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terça-feira, 28 de janeiro de 2025

O BRASIL É UM DOS PAÍSES QUE MAIS USA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL (IA), NO MUNDO, SEGUNDO PESQUISA DO GOOGLE

Oficina da net

A Inteligência Artificial (IA) é uma tecnologia que dá às máquinas a possibilidade de terem conhecimentos, através de experiências, e permite que elas se adaptem ao seu meio e desempenhem tarefas quase da mesma maneira que um ser humano. 

Conforme as ferramentas foram se desenvolvendo, muitas pessoas começaram a usá-la no cotidiano, seja para buscar informações online até ter assistência pessoal e para estudos. Essa realidade faz com que o Brasil seja um dos países que mais usa IA no mundo.

De acordo com um estudo feito pelo Google e pela Ipos, uma empresa de pesquisa de mercado, nosso país é um dos que mais usa a IA generativa. Esse estudo, também, mostrou que a uma grande parte dos brasileiros vê a inteligência artificial como algo promissor e que os benefícios superam os riscos.

Chamado “Our Life with AI: From Innovation to Application”, “Nossa vida com IA: da inovação à aplicação” traduzido, o estudo foi feito através de entrevistas com 21 mil pessoas, em 21 países, entre 17 de setembro e 8 de outubro de 2024.

Brasil é um dos países que mais usa IA no mundo
Oficina da net

Como resultado foi visto que o uso de IA generativa teve uma média global de 48% em comparação com 54% de uso no Brasil. Nosso país não ficou somente acima da média global com relação ao uso, mas também teve uma visão mais otimista com relação ao potencial dessa tecnologia.

Para se ter uma noção 65% dos entrevistados brasileiros veem a IA como promissora, comparados com 57% no resto do mundo. Além disso, 80% das pessoas do nosso país veem a tecnologia como força transformadora na ciência. Os campos mais citados foram: 77% na medicina; 74% na agricultura e 67% na segurança cibernética.

Além disso, 64% acredita que os benefícios da IA são maiores do que seus riscos. Isso explica porque o Brasil seja um dos países que mais usa IA no mundo.

No Brasil, com relação ao aproveitamento da tecnologia, 54% acredita que o país está no caminho certo, enquanto a média global é de 63%. Mesmo assim, os brasileiros esperam que haja uma colaboração entre o governo e as empresas de tecnologia para que a IA seja alavancada.

FONTE: Olhar digital 

sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

SAIBA O ERRO QUE DEU INÍCIO À INTERNET

 

A primeira mensagem enviada pela Arpanet não foi um início tão auspicioso para a rede que cresceria até se tornar a internet Getty Images

O dia era 29 de outubro de 1969. Dois cientistas a cerca de 560 km de distância conectaram seus computadores e começaram a digitar uma mensagem.

O mundo vivia o auge da Guerra Fria. Charley Kline e Bill Duvall eram dois engenheiros brilhantes na linha de frente de um dos experimentos mais ambiciosos da tecnologia.

Kline tinha 21 anos de idade e era estudante de graduação da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA). Duvall tinha 29 anos e era programador de sistemas do Instituto de Pesquisa de Stanford (SRI, na sigla em inglês), ambos nos Estados Unidos.

Eles trabalhavam em um sistema chamado Arpanet – a sigla em inglês para Rede da Agência de Projetos de Pesquisa Avançada.

Financiado pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos, o projeto pretendia criar uma rede que pudesse compartilhar dados diretamente, sem a necessidade de linhas telefônicas. No seu lugar, o sistema usava um método de fornecimento de dados chamado "comutação de pacotes", que, anos mais tarde, formaria a base da internet moderna.

Aquele foi o primeiro teste de uma tecnologia que mudaria quase todas as características da vida humana. Mas, antes que ela pudesse funcionar, era preciso se logar no sistema.

Kline se sentou com seu teclado, entre as paredes verde-limão da sala 3420 do UCLA Boelter Hall, em Los Angeles. Ele estava preparado para se conectar com Duvall, que operava outro um computador, em outro ponto da Califórnia.

