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domingo, 15 de setembro de 2019

NO YOUTUBE, PROMESSAS FALSAS DE CURA DO CÂNCER GERAM MILHÕES DE VISUALIZAÇÕES E LUCRO

BBC encontrou mais de 80 vídeos com desinformação relacionada a saúde em 10 línguas diferentes no YouTube CECILIA TOMBESI/BBC

"Oi, estou com um parente com metástase óssea, você pode me receitar esse remédio?", pede Reginaldo, comentando em um vídeo no YouTube.

Sua irmã, de 44 anos, foi diagnosticada com câncer de mama há três e está em seu terceiro tratamento de quimioterapia depois que o câncer se espalhou. Reginaldo dos Santos, um vendedor de Vitória da Conquista, na Bahia, procura a solução em um vídeo intitulado "Remédio Caseiro Contra o câncer, tumores e outros". E o remédio receitado é o melão-de-são-caetano, planta de origem asiática.

O autor do vídeo, um homem do interior do Estado do Espírito Santo, é dono do canal "Elizeu Artes e Criação". Em um vídeo, publicado em 2016, ele olha para câmera e diz que a planta "combate tumores e câncer". "De 80% a 90% das células de câncer são desfeitas com melão-de-são-caetano", afirma.

O vídeo, que contém anúncios, tem 142 mil visualizações e se mistura a outros de seu canal: "Sal e vinagre tira ou não queimados de panela?", "Como fazer letras 3D", "Como tirar manchas do rosto e limpar a pele com menos de R$ 5". A promessa de curar câncer com melão-de-são-caetano, uma afirmação sem comprovação científica, está entre vídeos de "receitas, artes, experimentos e dicas domésticas".

O vídeo é apenas um entre vários em português carregados de desinformação sobre saúde disponíveis na plataforma.

Uma investigação exclusiva da BBC Brasil e do BBC Monitoring, braço da BBC que noticia e analisa informações do mundo todo, encontrou vídeos monetizados com desinformação e curas falsas para o câncer em 10 idiomas, incluindo português. Um vídeo "monetizado" significa que é acompanhado por anúncios que podem gerar dinheiro, tanto para os criadores quanto para o YouTube.

Em nota, o YouTube disse que "a desinformação é um desafio difícil" e que a empresa toma "diversas medidas para endereçar isso" (leia a resposta completa do YouTube no fim desta reportagem).
YouTuber brasileiro diz que melão-de-são-caetano cura câncer, mas não há comprovação científica disso; procurado pela BBC, ele colocou o vídeo em modo privado YOUTUBE

Procurando no YouTube por "tratamento para o câncer" e "cura para o câncer" em português, inglês, russo, ucraniano, árabe, persa, hindi, alemão, francês e italiano, a BBC encontrou mais de 80 vídeos com desinformação sobre saúde. Dez dos vídeos encontrados tinham mais de um milhão de visualizações. Um vídeo brasileiro cujo título diz que aranto, uma planta de origem africana, cura câncer, tem mais de 3 milhões de visualizações. Não é uma afirmação verdadeira — não há estudos científicos que a comprovem.

Mas milhares de brasileiros procuram por respostas no YouTube. "É muito assustador quando você ou alguém que você ama recebe um diagnóstico de câncer", diz o cardiologista Haider Warraich. "Isso nos faz tomar decisões mais com a emoção do que com a razão."

Isso pode ser perigoso porque, como Warraich escreveu no jornal americano New York Times, a "desinformação médica pode provocar um número de corpos ainda maior" que outros tipos de desinformação. Uma pesquisa da Universidade Yale de 2017 concluiu que pacientes que optam por tratamentos alternativos para cânceres curáveis no lugar dos tratamentos convencionais têm maior risco de morte.

A ciência, diz Warraich, "é incerta por natureza", enquanto alguns vídeos no YouTube oferecem respostas absolutas, algo que é muito mais atrativo para quem está fazendo justamente isso — procurando soluções.

'Acredito em parte'

Para Reginaldo, o YouTube oferece outras soluções que ele não vê na medicina. "Remédio caseiro é sempre melhor que remédio de farmácia." Ele diz que tentou ajudar preparando garrafas de babosa e mel para a irmã consumir paralelamente ao tratamento convencional. "Se os médicos falarem que funciona, eles param de ganhar dinheiro. Eu acredito neles em parte. É que, quando a pessoa está boa, a quimioterapia parece matar mais que a própria doença", lamenta.

Outras "curas" sem respaldo científico encontradas pela BBC envolvem o consumo de substâncias específicas, como cúrcuma ou bicabornato de sódio. Ou então: dietas de sucos, jejum, leite de burra ou apenas água fervente.

No Brasil, a maior parte das "curas" envolve frutas e plantas exóticas. Alguns dos vídeos incluem ressalvas como "procure o seu médico antes de adotar essa prática", embora divulguem no título e outras partes do vídeo que a receita divulgada de fato oferece uma cura.

Para Yasodara Córdova, pesquisadora-sênior sobre desinformação e dados na Digital Harvard Kennedy School, em Cambridge, EUA, o Brasil tem uma cultura de "sabedoria secular e confiança nos recursos naturais", em outras palavras, um potencial científico que "não foi aproveitado de maneira estruturada". "O que não está sendo devidamente transformado em ciência, muitas vezes por falta de recursos, está sendo colocado no YouTube como fake news."

