VISITAS!

838189
SEJAM TODOS MUITO BEM VINDOS, E TENHAM UMA ÓTIMA LEITURA, CONHECENDO OS MISTÉRIOS DO MUNDO!.

SAIBA DE TODOS OS MISTÉRIOS E NOTÍCIAS AQUI!

SAIBA DE TODOS OS MISTÉRIOS E NOTÍCIAS AQUI!
É SÓ ACESSAR MEU CANAL!

CURTA O MUNDO REAL 21 NO FACEBOOK

MUNDO REAL 21 - ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Mostrando postagens com marcador CINEMA. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador CINEMA. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

SAIBA DE 5 CRIMES DA VIDA REAL QUE FORAM ADAPTADOS PARA A FICÇÃO

Norman Bates é o personagem fictício criado pelo escritor Robert Bloch, protagonista de seu romance 'Psicose' UNIVERSAL PICTURES

Quando o escritor chinês Liu Yongbiao foi condenado no ano passado por espancar quatro pessoas até a morte em uma pousada, talvez não tenha sido uma surpresa tão grande para seus leitores.

No prefácio de seu romance de 2010, intitulado The Guilty Secret ("O Segredo Culpado", em tradução livre), Liu dizia que já estava trabalhando em sua próxima obra literária - sobre uma autora que comete uma série de assassinatos terríveis e consegue escapar.

No fim ele acabou não levando o projeto adiante, embora já tivesse um título em mente: The Beautiful Writer Who Killed ("A Bela Escritora que Matava", em tradução livre).

Após ser preso, ele teria dito à emissora de TV chinesa CCTV que algumas de suas obras foram de fato inspiradas nos assassinatos que cometeu em 1995 - entre as vítimas, estava o neto de 13 anos dos donos da pousada.

Liu não é o primeiro autor a cometer um crime e usá-lo em sua obra de ficção. Em 1991, o escritor holandês Richard Klinkhamer matou a esposa e entregou um manuscrito macabro a seu agente, cujo título traduzido, Quarta-feira, dia de carne moída, poderia ter como subtítulo Sete maneiras de matar sua esposa.
Muitos crimes da vida real também encontraram outros caminhos para chegar à ficção, por meio de escritores cuja imaginação é capaz de reviver histórias que não testemunharam.

Do pioneiro romance de não-ficção A Sangue Frio, de Truman Capote, a sucessos mundiais como O Quarto de Jack, de Emma Donoghue, e As Garotas, de Emma Cline, os crimes se tornam ainda mais assustadores quando transformados em ficção, se infiltrando nos recantos mais sombrios da nossa mente.

Os cinco crimes abaixo inspiraram obras literárias recomendadas apenas para quem tem estômago forte.

Dália Negra

Seu nome verdadeiro era Elizabeth Short. Ela tinha apenas 22 anos quando seu corpo foi encontrado mutilado em um terreno baldio de Los Angeles, nos Estados Unidos, em janeiro de 1947.
No caso da Dália Negra, houve diversas teorias da conspiração, incluindo uma sobre o suposto envolvimento de Orson Welles GETTY IMAGES

Ela estava nua, com o tronco cortado na altura da cintura e totalmente sem sangue, o que levou a mulher que encontrou o corpo a pensar inicialmente que se tratava de um manequim de loja. Um jornal sensacionalista logo apelidou a vítima de Dália Negra.

A investigação policial chegou a 150 suspeitos, mas nenhuma prisão foi efetuada e nenhuma das mais de 500 confissões feitas desde então convenceu as autoridades.

O caso, até hoje não resolvido, inspirou inúmeros livros e filmes, incluindo o romance de 1977 de John Gregory Dunne, Confissões Verdadeiras, que parte de um crime semelhante para fazer um retrato da relação de dois irmãos na década de 1940 em Los Angeles.

O mais conhecido, no entanto, é o thriller de 1987 de James Ellroy, Dália Negra. Mas o romance se distancia dos fatos em um aspecto fundamental: o caso é solucionado. E embora a narrativa comece um ano antes de Ellroy nascer, tem uma conotação pessoal para ele. O livro é dedicado a sua mãe, assassinada em Los Angeles em 1958.
'Arthur e George'

Arthur Conan Doyle recebia muitas correspondências de fãs, incluindo cartas de pessoas que o confundiam com o detetive Sherlock Holmes, personagem fictício criado por ele, e pediam sua ajuda para solucionar crimes.
Conan Doyle se empenhou para inocentar George Edalji por acreditar que ele era vítima de uma armação racista GETTY IMAGES

Na primeira década do século 20, um procurador chamado George Edalji foi libertado da prisão após cumprir três anos de uma sentença de sete anos de trabalhos forçados. Ele foi condenado pela mutilação de animais - como cavalos e gados - e pelo envio de cartas anônimas maldosas a seus próprios pais.

Endalji, que negava as acusações, pediu a ajuda a Doyle para provar sua inocência. O escritor se convenceu de que a cor da pele do procurador - o pai dele era indiano - estava relacionada à condenação, e se empenhou em combater o que hoje seria chamado de racismo institucionalizado na polícia de Staffordshire, condado da Inglaterra.

O caso ganhou as manchetes do noticiário na época e, em 2005, Julian Barnes escreveu o livro Arthur e George, inspirado na história. O romance policial ganhou o Man Booker Prize, prêmio literário britânico, e foi adaptado tanto para o teatro quanto para a TV.
O desaparecimento de Paula Jean Welden

Em primeiro de dezembro de 1946, uma estudante de 18 anos desapareceu enquanto caminhava pela Long Trail em Vermont, nos EUA. Paula Jean Welden era a filha mais velha de um designer conhecido por suas coqueteleiras art déco e cursava o segundo ano no Bennington College.
Foram realizadas buscas exaustivas por Paula Jean Welden, incluindo sobrevoos de helicóptero na floresta em que ela desapareceu GETTY IMAGES

Era uma tarde fria de domingo quando ela decidiu explorar a trilha, que ficava nas redondezas. Como não conseguiu convencer os amigos a acompanhá-la, foi sozinha - não levou mala tampouco dinheiro extra. Mas nunca voltou para o campus. O xerife do condado foi chamado para investigar o caso, e acabou duramente criticado pela forma como conduziu a investigação.

Diversas teorias vieram à tona - queda seguida por amnésia, suicídio e assassinato - mas nenhum corpo foi encontrado. Entre 1945 e 1950, houve pelo menos quatro outros desaparecimentos inexplicáveis na região. O mistério chamou a atenção da escritora local Shirley Jackson, cujo marido era professor em Bennington.

