeito estufa, que aqueceram o planeta muito rapidamente 55,6 milhões de anos atrás. À época, as temperaturas globais subiram 6 graus Celsius em menos de 1.000 anos. "[A Terra] ficou quente muito rápido. Esses indícios sugerem qual foi a origem", disse o pesquisador da Universidade de Rutgers.

Mudança climática

O período de aquecimento brusco, conhecido como Máximo Térmico do Paleoceno-Eoceno (MTPE), é frequentemente comparado ao fenômeno atual de mudanças climáticas influenciado pelo homem.

Esse pico de temperatura coincide com a dispersão de grupos mamíferos para novas partes do mundo, além da diversificação em três grupos que se mantêm até hoje: Artiodátilos, Perissodáctilos e Primatas - a ordem que inclui os seres humanos. Entre os Artiodátilos modernos estão ovelhas, porcos, camelos e girafas. Já os Perissodáctilos incluem zebras, cavalos e rinocerontes.

Os agentes responsáveis por essa evolução brusca dos mamíferos não são completamente compreendidos até hoje. O planeta perdeu quase todo o seu gelo durante o MTPE, com o nível do mar significativamente mais alto que o atual. Diversos organismos unicelulares das profundezas dos oceanos foram extintos.

No solo, contudo, os mamíferos foram capazes de se adaptar movendo-se para os polos, o que abriu novas oportunidades para as classes.

Teorias mais consolidadas sugerem que a fase de aquecimento global, que durou cerca de 200.000 anos, foi causada por fontes no interior da Terra, como atividades vulcânicas intensas.

Mas os autores do estudo publicado pela Science identificaram um mineral distinto dentro das diminutas esferas, conhecidas como microtectitos. Esse mineral chamado lechatelierite, "é formado em temperaturas muito elevadas - cerca de 1.700 graus Celsius", de acordo com Kent.

A presença desse mineral é difícil de ser explicada sem um evento energético intenso, como um impacto. O magma de uma erupção vulcânica, por exemplo, tem temperaturas muito mais baixas.

Uma segunda linha de evidências vem da descoberta de grãos de quartzo de impacto em uma das esférulas. Esses grãos de impacto ocorrem quando o quartzo é deformado por um tipo de pressão tão intensa quanto a produzida por uma colisão cósmica. Outra vez, a pressão em um vulcão não seria suficiente para produzir esses grãos.

Entretanto, o professor Christian Koeberl, especialista em impactos da Universidade de Viena, na Áustria, que não participou do estudo, ressalta que a identificação do quartzo de impacto foi realizada por meio de uma técnica conhecida como espectrometria Raman.

Koeberl disse à BBC News que "esse método não é o padrão para identificar quartzo de impacto. Então, pode ser que seja, mas pode ser que não."

Em um estudo publicado na revista Earth and Planetary Science Letters em 2003, Dennis Kent já tinha levantado a hipótese do choque de um cometa.

Ele sustentou seu argumento em partículas magnetizadas de barro encontradas em Nova Jersey que, ele acredita, podem ter sido alteradas por um impacto vindo do espaço. Entretanto, diversos especialistas não ficaram convencidos pela hipótese.

A descoberta das esférulas, relatada na Science, traz novas evidências a favor da teoria do cometa, segundo Kent.

"Elas não necessitariam de um cometa, um asteroide seria suficiente, mas a ideia é atraente por causa do aumento nos isótopos de carbono que atuam como gases do efeito estufa", relatou.

"Cerca de 20% da massa de um cometa é carbono. Também existem indicações de análises do Sistema Solar de que esse carbono tende a ser isotopicamente leve."

O impacto que resultou na extinção dos dinossauros, 66 milhões de anos atrás, amplamente aceito como causado por um asteroide, deixou uma camada pronunciada do elemento irídio em rochas distantes do local da cratera.

O irídio, raramente encontrado na Terra, é comum em asteroides. Entretanto, o impacto de um cometa com mais rocha e gelo que um asteroide, poderia explicar o porquê dos cientistas não terem identificado uma camada significativa do elemento no período Paleoceno-Eoceno.

Além disso, os "cometas vieram de fora do Sistema Solar, por isso a velocidade de impacto é em torno de três vezes mais forte que a dos asteroides", completou o professor.