Algumas das plantas ou frutas divulgadas nos vídeos como soluções milagrosas de fato são objetos de pesquisas para investigar se podem contribuir para o tratamento de diferentes doenças. Mas são estudos preliminares, que requerem mais pesquisas. Outras, pelo contrário, são objetos de pesquisas que apontam contraindicações, algo ignorado nos vídeos.
É preciso 'triagens clínicas por muitos anos antes de um produto ser considerado efetivo e seguro para dar a pacientes', diz Justin Stebbing, professor da medicina do câncer e oncologia da Imperial College of London; é o caso do melão-de-são-caetano GETTY IMAGES

No caso do melão-de-são-caetano, há pesquisas que apontam que a fruta tem potencial para fornecer compostos anticancerígenos, mas, apesar de diversos links e vídeos apresentando a fruta com a segurança de que se trata de um remédio absoluto contra o câncer, os próprios estudos dizem que mais pesquisas e testes são necessários para concluir algo nessa direção.

Justin Stebbing, professor da medicina do câncer e oncologia da Imperial College of London, explica que algumas plantas são de fato usadas para o desenvolvimento de remédios e contêm químicos anticancerígenos, mas muitas vezes "não estão nas concentrações ou quantidades corretas e não estão purificadas para ter efeitos anticancerígenos".

Um suco ou chá de uma planta, por exemplo, não tem a concentração dos extratos feitos em laboratório. "O processo de extrair esses químicos e purificá-los levam anos", assim como a escolha das "concentrações precisas", que passam por "triagens clínicas por muitos anos antes de um produto ser considerado efetivo e seguro para dar a pacientes".

As plantas, em geral, "são seguras para tomar com tratamentos convencionais, mas sozinhas não vão ter um efeito significativo contra o câncer ou prolongar a qualidade ou quantidade de vida, que é o que oncologistas estão tentando fazer".

"Não estou dizendo que a medicina tem todas as respostas, porque não tem. Mas é preciso tomar cuidado com remédios alternativos na internet sem filtro que são objetos de afirmações como de que curam o câncer, baseado em sentimentos ou porque alguém ouviu dizer, porque precisamos de muito mais hoje em dia para fazer uma afirmação como essa."

Pesquisador de câncer na Universidade Oxford, no Reino Unido, o médico David Robert Grimes explica que, diferentemente das curas falsas divulgadas no YouTube, "a medicina é cuidadosamente regulada, rigorosa e objetiva". "Fazemos pesquisas científicas para verificar se algo funciona. Se funciona, pode virar um remédio, e isso é testado de novo e de novo e de novo", afirma. "Sua eficácia pode ser medida. A ciência é um processo aberto e todo mundo pode testar a ideia de todo mundo."

"Isso não acontece no campo da chamada medicina alternativa. Você tem que simplesmente acreditar no que alguém está dizendo", observa. "Quem oferece uma 'cura mágica' para o câncer está mentindo. Quando as pessoas oferecem soluções fáceis para questões complicadas, devemos desconfiar."
Questionado em comentários no vídeo, YouTuber recomenda 'remédio natural' YOUTUBE

A BBC News Brasil entrou em contato com Elizeu Correia, o criador do vídeo que diz que melão-de-são-caetano cura câncer. Por email, ele afirmou que o vídeo não fala sobre "um chazinho perigoso ou venenoso" e que não estaria mais aberto a visualizações — de fato, depois de ser abordado, ele mudou o vídeo para modo privado.
Desinformação 'contagiosa'

Por que a desinformação dá certo no YouTube? Para a professora de Ciência de Antropologia, Risco e Decisão da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, Heidi Larson, os vídeos "mexem" com as pessoas. "Evocam diferentes tipos de emoção e isso pode ser muito contagioso", afirma ela, que também dirige um projeto de confiança na vacinação.

Além disso, o sistema de recomendação do YouTube já foi acusado de levar usuários a buracos negros de teorias da conspiração e radicalização, já que, para manter o usuário no site, reproduz vídeos automaticamente depois que o primeiro vídeo acaba.

E, muitas vezes, o algoritmo escolhe vídeos com temas semelhantes — e isso também vale para a desinformação. Na prática, significa que se um usuário cai em um vídeo que desinforma, pode acabar assistindo a vários outros vídeos que também desinformam.

A BBC pediu uma entrevista com algum representante do YouTube. Em vez disso, a empresa divulgou uma nota: "A desinformação é um desafio difícil, e nós tomamos diversas medidas para endereçar isso, incluindo mostrar mais conteúdo confiável sobre questões médicas, exibindo painéis de informação com fontes confiáveis e removendo anúncios de vídeos que promovam afirmações danosas. Nossos sistemas não são perfeitos, mas estamos constantemente fazendo melhorias e permanecemos comprometidos para progredir nesse espaço".

A empresa anunciou em janeiro que iria "reduzir recomendações de conteúdo borderline (no limite do aceitável) e conteúdo que poderia desinformar usuários de forma danosa — como vídeos promovendo uma falsa cura milagrosa para uma doença séria". Mas isso, até agora, apenas em inglês.

Mudanças em outras línguas ainda não foram anunciadas.

Além disso, a empresa já afirmou que, nos esforços para combater a desinformação, esse sistema de recomendação vai mudar, com recomendação de vídeos que são confiáveis a pessoas que estão assistindo a vídeos que talvez não sejam.
O YouTube planeja mudar seu sistema de recomendação REUTERS

Lucrando com desinformação

Os vídeos encontrados pela BBC tinham uma série de anúncios no começo ou no meio. Havia anúncios de universidades respeitadas, empresas de turismo e filmes. Isso significa que tanto o YouTube quanto os criadores dos vídeos podem lucrar com o conteúdo.

Mas as "diretrizes para conteúdo adequado para publicidade" do YouTube estabelecem que vídeos que promovam ou defendam "declarações ou práticas médicas ou de saúde prejudiciais", como "tratamentos não médicos que prometam curar doenças incuráveis" não podem ter publicidade. A plataforma tem o poder de desmonetizar certos tipos de conteúdo e remover as receitas para os criadores dos vídeos. E essa política é global.

Os vídeos monetizados encontrados pela BBC News Brasil, porém, estavam no ar desde 2016. A política da plataforma em relação a desinformação sobre saúde, portanto, não é clara ou não é aplicada corretamente.