Seu romance de 1951 Hangsman é inspirado no desaparecimento de Welden, assim como seu conto The Missing Girl ("A Garota Desaparecida", em tradução livre).

Em 2014, a autora Susan Scarf Merrell publica Shirley oferecendo aos leitores uma reviravolta surpreendente - ela revisita o caso e evoca um novo suspeito: a própria escritora Shirley Jackson.
O Açougueiro de Plainfield

Ele era um assassino, mas também um ladrão de corpos: Edward Theodore Gein, natural de Plainfield, em Wisconsin, nos EUA, foi preso em 1957. Ele morreu encarcerado em uma clínica psiquiátrica em 1984, mas a natureza grotesca de seus crimes foi parar na literatura. Ele confessou ter matado duas mulheres, além de exumar corpos recém-enterrados em cemitérios locais.

Seu plano era criar uma "roupa de mulher" que ele pudesse vestir e "se tornar" assim sua falecida mãe, mas os investigadores encontraram em sua casa uma série de itens de causar náusea - de móveis a roupas feitos de restos humanos.

Apenas dois anos após a prisão de Gein, o escritor Robert Bloch publicou o romance de terror Psicose - que em 1960 se tornou um dos filmes mais aclamados de Alfred Hitchcock. Embora Bloch não tivesse conhecimento dos crimes de Gein quando começou o livro, ele leu a respeito antes de terminar.

Mais recentemente, os crimes de Gein inspiraram o personagem de Buffalo Bill em O Silêncio dos Inocentes, de Thomas Harris.
Harry Powers, serial killer de mulheres

O serial killer Harry Powers vasculhava os anúncios de corações solitários no jornal à procura de vítimas. A intenção dele era atrair mulheres em busca de amor para depois matá-las e ficar com seu dinheiro.
Harry Powers seduzia mulheres em busca de amor para depois matá-las e ficar com seu dinheiro ALAMY

Entre suas vítimas, estavam a viúva Asta Eicher e seus três filhos, de Park Ridge, em Illinois. Após uma troca de correspondências fervorosa, Powers levou Eicher para viajar por alguns dias no fim de junho de 1931. Ele voltou sozinho, dizendo às crianças que as levaria ao encontro da mãe.

Uma segunda mulher também tinha desaparecido quando a polícia começou a investigar o caso em agosto. Na casa de Eicher, cartas de amor levaram os investigadores à comunidade de Quiet Dell, em West Virginia, e a uma trágica cena de crime que incluía pegadas de sangue de uma criança. Eles também encontraram um lote de novas correspondências indicando que Powers estava se preparando para atacar novamente.

Ele foi enforcado em 1932, mas não antes de se tornar um dos primeiros assassinos a causar furor na imprensa. Relíquias mórbidas da cabana onde Power cometeu os assassinatos chegaram a ser vendidas nas ruas. Em 2013, a escritora Jayne Anne Phillips publicou Quiet Dell, sua recriação meticulosamente pesquisada do caso e da cobertura.

Um dos poucos personagens inventados do romance é uma jovem repórter chamada Emily Thornhill, cuja presença sugere, de maneira otimista, o empoderamento feminino. Em um trecho do livro, Thornhill entende por que o serial killer "teve sucesso com essas mulheres na meia-idade, mulheres provavelmente já devastadas por homens ou pelo destino; elas queriam cuidado e proteção".

AUTOR: BBC

sábado, 4 de agosto de 2018

O FILME DE ALFRED HITCHCOCK QUE ERA CHOCANTE DEMAIS PARA SER FEITO

Cena de Psicose - o filme mais conhecido de Alfred Hitchcock

Entre todos os seus filmes, o cineasta Alfred Hitchcock (1899 - 1980) é mais conhecido por Psicose (1960) e, em especial, pela cena em que - alerta de spoiler - um homem vestido com roupas de sua mãe morta esfaqueia uma mulher nua no chuveiro de um motel. Os telespectadores chocados e impressionados, na época.

Em um documentário recente sobre essa cena, Peter Bogdanovich relembra o grito prolongado que tomou o cinema quando o longa estreou em Nova York. Mas Hitchcock tinha um filme ainda mais chocante em mente, planejado alguns anos mais tarde. Seria chamado Caleidoscópio.

Determinado a se igualar aos diretores mais inovadores da Europa, Hitchcock queria aplicar seus métodos radicais em uma de suas narrativas tipicamente sombrias.

Se ele tivesse sido bem sucedido, poderíamos estar celebrando o aniversário de 50 anos de um trabalho de mestre que testou limites e quebrou tabus. Mas não foi assim.

Caleidoscópio foi considerado tão transgressor que nem mesmo o homem por trás de Psicose pôde produzi-lo.

Após dois fracassos, um projeto 'perturbador demais'
Hitchcock esperava que o filme começasse a ser feito em 1967. Ele já havia recebido um Oscar honorário, o prêmio Irving G. Thalberg, e o livro de entrevistas do cineasta francês François Truffaut (1932-1984) com ele havia sido recém publicado. Portanto, seu lugar no panteão dos grandes diretores estava garantido.

Por outro lado, seus últimos dois lançamentos, Marnie - Confissões de Uma Ladra (1964) e Cortina Rasgada (1966), haviam sido uma decepção.

Cortina Rasgada, o 50º filme de Hitchcock, foi excepcionalmente mal recebido. "Há um quê de distração no filme", escreveu Richard Schickel na revista Life, "como se o mestre não estivesse realmente prestando atenção no que estava fazendo."

Schickel continuou sua crítica dizendo que era um filme "mecânico", obra de um diretor "cansado" que repetia "triunfos passados". Algo deveria ser feito.

Em 1964, Hitchcock havia registrado um esboço de roteiro com o Writers' Guild, o sindicato americano de roteiristas. Inspirado por dois assassinos em série ingleses que foram enforcados na década de 1940, Neville Heath e John George Haigh, a ideia era fazer uma história a partir de A Sombra de Uma Dúvida (1943).