Essa alta velocidade de impacto pode diluir o irídio presente no objeto espacial. E um impacto no oceano poderia explicar o porquê de nenhuma cratera ter sido encontrada.

Koeberl explica à BBC News que a evidência da esférula "indica que o impacto pode ter ocorrido naquele período, mas somente se as esférulas forem realmente, sem nenhuma dúvida, do Paleoceno-Eoceno."

"A informação fornecida até agora não é conclusiva nesse aspecto - não importa se as esférulas são derivadas de outra camada estratigráfica (espero que a possibilidade de contaminação possa ser excluída, o que também não é incomum. As esférulas já foram encontradas em locais bastante estranhos). Então dados da era seriam bem-vindos."

O professor ainda destaca ter percebido "que as esférulas são muito pequenas e bastante raras. Isso indica uma fonte muito distante (mas o alcance limitado ainda é atípico), ou um evento de impacto pequeno. Ambos não indicam uma grande influência no clima terrestre. Dessa forma, acredito que qualquer conclusão de que um impacto teria causado o MTPE não tem fundamento nos dados."

AUTOR: BBC Brasil

terça-feira, 22 de março de 2016

2 COMETAS VÃO CHEGAR PRÓXIMO DA TERRA, EVENTO É VISÍVEL A OLHO NU

Entre hoje, segunda-feira, março 21 e terça-feira, 22 de março dois cometas irão passar muito perto da Terra, um deles se aproxima de nosso planeta como nunca aconteceu desde 1983.

E o grande cometa dos dois está se tornando tão brilhante que os cientistas não descartam pode ser observado no céu noturno a olho nu, com destaque para o que promete ser um espetáculo absolutamente inesquecível. 


O menor cometa, identificada como P / 2016 BA14, vai passar a uma distância de apenas 3,5 milhões km, tornando-se assim o terceiro cometa na história a passar perto da Terra a uma distância tão mínima. 

Há, porém, de notar que este cometa não é um problema para o nosso planeta, a NASA negou categoricamente os rumores de que eles viram o impacto corpo celeste sobre a superfície da terra.
"O cometa P / 2016 BA14 há absolutamente nenhum risco - disse Paul Chodas, da NASA Goddard Space Flight Center - é oportunidade e sensacional para avançar novos estudos científicos relacionados com cometas."

Especialistas apontam, também, que a passagem de dois cometas tão perto, apenas 48 horas de distância um do outro, é um evento astronômico extremamente raro, por isso não perca por nada no mundo. O maior cometa foi nomeado 252 / P Linear e foi descoberto em 2000 e, em seguida, monitorados constantemente até hoje.

O 252P / Cometa Linear foi capturado pela primeira vez em janeiro, e em primeiro lugar os astrônomos pensaram que era um asteroide também muito perigoso para o nosso planeta. Eles, então descobriram por meio de estudos exaustivos, que o corpo celeste tinha uma cauda, ​​então eu diria que uma mistura de poeira e rocha congelada para formar uma massa sólida. 

Deve ser dito que as órbitas dos dois cometas não são idênticas, mas eles são semelhantes o suficiente para sugerir que de alguma forma eles estão relacionados uns aos outros.
A única diferença entre os dois cometas é que o maior (252 / P) tem um tom mais esverdeado, por causa da liberação de carbono diatômica um gás que fica verde quando as suas moléculas se tornam ionizada. 

No que respeita à observação de cometas, para o hemisfério norte será mais fácil para ver o cometa P / 2016 BA14, que chegará a abordagem mais próxima da Terra na noite entre 22 e 23 de março, enquanto no que respeita o maior cometa você pode observá-lo, especialmente no hemisfério sul. 

Obs: No segundo vídeo ative a legenda com tradução.
Fonte: http://segnidalcielo.it

Veja os Vídeos:

Fonte: starryearth

Fonte: nemesis maturity

AUTOR: EXTRATERRESTRE ONLINE

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

O TEMPO ESQUENTOU NO COMETA

Crédito da imagem: ESA/Rosetta/MPS/UPD/LAM/IAA/SSO/ INTA/UPM/DASP/IDA

Ontem, dia 13 de agosto, o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko (Chury, para os íntimos) chegou ao seu ponto mais próximo do Sol em sua órbita no Sistema Solar. Esse ponto é conhecido como periélio e fica a uma distância de 186 milhões de km do Sol, um pouco além da órbita da Terra. O Chury não se aproxima tanto assim do Sol e ele foi escolhido como alvo da missão Rosetta também por essa causa.