A BBC enviou as informações sobre os vídeos com curas falsas encontradas no YouTube nas dez línguas pesquisadas. Depois da publicação da reportagem, a empresa informou ter desmonetizado mais de 70 dos vídeos por violarem suas políticas de monetização.
Vídeos prometendo curas - com tratamentos à base de leite de burra e bicarbonato de sódio, por exemplo - encontrados pela BBC eram apresentados em árabe, russo, hindi e português  REPRODUÇÃO YOUTUBE

Erin McAweeney, uma pesquisadora do instituto Data & Society que trabalhou com saúde e dados, levanta um problema: mesmo que o YouTube desmonetize esses vídeos, "não há evidências que mostrem que desmonetizar resolve o problema do tamanho da audiência e de seu alcance".

"Há muitas motivações por trás do compartilhamento de desinformação. Dinheiro é só uma delas. Não temos evidências que confirmam que desmonetização leva a 'despriorização'. E, em muitos casos, receber atenção e visualização em um vídeo é algo mais valioso para seus criadores do que o dinheiro que gera", afirma.

E há uma questão final: quem, afinal, determina o que é desinformação? "Estamos pedindo que corporações com pessoas que não são especialistas em saúde pública façam esse julgamento por nós, todos os cidadãos. Há linhas tênues, gradientes da verdade. O desafio é como estabeleceremos essa linha e quem será a pessoa ou as pessoas que a estabelecerão", diz Isaac Chun-Hai Fung, um professor de epidemiologia da Georgia Southern University, nos Estados Unidos.
Escutar os pacientes

Mas os especialistas apontam para outro impasse, menos relacionado à plataforma. Profissionais de saúde, eles dizem, também tem um pouco de responsabilidade.

Com uma equipe de alunos, Fung e pesquisadores da William Paterson University analisaram informações sobre saúde em inglês no YouTube. Descobriram que, não importasse qual fosse o tópico de saúde, a maioria dos 100 vídeos mais populares no YouTube era criada por amadores, pessoas que não são profissionais de saúde ou ciência.

"A comunidade de saúde pública e de ciência tem hesitado em se engajar nas redes sociais. Precisamos nos engajar", diz Larson, da Escola de Higiene & Medicina Tropical.
Especialistas defendem que médicos devam se engajar nas redes sociais GETTY IMAGES

Fung defende que a solução para a desinformação relacionada a saúde também deve considerar a produção de vídeos sobre ciência e medicina moderna. "Deve haver vídeos de alta qualidade que eduquem sobre o tema em várias línguas e com linguagem acessível. Profissionais de saúde devem trabalhar com profissionais de mídia para fazer isso. Não acho que haja investimento."

Outra conclusão de seu estudo é que vídeos que atraem visualizações normalmente são aqueles que contam experiências pessoais. "Para comunicar os benefícios da medicina moderna, temos que adotar estratégias similares aos vídeos com maior quantidade de visualizações no YouTube. Será que alguém que se beneficiou da medicina moderna pode contar sua história, por exemplo?", pergunta.

McAweeney declara que, se conteúdo com conspirações e desinformação sobre câncer está mais disponível que conteúdo científico, então "as instituições confiáveis são as responsáveis por produzir conteúdo para preencher os vazios de dados".

Warraich, o cardiologista, diz achar que médicos devem criar "maneiras pelas quais pacientes podem entrar em contato com eles". "Se os pacientes pudessem acessar seus médicos, adivinhem quem seria sua fonte?"

A comunicação é chave, de acordo com Larson. Mas especialmente a parte de "escutar", que, trabalhando com pessoas que hesitam em serem vacinadas, ela aprendeu a defender. A comunidade científica "não tem sido boa o suficiente em escutar" pessoas que têm dúvidas, ela diz. "Não é um ambiente de informações fácil de navegar. Temos que ter empatia."

*Colaboraram Flora Carmichael, do Beyond Fake News, e BBC Monitoring

AUTOR: BBC

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

DOENÇA DO SUPER-SONO, 'FUI DORMIR NA SEXTA-FEIRA E SÓ ACORDEI NO DOMINGO'

Para acordar, Lucy precisa de vários despertadores, medicamentos e ajuda de familiares

Muita gente sofre para acordar de manhã. Você acha que teve uma boa noite de sono, mas quando o despertador começa a tocar é muito difícil não desejar 'só mais cinco minutinhos' debaixo do edredom.

Mas para Lucy Taylor, do País de Gales, acordar é ainda mais difícil.

Aos 42 anos, ela precisa combinar medicação, vários despertadores em volume altíssimo e sacolejos de seus familiares para conseguir acordar. Lucy tem uma doença rara chamada hipersonia idiopática.
O que é a hipersonia idiopática?

Esta é uma doença rara que causa sonolência excessiva.

"A doença faz com que eu durma por períodos muito longos - esta é a parte da hipersonia", diz Lúcia. "Já o termo idiopática significa somente que a causa é desconhecida", diz ela.

"Eu costumo ficar muito cansada durante o dia. O sono simplesmente não é revigorante, e é extremamente difícil levantar depois que eu estou dormindo", diz.

"O período mais longo que eu dormi foi da tarde de sexta-feira até a tarde de domingo", diz ela.
Viver com a hipersonia idiopática é uma espécie de tortura, diz Lucy

"Naquele fim de semana não tinha ninguém em casa para me acordar. Cheguei em casa do trabalho na sexta-feira por volta das 17h, me deitei, e quando acordei já era tarde de domingo", detalha Lucy.

A britânica toma de 12 a 15 doses de medicamento por dia, apenas para conseguir acordar de manhã e manter-se de pé durante o dia.
Quais são os sintomas da hipersonia?

Segundo especialistas, esta é uma doença rara, que atinge duas a cada 100 mil pessoas. E sabe-se muito pouco a respeito do distúrbio.

