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quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

POR QUE A VIOLÊNCIA EXTREMISTA CRESCEU EM 2014

FOTO: AP

O sequestro de 276 meninas pelo grupo extremista Boko Haram na Nigéria, as decapitações de jornalistas e voluntários de ajuda humanitária por militantes do grupo que se autodenomina "Estado Islâmico" e o assassinato a sangue frio de mais de 130 crianças em uma escola de Peshawar pelo Talebã foram alguns dos atos de terrorismo que marcaram o ano de 2014.

Mas diante do crescimento de atos de extremismo como esses, é necessário fazer várias perguntas antes do início de 2015.

Estamos vivendo em um mundo menos seguro há um ano por causa do extremismo? O que aprendemos sobre a natureza do extremismo terrorista e o que ele nos diz sobre como será o futuro?

A primeira observação importante a se fazer aqui é a de que esses grupos não surgiram de repente em 2014 e se tornaram organizações sanguinárias.

O que mudou é que agora o mundo ocidental se deu conta dos horrores praticados por eles.
Táticas brutais

Abu Musab al-Zarqawi já havia mostrado seu gosto pelas decapitações em 2004, quando fundou a Al-Qaeda no Iraque – que eventualmente se converteu no "Estado Islâmico" (EI).

Muito tempo depois de sua morte, em 2006, o grupo ampliou bastante seus métodos repulsivos. Por exemplo, em junho de 2013, decapitou dois homens em público.

O Vaticano identificou uma das vítimas como um padre católico, mas depois isso foi desmentido por várias fontes.

O fato é que horrores parecidos com os que o "EI" tem cometido agora acontecem há mais de uma década sem que ninguém dê atenção a eles.

O Talebã do Paquistão também assassina brutalmente há anos.
No histórico criminal do grupo é possível encontrar bombardeios em mercados, mesquitas e em casas onde havia homens, mulheres e crianças inocentes. Ataques como esses aconteceram quase toda semana na última década.
Mulheres choram a morte de seus filhos no massacra da escola de Peshawar, no Paquistão

O massacre da escola de Peshawar se diferencia desses episódios porque foi em grande escala e atacou diretamente famílias da elite paquistanesa.

Na África, o Boko Haram nasceu em 2002. Sete anos mais tarde, a organização já havia matado mais de 5 mil pessoas, a maioria civis, mas só foi classificado como "terrorista" pelos Estados Unidos no fim de 2013, meses antes do sequestro impactante das alunas na escola.

As famílias delas viveram um pesadelo com as informações sobre casamentos, violações e assassinatos das garotas. Enquanto isso, ainda não há nenhuma perspectiva sobre a liberação delas.
Estratégias

O êxito recente obtido por esses três grupos se deve tanto à falha dos governos onde eles estão estabelecidos quanto a suas próprias estratégias.

O Boko Haram explora as injustiças causadas pela corrupção e ineficiência do governo nigeriano, que, em parte, decorre da própria corrupção alimentada por algumas das empresas que operam na região.

O exército nigeriano se viu incapaz de derrotar o Boko Haram, enfraquecido principalmente pela corrupção endêmica no Ministério da Defesa e no próprio Exército.

Já o "EI" ficou mais forte saqueando grupos apoiados financeiramente e materialmente pelo Ocidente, que visava fortalecer a oposição síria.

O grupo conseguiu conquistar "simpatizantes" nas áreas sunitas do Iraque graças à carta branca dada às milícias xiitas pelo regime de Nuri al-Maliki (2006-2014), que levou à tortura e assassinato de milhares de sunitas e membros do partido Baath (de Sadam Hussein).

As conquistas territoriais do "EI" se devem a seus brilhantes comandantes e combatentes, mas também à politização dos altos cargos militares no Iraque, à má gestão das finanças públicas e à ausência de uma liderança nacional.

O Talebã no Paquistão, por sua vez, também sobreviveu graças a uma falta de decisão do exécito paquistanês para aniquilar o grupo - o que se deve ao desejo de separar os elementos que eram úteis para a política exterior do país dos que não eram.

Supostamente, o vizinho Afeganistão estava julgando o mesmo ao permitir que o líder do Talebã paquistanês, Mullah Fazlullah, ficasse refugiado em seu território.

Antes, o exécito do Paquistão havia cedido às demandas de Fazlullah para implementar a lei islâmica em certas áreas.

Mas em vez de servirem para acalmar os ânimos, as concessões feitas fizeram o Talebã ainda mais forte.
Redes sociais

O que essa evolução nos revela é que as organizações extremistas precisam ser confrontadas o quanto antes para impedir que ganhem força e comecem a usar táticas cada vez mais aterrorizantes.

Um confronto bem-sucedido requer uma forma de governar justa e efetiva e uma estratégia de segurança que combata todos os extremistas, sem proteger ninguém que possa ser útil para benefícios políticos de curto prazo.

O terrorismo é, em essência, um ato retórico que busca transmitir uma mensagem. Sem uma audiência, não tem utilidade.

Assim, o crescente uso das redes sociais por essas organizações faz com que seja ainda mais essencial enfrentar o extremismo.
'O desafio para a nossa sociedade é reagir às mensagens terroristas de forma diferente'

Mesmo que se conseguisse combater essa "propaganda" via redes sociais fazendo com que as empresas de internet censurassem as comunicações extremistas, esses grupos sempre achariam um jeito de fazer chegar sua mensagem - da mesma maneira que sempre conseguem colocar bombas e armas em determinados lugares mesmo com fortes esquemas de segurança.

O desafio para nossa sociedade é reagir e responder às mensagens dos radicais de uma forma diferente.

Os extremistas fazem e dizem coisas que acreditam que os farão ter sucesso. Quando os jornalistas e os especialistas comentam sobre as mensagens passadas pelos terroristas, estão ajudando esses grupos sem querer.

É pouco realista ignorá-los, mas destacar suas falhas cada vez que se noticia algo sobre o terrorismo é uma maneira importante de encontrar um equilíbrio.

Não foi dado o destaque devido para o fracasso da estratégia do "EI" de usar vídeos de decapitações para impedir que o Ocidente se envolvesse no Iraque.

Também não foi divulgado de forma suficiente o posicionamento contrário da maioria do povo muçulmano a esses três grupos extremistas.

O lado positivo do processo é que o extremismo perdeu a "aura" de defesa de uma causa nobre.

Ao atacar crianças, escolas, jornalistas e voluntários, esses grupos expuseram sua ignorância, sua ausência de humanidade e sua covardia.

Nenhum tipo de discurso poderia ter revelado isso de maneira mais efetiva do que o próprio comportamento dos terroristas.
'Ao atacar crianças, escolas, jornalistas, os grupos extremistas expuseram a ignorância que é inerente a eles'

Até a Al-Qaeda e o Talebã do Afeganistão se viram forçados a condenar as ações do "EI" e do Talebã paquistanês – ainda que esses grupos tenham surgido de dissidentes da própria Al-Qaeda e do Talebã afegão.

O comportamento do Boko Haram, do "EI" e do Talebã do Paquistão não só descredita a Al-Qaeda e o Talebã do Afeganistão, como também a própria ideologia que os inspira.

A própria ideia de misturar religião e ativismo político, que foi iniciada pela Irmandade Muçulmana no Oriente Médio e pelo Jamaat-e-Islami no subcontinente indiano, está agora sendo questionada seriamente.

Suas ideias sobrevivem não porque as pessoas concordam com elas, mas porque as formas de governo alternativo nos países em questão não conseguiram oferecer dignidade nem os padrões de vida que seus cidadãos desejam.
Progresso lento

A adesão ao terrorismo foi reduzida ao mito do êxito por meio da violência. Enquanto o "EI" puder continuar controlando os territórios que dominou até agora, continuará atraindo gente de todo o mundo que se vê seduzida pela ideia de lutar para criar um estádo "utópico".