O núcleo de um cometa pode ser definido, resumidamente, como uma maçaroca de gelo, rocha e poeira. Conforme essa maçaroca se aproxima do Sol, sua temperatura aumenta e o gelo (de água, de metano, de gás carbônico) se evapora e forma uma capa ao redor núcleo chamada de coma. O vapor também dá origem à cauda, ou caudas, que caracterizam um cometa. Acontece que essa evaporação pode não ser feita de maneira suave, como o gelo seco se evapora em festas de Halloween aqui na Terra.

O gelo no núcleo fica recoberto por uma camada de poeira, de modo que a luz do Sol não o atinge diretamente. Muitas vezes, quando a temperatura atinge o valor de sublimação do gelo, ele se volatiliza mas fica aprisionado em bolsões. Quando a pressão se torna mais alta do que as camadas superiores de rocha ou poeira conseguem suportar, o bolsão explode, ou o gás escapa na forma de um jato.

E isso é exatamente o que está acontecendo agora com o núcleo do Chury em seu periélio. Mesmo a mais de 180 milhões de km, a atividade no seu núcleo está bastante intensa, como podemos ver nesta foto da sonda Rosetta. Aliás a sonda foi posicionada a 300 km de distância do núcleo para evitar que os jatos e todo o detrito que ele carrega possam de alguma maneira danificá-la. Para se ter uma ideia, as estimativas são de que 200 kg por segundo de vapor d’água são evaporados ao espaço e, com ele, mais de uma tonelada de poeira também escapa do núcleo a cada segundo.

Aliás, sobre o núcleo ainda está o módulo Philae. Mas desde o dia 9 de julho não temos mais notícias dele. É bem provável que finalmente ele não esteja mais funcionando e sua missão tenha se encerrado. As tentativas de comunicação ainda vão continuar, mas a essa distância toda do núcleo é muito difícil que a Rosetta consiga captar alguma transmissão da Philae, considerando que ela esteja transmitindo.

AUTOR: G1

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

COMETA PODE SER VISTO NO CÉU DO BRASIL ATÉ O FIM DE JANEIRO

O cometa C/2014 Q2, também conhecido como Lovejoy, foi identificado pelo australiano Terry Lovejoy em agosto do ano passado e recentemente acaba de atingir seu ponto de maior aproximação da Terra, ficando visível até mesmo no Brasil no decorrer das próximas semanas, até o final de janeiro.

O astro é dotado de um tênue brilho azul-esverdeado e assim como outros cometas é formado basicamente por um conjunto de gelo, poeira e rochas, seu núcleo mede aproximadamente cerca de três a cinco quilômetros de diâmetro, mas sua cabeça visível, ou coma, formada pelos gases, vapor e poeira expelidos a medida em que se aproxima do Sol, atinge cerca de 600 mil quilômetros de largura, movendo-se a uma velocidade aproximada de 132 mil km/h a 74 mil quilômetros de distância da Terra.

Com o auxílio de binóculos ou telescópios mais simples e em lugares livres da poluição e luminosidade das cidades grandes, o Loverjoy poderá ser facilmente observado enquanto percorre e transpassa as constelações de Touro, Áries e do Triângulo, subindo à direita da constelação de Orion, identificável através de seu cinturão, popularmente conhecido aqui no Brasil como: Três Marias.
TRAJETÓRIA DO C/2014 Q2
Estima-se que a última vez que esse cometa esteve próximo a Terra foi a cerca de 11 mil anos, sendo que ele só deve dar as caras pela nossa vizinhança novamente daqui há 8 mil anos.

Para quem se interessar, também está disponível acompanhar a trajetória do Loverjoy através do site Live Comet Data.
AUTOR: MINILUA

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

ROBÔ QUE POUSOU EM COMETA ENVIA PRIMEIRAS FOTOS

Análise química da superfície do cometa pode dar pistas sobre o surgimento da vida na Terra. © Foto: Getty Images

Pouco depois do pouso do robô Philae em um cometa, feito inédito e histórico da exploração espacial pelo homem, as primeiras imagens feitas por ele começam a chegar à Terra.