Os sintomas da hipersonia incluem necessidade de cochilar durante o dia, sem sentir-se revigorado depois; pegar no sono com frequência enquanto come ou conversa com outras pessoas; e dormir durante muito tempo à noite mesmo quando você já dormiu durante o dia.

Lucy descreve sua doença como uma tortura.

"É quase como estar debaixo d'água tentando chegar à superfície. Quero ser deixada sozinha e dormir", diz. "É muito difícil lutar contra a necessidade de sono, é muito difícil permanecer acordada e ser uma pessoa funcional", diz ela.
Apoio da família

A doença também cria dificuldades para a família de Lucy.

A mãe dela, Sue, precisa dormir em casa com Lucy durante os dias de semana, para lhe dar a medicação e garantir que ela acorde para ir trabalhar.

"É triste ver Lucy desse jeito. Antes da doença, ela tinha uma boa vida", diz Sue.
A mãe de Lucy, Sue, precisa ficar com ela durante a semana para garantir que ela acorde a tempo de ir trabalhar

"Agora, ela às vezes planeja passar tempo com a filha mas não acorda a tempo. É frustrante para a filha", diz Sue.

"Se eu estiver aqui, consigo acordar ela a tempo para ela fazer as atividades com a filha. É maravilhoso, mas sem ajuda ela não consegue acordar", diz Sue.
'Não é preguiça'

"Ninguém realmente entende a doença. Eles acham que ela está sendo apenas preguiçosa, ou que ela não quer acordar. Não entendem o quanto a vida é uma luta para ela", diz Sue.

Sue admite que acordar sua filha é difícil. "Quando Lucy está dormindo, nada pode acordá-la", diz Sue.

Ela coloca vários despertadores para Lucy, mas eles nem sempre funcionam. Ela, então, precisa falar em voz alta com a filha e chacoalhar o corpo dela até que acorde.
A vontade de seguir em frente

"É muito difícil vê-la vivendo desta forma. É muito triste. Simplesmente não há pesquisa a respeito desta doença", diz a mãe de Lucy.

Apesar do cotidiano ser uma verdadeira batalha, Sue elogia a disposição de sua filha para seguir em frente.

"Ela é muito determinada. É só a força de vontade que mantém ela vivendo, porque é uma doença muito difícil de conviver. Ela também tem sorte de ter uma equipe médica fantástica para ajudá-la", diz a mãe.

AUTOR: BBC

quinta-feira, 15 de março de 2018

SAIBA COMO UMA MUTAÇÃO GENÉTICA EM UMA ÚNICA CRIANÇA DEU ORIGEM A DOENÇA QUE AFETA MILHÕES DE PESSOAS

Anemia falciforme ganhou esse nome por causa da deformação que causa nos glóbulos vermelhos, dando-lhes formato de foice SCIENCE PHOTO LIBRARY

A anemia falciforme pode não ser tão conhecida quanto doenças como a Aids, a turberculose e a febre amarela, mas afeta milhões no mundo todo.

Segundo a Fundação Sickle Cell Disease, da Califórnia, nos EUA, cerca 250 milhões de pessoas carregam o gene, que, se herdado do pai e da mãe, gera a enfermidade. Cerca de 300 mil crianças nascem todo ano com anemia falciforme.

Uma das doenças genéticas mais comuns do mundo, ela é caracterizada por uma alteração nos glóbulos vermelhos, que perdem a forma arredondada e adquirem o aspecto de uma foice. Essa deformidade faz com que eles endureçam, dificultando a passagem do sangue pelos vasos e a oxigenação dos tecidos. Pode causar dor forte, anemia crônica e prejudicar órgãos vitais.

Um estudo recente conduzido por pesquisadores do americano Center for Research on Genomics and Global Health (CRGGH), feito com base na análise do genoma de 3 mil pessoas, liga a anemia falciforme a uma mutação genética que teria se manifestado em apenas uma criança há pouco mais de 7 mil anos.

Efeito colateral

A história da doença é um exemplo de como uma coisa boa acabou tendo péssimas consequências.

Há milhares de anos, quando o deserto do Sahara era uma área úmida e chuvosa, coberta com uma floresta, uma criança nasceu com uma mutação genética que lhe deu imunidade à malária.

A doença era tão mortal há milhares de anos quanto é hoje – nos dias atuais a malária mata uma criança a cada dois minutos.

Em um ambiente que era habitat dos pernilongos que carregam a doença, essa mutação deu grande vantagem a essa criança, que viveu, cresceu e teve filhos.

Seus filhos herdaram a mutação e, graças à imunidade, se espalharam e se reproduziram. Até hoje, as pessoas que têm o gene são mais resistentes à malária.

Mas é aí que entram as más consequências: se uma pessoa herda o gene com aquela mutação de ambos os pais, ela pode acabar desenvolvendo anemia falciforme, moléstia que resulta em fortes dores e diversas complicações de saúde. Entre eles problemas pulmonares e cardiovasculares, dores nas articulações e fadiga intensa.

E, para piorar, quem herda os genes dos dois pais perde a proteção que eles têm contra a malária.

Em um estudo publicado na semana passada na revista científica American Journal of Human Genetics, os cientistas Daniel Shriner and Charles Rotimi apresentaram a descoberta sobre a origem da doença feita após uma análise do genoma de cerca de 3 mil pessoas, das quais 156 tinham anemia falciforme.

Ambos são pesquisadores do Center for Research on Genomics and Global Health, entidade ligada ao National Institutes of Health (NIH) - uma reunião de centros de pesquisa que formam a agência governamental de pesquisa biomédica do departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos.

Os pesquisadores dizem que rastrearam a mutação 7,3 mil anos atrás e descobriram que ela começou em apenas uma criança.

Por que isso importa?