Nesse filme, Joseph Cotten interpreta o chamado Assassino de Viúvas. Não vemos ele assassinando nenhuma viúva, mas Hitchcok sentiu que poderia ser mais explícito nos permissivos anos 1960. Ele não apenas poderia mostrar um serial killer seduzindo e assassinando suas vítimas, mas fazer com que ele fosse o protagonista.
Alguns anos depois de 'Psicose' chocar o público, Hitchcock planejou fazer 'Caleidoscópio', que seria ainda mais transgressor ALAMY

O diretor pediu a Robert Bloch, autor de Psicose, para escrever um romance baseado na sua ideia, que ele então adaptaria para o cinema.

Bloch teria achado o material "perturbador demais" em 1964. Hitchcock pediu então ao seu antigo amigo Benn Levy para escrever um roteiro em 1966, e ele não fez objeções.

Suas primeiras anotações começam com o macabro comentário de que "a história de Neville Heath é um presente dos céus". Ele afirma que uma das sequências de sedução "deveria ser a cena mais horripilante já vista nas telas" e que a perseguição pela polícia deveria ser vista "mais do ponto de vista do perseguido do que dos perseguidores".
Assassinatos, homossexualidade e nudez em cena

Mas Hitchcock foi mais longe. Ele escreveu seu próprio rascunho para o roteiro, a primeira vez que o fez desde Agonia de Amor (1947). Passada em Nova York, sua versão de Caleidoscópio reimaginou Heath como um filhinho de mamãe bonitão chamado Willie Cooper.

Seu lado homicida vem à tona com água, por isso as locações das três cenas principais do roteiro: uma cachoeira onde ele mata um funcionário da ONU, um navio de guerra enferrujado em um porto e em uma refinaria de petróleo onde sua vítima é uma detetive policial que arrisca sua vida para prendê-lo.

Anos antes de Halloween - A Noite do Terror (1978) e de O Massacre da Serra Elétrica (1974), essas cenas foram consideradas terrivelmente sangrentas. Diz o roteiro de Hitchcock: "A câmera chega no abdômen da garota, onde vemos rios de sangue".
Após 'Psicose' e 'Os Pássaros', tanto 'Marnie' quanto 'Cortina Rasgada' foram decepções ALAMY

E isso não foi tudo. Willie tem revistas de musculação espalhadas por seu quarto, como sugestão de que era gay, e ele é pego por sua mãe masturbando-se.

Havia também nudez: cerca de uma hora de testes de filmagem foi feita em Nova York e boa parte dela mostrava modelos seminuas. Até Truffault ficou preocupado. "Parece claramente haver uma insistência em sexo e nudez", disse ele em uma carta a Hitchcock após ler o roteiro.

Mas ele estava disposto a dar o benefício da dúvida ao mestre. "Eu sei que você filmou essas cenas com uma grande carga dramática e que você nunca gasta muito tempo com detalhes desnecessários".
François Truffaut comentou com Hitchcock que havia 'uma insistência em sexo e nudez' ALAMY

Mas "Caleidoscópio" não estava destinado a ser uma produção típica de Hitchcock. O cineasta queria fazer filmar com um elenco desconhecido, câmeras na mão, luz natural e filmagem local - qualquer coisa para provar que não estava 'cansado' ou 'distraído'.

Ele contratou dois escritores, Hugh Wheeler e Howard Fast, para finalizar o roteiro, sendo que o último lembraria de seu revitalizado propósito na biografia de Patrick McGilligan chamada Alfred Hitchcock: A Life in Darkness and Light (2003, Alfred Hitchcock: Uma Vida Na Escuridão e na Luz).

"Meu Deus, Howard", disse Hitchcock a Fast. "Eu acabei de ver a explosão de Antonioni. Esses diretores italianos estão um século na minha frente em termos de técnica. O que eu fiz esse tempo todo?"

O filme mais Hitchcock de Hitchcock

No entanto, os executivos da Universal não compartilhavam desse entusiasmo. Hitchcock foi a uma reunião armado com fotos, filmagens e um roteiro detalhado que incluía 450 posições específicas de câmera.

Ele estava "mais avançado no desenvolvimento de seu projeto do que qualquer outra produção", escreve Dan Auiler em seu livro Hitchcock Lost (2013, Hitchcock Perdido). Mas foi tudo em vão. "Eles rejeitaram o roteiro em um segundo e disseram a Hitchcock que não permitiriam que ele filmasse", diz Fast.

Raymond Foery, autor de Alfred Hitchcock's Frenzy: The Last Masterpiece (2012, O Frenesi de Alfred Hitchcock: a Última Obra-Prima), bota a culpa em Lew Wasserman, dono do estúdio.

"Wasserman conhecia Hitchcock desde o fim dos anos 1940 e havia sido seu agente", diz Foery. "Mas ele queria que a Universal deixasse para trás sua antiga reputação como criadora de filmes de terror de mau gosto. Esse projeto parecia ser de muito mau gosto para ele e não era o que esperava que Hitchcock fizesse".

Qualquer que fosse a razão, Hitchcock ficou arrasado. "Eles fizeram pouco caso de sua tentativa de fazer exatamente o que eles o pressionavam a fazer", diz Fast, "tentar algo diferente, acompanhar os novos tempos".
Apesar de 'Caleidoscópio' ter sido vetado, muitos de seus temas acabaram sendo usados em 'Frenesi' ALAMY

Alguns desses conceitos acabaram indo parar em Frenesi (1972), mais uma vez sobre um assassino em série, com um elenco sem estrelas, alguma nudez e uma cena horripilante de estupro seguida de assassinato.

O filme, que se passa em Londres, foi comparado ao que Hitchcock havia imaginado para Caleidoscópio. Mas o cinema americano já havia adotado as inovações europeias em meados de 1970, então ele perdeu sua chance de mostrar a Hollywood quão avant-garde ele poderia ser.

"Se o filme de 1967 [Caleidoscópio] tivesse sido produzido", escreve Aulier, "sua brutalidade e estilo cinematográfico estariam muito à frente dos filmes desta época que romperam com a violência estilizada do estúdio: Bonnie e Clyde (1967) e até mesmo Sem Destino (1969)."
Muitos executivos viam Hitchcock como uma autoparódia do apresentador da série de TV Alfred Hitchcock Presents

John William Law, que fala sobre Caleidoscópio em seu novo livro, The Lost Hitchcocks (2018, Os Hitchcocks Perdidos), acredita que Wasserman não estava apenas preocupado com os efeitos do filme sobre a reputação da Universal, mas com a própria indústria que cresceu em torno de Hitchcock.

"Você precisa entender que ele era uma marca", diz Law, "com direitos televisivos, um catálogo de filmes valioso, livros, revistas e uma persona conhecida no mundo inteiro."