As imagens mostram a superfície do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko feitas durante a aproximação do robô, do tamanho de uma máquina de lavar roupa.

Seus dados poderão ajudar a elucidar mistérios sobre cometas como esse, relíquias geladas dos tempos da formação do Sistema Solar.

Um dos temores dos cientistas que comandam a missão é de que a parte externa do cometa fosse revestida por gelo, o que poderia fazer o robô quicar na superfície e ser afastada da rocha em vez de aterrissar - já que há pouca gravidade no local.

Mas o robô não só não quicou, como afundou cerca de quatro centímetros ao pousar, o que sugere que ele encontrou uma superfície relativamente macia.
'Grande passo'

O robô Philae conseguiu aterrissar no cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko às 14h05 (horário de Brasília).

"Este é um grande passo para a civilização", disse Jean Jacques Dordain, diretor-geral da Agência Espacial Europeia, que deu início à missão há cerca de duas décadas.

"Sabíamos que este tipo de feito não iria cair do céu, só com trabalho duro e muito conhecimento."

O robô foi lançado às 7h03 de hoje da sonda Rosetta e levou sete horas para atingir a superfície do cometa, que está a 500 milhões de quilômetros da Terra.


Agora, o robô fará análises da composição da superfície do corpo celeste, o que pode oferecer novas pistas sobre a formação do Ssistema Solar e da vida na Terra.

Uma das teorias sobre o início da vida na Terra postula que os primeiros ingredientes da chamada "sopa orgânica" vieram de um cometa.

Estes são considerados alguns dos corpos celestes mais antigos do Sistema Solar.

A missão Rosetta, batizada em homenagem à pedra que possibilitou a tradução dos hieróglifos egípcios, foi planejada na década de 80 e custou ao menos US$ 1 bilhão.

A sonda foi lançada em março de 2004 e, desde então, já orbitou o sol cinco vezes, ganhando velocidade "surfando" a gravidade da Terra e de Marte.

Para atravessar a parte mais gelada de sua rota, a sonda foi desligada em 2012 e somente reativada em 1º de janeiro deste ano.
Falhas

Nem tudo saiu como o planejado na aterrissagem do robô.

Houve falhas no sistema feito para propulsioná-lo em direção à superfície do cometa.

Relatos iniciais também davam conta de que os arpões instalados no robô para prendê-lo à parte externa do corpo celeste também apresentaram problemas.

No entanto, o repórter de ciência da BBC Jonathan Amos disse que isto não foi oficialmente confirmado.

Por enquanto, ainda não há informações sobre a natureza dos materiais encontrados na superfície do cometa.

Se tudo correr conforme o planejado, novas fotos devem ser enviadas em breve. O robô também começará sua análise da composição química do corpo celeste.

AUTOR: BBC BRASIL

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

ROBÔ SEGUE PARA TENTAR POUSAR SOBRE COMETA

A Agência Espacial Europeia, ESA, recebeu a confirmação na manhã desta quarta-feira (12) de que o módulo espacial Philae se desprendeu da sonda Rosetta e segue em direção ao cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko.

A liberação aconteceu no tempo previsto pelos cientistas, às 7h03 (horário de Brasília). Se tudo der certo, em algumas horas os cientistas poderão comemorar a primeira vez que um robô pousa em um cometa. Porém, há chance de 50% de a missão fracassar.

Por isso, os controladores de voo em Darmstadt, na Alemanha, sede da ESA, enfrentarão uma espera de sete horas de uma lenta queda livre, que alcançará a velocidade de 1 m/s no momento do impacto. Existe ainda um intervalo de 28 minutos e 20 segundos entre a emissão do sinal da Rosetta e a recepção dele na Terra - tempo chamado pelos cientistas como "minutos de terror".

A missão tem o objetivo de estudar materiais restantes da formação do Sistema Solar que estão no cometa, além de gases e gelo. A pesquisa ajudará a entender a formação dos planetas e o surgimento da vida na Terra.

A sequência de eventos prevista é a seguinte, (no horário de Brasília):

07:03. Separação da Philae a 22,5 km do núcleo. Começa a fase de descida e pouso.

07:43. A Rosetta executa uma manobra de afastamento.