E enquanto o Talebã do Paquistão puder matar membros das minorias religiosas e atacar as Forças Armadas, seus membros - que passaram por uma lavagem cerebral - irão se sacrificar para cometer atos de terrorismo e estabelecer sua interpretação da lei islâmica.

Quanto à Nigéria, enquanto o Exército recuar diante do Boko Haram, eles seguirão capturando e abusando de crianças de todas as origens para impedir o que consideram como influências estrangeiras.

Em 2014, os terroristas islâmicos entregaram ao mundo uma vitória parcial por desacreditarem de sua própria ideologia. O que falta para a vitória total é o estabelecimento de governos melhores, tanto no nível nacional, quanto no nível internacional.

Também é necessário o uso mais rápido e efetivo da força para conter os avanços operacionais e de território desses grupos, porque é por aí que eles definem seu sucesso.

O que nos impede de ser otimistas para 2015 é o progresso tão dolorosamente lento nessas duas frentes.

*Este artigo foi escrito para a BBC por Afzal Ashraf, consultor do Royal United Services Institute (RUSI), do Reino Unido. Ele fez parte do alto escalão das Forças Aéreas Reais do Reino Unido e trabalhou como estrategista em antiterrorismo para os Estados Unidos no Iraque.

AUTOR: BBC

AS RELIGIÕES VÃO DESAPARECER NO FUTURO???

FOTO: REUTERS

Um número cada vez maior de pessoas – milhões delas, em todo o mundo – diz acreditar que a vida definitivamente acaba depois da morte e que não existe Deus nem um plano divino. Esse movimento parece estar ganhando força. Aliás, em alguns países, o ateísmo assumido nunca foi tão popular.

"Há muito mais ateus no mundo hoje do que jamais houve, tanto em números absolutos quanto em porcentagem da humanidade", diz Phil Zuckerman, professor de sociologia e estudos seculares no Pitzer College, na Califórnia, e autor deLiving the Secular Life ("Vivendo uma vida secular", em tradução livre).

Segundo uma pesquisa do instituto Gallup International, que entrevistou mais de 50 mil pessoas em 57 países, o número de indivíduos que se dizem religiosos caiu de 77% para 68% entre 2005 e 2011, enquanto aqueles que se identificaram como ateus subiram 3%, elevando a 13% a proporção dessa parcela.

Acadêmicos ainda estão tentando destrinchar os fatores complexos que levam um indivíduo ou uma nação ao ateísmo, mas existem alguns pontos em comum. Parte do apelo das religiões está na segurança que ela oferece em um mundo de incertezas.

Por isso, não por acaso, nações que registram maiores taxas de ateísmo tendem a ser aquelas que oferecem a seus cidadãos uma estabilidade econômica, política e existencial relativamente alta. Para Zuckerman, o capitalismo e o acesso à tecnologia e à educação também parecem ter relação com o declínio da religiosidade em algumas populações.
Sentido ao sofrimento
Pesquisas indicam que religiosidade está caindo em países mais estáveis

Japão, Grã-Bretanha, Canadá, Coreia do Sul, Holanda, República Tcheca, Estônia, Alemanha, França e Uruguai (onde a maioria dos cidadãos tem raízes europeias) são países onde a religião era importante há apenas um século, mas que agora mostram os menores índices de crença religiosa no mundo.

Mesmo assim, o declínio da fé parece ser global, inclusive em países que ainda são fortemente religiosos, como o Brasil, a Jamaica e a Irlanda.

Já os Estados Unidos estão entre os países mais ricos do mundo, mas também apresentam altas taxas de religiosidade. (Ainda assim, uma pesquisa recente da Pew revelou que, entre 2007 e 2012, o número de americanos que se declararam ateus subiu de 1,6% para 2,4%.)

"Declínio, no entanto, não quer dizer desaparecimento", argumenta Ara Norenzayan, psicólogo social da Universidade da Columbia Britânica em Vancouver, no Canadá, e autor de Big Gods ("Grandes Deuses", em tradução livre).

Para ele, a segurança existencial é mais vulnerável do que parece. E conforme as mudanças climáticas trouxerem destruição e os recursos naturais forem escasseando, o sofrimento e as dificuldades podem inflamar a religiosidade. "Por alguma razão, a religião parece dar um sentido ao sofrimento, muito mais do que qualquer ideal secular", diz o especialista.
Instinto religioso
Cientistas acreditam que crença religiosa se formou na evolução humana

Mas mesmo se os problemas do mundo fossem milagrosamente resolvidos e todos nós vivêssemos em paz e igualdade, as religiões ainda estariam entre nós. Isso porque um "buraco na forma de Deus" parece existir na neuropsicologia da nossa espécie, graças a uma falha na nossa evolução.

Para entender isso, é preciso investigar a teoria que estabelece que o homem tem duas formas de pensamento básicas: o Sistema 1 e o Sistema 2. O Sistema 2 evoluiu recentemente. É a voz na nossa cabeça que nos permite planejar e pensar logicamente.

O Sistema 1, por outro lado, é intuitivo, instintivo e automático. Essas capacidades se desenvolvem regularmente nos seres humanos, independentemente de onde nascerem. São mecanismos de sobrevivência.

O Sistema 1 nos faz buscar padrões para entender melhor o mundo e procurar o sentido de eventos aparentemente aleatórios, como desastres naturais ou a morte de um ente querido.

Além de nos ajudar a evitar os perigos e a encontrar um parceiro, alguns acadêmicos acreditam que o Sistema 1 também permitiu que as religiões surgissem e se perpetuassem.

Ele nos prepara para instintivamente notar forças naturais, mesmo quando elas não estão ali.

Milênios atrás, isso provavelmente ajudou o homem a evitar alguns perigos, como um leão escondido atrás de um arbusto. Mas isso nos tornou vulneráveis a supor a existência de agentes invisíveis – como um Deus benevolente olhando por nós.

Superstições e derivados
Muitos ateus dizem ter alguma superstição ou se apoiam em representações religiosas

Ateus têm que lutar contra toda essa bagagem cultural e evolucionária. Seres humanos querem naturalmente acreditar que fazem parte de algo maior, que a vida não é completamente inútil. Nossas mentes têm fome de propósito e de justificativas.

Da mesma maneira, em todo o mundo, muitas das pessoas que dizem não acreditar em Deus ainda têm algum tipo de crença supersticiosa, como fantasmas, astrologia, karma, reencarnação ou telepatia.

Outros, para guiar seus valores, tendem a se apoiar no que pode ser interpretado como "representações religiosas", como a ioga, os esportes de equipe, a natureza e outros elementos. Um exemplo disso é o fato de a bruxaria estar ganhando popularidade nos Estados Unidos, enquanto o paganismo ser a religião que mais cresce na Grã-Bretanha.

As experiências religiosas também têm se manifestado das maneiras mais estranhas.

O antropólogo Ryan Honrbeck, do Fuller Theological Seminary, em Pasadena, na Califórnia, descobriu indícios de que o videogame online World of Warcraft está assumindo uma importância espiritual para alguns jogadores na China. "O game parece oferecer oportunidades de desenvolver alguns traços morais que a vida comum na sociedade contemporânea não consegue", afirma.
Medo ou adoração

Além disso, a religião promove coesão e cooperação em grupo.

A ameaça de um Deus todo-poderoso observando qualquer pessoa que sair da linha ajudou a manter a ordem em sociedades antigas. E, novamente, insegurança e sofrimento podem ter ajudado a incentivar a consolidação de religiões com códigos morais mais rígidos.

Há ainda uma explicação puramente matemática por trás da aptidão das religiões para prevalecerem.

Em várias culturas, as pessoas que são mais religiosas tendem a ter mais filhos. Acrescente a isso o fato de que, normalmente, as crianças seguem o exemplo dos pais em sua decisão sobre a religião, e um mundo completamente secular parece cada vez mais impossível.

Por todos esses motivos – psicológicos, neurológicos, históricos, culturais e logísticos -, especialistas acreditam que as religiões provavelmente nunca desaparecerão.

Sejam elas mantidas pelo medo ou pela adoração, as religiões conseguem muito bem se perpetuar. Senão, não estariam mais entre nós.