Segundo Rotimi, a descoberta ajuda na classificação da doença. "Possibilita aos médicos um entendimento melhor sobre como classificar pacientes doentes de acordo com a severidade da enfermidade", diz ele à BBC.

Isso pode ajudar a melhorar o tratamento clínico oferecido às pessoas, segundo ele. Não há cura para a anemia falciforme. Os portadores da doença precisam de acompanhamento médico constante para garantir a oxigenação adequada nos tecidos, prevenir infecções e para controlar as crises de dor.

No entanto, um dos médicos mais proeminentes no estudo da doença - Frederick B. Piel, do Imperial College, em Londres - afirmou ao jornal americano The New York Times que gostaria de ver estudos mais abrangentes para checar se eles chegam à mesma conclusão.

Células falciformes foram descobertas pela primeira vez nos Estados Unidos, em pessoas com ascendência africana, mas também são comuns em povos do Mediterrâneo, do Oriente Médio e de partes da Ásia.

Até agora os cientistas identificavam os diversos tipos da doença usando grupos separados de acordo com etnia e língua, o que, na verdade, segundo Rotimi, não ajuda a entender a doença do ponto de vista clínico.
Glóbulos vermelhos mal formados causam diversos problemas de saúde | Foto: Science Photo Library

Por décadas os cientistas se perguntam se a mutação aconteceu apenas uma vez e se espalhou ou se diversas crianças não relacionadas desenvolveram a mutação separadamente.

Mas Shriner e Rotimi descobriram que as pessoas que eles analisaram tinham mutações genéticas muito parecidas. Pessoas do Quênia, de Uganda, da África do Sul e da República Centro Africana tinham genes tão similares que se encaixariam em um padrão compatível com a distribuição da mutação através da migração do povo bantu.

Os bantu se espalharam do oeste da África para o leste e para o sul há cerca de 2,5 mil anos.

Rotimi dá risada ao ser questionado pela BBC se está 100% seguro sobre os resultados de sua pesquisa.

"Como cientista é sempre uma péssima ideia dizer que uma conclusão é definitiva. Eu nunca assumo a posição de que existe uma resposta definitiva", diz ele.

"Mas as informações que temos hoje deixam bem claro que não é possível sustentar, no momento, a teoria de uma origem múltipla para a mutação."

Estudos maiores podem ou não trazer o mesmo resultado. Por enquanto, no entanto, a imagem que fica é de uma criança que nasceu com sorte e espalhou seus genes para descendentes no mundo todo – que podem não ter a mesma sorte que ela.

AUTOR: BBC

terça-feira, 3 de outubro de 2017

ALERTA: TATUAGENS PODEM INFECCIONAR ANOS DEPOIS DE PRONTAS

(Belyjmishka/iStock)

Você sai do estúdio de tatuagem, protege a região desenhada, passa alguma pomada até cicatrizar e voilà. Depois, basta ter cuidado para que a área tatuada fique protegida do sol e sua tatuagem seguirá firme e forte (mais ou menos opaca), eternizada na sua derme. Simples, não é? Talvez nem tanto.

Depois que uma mulher tatuada foi internada com uma alteração nos gânglios linfáticos, médicos estão alertando seus pacientes que os desenhos na pele podem infeccionar mesmo depois de 15 anos que a tatuagem foi feita.

A australiana de 30 anos chegou ao hospital Royal Prince Alfred, em Sidney, assustada com a possibilidade de estar com câncer, já que sentia dor em alguns nódulos da axila. No entanto, a suspeita foi descartada assim que os médicos retiraram o tecido – a inflamação que o sistema linfático dela estava tentando “limpar” do organismo nada tinha a ver com câncer.

Os especialistas que analisaram a biópsia concluíram que os caroços em questão eram uma reação a uma tatuagem que ela havia feito 15 anos antes. E recomendaram que os médicos perguntem se o paciente tem tatuagens quando alguém chegar até eles com um quadro de linfoma semelhante ao da australiana.

Os gânglios linfáticos são estruturas responsáveis por defender o nosso sistema imunológico. Eles ficam localizados em pontos estratégicos do corpo, como axilas, virilha e pescoço, por exemplo, e produzem os glóbulos brancos, que são conjuntos de células capazes de destruir bactérias, vírus e células anormais. Ou seja, filtram a sujeira do nosso corpo para que a gente não adoeça. Quando ficamos doentes, os nódulos linfáticos incham em resposta à infecção.

Já faz algum tempo que os médicos sabem que a tinta da tatuagem depositada na derme, camada sob da epiderme que contém nervos e vasos sanguíneos, pode ser transportadas até os gânglios linfáticos (os caroços podem, inclusive, ficar da cor do desenho). Mas um estudo recente comprovou que isso pode acontecer mesmo após a cicatrização, uma década depois que a tatuagem for feita. Cientistas do European Synchrotron Radiation Facility (ESRF) descobriram que nanopartículas de dióxido de titânio presentes na tinta da tatuagem podem viajar pelo corpo, serem reconhecidas como células estranhas e se alojarem nos nódulos linfáticos.

Os pesquisadores do ESRF ainda alertam sobre a qualidade do pigmento utilizado no rabisco. Quando alguém pretende se tatuar, o principal cuidado é com a higiene do material utilizado para que nenhuma doença seja transmitida no compartilhamento de agulhas, mas pouca gente dá atenção à composição química das tintas. Estudos prévios mostram que muitas delas contêm substâncias perigosas como níquel, crômio, manganês ou cobalto.

Diante dessas novas descobertas, o que mais preocupa os cientistas é que o pigmento das tatuagens viaja no corpo em forma de nanopartículas – e não se sabe exatamente como essas partículas tão pequenas se comportam.

Aos tatuados de plantão, vale considerar se o risco compensa antes de marcar a próxima sessão.