08:00. O controle da missão recebe a imagem de "despedida" da Philae após se soltar da Rosetta.

09:03. A sonda Rosetta aponta para a Philae para poder receber seus dados.

14:03. Pouso da Philae

15:00. Divulgação das primeiras imagens.

15:03. Início das primeiras operações de ciência.
Técnicos da ESA comemoram o momento em que o robô Philae se desprende da sonda Rosetta (Foto: Reprodução/ESA)
Concepção artística da sonda Rosetta liberando o robô Philae ao cometa 67P/Churyumov–Gerasimenko (Foto: ESA–C. Carreau/ATG medialab)

AUTOR: G1/SP

domingo, 9 de novembro de 2014

COMETA ALTEROU QUÍMICA DA ATMOSFERA DE MARTE

Segundo a agência norte-americana, sondas em órbita do Planeta Vermelho não teriam sobrevivido à passagem do Siding Spring, caso não tivessem sido reposicionadas Imagem: Nasa

Um cometa surgido do espaço profundo passou muito próximo de Marte, no mês passado, provocando uma inesperada chuva de meteoritos que modificou brevemente a química da atmosfera do Planeta Vermelho, revelou a Nasa nesta sexta-feira (7).

O cometa Siding Spring chegou de uma região distante do Sistema Solar conhecida como Nuvem de Oort e sua passagem próxima a Marte, no dia 19 de outubro, a uma velocidade de 56 Km por segundo, foi acompanhada de muito perto pelas sondas que orbitam o planeta ou exploram seu solo.

“Acreditamos que este tipo de acontecimento ocorre uma vez a cada milhões de anos”, disse Jim Green, diretor da Divisão de Ciências Planetárias da Nasa. Quando passou a 140.000 Km de Marte, o cometa desprendeu milhares de quilômetros de poeira, muito mais do que previa a agência espacial americana.

“A poeira do cometa caiu na atmosfera superior, criando uma enorme e densa camada ionosférica que literalmente mudou a química da atmosfera superior”, disse Green aos jornalistas. Esta camada adicional de íons, sobre uma camada carregada eletricamente em torno do planeta, foi temporária, destacou a Nasa.

Mudanças significativas

A agência espacial destacou que foi a primeira vez que cientistas conseguiram recolher fragmentos de uma chuva de meteoritos capaz de produzir mudanças significativas na atmosfera.

A chuva de meteoritos provavelmente demorou uma hora ou mais, segundo dados obtidos pela Mars Atmosphere and Volatile Evolution Mission (MAVEN). Seus instrumentos científicos também detectaram oito tipos distintos de íons metálicos, incluindo sódio, magnésio e ferro.

“Nem mesmo as chuvas de meteoritos mais intensas que caíram na Terra já produziram uma reação tão forte como esta”. Se tivessem humanos em Marte, eles veriam um brilho amarelo no céu, disse Nick Schneider, que dirige os instrumentos do espectrômetro ultravioleta da MAVEN a partir da Universidade do Colorado, em Boulder.

“Teria sido um grande espetáculo para o olho humano. Provavelmente seriam milhares de estrelas cadentes por hora”. As sondas MAVEN – Mars Reconnaissance Orbiter, da NASA, e Mars Express, da Agência Espacial Europeia – foram reposicionadas no extremo oposto de Marte para sua proteção durante a passagem do cometa.

“Está bastante óbvio que (sem o reposicionamento) as sondas não teriam sobrevivido, tendo-se em conta a tremenda resposta da atmosfera de Marte à passagem do cometa”, destacou Green.

A sonda Opportunity, um veículo que percorre a superfície do solo marciano, capturou uma imagem do cometa, e os cientistas analisam dados obtidos pela sonda Curiosity.

O cometa viajou mais de um milhão de anos para passar por Marte e só voltará ao Planeta Vermelho em outro milhão de anos, após completar sua volta em torno do Sol.

AUTOR: AFP

sábado, 18 de outubro de 2014

COMETA PASSARÁ RASPANDO POR MARTE NESTE DOMINGO

Ilustração mostra cometa 'Siding Spring' passando por Marte (Foto: AFP Photo/Nasa)

Um cometa está prestes a passar muito perto de Marte, em um encontro que acontece uma vez a cada um milhão de anos e que será abundantemente fotografado e documentado, informou a Nasa.