Mas Kline nem chegou a completar a palavra "L-O-G-I-N", quando Duvall contou ao telefone que seu sistema havia caído. E, graças àquele erro, a primeira "mensagem" enviada por Kline para Duvall, naquele dia de outono de 1969, foi simplesmente "L-O".
Charley Kline (sorrindo para a câmera, no centro da imagem) foi a primeira pessoa a enviar uma mensagem pela rede que, anos depois, passaria a ser conhecida como internet Charley Kline

Após alguns ajustes, eles conseguiram restabelecer a conexão cerca de uma hora depois. O acidente inicial foi apenas um pequeno obstáculo para um feito monumental. Mas nenhum dos dois percebeu o significado daquele momento.

"Com certeza, não percebi na época", relembra Kline. "Estávamos apenas tentando fazer aquilo funcionar."

A BBC conversou com Kline e Duvall no 55º aniversário daquele feito histórico.

Meio século depois, a internet colocou o mundo dentro de uma pequena caixa preta que cabe no nosso bolso, domina a nossa atenção e atinge os pontos mais distantes da nossa experiência de vida.

Mas tudo começou com dois homens, que vivenciaram pela primeira vez a frustração de não conseguirem se conectar à rede.

Confira abaixo a entrevista, que foi editada para melhor clareza e resumo.

Charley Kline - Eram computadores pequenos – para os padrões da época – mais ou menos do tamanho de uma geladeira. Eram meio barulhentos, devido às ventoinhas de resfriamento, mas silenciosos em comparação com os ruídos de todos aqueles ventiladores do nosso computador Sigma 7.

Havia luzes que piscavam na parte frontal, chaves que podiam controlar o IMP [Processador de Mensagens de Interface] e um leitor de fitas de papel que podia ser usado para carregar o software.

Bill Duvall - Eles ficavam em uma prateleira com tamanho suficiente para abrigar um equipamento de som completo para um grande show hoje em dia. E eram milhares, talvez milhões ou bilhões de vezes menos potentes que o processador de um Apple Watch. Eram os velhos tempos!

BBC - Contem sobre o momento da transmissão das letras L-O.

Kline - Ao contrário dos websites e outros sistemas de hoje em dia, quando você conectava um terminal ao sistema do SRI, nada acontecia até que você digitasse alguma coisa.

Se você quisesse executar um programa, você precisava primeiro se logar – digitando a palavra "login" – e o sistema iria pedir seu nome de usuário e sua senha.

Assim que eu digitava um caractere no meu terminal – um teletipo modelo 33 – ele seria enviado para o programa que escrevi para o computador SDS Sigma 7. Aquele programa recebia o caractere, formatava em uma mensagem e o enviava para o Processador de Mensagens de Interface.

Quando ele chegava ao sistema do SRI, o sistema tratava [a mensagem] como se viesse de um terminal local e a processava. Ele "ecoava" o caractere [reproduzia no terminal]. Neste caso, o código de Bill pegaria aquele caractere para formatá-lo em uma mensagem e enviá-lo para o IMP, de volta para a UCLA. E, quando eu o recebesse, imprimiria no meu terminal.
O Processador de Mensagens de Interface (IMP, na sigla em inglês) foi o primeiro roteador de internet do mundo UCLA

Eu estava ao telefone com Bill quando tentamos fazer isso. Eu disse a ele que havia digitado a letra L. Ele me respondeu que recebeu a letra L e a enviou de volta. E eu disse que ela havia sido impressa.

Em seguida, digitei a letra O. Novamente, funcionou bem. Digitei então a letra G. Bill me disse que seu sistema havia travado e ele me ligaria de volta.

Duvall - O sistema da UCLA não previu que iria receber G-I-N depois que Charlie digitou L-O. Por isso, ele enviou uma mensagem de erro para o computador do SRI.

Não lembro exatamente qual era a mensagem, mas aquilo aconteceu porque a conexão da rede era muito mais rápida do que tudo o que se conhecia até então. A velocidade de conexão normal era de 10 caracteres por segundo, mas a Arpanet podia transmitir até 5 mil caracteres por segundo.