AUTOR: BBC FUTURE

CIENTISTAS ENCONTRAM INDÍCIOS DO FIM DOS MAIAS NO 'GRANDE BURACO AZUL'

Grande Buraco Azul em Belize: sedimentos corroboram teoria de que fim da civilização maia está relacionado a uma seca severa (Foto: U.S. Geological Survey)

Novas análises feitas em minerais retirados da caverna submersa conhecida como o Grande Buraco Azul, em Belize, na América Central, dão pistas sobre os motivos que levaram ao fim da civilização maia.

Os resultados do estudo, feito por pesquisadores da Universidade de Rice, no Texas, corroboram uma teoria já existente: a de que uma grande seca teria levado ao desaparecimento da sociedade maia.

A equipe de pesquisadores perfurou e coletou amostras de sedimentos encontrados no Grande Buraco Azul e nos recifes de coral dispostos ao redor da caverna. A composição dessas amostras foi analisada, principalmente em relação à quantidade de titânio e alumínio.
Grande Buraco Azul em Belize visto pela Nasa (Foto: Nasa/Divulgação)

Em entrevista ao site americano "LiveScience", o geólogo Andre Droxler, da Universidade de Rice, explicou que a chuva corrói as rochas vulcâncias da região, que contém titânio, que é então transportado até o oceano. Por esse motivo, quantidades menores desse elemento nos sedimentos correspondem a períodos de menos chuva.

O que a análise dos sedimentos e dos corais demonstrou foi que houve um período de seca extrema entre 800 d.C e 900 d.C, que coincide com o momento em que a civilização maia começou a se desintegrar. A partir dessa época, eles entraram em declínio econômico e cultural, e perderam influência com a ascensão de outros povos, como os toltecas. Acabaram dominados pelos espanhóis.

Grande Buraco Azul
O grande círculo azul escuro no meio do mar turqueza do Caribe costuma atrair mergulhadores e turistas do mundo todo. Localizado no Atol de Recifes Lighthouse, a cerca de 50 milhas a leste da cidade de Belize, o buraco é um círculo quase perfeito, de cerca de 300 metros de diâmetro e 125 metros de profundidade. É visível inclusive do espaço – foi captado por um satélite da Nasa em março de 2009.

No início dos anos 1970, o famoso oceanógrafo Jacques Cousteau explorou seus túneis e estalactites. O Buraco Azul é parte da Reserva de Barreiras de Recifes de Belize, considerada Patrimônio da Humanidade pela Unesco.

Civilização Maia
A civilização maia dominou a península de Yucatán e o norte da América Central, onde atualmente ficam o sul do México, Belize, Guatemala e partes de Honduras e El Salvador. O auge desse povo foi entre os anos 800 e 1000 d.C.. A partir daí, eles entraram em declínio econômico e cultural, e perderam influência com a ascensão de outros povos, como os toltecas. Acabaram dominados pelos espanhóis, e ainda vivem na mesma região.
Pirâmide maia de Chichen Itza, no sul do México (Foto: Dennis Barbosa/G1)
Muro de pedra produzido pela civilização maia, em Belize (Foto: Divulgação/Douglas Kennett/"Science")

AUTOR: G1/SP

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

10 MISTÉRIOS ATERRORIZANTES QUE VOCÊ NÃO CONHECIA

IMAGEM shutterstock

Quando falamos em mistérios no que você pensa? ET de Varginha? Chupacabra? Atlântida? Pois conheça 10 mistérios aterrorizantes dois quais você, provavelmente, nunca ouviu falar e que irão dar pano para manga naquelas conversas de bar.

E se você conhecer algum mistério “não tão famoso” ou quiser relatar alguma história misteriosa da qual você foi o protagonista, sinta-se a vontade para contribuir nos comentários:

1. SHANTI DEVA
Em 1930 uma indiana de quatro anos disse que já tinha vivido em um lugar chamado Muttra, que ela foi uma mãe de três filhos e que morreu dando a luz. Seu nome “anterior” havia sido Ludgi. 

Como ela insistia na história, os pais de Shanti investigaram tudo e descobriram que realmente há uma vila chamada Muttra e que, recentemente, uma mulher chamada Ludgi havia morrido lá. Eles levaram Shanti ao local e ela começou a falar no dialeto da região, reconheceu seu ex-marido e seus filhos e confirmou alguns fatos que só Ludgi saberia. Reencarnação?

SE ARRISCA A CONTINUAR LENDO?

2. O GNOMO ATERRORIZANTE
Tome cuidado com aquele barbudo simpático que sua mãe insistiu em colocar no jardim! Em 2008, um gnomo assustador foi filmado (acima você pode conferir o vídeo) por José Alvarez, um argentino que diz que a criatura estava passeando por sua cidade, a província de Salta. 

Segundo Alvarez, ele estava conversando com alguns amigos sobre pescaria e brincava com seu celular quando ele ouviu um barulho estranho, como se alguém estivesse atirando pedras. Quando ele avistou uma sombra, pensou que fosse um cachorro, mas depois percebeu que se tratava de um gnomo. Desde então, outros habitantes de Salta dizem terem visto a mesma criatura rondando a cidade.

3. O FANTASMA DE FREDDY JACKSON
A foto acima, tirada em 1919, foi publicada em 1975 por Victor Goddard, um oficial da RAF – Força Aérea Real (da Inglaterra). O retrato mostra o esquadrão de Goddard, que havia servido na Primeira Guerra Mundial. Um rosto borrado “extra” aparece ao lado de outro oficial. 

Dizem ser o rosto de Freddy Jackson, um mecânico que havia sido morto por acidente dois dias antes da foto ser tirada. Outros membros do esquadrão reconheceram a face de Jackson. Acreditam que Freddy não teria percebido que estava morto e teria aparecido para a foto mesmo assim. Bizarro.

4. A PONTE OVERTOUN
A ponte Overtoun é, como você pode ver, uma ponte de arcos, que fica localizada na Escócia. Construída em 1859, ela ficou famosa pelo número inacreditável de cachorros que, aparentemente, se suicidaram, pulando dela. Os incidentes começaram a ser notados nos anos 50, quando cães (normalmente collies) pulavam da ponte sem nenhuma explicação. E, em casos que os cachorros sobreviviam à queda e se recuperavam, eles voltavam à ponte para se atirar novamente. 

O pior é que eles costumam pular do mesmo lado da ponte e no mesmo lugar – do lado direito, entre os dois últimos arcos. Algumas pessoas acreditam (e não dá pra tirar a razão delas) que a ponte é assombrada. Em 1994, um cara jogou seu filho, um bebê, da ponte acreditando que ele era o anticristo. Depois o mesmo homem tentou se suicidar se jogando da ponte. Outros acreditam que a ponte seja um lugar em que a barreira entre nosso mundo e o além seja mais fina. Seja como for, alguém se voluntaria a dar uma volta por lá?

5. JAMES WORSON
No ano de 1873, no dia 3 de setembro, James aceitou o desafio de quebrar o recorde de velocidade (a pé) do percurso entre as cidades de Leamington e Coventri. Dois amigos então o acompanharam, a cavalo. Um deles, Hammerson Burns, levou sua câmera com ele e ia tirando fotos, enquanto Worson conversava alegremente com eles. Segundo os amigos eles olharam para a frente por um breve instante quando ouviram um grito de agonia de Worson. 

Pensando que ele havia tropeçado, eles voltaram para ajudá-lo. Só que não encontraram nada nem ninguém. Worson havia simplesmente desaparecido. Burns até tirou fotos da estrada, que mostrava pegadas de Burns andando normalmente, depois como se ele havia tropeçado e depois mais nada, como se ele não houvesse mais tocado o chão. Eles chamaram a polícia, que levou os cães farejadores. Por algum motivo, os bichos não queriam se aproximar do local em que James havia caído. Worson nunca mais foi visto.