Talvez seja verdade, mas se Wasserman e outros executivos da Universal queriam proteger a marca Hitchcock, eles claramente não a entenderam.

Eles o viam, aparentemente, como uma versão de autoparódia do apresentador da série Alfred Hitchcock Presents TV, com suas antologias literárias.

Porém, ao longo de uma carreira de cinco décadas, ele sempre catalogou os impulsos mais misóginos e violentos da humanidade e brincou com novas e ousadas estratégias de cinema.

Se ele houvesse recebido permissão para fazer Caleidoscópio, teria sido o filme mais Hitchcock de Hitchcock.

VEJA O TRAILER!

AUTOR: BBC

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

RELEMBRE 5 CRIANÇAS ASSUSTADORAS DO CINEMA QUE VÃO TE DEIXAR SEM DORMIR

A maioria dos vilões mais aterrorizantes dos filmes de terror, são adultos - por razões óbvias. Os adultos são fisicamente maiores e mais fortes que a maioria das crianças. 

Talvez seja por conta da proliferação de vilões adultos nos longas de terror, que os vilões infantis são tão memoráveis. Que atire a primeira pedra quem não tem pelo menos uma lembrança de uma criança assustadora de um filme de terror.

Na lista abaixo, você encontrará algumas das crianças mais assustadoras, perturbadoras, e sinistras dos filmes de terror. A lista conta com crianças de até 13 anos de idade. Confira:

1 - Karen Cooper: A Noite dos Mortos-Vivos
Você já se perguntou por que todo filme de zumbi mostra uma criança adorável corrompida pelos zumbis? É por causa dessa criança chamada Karen Cooper, interpretada pela Kyra Schon em A Noite dos Mortos-Vivos. 

Ela foi a primeira criança zumbi, no primeiro filme sobre zumbis canibalistas já feito. Karen apenas diz duas palavras no filme, "Eu machuco". Mais tarde na história, ela mata seus pais de uma maneira impressionante, e assustadora.

2 - Gage Creed: Cemitério Maldito
Gage Creed é uma criança ressuscitada do livro e filme Cemitério Maldito. O garoto é um filho adorável que se torna um pesadelo depois que ele morre e ressuscita. Depois de seu retorno, ele se torna um ser demoníaco. Mas como ele voltou a vida? 

Depois de um acidente trágico com um caminhão, Louis, o pai de Cage, se sente culpado pela morte do garoto, e replanta seu filho em um remendo mágico de ressurreição suja, anteriormente conhecida como o funeral indiano de MicMac. Como já sabemos, o resultado foi trágico.

3 - Samara: O Chamado
A garotinha que fica com o cabelo na frente do rosto, definitivamente, não poderia faltar nesta lista. Samara é uma criança vilã mais convincente do que o protagonista pensa. 

Na maior parte do filme, a garota é apenas uma alma infeliz que precisa de ajuda, até que ela se arrasta da TV em um dos momentos mais perturbadores da história dos filmes de terror. 

Samara é uma personagem medonha, com poderes assustadores, que está brava e atormentada. Se você ama filmes de terror e ainda não viu esse clássico, o que está esperando?

4 - Niles e Holland Perry: A Inocente Face do Terror
Os gêmeos Chris e Martin Udvarnoky, interpretaram Niles e Holland Perry, na adaptação cinematográfica do livro A Inocente Face do Terror de Tom Tryon. 

No filme, Holland é um garoto que se mete em vários problemas, enquanto o seu irmão Niles é menos malvado e tenta ficar longe das encrencas. Quando uma série de acidentes ocorrem com alguns moradores, Niles insiste que Holland é o culpado. Será? 

As atuações discretas dos meninos tornam este filme imperdível para os fãs de terror.

5 - Isaac: Colheita Maldita
À primeira vista, a população com menos de dezoito pessoas de Gatlin, Nebraska, parece suave, e mediana. 

Até o momento do café envenenado, em que só sobram crianças seguindo um monstro sobrenatural que vive nos campos de milho. 

Isaac é o líder, perturbador com sua pregação do inferno e sua devoção furiosa a um deus que detesta os adultos.

Preparado para conferir esses filmes? Deixe nos comentários e compartilhe a matéria.

AUTOR: Screen Rant
Imagens: YouTube, Mubi, IMDB, Gizmodo, BF

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

POLAROID: DEPOIS DESSE TRAILER ASSUSTADOR VOCÊ VAI TER MEDO DE TIRAR SELFIES

Filmes de terror possuem a incrível capacidade de transformar assuntos cotidianos e triviais em narrativas completamente assustadoras e que chegam a tirar o nosso sono. Por exemplo, quer algo mais inocente e infantil do que um palhaço? Com certeza alguns diretores por aí são responsáveis pela Coulrofobia de muita gente. E parece que esse tema nunca é demais, tanto é que esse ano muita gente está ansiosa para o lançamento de A Coisa, adaptação do livro homônimo de Stephen King.

Mas e de fotografia? Você tem medo? Ou é uma daquelas pessoas que tira várias selfies e registra os melhores momentos ao lado dos amigos? É algo bem comum no dia a dia de todos, não é mesmo? A temática da fotografia já foi abordada num filme de terror tailandês, mas provavelmente o mais comum dessa abordagem seja o jogo japonês Fatal Frame, em que a protagonista só pode causar dano aos fantasmas usando uma máquina fotográfica. Mas, o filme Polaroid está levando essa coisa de fotografias assombradas a outro nível.

Após encontrar uma antiga câmera Polaroid, uma garota se empolga de tirar fotos com seus amigos e ter as suas impressões automaticamente, até perceber que algo muito errado está acontecendo: todos aqueles que ficam na sombra da imagem acabam tendo um destino trágico.

Confira o trailer!

Polaroid tem roteiro de Blair Butler, é dirigido por Lars Kevleberg e conta com Madelaine Petsch, Kathryn Prescott e Javier Botet no elenco. O filme está em fase de pós-produção e tem data de lançamento prevista para primeiro de dezembro deste ano nos Estados Unidos.

Assustador, concorda? Depois desse filme algumas pessoas vão ficar dias sem conseguir tirar selfies na academia ou registrar o rolê de final de semana com os amigos. Qual outro filme de terror você está super ansioso para ver esse ano? Deixe sua opinião nos comentários!