AUTOR: SUPERINTERESSANTE

domingo, 2 de julho de 2017

4 DETALHES ASSUSTADORES DE COMO ERAM FEITAS AS CIRURGIAS 2 SÉCULOS ATRÁS

IMAGEM INTERNET

Ir ao hospital no início do século 19 era quase uma sentença de morte.

Aqueles que tinham dinheiro eram tratados e operados em suas casas. Por isso, quem tinha a má sorte de acabar na sala de cirurgia de um hospital como o St. Thomas, um dos mais antigos de Londres, tinha uma alta probabilidade de morrer vítima de uma infecção.

Neste hospital fica a Old Operating Theatre ("antiga sala de operações", em inglês), a mais antiga conservada em toda a Europa, que acaba de ser reaberta para visitação após três meses de reformas.

Em 1822, o local era um centro cirúrgico para mulheres. Hoje, ela funciona como museu de uma época em que ainda não se usava anestesia nem antissépticos e quando se acreditava que era o "miasma" - odor fétido dos solos e águas impuras - que causava as doenças.

Semanalmente, um funcionário do museu ocupa a antiga sala e explica aos visitantes, em detalhes, como as cirurgias eram feitas há 200 anos.

1. Operações-relâmpago

Dois a cada três pacientes que passavam pela sala de cirurgia nos anos 1800 morriam, de acordo com Miles.
A sala foi construída no topo de uma igreja e tinha acesso direto à ala feminina do hospital St. Thomas, em Londres (Foto: BBC)

O mais comum era que morressem por causa de infecções contraídas no pós-operatório, mas, para minimizar as possibilidades de morte por hemorragia, os cirurgiões da época operavam o mais rápido que conseguiam.

Uma cirurgia, do princípio ao fim, durava cerca de 10 a 15 minutos. Serrar um osso durante uma amputação podia tomar dois ou três minutos do tempo dos médicos - que ficavam mais famosos de acordo com a rapidez de seus procedimentos.

Amputações de membros usando torniquete eram algumas das operações mais frequentes, mas também se faziam outros procedimentos, como a extração de pedras na bexiga.

2. Sem anestesia

Em 1822 os pacientes sentiam uma dor inimaginável durante as operações, que eram feitas em uma pequena maca de madeira.

Naquela época, os pacientes mais ricos, atendidos pelos médicos em suas casas, tomavam álcool para diminuir a dor nos procedimentos.
As pacientes eram colocadas em uma maca pequena, que geralmente não apoiava todo o seu corpo (Foto: BBC)

No entanto, as mulheres que passavam pela Old Operating Theatre só recebiam um bastão revestido de couro para morder durante a cirurgia. Em alguns casos, os pacientes tinham os olhos vendados, mas, de modo geral, assistiam a tudo.

O éter só começou a ser usado como anestésico nos hospitais do Reino Unido em 1846. No ano seguinte, o clorofórmio também passou a ser usado para deixar os pacientes inconscientes.

3. Público de 200 pessoas

Assim como outras salas de cirurgia e de dissecação anatômica que existiam na época na Europa, esta tinha uma espécie de arquibancada e grades semicirculares para facilitar a visibilidade do público, que era composto principalmente por estudantes de medicina, aprendizes e assistentes dos cirurgiões.

Cerca de 200 pessoas se amontoavam para presenciar cada operação.
O material cirúrgico só era lavado após as operações - assim como as mãos dos cirurgiões e assistentes (Foto: BBC)

De acordo com as descrições de procedimentos cirúrgicos da época, havia muito barulhos e empurrões nas arquibancadas. Do fundo era possível ouvir gritos de "cabeças, cabeças!" para que os mais próximos da mesa de operações abrissem espaço.

Fumaça de tabaco também era comum no ambiente, explica Gareth Miles.

A presença e o posicionamento dos membros do público era regulamentado e era comum em todas as salas de operações da época - no centro, ficavam o cirurgião e seus ajudantes, que seguravam o paciente para que não se movesse durante a cirurgia.

Ao redor da maca também ficavam outros cirurgiões do hospital e seus aprendizes, assim como quaisquer visitantes que o cirurgião principal permitisse.
O cirurgião precisava de diversos ajudantes para segurar o paciente; até 1846, não se usava anestesia nas salas britânicas (Foto: BBC)

Durante o século 19, na Old Operating Theatre, as mulheres só podiam ocupar a maca cirúrgica, como pacientes. Sua presença no público não era permitida, porque se considerava que elas não eram fortes o suficiente para suportar as cenas.

Nas arquibancadas ficavam sentados, além dos estudantes, os aprendizes de outros hospitais, que iam observar novas técnicas e procedimentos, ou apenas o trabalho dos cirurgiões mais famosos.

4. Os instrumentos e as mãos eram lavados após as operações

Na época, médicos e cientistas acreditavam que as doenças contagiosas eram causadas pelo miasma - mau cheiro das ruas e dos rios, que se dissipava pelo ar -, e não por micro-organismos. Por isso, não se usava nenhum método antisséptico na sala de cirurgia.

O sangue das operações era recolhido em uma caixa de madeira com serragem ou areia, e os cirurgiões e seus assistentes só lavavam as mãos depois das operações, e não antes.
Caixotes de madeira eram usados para recolher o sangue, e médicos tinham que operar rápido para minimizar hemorragias (Foto: BBC)

Da mesma forma, segundo Gareth Miles, os instrumentos cirúrgicos não eram limpos ou esterilizados antes de um procedimento, como são hoje. E as vendas eram reutilizadas nos pacientes.

Os jalecos manchados de sangue eram considerados uma espécie de medalha de honra para os cirurgiões, que, além de tudo, chegavam à sala de cirurgia vestindo as roupas com as quais tinham vindo das ruas. As mesmas ruas por onde, teoricamente, se espalhava o miasma.