6. AS PEGADAS DO “DEMO”
Na área próxima a Devon, em fevereiro de 1855, uma série de pegadas estranhas apareceu na neve, depois de uma pesada tempestade. Elas tinham a forma de cascos e seguiam em linha reta por um percurso inacreditável de 160 quilômetros, basicamente em linha reta – sem desviar de rios congelados, casas e qualquer outro obstáculo. Seja lá que criatura foi, ela caminhou em linha reta, pelos lados de paredes e telhados. 

Também surgiram boatos de que uma criatura parecida “com o demônio” havia sido avistada. Os cidadãos se armaram para enfrentar a criatura, mas não encontraram nada. Recentemente, em março de 2009, marcas como aquelas foram encontradas novamente em Devon – você pode vê-las nas fotos acima.

7. FELICIA FELIX-MENTOR
Há registros que Felicia havia morrido em 1907, depois de uma doença que, segundo os haitianos, acomete aquelas pessoas que devem se tornar zumbis. Em 1936, uma mulher nua (ou com roupas rasgadas, dependendo da fonte) foi encontrada andando sem rumo nas ruas, quando finalmente tomou o caminho de uma fazenda que ela dizia pertencer ao seu pai. 

Quando ela chegou lá, seu marido a reconheceu e, por causa de sua saúde, ela foi levada a um hospital. O médico que a tratou diz que seu comportamento era muito estranho: ela ria sem emoção e sem motivo, falava de si mesma na terceira pessoa, havia perdido o senso de tempo e não se importava com as coisas em volta dela. Seria Felicia um zumbi?
8. AS MISTERIOSAS ESFERAS METÁLICAS DO BRASIL
Nas florestas do norte do Brasil, pessoas dizem ver muitas esferas metálicas misteriosas, que emitem um leve zumbido e que, por vezes, as perseguem pelas ruas. Quando vistas, elas emitem luz e, elas não só são de procedência desconhecida, como testemunhas afirmam que elas são letais. Pessoas expostas a elas sofrem de dor por dias a fio e algumas que são atingidas pelos raios de luz morreriam na hora.

9. SS OURANG MEDAN
Em fevereiro de 1948 o barco holandês SS Ourang Medan, que navegava as águas da Indonésia, mandou um recado aterrorizante para todos os navios que conseguiam captar suas mensagens. A mensagem era “Todos os oficiais e o capitão estão mortos na ponte e na sala de mapas. Possivelmente toda a tripulação está morta”. Essa mensagem foi seguida por um código Morse indescritível que, depois, foi seguido pelas seguintes palavras: “eu morro”. 

Quando o primeiro barco de resgate se aproximou do SS Ourang Medan, eles viram que não havia movimentação no navio e mandaram uma equipe para lá. O que eles viram foi aterrorizante: toda a tripulação estava morta, com os olhos arregalados voltados para o Sol, com os braços esticados e com uma expressão de horror congelada em suas faces. A equipe de resgate decidiu guinchar o SS Ourang Medan até o porto mais próximo, mas antes que eles pudessem fazer isso o navio explodiu e depois afundou. Até hoje ninguém sabe o que houve.

10. GEF
Em setembro de 1931 a família Irwing (James, Margaret e a filha deles, Voirrey, de 13 anos) disse ter ouvido barulhos estranhos vindos do chão de madeira de sua casa. Primeiro eles acharam que era um rato ou algo do gênero, mas logo os sons começaram a ficar mais estranhos, como se fosse um choro de um bebê e cachorros rosnando. 

Eles descobriram, por fim, uma criatura que era do tamanho de um rato, com um pelo amarelado e uma cauda peluda. A criatura sabia falar e se apresentou como um “mangusto, nascido em Nova Déli, na Índia em 1852 chamado Gef”. Voirrey teria acolhido Gef – e até sua morte, em 2005, ela afirmou que o mangusto não foi uma invenção sua.

AUTOR: ANTOLOGIA DO MEDO

INVADERS O PESADELO DOS NOSSOS SONHOS

Invaders o pesadelo dos nossos sonhos, É um livro que eu recomendo a qualquer pessoa interessada em questões do paranormal-, UFO e natureza sobrenatural-temático. 

Em meu artigo sobre o livro de Heidi, notei o seguinte: Além de ser notavelmente parecido com um artigo que publicamos algum tempo atrás intitulado paralisia do sono.

“Muitos dos encontros ocorrem enquanto a vítima está em um estado alterado distinto – ao de dormir. Contas de pesadelo de visitações terríveis, nas primeiras horas da manhã, referentes ao homem Hat abundam nas páginas do livro de Heidi. Nenhum deles são positivos.Todas elas são negativas. The Man Hat parece ser atraído e trás consigo a má sorte, infortúnio, problemas de saúde e até a morte.

É intrigante notar que na seção de comentários do artigo, o usuário “MercuryCrest” falou de seus próprios encontros baseados em sonhos com o homem de chapéu, e também de como ele tinha um mundo de sonhos muitas vezes ele sentiu um cheio de ambas as cidades e paisagens que ficaram bastante consistente por toda parte.

O que torna tudo isso ainda mais intrigante é que na semana passada eu comecei a re-leitura de um livro que eu tinha lido a algum tempo, Yarrow por Charles de Lint , que foi publicado em 1986. Se você não estiver familiarizado com o trabalho de Lint, você está perdendo! É baseada em fantasia, e na maioria das vezes focados em contos obscuros e misteriosos, entidades mágicas, e bestas ameaçadoras.
Em Yarrow , o principal personagem, Cat, é um romancista canadense que – como ele mesmo de Lint – escreve romances de fantasia. Mas, na história, o personagem viaja para um reino mágico enquanto ele está em um estado de sonho. Em outras palavras, quando ela dorme, Cat está, literalmente, em outro mundo. E, as coisas, eventos e personagens que cruzam seu caminho surgem durante o sono.

Mas, há algo a mais, também. Ou melhor, alguém: um personagem assassino chamado Lysistratus. Ele é um ser incrivelmente antigo, que, essencialmente, se alimenta de sonhos como nos alimentamos de comida. E, é quando esta figura ameaçadora visa Cat, que vê o terror e o caos em erupção não apenas em seu próprio mundo, mas também no reino baseado em sonho o qual ele visita, também.

tenho que dizer que eu acho estranho e intrigante que meu atual re-leitura do livro coincidiu – puramente uma coincidência – com a minha leitura de Hat Man livro de Heidi. Também acho intrigante que MercuryCrest fala sobre viajar regularmente para um mundo de sonho, que é exatamente o que o gato faz em Yarrow .

Quanto ao caráter Lysistratus em Yarrow , ele não anda ao redor da cidade em um terno preto e um chapéu de feltro.Em cima disso, ele é um personagem decididamente de gelar os ossos, um monstro que se move entre o nosso mundo, e o mundo dos sonhos e pesadelos – o tempo todo exibindo habilidades de controle da mente significativa sobre seus alvos e vítimas.

Nesse sentido, Lysistratus é algo muito parecido com o homem do chapéu. E há outra coisa, também; Tenho certeza de que todos esses personagens estranhos, como o Man Hat, os Homens de Preto, a sombra As pessoas (e até mesmo o Black-Eyed Children), estão inter-relacionados. 

E há mais um personagem que pertence a esta categoria de entidade anômala, o assustador Slender Man.
Há mais do que alguns contos deste mal aparecendo em sonhos, como neste caso, que é apenas um de muitos , demonstra. E como está descrito no Lysistratus Yarrow ?Como um “… homem alto e magro.”

Heidi Hollis ‘ The Man Hat , de Charles de Lint Yarrow , os comentários de MercuryCrest apontam que Lysistratus possui ‘habilidades de invadir sonhos, sua descrição como “um fino homem “- isso é tudo apenas uma coincidência estranha e coletiva ?

Talvez, em um estranho, uma forma sincrônica, algo está sutilmente deixando-nos ainda mais em dúvida – e as coisas que os habitam e se intrometem- não são o que parecem ser, ou seja, mera fantasia. Eles podem realmente ser uma espécie terrível de realidade e pesadelos.