AUTOR (ES): Youtube, IMDB
IMAGENS Youtube

terça-feira, 8 de novembro de 2016

7 FILMES FAMOSOS COM SIGNIFICADOS OCULTOS INCRÍVEIS

Você sabia que existem alguns momentos nos filmes da Disney que vão te levar a um prazer entranho?

Mocinhos com atitudes e personalidades incríveis, vilões que assustam e também impressionam o grande público, os cinemas trazem longas com roteiros e narrativas incríveis.

Mas por trás de uma história bem contada ou de efeitos bem produzidos, existem alguns significados ocultos que você nunca reparou em certos filmes famosos. Confira o de algumas dessas produções queridas pelo público:

1 – Antz – comunismo e capitalismo

Antz é um filme que conta a história de um formiguinha operária, chamada Z, frustrada com o seu trabalho cavando túneis que vive em um formigueiro no Central Park.

De acordo com o portal Vix, a crítica oculta é que “o filme é uma representação das teorias do individualismo e do bem coletivo de Karl Marx e Ayn Rand. Z critica o comunismo e quer o progresso individual.”

2 – Aliens
O filme Aliens traz um significado oculto que talvez você jamais imaginou o que seria. De acordo com a Universal channel, da Globo, o grande significado oculto por trás da produção seria a Guerra do Vietnã.

O portal conta que “a grande presença de militares e a luta contra inimigos muito mais numerosos e mortais foram detalhes cuidadosamente pensados pelo diretor James Cameron para aproximar o filme da Guerra do Vietnã, que havia acabado 11 anos antes de o longa ser lançado.”

3 – Toy Story 3

A aventura final dos bonecos que têm vida, protagonizados por Buzz e Woody nos papeis principais, trazem uma mensagem que você nem desconfiava.

A mensagem oculta é sobre o holocausto. Segundo o site, os “brinquedos representam os judeus, o viveiro é um campo de concentração e a cena do incinerador foram os assassinatos. Diz-se que os brinquedos não voltam para casa, mas foram queimados e estão no céu.”

4 – Robocop

O significado oculto por trás do filme do agente robotizado é Jesus Cristo. Segundo a universal, “hoje, o diretor Paul Verhoeven não esconde que criou o Robocop (Peter Weller) como uma figura espelhada em Cristo.

Além de ter morrido nas mãos de pessoas extremamente violentas e ressuscitado para se tornar um salvador, ainda há um momento em que o personagem parece andar sobre a água.”

5 – O Iluminado – The Shining – 1980

O filme conta a história de um homem que vai trabalhar como vigia de um hotel e leva a esposa e o filho junto. Só que o isolamento do local começa a afetar sua mente o deixando mais agressivo e perigoso, enquanto que o filho passa a ter visões perturbadoras.

O lado oculto seria o massacre dos índios americanos. Segundo o universal, “são tantas as teorias sobre o filme que até mesmo um documentário, Room 237, já foi produzido sobre o tema. A mais estranha delas, porém, é a que afirma que a narrativa esconde um significado muito diferente do que imaginamos: o longa seria uma crítica ao massacre dos índios nos Estados Unidos.”

6 – O Mágico de Oz

O significado por trás da produção que conta as aventuras do espantalho, o homem de lata, o leão e os demais do elenco é o populismo. De acordo com analistas, “o filme é muito mais do que apenas um clássico infantil.

O espantalho, o homem de lata e o leão covarde representariam, respectivamente, os fazendeiros, a indústria do aço e um conhecido político americano. Sob essa visão, a estrada de tijolos dourados nada mais seria do que o padrão de ouro, e a Cidade Esmeralda, com seu falso mágico, simbolizaria o valor enganador do dinheiro.”

7 – Uma Cilada Para Roger Rabbit

O filme mistura um pouco animação com atuações de seres humanos em um mesmo longa. O significado oculto seria uma crítica ao racismo e à segregação.

De acordo com o universal, “A divisão entre desenhos e seres humanos neste filme, que se passa na década de 40, espelha o das lutas raciais nos Estados Unidos. O fato de não ter nenhum ator humano negro reforça ainda mais essa teoria.”

Você já assistiu a algum destes filmes? Já pensou no significado oculto de cada um deles? Mande se comentário! Diga se já pensou em algo diferente do que os analistas apontaram.

AUTOR (ES): vix, universal
IMAGENS: Disney Movie Trailers, Youtube, aovivonaweb

domingo, 30 de outubro de 2016

A VERDADEIRA HISTÓRIA DE ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS

Você sabe quem é a menina que inspirou a história de Alice no País das Maravilhas?

A história da garotinha gira em torno de um enredo em que um coelho a transporta para um lugar fantástico em que criaturas muito peculiares habitam o local.

O chapeleiro maluco, o coelho com o relógio de bolso, o que inspirou o autor a escrever essa história? Qual é a verdadeira história de Alice no País das Maravilhas?
De acordo com o portal G1, em entrevista feita com a verdadeira família de Alice, “sim, ela existiu de verdade. Alice Liddell aparece em uma pintura ao lado das irmãs.

Curiosa e aventureira, a menina encantou Lewis Carroll – pseudônimo do autor inglês Charles Dodgson.

Amigo do pai de Alice, Carroll levava as irmãs para passear nos arredores da cidade de Oxford, onde a paisagem parece pintura e o tempo passa sem pressa. Para entreter as meninas, ele inventava mundos mágicos habitados por personagens fantásticos.

Alice virou protagonista dos devaneios e, mais tarde, do primeiro manuscrito, originalmente batizado ‘As Aventuras de Alice Embaixo da Terra’.

Mas a relação de um homem de 31 anos com crianças tão jovens causou estranheza. Lewis Carroll deixou de frequentar a casa da família, alimentando especulações que persistem até hoje.
Andrew Liddell é sobrinho-neto de Alice e só enxerga maldade nas dúvidas que rondam a relação dela com o escritor.”

Alice verdadeira
De acordo com o portal Omelete, para a publicação da história de Alice, Charles Lutwidge Dogson usou seu nome artístico.

“Primeiro, traduziu seu nome para o latim, onde Charles virou Carolus e Lutwidge se tornou Ludovicus. Em seguida, os dois nomes foram trazidos de volta ao inglês, onde Carolus Ludovicos se tornou Carroll Lewis, terminando o malabarismo linguístico com uma inversão que transformou Charles Lutwidge em Lewis Carroll. Parece um plano infalível, mas na verdade esse foi um dos pseudônimos de uma pequena lista enviada pelo autor ao editor Edmund Yates, a quem cabe o crédito pela escolha. Sem ele, Aventuras de Alice no País das Maravilhas poderia ter sido assinado por Edgar Cuthwellis, Edgar U.C. Westhill ou Louis Carroll.