AUTOR: BBC

quinta-feira, 11 de maio de 2017

ALERTA: FUNGO MORTAL ESTÁ SE PROPAGANDO PELO MUNDO

A revista New Scientist publicou recentemente um artigo no qual relata a propagação alarmante de um fungo infeccioso em diferentes clínicas dos EUA.

O Departamento de Saúde dos EUA comunicou que já foram registrados 53 casos de pessoas infectadas pelo Candida auris – e grande parte contraiu a infecção durante internações em hospitais do estado de Nova York. 

Entretanto, nem todos os contágios foram intra-hospitalares, já que 27 pessoas que não passaram por internações apresentaram sintomas da doença causada pelo fungo.

As pessoas mais vulneráveis ao contágio são aquelas com sistemas imunológicos enfraquecidos, recém-nascidos, idosos e quem tem doenças crônicas.

O fungo foi identificado pela primeira vez no Japão em 2009 e já foram relatados casos no Canadá, Colômbia, Alemanha, Índia, Israel, Quênia, Kuwait, Noruega, Paquistão, Espanha, África do Sul, Coreia do Sul, Reino Unido e Venezuela.

AUTOR: RT
Imagem: Shuttertsock
Via: Seu History

terça-feira, 9 de maio de 2017

ELE DORMIU NA CASA DE UM AMIGO, NO DIA SEGUINTE SEU PESADELO COMEÇOU

Um adolescente de 17 anos teve a vida transformada após dormir na casa de um colega. Já fazia parte da rotina de Cody Dietz constantemente passar a noite na casa de seus amigos, mas em 2008 seus pais receberam um telefonema que provocou espanto na família: o jovem tinha sofrido um derrame.

Cody é natural da Pensilvânia, nos Estados Unidos, ele mora com sua mãe, Bonnie, seu pai e sua irmã, era um adolescente como qualquer outro. Até junho de 2008, quando decidiu sair com seus amigos para se divertir e beber.

No dia seguinte seus pais ficaram preocupados com o jovem, pois até então não tinha dado sinal de vida, e decidiram telefonar para o adolescente, mas ninguém atendia. A família de Cody já estava em pânico quando um de seus amigos entrou em contato com eles, mas os parentes não conseguiram entender nada e isso os deixaram mais preocupados.
Foi quando o pai de um dos amigos de Cody falou que o menino estava desacordado. E todos correram para o hospital mais próximo da cidade. No local, os pais do jovem receberam uma notícia que os deixaram devastado: o adolescente tinha sofrido um Acidente Vascular Cerebral (AVC) no lado esquerdo do cérebro. E eles tiveram que transferi-lo de helicóptero para o Centro Médico de Milton S. Hershey.

Chegando lá, os neurologistas ficaram preocupados com a situação de Cody devido a demora no atendimento do jovem. “Muitas das terapias têm o melhor resultado quando feito dentro de seis horas. O atraso de Cody no diagnóstico foi de cerca de 12 horas”, disse o neurologista Dr. Ray Reichwein.
O adolescente precisou passar por uma cirurgia de emergência, onde removeram parte de seu crânio e esticaram o revestimento sobre seu cérebro. “O tipo de acidente vascular cerebral de Cody tem uma chance de 80 por cento de morte e o dele provavelmente estava perto de 100 por cento sem mais intervenção”.

A partir daí, os médicos trataram o adolescente com hipotermia terapêutica, um processo que reduz a temperatura do corpo a 33°C. O tratamento ajuda a prevenir a morte de células cerebrais ao mesmo tempo que diminui a inflamação no crânio.
Quando a mãe de Cody se sentou ao lado do filho percebeu que tinha ignorado alguns sintomas vitais. Semanas antes, segundo ela, os familiares repararam que o corpo do jovem tremia involuntariamente. O adolescente ficou sedado por várias semanas, e quando ele acordou os médicos perceberam que tinha perdido todo o movimento do lado direito do corpo. A situação do adolescente era crítica.

Mas, para a surpresa de todos, Cody começou a falar um mês após o acidente. Suas primeiras palavras foram dizer à sua mãe que ele a amava. Além disso, ele chegou a agradecer os médicos pelo tratamento. O adolescente ainda precisou passar por reabilitação durante três semanas para voltar a andar, escrever e comer.
Alerta

Dois anos após o AVC, Cody já estava completamente recuperado. Agora ele, juntamente com a mãe, tenta conscientizar outros jovens dos risco da doença. “Eu gostaria de ter ido a um médico antes do meu acidente vascular cerebral, mas quem sabia?” comentou Cody.

Além disso, a mãe do adolescente aconselha as pessoas a serem vigilantes sobre os principais sintomas do AVC – fraqueza nos braços, face caindo, discurso arrastado e perda de visão. “Meu conselho aos pais é não ignorar quaisquer sinais que seu filho possa ter”, alertou.
Perigos da doença

Segundo os médicos, é costume associar a doença às pessoas mais velhas, mas os Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC) são uma das dez principais causas de morte entre as crianças.

“Nos últimos anos, os fatores de risco comuns – coisas como obesidade, hipertensão, colesterol alto, diabetes tipo dois, tabagismo e um estilo de vida sedentário – estão se tornando mais comuns em crianças”, explicou Reichwein. Ele conta ainda que “esses fatores de risco trazem um risco significativo de acidente vascular cerebral”.

Além disso, Reichwein conta que os adolescentes não imaginam que as escolhas de vida afetam diretamente a saúde. Por exemplo, beber, fumar, tomar pílulas anticoncepcionais e usar maconha pode colocar todos os jovens em risco de sofrer um derrame. “Os adolescentes acham que são indestrutíveis”, disse a neurologista Kathy Morrison.

O que você achou dessa história? Compartilhe nos comentários.