AUTOR: mysteriousuniverse

domingo, 28 de dezembro de 2014

O LIVRO ' DZYAN' - O MAIS ANTIGO LIVRO DA HUMANIDADE

“Ouvi, crianças da Terra ao chamado daqueles que habitam as estrelas. Aprendam que não existe profundidade e nem altura, pois tudo é uno… A Mãe da Fertilidade gerou a todos no cosmos. As sementes dos deuses caíram em inúmeros solos e floresceram em incontáveis formas”.
Trecho do Manuscrito em inglês – séc. XVI

O Livro de Dzyan (pronuncia-se Dian) se encontra entre os chamados escritos sagrados da humanidade, ainda que seja um texto mais comentado do que realmente conhecido. De sua origem, pouco se sabe. As informações que se possui não se referem a sua data, mas dizem que é mais antigo que a própria Terra.

O nome vem do sânscrito Dhyana, que significa “meditação mística”, sendo que dzyanseria uma pronuncia tibetana ou mongol da mesma palavra. A lenda diz que as primeiras edições foram escritas no idioma senzar em folhas de palmeira por sacerdotes no Himalaia(onde se localiza o Planalto de Tsang).

Trechos nele discorrem a respeito de “mestres de rosto fascinante”, que teriam visitado a Terra em carros voadores e que partiram em direção ao país do “metal e do ferro”, de onde vieram originalmente.

O texto de Dzyan tem a forma de poesias, ou stanzas que contam a origem da humanidade desde seu início e cobre desde a pré-história até o florescimento de civilizações perdidas. O tratado afirma que existiram quatro raças que deram origem à humanidade atual. A primeira raça constituída por seres etéreos que viviam em Vênus antes que um desastre condenasse o planeta. 

A segunda por uma raça de monstros humanoides estúpidos para a qual a raça original migrou sua consciência, a terceira teriam sido os habitantes do continente de Lemúria, a quarta a dos atlantes e a quinta seria a nossa raça atual.
Segundo Blavatsky, o livro foi ditado por seres avançados (mahatmas ou lamas) que atingiram um estágio de iluminação superior. Estes seres evoluídos, habitariam o interior da Ásia e viveriam ainda em monastérios protegidos por antigas tradições místicas. Seriam eles os verdadeiros redatores de todos os livros sagrados conhecidos, passando pelos mais antigos manuscritos judaicos, da China, do Egito, da India, incluíndo o Alcorão e a Bíblia.

Entre os meios ocultistas, fala-se que o Livro de Dzyan era “magnetizado” de tal forma que a sua leitura causava visões e alucinações vívidas. As suposições a respeito do conteúdo do livro atribuem a ele informações não apenas sobre o surgimento do Homem no planeta e de sua evolução, mas segredos místicos a respeito do controle da mente, das ciências e da verdade sobre as civilizações perdidas de Atlântida, Lemúria e Mu.

O Livro de Dzyan no Mythos de Cthulhu

Quando Lovecraft adaptou o Livro de Dzyan para o Universo de Cthulhu, concedeu ao tomo uma aura bem mais sombria. No contexto lovecraftiano, os mestres que ditaram o Livro de Dzyan são entidades de poder cósmico que discorreram a respeito de temas que a humanidade não está preparada para enfrentar. Ali estariam contidas revelações sobre os Deuses Exteriores e seu significado, a rebelião dos Grandes Antigos, seu aprisionamento, a existência de raças não-humanas vivendo no planeta e rituais de magia negra.

As cópias originais no idioma senzar teriam se perdido, mas se alguma sobreviveu a passagem das eras, estaria guardada em bibliotecas secretas pertencentes a cultos na Ásia Central. Há também a possibilidade do texto original existir no Mundo dos Sonhos (Dreamlands) e seu acesso ser concedido a alguns poucos sonhadores.

De acordo com os autores do Mythos, várias cópias foram feitas do tratado original fazendo com que parte do conhecimento fosse perdido a cada compilação. A seguir as estatísticas obtidas a partir do estudo de cada volume.

A Cópia Poliglota
Esta versão foi encontrada no ano 595 d.C em uma caverna próxima a fronteira do Tibet. Ela passou por várias mãos antes que um missionário a entregasse aos cuidados do Wharby Museum na Inglaterra no ano de 1902. 

O livro, um manuscrito escrito em pele de cabras é uma combinação de chinês, sânscrito e de glifos pnakóticos. Trata-se da primeira tradução do texto original e o mais próximo da fonte, mas sua interpretação é extremamente complicada. Custo de Sanidade: 1d4/1d8; Cthulhu Mythos +8%, 20 semanas para ler e compreender


A versão chinesa e em sânscrito

Grandes bibliotecas da China Imperial e no norte da India possuem versões traduzidas do Livro de Dzyan. Os livros são mantidos em segredo pois várias cópias foram roubadas por colecionadores e cultos interessados em seu vasto conhecimento. 

Sabe-se que uma cópia está em poder de uma ordem monástica nas montanhas de Karakoram no Tibet, os monges protegem esse tesouro empregando uma mistura de magia e treinamento marcial. Outra cópia teria sido escondida numa caverna em Okhee Math na fronteira da China com a India. 

Expedições européias – entre as quais uma enviada pela Ahenenerbe (divisão de estudos sobrenaturais da Alemanha nazista) – já buscaram encontrá-la, mas falharam em sua obtenção. Custo de Sanidade 1d4/1d8; Cthulhu Mythos +7%, 18 semanas para ler e compreender.

O manuscrito inglês

Um manuscrito traduzido para o idioma inglês circulou pelo submundo ocultista no século XVI. A cópia teria sido feita por John Dee, médico e astrólogo da Rainha Elizabeth I, embora não se saiba com ele teria obtido a versão original. 

O volume estaria perdido, mas rumores afirmam que o manuscrito jamais deixou a Inglaterra e que estaria em poder de algum colecionador nos anos 20. Uma cópia falsa emergiu em 1932, gerando uma acirrada disputa entre ocultistas em Londres. Se o verdadeiro manuscrito ainda existe seu valor e importância é inestimável. Custo de Sanidade 1d3/1d6; Ctlhulhu Mythos +8%, 14 semanas para ler e compreender.

A versão original de Blavatsky

Ao se basear no Livro de Dzyan para escrever “A Doutrina Secreta“, Madame Blavatsky teria censurado alguns trechos por considerar o conhecimento ali contido potencialmente perigoso. Entretando, ela teria preservado uma versão completa do Livro de Dzyan contendo os trechos cortados nas outras versões. 

Foi a essa edição que o ocultista Joachim Feery teve acesso em 1930. Ele a adaptou na forma de uma brochura intitulada “Estudo do Livro de Dzyan” que chegou a ser publicada. Custo de Sanidade 0/1d2; Cthulhu Mythos 0%, 2 semanas para ler e compreender.

Magias adequadas

Edições mais antigas podem conter a descrição de magias e rituais criadas pelas civilização atlante. As versões Poliglota e Chinesa contém Invocar a Criança da Madeira (Invocar Cria de Shub-Niggurath), Invocar o Espírito do Fogo (Invocar Vampiro de Fogo), Invocar Espírito da Água (Contatar Profundos), Invocar aquele que vaga pelos planos (Invocar Andarilho Dimensional), Invocar Espírito do Ar (Invocar Byakhee), Visões de Sonhos (Contatar Cthulhu). 

A versão em inglês traduzida por Dee, contém os rituais acima que o guardião achar adequados. A edição de Blavatsky via de regra não possui magias, a não ser que o Guardião queira colocar um ritual em suas páginas.

O Livro de Dzyan para Rastro de Cthulhu

A versão poliglota concede ao leitor 2 pontos dedicados a qualquer Habilidade Investigativa (ou 1 ponto para quaisquer 2 habilidades) envolvendo Atlântida, China, Lemúria ou qualquer idioma pré-humano. Ler esse livro também concede +1 em Cthulhu Mythos, adicione um ponto adicional se o seu personagem também teve acesso ao Eltdown Shards, G’Harne Fragments e os Manuscritos Pnakoticos. 