A escolha do pseudônimo aconteceu anos antes, em 1856, quando Dodgson publicou um poema na revista The Train. O passeio do dia 4 também foi um de vários nos quais o escritor contou histórias para as meninas, mas foi o pedido de Alice Liddell que o fez colocar a narrativa no papel.
A primeira versão da história, batizada de As Aventuras de Alice no Subterrâneo, foi escrita e ilustrada à mão pelo autor como um presente de Natal para Alice Liddell. Já a expansão do livro foi sugestão de George MacDonald, autor de livros infantis e amigo de Lewis Carroll, que leu a história de Alice para os filhos.

Incentivado pelo teste de audiência, Carroll fez algumas alterações para a publicação. Entram em cena o chá do Chapeleiro Maluco e o Gato Risonho, que não existiam no original. Com medo que o público confundisse seu livro com um manual de mineração, Carroll tirou o “subterrâneo” do título, substituindo por País das Maravilhas.

E assim, em 4 de julho de 1865, três anos após o passeio de barco no Tâmisa, Alice no País das Maravilhas chegava às livrarias em uma primeira edição de dois mil exemplares e uma crítica feroz. Tenniel ficou descontente com a impressão, e uma nova primeira edição foi impressa em dezembro de 1865. Em um ano, Alice seria um campeão de vendas da era Vitoriana, com cinco mil exemplares vendidos.”

Confira o trailer da versão para cinema de Alice no País das Maravilhas:

Você gosta de Alice no País das Maravilhas? Mande seu comentário para gente!

AUTOR: (ES): supercurioso, uol, g1
IMAGENS: youtube, umjeitobemdiferente

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

8 FILMES QUE FORAM CENSURADOS NO BRASIL

A censura existe no Brasil desde o início do período colonial. Por exemplo, a coroa portuguesa possuía uma listagem de obras que não poderia circular em seus território incluindo todas as suas colônias. Foram proibidas de circular principalmente obras de teor iluminista ou que criticassem a Igreja Católica e a monarquia absolutista instituída em Portugal.

Da mesma maneira, existem muitos filmes e documentários que não circularam no Brasil nas últimas décadas. Isso não só no Brasil mas em diversos países e em alguns casos, no mundo todo. Questões políticas, religiosas e étnicas são alguns dos principais fatores que levaram à censura dessas obras cinematográficas. Conheça:

Muito além do cidadão Kane
Em 1993, o Channel Four, uma TV estatal do reino unido, produziu o documentário Muito Além do Cidadão Kane, que fala sobre a Rede Globo e todas as ações sombrias que ocorreram durante o Regime Militar no Brasil e até o início dos anos 90. O documentário foi proibido no Brasil desde 1994, quando uma ação judicial foi movida por Roberto Marinho. 

Atualmente existem poucas cópias em circulação no Brasil, além de versões piratas circulando pela internet. O filme conta com a participação de alguns artistas, políticos, e especialistas como Luiz Inácio Lula da Silva, Chico Buarque, Leonel Brizola e Washington Olivetto. O documentário nunca esteve no circuito de cinemas brasileiros e a exibição que ocorreria no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, foi proibida pelo então presidente da República, Itamar Franco.

A Serbian Film – Terror sem Limites
Exibido em julho de 2011 no VII Festival de Cinema Fantástico de Porto Alegre, o filme foi selecionado também para o Festival de Cinema Fantástico do Rio de Janeiro, no mesmo mês, na Caixa Cultural. Foi retirado da programação por ordem da Caixa Econômica Federal, patrocinadora do festival, o que gerou notas de repúdio tanto da organização do festival quanto da Associação Brasileira de Críticos de Cinema.

Com o veto à exibição na Caixa Cultural, os organizadores do RioFan programaram uma sessão no Cine Odeon, no mesmo dia que havia sido marcado para a exibição no festival. Na véspera, porém, o filme foi apreendido por ordem da juíza Katerine Jatahy Nygaard, da 1ª Vara da Infância e da Juventude do Rio de Janeiro, atendendo a uma ação ajuizada pelo diretório regional do DEM. O filme conta a história de um ator pornô que está no fim da carreira e que concorda em participar de um filme com muita “arte”, mas é levado a fazer cenas exploratórias com abuso infantil e necrofilia. Em julho de 2012 o filme foi liberado para exibição.

A entrevista
O filme recebeu atenção por seu retrato negativo de Kim Jong-un. Em junho de 2014, ameaças de ações terroristas contra os Estados Unidos foram feitas se o seus distribuidores, Columbia e Sony Pictures, fossem adiante com o lançamento do filme. Em 17 de dezembro de 2014, depois de uma série de grandes cadeias norte-americanas de cinema retirarem o filme dos lançamentos por segurança, a Sony cancelou o lançamento nos cinemas nos Estados Unidos e afirmou que “não tinha mais planos de lançar o filme”. No entanto, a Sony anunciou em 23 de dezembro de 2014 que a entrevista vai estrearia em um lançamento limitado em cinemas selecionados de todo o planeta em 25 de dezembro.

Laranja Mecânica
O filme foi censurado por empregar imagens violentas e perturbadoras que estão relacionadas à psiquiatria, delinquência juvenil, gangues de jovens e outros assuntos sociais, políticos e econômicos. Apesar da natureza controversa do filme, Laranja Mecânica foi um sucesso com o público, arrecadando mais de 26 milhões de dólares em um orçamento conservador de US$ 2,2 milhões, e foi criticamente bem recebido e nomeado para vários prêmios, incluindo o Oscar de Melhor Filme (perdendo para Operação França). Ele também impulsionou as vendas da Nona Sinfonia de Beethoven. Mais recentemente, Laranja Mecânica ganhou uma classificação de 89% na Rotten Tomatoes.

Holocausto Canibal
Cannibal Holocaust é um filme apelativo conhecido pela controvérsia e polêmica que causou logo após sua estreia. Depois de estrear na Itália, o filme foi apreendido por um magistrado local, e Ruggero Deodato foi preso por acusações de obscenidade. Mais tarde ele foi acusado de ter feito um filme snuff, devido aos rumores que afirmavam que certos atores foram realmente mortos. Apesar de Deodato ter sido posteriormente inocentado dessas acusações, o filme foi proibido em vários outros países devido à sua representação gráfica de gore, violência sexual e a inclusão de seis mortes reais de animais.