O cometa C/2013 A1, também chamado "Siding Spring", tem um núcleo de 1,6 km de diâmetro e é tão pouco sólido quanto um monte de talco.

O astro passará a toda velocidade a apenas 139,5 mil km do planeta vermelho. Se fosse passar tão perto do nosso planeta, a distância equivaleria a um terço daquela entre a Lua e a Terra.

"Siding Spring" passará pelo ponto mais próximo de Marte às 18h27 GMT (16h27 de Brasília) de domingo, 19 de outubro, informou a agência espacial americana.

Embora voe no espaço a uma velocidade vertiginosa de 202 mil km/h, o pequeno cometa tem poucas probabilidades de se chocar com a superfície marciana. Mas, de qualquer modo, os cientistas têm acompanhado com muito entusiasmo sua trajetória e seu rastro.

"Veremos meteoros na atmosfera de Marte? Os cometas são imprevisíveis", declarou Jim Green, diretor da divisão de ciências planetárias na sede da Nasa, em Washington. "Penso que é improvável que se destrua", explicou Green a jornalistas. "Mas nos interessa saber se manterá sua estrutura ou não", prosseguiu.
Imagem da Nasa mostra cometa Siding Spring capturada por câmera do Telescópio Espacial Hubble (Foto: AP Photo/ ESA/ J.-Y. Li)

A Nasa pôs suas naves que orbitam Marte o mais distante possível do local por onde passará o Siding Spring, para evitar que sofram danos dos vestígios que o cometa soltar ao passar com toda a velocidade.

Embora as naves Mars Reconnaissance Orbiter, Mars Odyssey e MAVEN tenham sido reposicionadas para ficar a salvo da poeira estelar, espera-se que capturem um tesouro de dados sobre o cometa que fará a alegria dos cientistas.

Enquanto isso, em solo marciano, as sondas Curiosity e Opportunity apontarão suas câmeras para o céu avermelhado e enviarão à Terra fotos da passagem do cometa, que devem chegar nas próximas semanas ou meses.

O cometa foi descoberto por Robert McNaught no observatório australiano "Siding Spring", em janeiro de 2013.

Acredita-se que tenha se originado há 1 bilhão de anos na Nuvem de Oort, uma região distante no espaço, de onde partem cometas que "permanecem inalterados desde os primeiros dias do Sistema Solar", acrescentou a Nasa.

O cometa viajou mais de um milhão de anos para fazer esta primeira parada em Marte e só voltará dentro de outro milhão de anos, assim que completar uma volta ao redor do sol.

AUTOR: FRANCE PRESSE

sexta-feira, 20 de junho de 2014

2014 PROMETE SER O ANO DOS COMETAS

Foto: o cometa Siding Spring. NASA/Swift/D. Bodewits (UMD)

Depois do bochicho e a frustração causados pelo cometa ISON no final do ano passado, 2014 tem tudo para ser o ano em que os cometas vão brilhar. Ao menos nas matérias de astronomia.

Por ordem dos acontecimentos.

No começo de agosto, a sonda Rosetta deve, finalmente, se encontrar com o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko após dez anos de manobras e espera em hibernação. Eu já escrevi outras vezes sobre a missão, mas só para relembrar rapidamente, a sonda ficou 10 anos no espaço, executando manobras orbitais para se aproximar do cometa 67/P. Ela passou a maior parte desse tempo em hibernação, mas no início desse ano foi acordada, pois já estava chegando a hora de trabalhar.

No começo deste mês, seus instrumentos já estavam todos operacionais e testados, registrando o aumento da atividade do núcleo, já que ele está se aproximando do Sol. Nos últimos dias, começaram os estudos científicos, propriamente ditos. Entre os meses de junho e agosto, a Rosetta fará as manobras de inserção em uma órbita em torno do núcleo. No dia 6 de agosto, a distância chegará a 100 km e, a partir daí, o mapeamento do cometa é que vai decidir a melhor estratégia para uma última aproximação.

Chegando mais próximo, a Rosetta deve disparar a sonda Filas, que vai pousar suavemente no núcleo. Sua missão deve durar pelo menos uma semana, podendo chegar a 6. Esse é o feito mais aguardado desde que o projeto todo foi concebido há mais de duas décadas. Ancorada por dois arpões, a sonda deve executar medidas diretas do material do núcleo, bem como registrar como ele reage ao aumento da temperatura, conforme a cometa se aproxima do Sol.