Ler as outras versões concede 1 ponto dedicado em pesquisa a respeito de Atlântida, e +1 em Mythos de Cthulhu se o leitor já possui algum ponto nessa habilidade.

AUTOR: VERDADE MUNDIAL

FIQUE ATENTO: EM 10 ANOS PODEREMOS PRESENCIAR UMA CATÁSTROFE NA TERRA

Segundo um estudo colaborativo entre a Universidade do Colorado, a NASA e outras importantes universidades norte-americanas, existe 12% de probabilidade que uma nuvem de plasma, procedente de uma tempestade solar extrema, atinja a Terra em cheio dentro dos próximos 10 anos. 

Trata-se de um fenômeno parecido ao que aconteceu em 2012, pelo qual a Terra quase foi atingida (com o desvio de tempo de uma semana).

“Se tivesse nos atingido, estaríamos recolhendo os pedaços”, afirma Daniel Baker, coautor da pesquisa publicada na revista Clima Espacial. Os especialistas dizem que uma tempestade solar extrema começa com uma explosão ou labareda solar no dossel magnético de uma mancha solar.

Os raios X e a radiação ultravioleta expelidos em grau extremo se chocam contra a Terra à velocidade da luz, ionizam as camadas superiores da atmosfera e provocam falhas graves em satélites, como os que alimentam o sistema GPS, e apagões de rádio generalizados. 

Apenas alguns segundos depois, aparecem partículas energéticas que eletrificam os componentes eletrônicos que estiverem ao alcance, podendo danificá-los. Depois, a ejeção de massa coronal, formada por nuvens de plasma magnetizado, poderia causar apagões massivos, desabilitando dispositivos conectados a fontes de alimentação.

“A princípio, me surpreendeu bastante o fato de as probabilidades serem tão altas, mas as estatísticas parecem corretas. É um número preocupante”, afirma Pete Riley, físico da Predictive Science, sobre os resultados da pesquisa.

AUTOR: History

NASA AFIRMA: VIDA ALIENÍGENA APARECERÁ EM 20 ANOS

De acordo com um cálculo elaborado por especialistas da NASA, existem 100 milhões de planetas em nossa galáxia que poderiam abrigar alguma forma de vida inteligente. 

É bem possível, portanto, que, daqui a duas décadas, a humanidade descubra a existência de seres extraterrestres. Durante a última conferência na sede de Washington, representantes da NASA revelaram um plano para procurar vida extraterrestre com a ajuda da última tecnologia em telescópios.
A previsão é que, em 2017, seja lançado o Transiting Exoplanet Survey Satellite (TESS), que vai trabalhar em conjunto com o telescópio espacial James Webb, a ser lançado um ano depois. 

Ambos vão atuar para descobrir se, em algum dos milhões de planetas potencialmente aptos para a vida inteligente, existe alguma impressão química que a comprove. 

“O que não sabíamos há cinco anos é que, em, aproximadamente, 10% a 20% dos casos, há planetas do tamanho da Terra que orbitam estrelas e que se encontram na zona habitável”, declarou Matt Mountain, um dos cientistas que preparam o lançamento do telescópio James Webb.

“Está no nosso alcance chegar a uma descoberta que vai mudar o mundo para sempre”. “Penso que, dentro de 20 anos, descobriremos que não estamos sozinhos no universo”, afirmou o astronauta Kevin Hand, que acredita que Europa, um dos satélites de Júpiter, pode abrigar vida.

AUTOR: RT

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

VOCÊ CONHECE A BÍBLIA DO SATANISMO

Negando as práticas ocultistas, o livro escrito por Anton LaVey, também fundador da Igreja de Satã, afirma que Satã é na realidade uma força da natureza e pode ser invocado com rituais mágicos
O livro foi publicado originalmente no ano de 1969 e já teve mais de 30 edições, sendo reconhecido como a obra mais expressiva do chamado satanismo ateu.

Ao contrário do que muitos acreditam, a Bíblia Satânica não demonstra o diabo baseado nos ensinamentos cristãos, onde configura-se a imagem de um ser cruel opondo-se a um Deus bondoso, na realidade, no livro de LaVey, Deus e Satã são muitas vezes citados como a mesma entidade.

Para o satanista que segue os escritos de Anton LaVey, Jesus e suas leis de caridade não passam de uma grande mentira, além disso o livro prega que Satanás não almeja adoração, apenas que que cada um viva de acordo com sua própria lei.
AS QUATRO PARTES DA BÍBLIA SATÂNICA

Na primeira parte do livro, LaVey afirma que os Dez Mandamentos são uma grande farsa, o próprio Satã questiona uma a uma as leis que Javé teria passado a Moisés em tábuas.

Eu exigirei as razões da sua regra de ouro e perguntarei a origem e a finalidade dos seus dez mandamentos.

Aquele que disser que você precisa se curvar a mim é o meu inimigo mortal!

Na segunda parte do livro, formado por um total de 12 capítulos, nos são apresentados os quatro príncipes do inferno, Satã, Lúcifer, Belial e Leviatã, bem como regras de comportamento, onde o hedonismo é considerado uma qualidade.

Sentimentos como o amor e o ódio são discutidos no Livro de Lúcifer, onde orgias são liberadas e até mesmo estimuladas.

A mentira que tem sido inculcada na criança desde pequena no joelho da mãe – é mais perigosa de combater do que contra a sorrateira pestilência!
Na terceira parte, no Livro de Belial, são descritos os cultos de invocação, onde supostamente o leitor poderá usá-los para seduzir outra pessoa ou até para arranjar a morte de um inimigo. O livro ainda enaltece a crença no dito popular, “olho por olho, dente por dente”, pois critica a reação de Jesus de dar a outra face quando este foi agredido.agredido.

Por que eu não deveria odiar os meus inimigos [?]… Não somos todos nós animais predatórios por instinto? Se os homens pararem de depredar os outros, eles poderão continuar a existir?… não é a desprezível filosofia da pessoa servil que vira as costas quando chutado?

Odeie seus inimigos… atinja-o dilacerando e desmembrando-o, pois autopreservação é a lei suprema! Quem mostra a outra face é um cão covarde!

Na quarta parte, no Livro de Leviatã para ser mais preciso, dezenove palavras poderosas que podem ser utilizadas em rituais satânicos são enumeradas, para liberar energias muito intensas, até mesmo sacrifícios humanos são permitidos, ensinando também a invocar Satã e a incitar o desejo sexual e a compaixão das pessoas.
Além do livro de LaVey, os praticantes do satanismo são impelidos a conhecer os livros de outros escritores como, Ayn Rand, Friedrich Nietzsche e Maquiavel, cujas livros dão ênfase à obtenção da auto-suficiência a partir do próprio potencial humano.

AUTOR: MINILUA

TYLER HADLEY: O GAROTO QUE ASSASSINOU OS PAIS E DEU UMA BAITA FESTA

Tyler

Infelizmente, histórias de adolescentes que assassinam os próprios pais não são assim tão raras — nem se limitam a acontecer apenas no nosso país. O caso que vamos contar para você aconteceu na Flórida em julho de 2011, e o crime foi cometido por um rapaz norte-americano chamado Tyler Hadley. O garoto tinha 17 anos na época, e uma de suas motivações foi se livrar dos pais para poder dar uma baita festa em casa e impressionar os amigos.

Extremamente introvertido, segundo Nathaniel Rich da Rolling Stone, Tyler evitava contato visual, ria das próprias piadas e não era especialmente popular no colégio. Filho de Blake e Mary Jo Hadley, o jovem é o mais novo de dois irmãos e, antes de cometer os assassinatos, era conhecido por andar com uma turminha da pesada, composta por vários delinquentes juvenis e usuários de drogas da cidade onde morava.