Rio, 40 graus
É considerada a obra inspiradora do cinema novo, movimento estético e cultural que pretendia mostrar a realidade brasileira. O filme foi censurado pelos militares, que o consideraram uma grande mentira. Segundo o censor e chefe de polícia da época, “a média da temperatura do Rio nunca passou dos 39,6°C”.

O grande ditador
Foi lançado em 15 de outubro de 1940 e satiriza o nazismo, o fascismo e seus maiores propagadores, Adolf Hitler e Benito Mussolini. Foi o primeiro filme falado de Chaplin também. Adenóide Hynkel e Benzino Napaloni são paródias a Adolf Hitler e Benito Mussolini, respectivamente. O nome de Napaloni é também uma vaga referência a Napoleão Bonaparte. A terra de Osterlich referencia a Áustria, cujo nome em alemão é Österreich. Paulette Goddard, que faz a personagem Hannah, era esposa de Chaplin. No momento em que o Barbeiro Judeu faz a barba do careca e faz toda aquela coreografia toca a 5ª dança húngara de Brahms.O filme foi censurado no Brasil pelas críticas aos regimes ditatoriais.

À Meia-Noite Levarei Sua Alma
À Meia-Noite Levarei Sua Alma foi primeiro filme em que apareceu o personagem Zé do Caixão. O cruel e sádico coveiro Zé do Caixão, temido e odiado pelos moradores de uma cidadezinha do interior está obcecado em conseguir gerar o filho perfeito, aquele que possa dar continuidade ao seu sangue. A sua mulher não consegue engravidar e ele acredita que a namorada do seu melhor amigo é a mulher ideal que procura. Violada por Zé do Caixão, a moça quer cometer suicídio para regressar do mundo dos mortos e levar a alma daquele que a violou. O filme foi censurado pela ditadura pelos aspectos violentos.

AUTOR: FATOS DESCONHECIDOS

terça-feira, 29 de março de 2016

8 FILMES QUE SOFRERAM COM MALDIÇÕES TERRÍVEIS E APARIÇÕES FANTASMAGÓRICAS

Alguns projetos de Hollywood não correm muito bem. Alguns enfrentam dificuldades, e alguns apenas parecem estar amaldiçoados. Mortes inexplicáveis​​, misteriosos acidentes e todos os tipos de acontecimentos inexplicáveis e ruins já prejudicaram essas produções.

Muitos filmes acabam tendo que paralisar sua produção, são atrasados, adiados ou até mesmo cancelados completamente devida a natureza bizarra desses mistérios. Na história de Hollywood existe diversos exemplos famosos de acontecimentos bizarros.

Confira a seguir 8 casos arrepiantes de problemas e atividades paranormais que ocorreram durante sets de filmagens:

Waterworld
Waterworld deveria ser o Avatar da década de 90. Começando com um orçamento muito abaixo de US$ 5 milhões, o filme acabou custando cerca de US$ 200 milhões. Então, claramente ele foi um sucesso de público, certo? Errado. O filme teve problemas desde o início.

O primeiro produtor, Roger Corman, estava acostumado a trabalhar com um orçamento baixo e quando viu que o filme teria de ter sets de gravação que pudessem flutuar, acabou extrapolando seu orçamento. Além disso, a má sorte parecia estar perseguindo a produção do filme. O elenco e a equipe sofriam de constantes enjoos.

Um dos cenários flutuou para longe e ficou preso debaixo d’água. Os ventos fortes causaram impasses nas filmagens em mais de uma ocasião. O dublê de Kevin Costner quase perdeu a vida ao fazer um mergulho. Como se tudo isso não fosse o bastante, os membros da equipe foram atacados por águas-vivas.

A Paixão de Cristo
Dizem que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar. Errado. Um membro da equipe do filme foi atingido por um raio duas vezes durante as filmagens. Jan Michelini, diretor-assistente no set de gravações foi o infeliz. O ator principal, Jim Caviezel, tinha seus próprios problemas também. Ele teve um profundo corte durante a cena de açoitamento e deslocou o ombro enquanto carregava a cruz de madeira.

Caviezel também foi atingido por um raio. Testemunhas do incidente dizem que todo o corpo de Caviezel parecia que estava iluminado. E não termina aí. Caviezel também sofreu de hipotermia, uma infecção pulmonar e pneumonia grave durante as filmagens. Ele também teve dores de cabeça terríveis e infecções da pele por causa das longas filmagens.

Possessão
Luzes explodindo sem uma boa razão e brisas frias circulando em ambientes fechados assustaram a produção do filme de terror. Isso parecia acontecer somente quando as cenas dos personagens principais era gravadas. O incidente mais assustador, no entanto, foi quando um deposito, onde todos os adereços estavam sendo armazenados, pegou fogo e queimou tudo até virar cinzas.

Matrix
O que é conhecido como o “Maldição da Matrix” culminou em uma triste notícia quando a namorada de Keanu Reeves, Jennifer Syme, deu à luz um natimorto. Incapaz de lidar com a perda, eles se separaram logo depois. Não muito tempo depois da separação, Syme morreu em um acidente de carro.

Logo após esta tragédia, a cantora e atriz Aaliyah perdeu a vida num acidente de avião. Ela estava no meio das filmagens de seu papel como Zee no filme. Este trágico acontecimento jogou tudo por água abaixo e as filmagens foram adiadas por alguns meses. Não muito tempo depois, outro membro do elenco, Gloria Foster, que desempenhou o papel de Oráculo, morreu.


O próprio Reeves foi parar em um hospital após um acidente de moto. Mais tarde, durante as filmagens, ele voltou a ser hospitalizado devido a uma lesão no pé. Sua irmã sofreu uma recaída em sua luta contra a leucemia e Reeves correu para lhe dar apoio. Felizmente, o filme foi muito bem nas bilheterias, apesar da má sorte que o assombrou.

The Ghost Of Goodnight Lane
O produtor do filme, Alin Bijan, afirmou que a equipe tinha tido visões de um homem desconhecido, enquanto trabalhava no set. Os equipamentos cinematográficos se moviam quando ninguém estava por perto e alguém levou um tapa na cara de uma mão invisível. Estes tipos de incidentes vinham acontecendo com frequência. Em 2010, investigadores paranormais confirmaram que a equipe foi assombrada por espíritos com base nos resultados de vários testes e gravações.