Só que vai chegando o momento do pouso e o 67/P começa a mostrar surpresas à la ISON. O aumento da atividade nuclear observada nas últimas semanas parece ter parado. Na verdade, o núcleo do cometa perdeu a coma, o envoltório de gases produzido pela evaporação dos gelos cometários. Não que isso seja surpreendente, mas o mais comum é o contrário.

Por um lado, isso pode ser bom. Se o núcleo estiver muito ativo no momento da aproximação final, a quantidade de pedaços de rocha e gelo ejetados no espaço vai pôr a missão em perigo. Enquanto isso não acontece, vamos aguardar as imagens em alta resolução do núcleo que, sem a coma, devem ser fantásticas em detalhes.

Já mais para o final do ano, teremos outro cometa no noticiário. Trata-se do Siding Spring.

Esse cometa, o primeiro a ser descoberto em 2013, vai dar um “rasante” em Marte. Ele vai passar tão perto de Marte que os engenheiros da NASA tiveram que fazer cálculos e simulações para saber como as sondas em órbita seriam afetadas. Os resultados, anunciados essas semana, mostram que elas devem sobreviver sem maiores danos.

Além desse interesse técnico, o Siding Spring chama a atenção pelo lado científico. É a primeira vez que esse cometa passa pelo Sistema Solar. Além de estar cheio de gelos, ele traz material ainda “intocado” do Sistema Solar exterior. Ou seja, material que ainda não foi exposto à radiação solar. Este é, literalmente, uma amostra intocada do material que formou o Sistema Solar.

A rede de satélites em órbita de Marte está sendo reprogramada para observar o Siding Spring de um ponto de vista privilegiado. As câmeras de alta resolução, projetadas para observar a superfície marciana em detalhes, devem dar show com o cometa, já que ele deve passar a meros 123 mil km no dia 19 de outubro. Isso é quase um terço da distância entre a Terra e a Lua.

As pesquisas já até começaram. Esta semana, imagens obtidas pelo satélite Swift da NASA, que além de observar as explosões de raios gama, tem um telescópio para observar no ultravioleta e no óptico, mostraram como está seu núcleo. Apesar de não poder detectar as moléculas de água diretamente, o Swift pode observar os subprodutos da sua destruição pela radiação solar.

Os resultados apontam que o núcleo do cometa tem 700 metros de tamanho, o que o coloca na parte de baixo da categoria média para cometas. Mais ainda, de acordo com a taxa de produção dos subprodutos da destruição das moléculas de água, o Siding Spring deve estar produzindo algo como 49 litros de água por segundo. Isso não é lá grande coisa, mas daria para encher uma piscina olímpica em 14 horas.

No dia da máxima aproximação, quatro satélites estarão operacionais em Marte e todos eles devem não só estudar o cometa, mas também a interação dos gases dele com a atmosfera do planeta.

AUTOR: G1

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

COMETA QUE "COLIDIRIA" COM A TERRA EM 2014 SE APROXIMA

Um cometa que produziu alarde por alguns dias por conta do seu risco de impacto com a Terra passará "próximo" ao nosso planeta em março de 2014. O 2003 QQ47, detectado há mais de 10 anos, passará a 19,3 milhões de quilômetros de nós no dia 26 de março, e o risco de qualquer impacto é bastante remoto - de 1 em 909 mil, de acordo com informações divulgadas pelo NEO Information Center, instituto britânico que monitora corpos celestes próximos à Terra.

O Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, a agência espacial norte-americana, identificou a rocha estelar em agosto de 2003. 

Na época, foi divulgado que ocorreria um suposto impacto com a Terra em março de 2014. Os cálculos iniciais indicaram que o asteroide viajava a 115 mil km/h e o seu choque com nosso planeta equivaleria à explosão de 20 milhões de bombas atômicas do tipo que os EUA jogaram em Hiroshima, na Segunda Guerra Mundial. 

Estima-se que o 2003 QQ47 seja um pedaço de rocha remanescente da formação do Sistema Solar, há 4,5 bilhões de anos.
AUTOR: Seu History

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