Comportamento estranho
Tyler

Tyler costumava ser muito quieto e monossilábico na escola, além de ser propenso a explodir em sala de aula e interromper os professores sem qualquer motivo aparente. E, por conta dos problemas de comportamento — dentro e fora do colégio —, o garoto se envolveu em várias confusões com a lei, chegando inclusive a ser fichado e preso.
Blake e Mary Jo Hadley

Provavelmente devido ao mau comportamento, os pais de Tyler estavam se tornando gradativamente mais rigorosos, deixando-o de castigo e confiscando seu celular em algumas ocasiões. Portanto, reuniões em casa eram simplesmente proibidas. No entanto, duas semanas antes dos assassinatos, Tyler teria dito casualmente a um par de amigos enquanto jogavam video game que queria matar os pais e festejar.

Segundo disse, ninguém havia feito uma coisa dessas antes — dar uma festa enquanto os cadáveres permaneciam em casa. E parece que Tyler costumava dizer isso com certa frequência, embora ele não fosse levado muito a sério pelos demais. Aliás, na semana que antecedeu o crime, o garoto contou aos amigos que estava organizando uma reuniãozinha para o fim de semana, e ninguém acreditou.

A festa
No dia do crime, Tyler postou um convite pelo Facebook para a tal festa em sua casa, explicando aos amigos incrédulos que seus pais estavam fora da cidade. A notícia se espalhou rapidamente, e, quando os primeiros garotos começaram a aparecer, Tyler parecia ansioso e inquieto ao atender à porta.

Segundo alguns relatos, o adolescente tinha as pupilas dilatadas e parecia muito preocupado que o barulho levasse os vizinhos a chamar a polícia. Assim, fez questão de que todo mundo — cerca de 60 pessoas no total — permanecesse dentro de sua casa e não deixou que ninguém ficasse no jardim da frente para evitar chamar a atenção.

Descrição de um crime
Taylor e Michael Mandell durante a festa

Durante a festa, Tyler chegou a dizer coisas sem sentido para alguns amigos mais chegados, contando que tinha feito algo muito sério e que seria mandado para a prisão. Contudo, a confissão ocorreu quando o garoto encontrou Michael Mandell, seu melhor amigo. Tyler contou a ele que no dia da festa, pouco antes das cinco da tarde, escondeu os celulares dos pais para que eles não pudessem pedir ajuda e ouviu um pouco de rap para “entrar no clima”.

Depois, ele tomou três ecstasy e foi buscar um martelo na garagem. Primeiro, Tyler parou atrás da mãe, que estava trabalhando no computador de casa, e ficou ali por pelo menos 5 minutos pensando sobre o que estava prestes a fazer. Então, ele levantou o martelo e o enterrou na cabeça de Mary Jo que, apavorada, gritava para o filho “por quê?”.
Ouvindo o desespero da esposa, o pai de Tyler correu em seu socorro e ficou paralisado ao se deparar com a cena de ver o próprio filho agredindo a mãe. Blake também perguntou a Tyler por que ele estava fazendo aquilo, e o rapaz simplesmente respondeu “por que não?”. O jovem matou os pais, enrolou toalhas em suas cabeças e deixou seus corpos no chão do quarto lado a lado de bruços com a arma do crime entre eles.

Tyler contou a Michael que levou três horas para limpar a bagunça — muito mais tempo do que antecipado — e que havia trancado todas as evidências do crime, como livros, pratos quebrados, fronhas, toalhas ensanguentadas etc. no quarto. Depois, ele tomou um bom banho e riu do próprio reflexo no espelho.
Fim da festa
A festança começou a minguar depois que, por volta das duas da manhã, alguém anunciou que estava rolando outra reunião ali perto e os convidados saíram em debandada. Com a bagunça que se formou na rua, um dos vizinhos chamou a polícia e, quando os oficiais chegaram, já havia menos de 20 pessoas no local.

Tyler pediu que todo mundo fosse para o seu quarto e, após se livrar dos policiais, a festa recomeçou. Pouco a pouco mais garotos foram chegando e Tyler foi visto agindo de maneira estranha por muitos deles — olhando pela janela de maneira paranoica e dizendo que pretendia se matar. A festa teria continuado para sempre se Michael Mandell, o melhor amigo de Tyler, não tivesse entrado em contato com a polícia e contado tudo.

Prisão
Pouco antes das cinco da manhã, a polícia voltou, algemou Tyler e vasculhou a casa, descobrindo os cadáveres. Ninguém sabe o que exatamente levou o rapaz a cometer os assassinatos — afinal ninguém faz isso apenas para impressionar os amigos! —, mas, além do abuso de álcool e drogas, os oficiais encontraram antidepressivos e recibos de uma clínica de cuidados mentais em nome de Tyler.

Apesar de as evidências sugerirem que o rapaz sofria de depressão e outros problemas mentais, as investigações revelaram que ele começou a panejar a coisa toda três semanas antes. Além disso, teria dito a amigos que havia esperado o irmão mais velho se mudar de casa para matar os pais. Como cometeu os crimes seis meses antes de fazer 18 anos, Tyler não pôde ser sentenciado à morte, sendo condenando a cumprir duas sentenças de prisão perpétua.

O jovem disse ter se arrependido do que fez e se tornou uma espécie de celebridade na cadeia, onde recebe cartas de fãs e assina autógrafos para outros presos! Atualmente, Tyler se corresponde com amigos e familiares, especialmente com os avós, e seu comportamento oscila bastante entre culpado e deprimido, assim como irado, confuso e entediado.

CRIMES E DESAPARECIMENTOS INTRIGANTES QUE NÃO FORAM SOLUCIONADOS

IMAGEM Shutterstock

Crimes e desaparecimentos intrigantes que não foram solucionados, Você já teve a oportunidade de conferir aqui no caixa quatro desaparecimentos sinistros que nunca foram solucionados. Esses casos permanecem um mistério para a polícia e para a sociedade, ficando até hoje como objetos de discussão, especulação e até estudo por parte de alguns curiosos ou investigadores.
Logo abaixo, você vai conhecer casos de desaparecimento e também de assassinato que não foram solucionados até hoje. São crimes que podem não ter ficado muito conhecidos por aqui pelo Brasil, mas que guardam fatos intrigantes e se tornaram parte da história de certas cidades ou países pelo mundo. Confira abaixo.

1 – O desaparecimento das crianças Beaumont
Em um dia quente de verão, em 26 de janeiro de 1966, na cidade de Adelaide, na Austrália, três crianças desapareceram misteriosamente, sendo um dos casos não solucionados mais intrigantes para as autoridades australianas.

Naquele dia, Jane Beaumont, de nove anos, e seus irmãos Arnna, de sete, e Grant, de quatro anos, foram fazer um passeio rápido perto da praia de Glenelg algo que já costumavam fazer com frequência. Eles pegaram o ônibus para uma viagem que levava cinco minutos até a praia. Porém, daquela vez, eles nunca mais voltaram.

Mesmo que pareça estranho, naquela época, a menina de nove anos estava acostumada a cuidar dos irmãos e tinha bastante responsabilidade sobre eles, principalmente quando os seus pais não estavam em casa ou para brincar fora dela. Naquele dia, eles saíram por volta das 10 horas da manhã e o combinado era que voltassem duas horas depois.

Quando eles não retornaram, os seus pais ficaram obviamente muito preocupados e entraram em contato com a polícia, que começou a investigar o caso. Segundo os policiais, várias testemunhas disseram ter vistos os irmãos brincando na praia. No entanto, havia mais alguém com eles: um homem alto, loiro e magro com idade aproximada de trinta anos.

De acordo com os relatos das testemunhas, as crianças brincavam com o rapaz e pareciam relaxadas e alegres. Depois, eles foram vistos se afastando do local por volta de meio dia e quinze minutos, segundo as estimativas da polícia.

As crianças com o pai

Um atendente de uma lanchonete da praia disse que Jane, a criança mais velha, tinha comprado pastéis e uma torta de carne com uma nota de uma libra, mas os pais disseram que deram apenas moedas suficientes para o ônibus e comida, mas não a nota, que provavelmente veio do homem que as acompanhava.