A Profecia
A maioria das pessoas concorda que o garoto que desempenhou o papel de Damien na versão de 1975 de A Profecia era seriamente assustador. O filme relata a história de um embaixador americano que percebe que seu filho (Damien) não é garoto comum. Ele é o Anticristo.

Infelizmente, coisas ruins não aconteceram somente no filme, mas com a equipe também. As tragédias começaram quando o filho de Gregory Peck cometeu suicídio dois meses antes das filmagens começarem. Quando a produção começou, um membro do elenco sofreu um acidente de carro. Felizmente, ele sobreviveu.

O avião do roteirista foi atingido por um raio, em seguida, o avião em que Gregory Peck e o produtor-executivo do filme viajavam foi atingido por um raio, com diferença de apenas oito horas.

Batman
Ao longo dos anos, muitas tragédias e acidentes foram atribuídos ao tiroteio em um cinema em Colorado no qual 12 pessoas morreram. Todos esses eventos trágicos ficaram conhecidos como “Maldição do Batman”. Um atirador vestindo uma máscara de gás, jogou uma bomba de gás lacrimogêneo numa sala de cinema e em seguida, começou a disparar contra a multidão.

Quatro anos antes, a morte repentina de Heath Ledger chocou Hollywood e o mundo. Ledger desempenhou o papel de Coringa em O Cavaleiro das Trevas. O ator dormia apenas duas horas de sono por noite e estava lutando contra a depressão. Ledger também manteve um diário para ajudá-lo a se preparar para o papel de Coringa. Friamente, ele escreveu as palavras “Bye Bye” na última página ao lado de uma foto de si mesmo com maquiagem de Coringa.

No set, um técnico morreu em um acidente de caminhão durante as filmagens. Um dublê perdeu o equilíbrio e caiu em dos equipamentos de filmagem durante uma cena. Felizmente, ela não ficou ferido. A maldição de Batman não parou aqui. Em 2008, Morgan Freeman sofreu um grave acidente de carro.

Entre Vidas
Entre Vidas não é um filme, mas também sofreu com incidentes bizarros. Jennifer Love Hewitt estava ocupado gravando uma cena da série de TV quando a equipe de filmagem notou algo estranho acontecendo atrás dela. Parecia que algo estava se movendo em torno de sua sombra e agarrando seu ombro.

Ansiosa para descobrir o que era, ela analisou a filmagem e viu o que parecia ser um fantasma bem atrás de Jennifer. Tudo aconteceu em poucos segundos. Outros casos de atividade paranormal no set incluíram puxões que membros do elenco sentiam durante a gravação.

AUTOR E IMAGENS: Listverse

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

CONFIRA ESTREIAS NOS CINEMAS

Veja os filmes que entraram em cartaz nesta quinta-feira nos cinemas:
CARGA EXPLOSIVA: O LEGADO
Sinopse: O início da trajetória de Frank Martin, seu relacionamento com o pai e a vida antes de se tornar transportador de mercadorias desconhecidas. No filme, Frank é contratado pela femme fatale Anna e suas três deslumbrantes ajudantes, mas logo ele descobre que ele está sendo enganado. Anna e suas cúmplices sequestraram seu pai (Ray Stevenson), a fim de coagir Frank em ajudá-las a derrubar um grupo cruel de traficantes de seres humanos russos. Alimentado pela vingança, ele irá quebrar todas as suas regras e não vai parar por nada para resgatar seu pai neste longa de ação através da Riviera Francesa.

NOCAUTE
Sinopse: No auge da carreira e da vida pessoal, o boxeador Billy “The Great” Hope (Jake Gyllenhaal) tem basicamente tudo o que sempre sonhou para sua vida. Até que num terrível golpe do destino ele perde a esposa (Rachel McAdams), sua filha é levada pelo Serviço Social, sua casa e seus bens são tomados pelo banco. Billy fica apenas com a bebida e as drogas. Sem amigos e recursos, ele procura a ajuda do ex-lutador de boxe Tick (Forest Whitaker) para voltar ao ringue, recuperar a guarda da filha, o título mundial e também a sua própria vida.
LOVE 3D
Sinopse: Primeiro de janeiro, manhã. O telefone toca. Murphy acorda junto à sua jovem esposa e filho. Ele ouve o recado na caixa postal: A mãe de Electra, extremamente preocupada, quer saber se ele sabe alguma coisa dela. Electra desapareceu há algum tempo e ela tem medo que algo de mau lhe tenha acontecido. Ao longo de um dia chuvoso, Murphy fica sozinho no seu apartamento, lembrando-se da relação mais marcante de sua vida, aquela que viveu com Electra durante 2 anos: uma paixão repleta de promessas, jogos, excessos e erros.
FÉRIAS FRUSTADAS
Sinopse: Seguindo os passos de seu pai e esperando enriquecer a relação familiar, um Rusty Griswold (Helms) já adulto surpreende sua esposa, Debbie (Applegate), e seus dois filhos com uma viagem de carro cruzando o país com destino ao parque de diversão em família favorito da América: Walley World.
PEQUENO DICIONÁRIO AMOROSO 2
Sinopse: No primeiro filme, acompanhamos a descoberta do amor entre Gabriel e Luiza. Mais tarde, a descoberta da vasectomia de Gabriel desestabiliza Luiza, que sonhava com a experiência da maternidade. A crise que se sucede leva à dura decisão da separação. Chega então o momento em que congelamos essa história: Gabriel e Luiza, já recuperados, seguem a vida, arriscando-se com novos amores e alimentando outras expectativas.
EU NUNCA
Sinopse: O enterro do avô incomoda os primos Thiago e Guilherme. Para driblar o mal estar do evento os adolescentes fogem para um antigo sítio da família, levando com eles Priscila. Porém, a diversão é ameaçada quando a bebida alcoólica chega ao fim. Com tudo registrado em uma câmera, os garotos são forçados a buscar atividades para disfarçar o incômodo. E, então, começam um jogo de sedução com a garota, que acaba reavivando memórias do velho sítio.
INFÂNCIA
Sinopse: Infância utiliza-se da delicadeza e particularmente do humor para descrever o funcionamento autoritário de uma família tipicamente brasileira na década de 50, Rio de Janeiro, chefiada por uma matriarca que espera ansiosa a noite para ouvir Carlos Lacerda. Sua intensa trama emocional é abordada explicitando os absurdos dos comportamentos dos personagens.

AUTOR: MINILUA

ME SIGA NO TWITTER!