AUTOR: Scribol
IMAGENS: Scribol

domingo, 26 de março de 2017

ESSA MULHER ACORDOU DE UM COMA E TEM UMA PROVA IMPORTANTE SOBRE A VIDA APÓS A MORTE

Vocês tem algum parente ou uma pessoa próxima que já ficou em coma? Se a resposta foi sim, o que elas disseram sobre como é estar em coma? Fizemos essa pergunta porque quando Yvonne Sklar foi avisada que precisava ser colocada em coma induzido para ser salva, seus parentes ficaram chocados e assustados.

Felizmente o coma induzido de Yvonne ocorreu bem, mas depois que ela acordou, ela disse que Deus tinha visitado seus sonhos. Segundo Yvonne, ela andou pelo céu com ele e escutou uma mensagem que ela queria compartilhar com o mundo. Mas vamos entender como foi o seu caso. Yvonne achava que tinha uma simples gripe, mas duas semanas depois, ela descobriu que era mais grave do que apenas uma gripe.
Ela foi levada as pressas para o hospital depois de desabar em sua cama. E foi nessa ida ao hospital que ela descobriu que estava com pneumonia ambulante, ou pneumonia atípica. Como ela estava com o sangue infectado, sua condição se tornou ainda mais grave do que se esperava. Yvonne estava entrando em choque séptico. “Dos seis lóbulos nos pulmões, quatro deles estavam realmente envolvidos na pneumonia”, disse o Dr. Takkin Lo. 
Para que ela continuasse a viver, os médicos decidiram que a única opção era fazer o coma induzido. Para quem não sabe, o coma induzido é provocado por uma dose controlada de um fármaco, que normalmente é o pentobarbital ou tiopental. Receber a notícia que será preciso entrar em coma induzido não é nada fácil, já imaginaram se a pessoa não acordar nunca mais?

Yvonne foi colocada em coma para garantir que a infecção fosse tratada adequadamente. Yvonne chegou a pensar que nunca acordaria, e disse o seguinte antes de entrar em coma: “Eu fiquei dizendo a Deus que tive uma vida boa e sabia para onde iria depois de morrer. Então está tudo bem, só me deixe ir!”.

Sua família e amigos visitaram Yvonne todos os dias que ela esteve inconsciente. Eles faziam orações em volta da cama de Yvonne, pedindo que ela voltasse do coma bem. Bom, mas o que poucos de seus amigos e familiares sabiam era que, segundo Yvonne, Deus havia lhe visitado enquanto ela estava e coma, e ela viu-se caminhando pelo céu acompanhada de Jesus.
Enquanto ela andava pelo céu, Jesus lhe deu uma lição valiosa de amor e vida. “Eu me lembro quando eu deixei meu corpo, eu estava em um campo bonito cheio de flores vibrantes e vivas”, declarou Yvonne. Ela disse que Jesus a instruiu a compartilhar tudo o que ele lhe mostrou, dizendo as seguintes palavras: “Quero que vocês lhes fale sobre o meu amor, meu perdão e que eles possam vir como estão!”.
Por fim, ela disse que queria que as pessoas se arrependessem com um coração sincero e seguissem suas leis. Os médicos afirmam que a recuperação de Yvonne foi um milagre para alguém com sua condição. Ela se recuperou de sua doença e tem aproveitado a sua segunda chance de vida.
E aí, caros leitores, acreditam que Yvonne realmente esteve com Deus e que ele mandou tal mensagem? Deixei aqui seu comentário!

AUTOR: LifeBuzz

domingo, 26 de fevereiro de 2017

21 IMAGENS TERRÍVEIS QUE VÃO REVELAR FOBIAS QUE VOCÊ NÃO SABIA QUE TINHA

Ah, as fobias. O mundo está cheio de pessoas que sofrem com elas em maiores ou menores escalas. São pessoas que possuem medos, muitas vezes irracionais, que podem gerar desespero, ansiedade e outros comportamentos psicológicos considerados negativos.

Existe uma série de fobias que você pode ter e nem mesmo descobriu.

Em certas ocasiões, você pode não saber que possui alguma fobia, talvez porque ainda não percebeu um padrão em suas ansiedades ou nem sabia que o incômodo que sentia com certas imagens ou situações pudessem ser considerados um problema.

Agora, vamos mostrar uma lista de imagens variadas que podem indicar que você sobre de alguma fobia sem ainda ter percebido. Se alguma dessas fotografias for capaz de te provocar arrepios, ansiedade ou nervosismo sem explicação aparente, pode ser que você sofra com medo patológico de algo sem saber.

Vamos às imagens!

1 – Ofidiofobia
Medo de cobras.

2 – Agirofobia
Medo de ruas ou de cruzamentos nas ruas.

3 – Tripofobia
Medo de padrões repetidos de buracos.

4 – Acrofobia
Medo de altura.

5 – Coulrofobia
Medo de palhaços.

6 – Gefirofobia
Medo de cruzar pontes.

7 – Homiclofobia
Medo de neblina.

8 – Tripanofobia
Medo de injeções.

9 – Pereofobia
Medo de cócegas.

10 – Efebifobia
Medo de adolescentes.

11 – Apifobia
Medo de abelhas.

12 – Astrofobia
Medo de estrelas ou do espaço.

13 – Onfalofobia
Medo de umbigos.

14 – Oclofobia
Medo de multidão.

15 – Pediofobia
Medo de bonecos.

16 – Dendrofobia
Medo de árvores ou florestas.

17 – Catoptrofobia
Medo de espelhos.

18 – Micofobia
Medo ou aversão por cogumelos.

19 – Talassofobia
Medo do mar ou criaturas e objetos escondidos abaixo dele.

20 – Claustrofobia
Medo de espaços pequenos ou apertados.

21 – Megalofobia
Medo de coisas grandes demais.

Será que você se identificou com algum dos medos? Conte para a gente nos comentários.

AUTOR: FATOS DESCONHECIDOS
IMAGENS: Brainjet, BuzzFeed, Emaze

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