Um carteiro que conhecia a família disse que viu as crianças por volta das 15 horas, longe da praia, e sozinhas, indo em direção a casa delas. Este teria sido a última observação confirmada das crianças. No entanto, a polícia considera que o carteiro pode ter se enganado no horário e visto as crianças antes do meio dia.

O fato é que as investigações transcorreram durante muito tempo e sem solução, o que contribuiu para que diversas teorias surgissem, como a que diz que as crianças foram usadas em cultos religiosos ou para experiências macabras. Um criminoso chamado Derek Percy é um dos principais suspeitos do crime, porém, até hoje, nada foi de fato comprovado.

2 – O desaparecimento de Michael Rockefeller
Esse caso é muito famoso, principalmente dos Estados Unidos, por envolver o nome de uma família muito poderosa naquele país: os Rockfellers. Aqui, o desaparecido foi Michael Clark Rockefeller, que acredita-se que tenha morrido no dia 19 de novembro de 1961.

Michael era filho do governador de Nova York, Nelson Aldrich Rockefeller, e desapareceu durante uma expedição na região de Asmat, no lado holandês de Papua Nova Guiné. Em 2014, Carl Hoffman publicou um livro que deu detalhes do inquérito sobre a sua morte, em que os moradores e os anciãos tribais admitiram que Rockefeller foi morto depois de nadar até a costa em 1961.

No entanto, nenhum resquício de Michael foi encontrado. Na época, ele tinha acabado de se graduar em História e Economia na Universidade de Harvard, uma das mais respeitadas do mundo, e tinha 23 anos de idade. Mas, antes do desaparecimento, ele ainda serviu por seis meses como um soldado do Exército dos Estados Unidos.

Em seguida, viajou em uma expedição pelo Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de Harvard para estudar a tribo Dani da Nova Guiné. A expedição iria produzir um documentário etnográfico e Rockefeller era ainda encarregado da gravação de som.

Por algumas horas, Rockefeller e seu colega, o antropologista holandês, René Wassing, deixaram brevemente o navio da expedição para estudar a tribo Asmat e recolher peças de arte do povo indígena. A canoa deles teria virado e Michael teria se afogado. Seu colega foi encontrado no outro dia com vida, porém Rockfeller desapareceu.

A causa oficial da morte de Michael foi afogamento, mas diversas teorias se espalharam como a que diz que ele foi sequestrado e mantido prisioneiro ou se juntou aos nativos e estava escondido na selva. Outra diz que ele foi comido por tubarões ou que ele conseguiu chegar à praia, mas foi morto e comido pelos nativos Asmat (teoria apoiada pelo escritor Carl Hoffman). Porém, nada foi realmente descoberto.

3 – O assassinato de Ken Rex McEllroy
Esse assassinato aconteceu na cidade de Skidmore, no estado norte-americano do Missouri, e provavelmente foi um caso de justiça com as próprias mãos cometida pela população que via em Ken Rex o verdadeiro pesadelo do local.

Ele era conhecido como o “valentão da cidade” e ao longo de sua vida foi acusado de dezenas de crimes, incluindo assaltos, estupro, incêndio criminoso e abuso sexual infantil. Seu currículo era formado só de atrocidades contra a população da cidade, mas ele sempre escapava ileso da justiça.

Em 1980, um dos filhos de McElroy discutiu com uma funcionária de uma mercearia local de propriedade de um homem de 70 anos de idade, chamado Ernest Bowenkamp. A discussão teria acontecido porque a criança tentou roubar alguns doces. Isso já foi o suficiente para que Ken Rex começasse a perseguir a família de Ernest, chegando a ameaça-lo em sua loja com uma espingarda na mão.

O resultado foi um confronto seguido de um tiro que atingiu o dono da mercearia no pescoço, mas ele sobreviveu. Rex foi preso e acusado de tentativa de homicídio, sendo condenado no julgamento de assalto, mas libertado sob fiança enquanto aguardava sua apelação.

Imediatamente após ser liberado, ele se dirigiu para um bar local com um rifle onde fez ameaças a Ernest para quem quisesse ouvir. Isso fez com que vários clientes tomassem a decisão de ver o que poderia ser feito para impedir legalmente que Ken prejudicasse quem quer que fosse.

Então um xerife sugeriu que eles fizessem um tipo de patrulha para observar os passos do criminoso. Na manhã do dia 10 julho de 1981, depois que a sua audiência de apelação foi novamente adiada, moradores da cidade se reuniram na Legião Municipal, no centro da cidade, para discutir como se proteger.

Durante a reunião, McElroy foi novamente até o mesmo bar daquele outro dia com a esposa e a notícia se espalhou pela cidade. Os cidadãos se reuniram em protesto para ir ao bar. Vendo a cena, Ken terminou seus drinks e foi embora levando mais algumas cervejas, seguindo para o seu veículo.

A caminhonete de Ken depois do assassinato

Enquanto o criminoso se preparava para sair com a sua caminhonete, ele foi baleado várias vezes e espancado. Ao todo, havia 46 potenciais testemunhas do tiroteio, incluindo a esposa de Rex que estava ao lado dele. Ninguém chamou uma ambulância.

Apenas a esposa disse que viu um homem armado. Mas qualquer outra testemunha não quis ou não foi capaz de citar um agressor, alegando não ter visto quem disparou os tiros fatais. O promotor também não quis apresentar queixa e a investigação federal não levou a qualquer resultado. Provavelmente, ninguém realmente se importou do criminoso que incomodava a cidade ter morrido.

4 – O assassinato de William Desmond Taylor
William Desmond Taylor foi um conhecido diretor de cinema-mudo de Hollywood, tendo dirigido 59 filmes entre 1914 e 1922. A sua morte, aos 49 anos de idade, abalou o mercado cinematográfico na época, principalmente por ter permanecido um mistério. Diversas pessoas eram suspeitas, mas nada foi comprovado.

No dia 1 de fevereiro de 1922, em Los Angeles, William Desmond e sua namorada, a estrela de cinema, Mabel Normand, tomaram alguns drinks, conversaram descontraidamente durante aquela noite, de acordo com o depoimento dela e possivelmente de alguns empregados.

Por volta de 19h45, ele a acompanhou até o carro dela, deixando a porta de sua casa destrancada. Com exceção do assassino, Mabel Normand foi a última pessoa a ver William Desmond Taylor vivo. Logo depois, em torno de 20h, os vizinhos ouviram um tiro. Uma vizinha disse que viu um homem com um longo casaco e cachecol, além de um boné xadrez.

Ele olhou para ela e casualmente voltou para dentro como se tivesse se esquecido de algo. Mais tarde, ela disse que essa pessoa tinha um “caminhar feminino”. Outro vizinho afirmou que só vi um vulto escuro depois de ouvir o tiro. Mas nenhum deles havia imaginado que tivesse sido um assassinato, pois acharam o barulho parecido com o estrondo de um escapamento de carro.

Desmond enquanto dirigia um de seus filmes em 1921

Até às sete e meia da manhã do dia seguinte, tudo permaneceu tranquilo, até o caseiro de Desmond, Henry Peavey, chegar à residência e encontrar o patrão morto da sala de estar. O empregado gritou e correu para o pátio da casa chamando por socorro e o escândalo de Hollywood se espalhou.

Originalmente, pensava-se que Taylor poderia ter morrido de causas naturais, mas assim que ele foi virado no chão, percebeu-se que ele estava deitado em uma poça de sangue com um único tiro nas costas.

Taylor estava com a sua carteira no bolso, com bastante dinheiro, além de estar usando um anel com diamantes. Nada dele ou da casa foi levado, portanto o crime não foi configurado como assalto seguido de morte. Muitas investigações foram feitas com vários suspeitos, incluindo, é claro, a namorada e o próprio caseiro, mas o caso nunca foi solucionado.

AUTOR(ES): iO9Wikipedia 1SmithsonianClassic Hollywood BiosWikipedia 2Crime Library.
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