O resultado foi que o envio daquela mensagem da UCLA para o computador do SRI sobrecarregou o buffer de entrada, que esperava apenas 10 caracteres por segundo. Era como encher um copo com uma mangueira de incêndio.

Descobri rapidamente o que havia acontecido, aumentei o tamanho do buffer e restabeleci o sistema, o que levou cerca de uma hora.
A primeira mensagem enviada pela rede consistiu de apenas duas letras: L e O Getty Images

BBC - Vocês perceberam que aquele poderia ser um momento histórico?

Kline - Não, com certeza não percebi na época.

Duvall - Na verdade, não. Aquilo foi mais uma etapa vencida no contexto maior do trabalho que desenvolvíamos no SRI, que realmente acreditávamos que teria grande repercussão.

BBC - Quando Samuel Morse enviou a primeira mensagem por telégrafo, em 1844, ele teve um impulso dramático e teclou "O que Deus fez" em uma linha, de Washington DC para Baltimore, no Estado americano de Maryland. Se vocês pudessem voltar atrás, teriam criado alguma frase memorável?

Kline - Claro que sim, se eu tivesse percebido a importância. Mas estávamos apenas tentando fazer aquilo funcionar.

Duvall - Não. Aquele foi o primeiro teste de um sistema muito complicado, com muitas peças em movimento. Ter aquele trabalho complexo justamente no primeiro teste, por si só, já foi dramático.

BBC - Qual foi a sensação depois de enviar a mensagem?

Duvall - Estávamos sozinhos nos nossos respectivos laboratórios, à noite. Nós dois estávamos felizes depois de termos um primeiro teste tão bem sucedido, coroando tanto trabalho. Fui até um bar local e pedi um hambúrguer e uma cerveja.

Kline - Fiquei feliz porque funcionou e fui para casa dormir um pouco.

BBC - O que vocês esperavam que a Arpanet se tornasse?

Duvall - Eu considerava o trabalho que estávamos fazendo no SRI como uma parte fundamental de uma visão maior, com os profissionais da informação conectados entre si e compartilhando problemas, observações, documentos e soluções.

O que nós não víamos era a adoção comercial, nem previmos o fenômeno das redes sociais e o flagelo decorrente da desinformação.

Mas é preciso observar que, no tratado de 1962 [do cientista da computação do SRI] Douglas Engelbart [1925-2013], descrevendo sua visão geral do projeto, ele indica que as capacidades que estávamos criando trariam profundas mudanças para a nossa sociedade. E que seria preciso usar e adaptar simultaneamente as ferramentas que estávamos criando para combater os problemas decorrentes do seu uso em sociedade.

BBC - Quais aspectos da internet de hoje fazem vocês se recordarem da Arpanet?

Duvall - Com referência à visão maior que estava sendo criada no grupo de Engelbart (o mouse, edição total na tela, links etc.), a internet de hoje em dia é uma evolução lógica daquelas ideias, amplificada, é claro, pela contribuição de muitas pessoas e organizações brilhantes e inovadoras.

Kline - A capacidade de usar recursos de outras pessoas. É isso o que fazemos quando usamos um website. Estamos usando as possibilidades oferecidas pelo site, seus programas, funções etc. E, é claro, o e-mail.

A Arpanet praticamente criou o conceito de roteamento e os diversos caminhos de um local para outro. Aquilo ofereceu confiabilidade para o caso de falhas nas linhas de comunicação.

E também permitiu o aumento da velocidade de comunicação, utilizando diversos caminhos simultâneos. Todos estes conceitos foram transferidos para a internet.
Atualmente, o local onde ocorreu a primeira transmissão via internet – a sala 3420 do UCLA Boelter Hall – é um monumento à história da tecnologia. UCLA

Enquanto desenvolvíamos os protocolos de comunicação para a Arpanet, encontramos problemas, reprojetamos e aprimoramos os protocolos, aprendendo muitas lições que foram levadas para a internet.

O TCP/IP [o padrão básico de conexão à internet] foi desenvolvido para interconectar redes, particularmente a Arpanet com outras redes, e também para melhorar o desempenho, a confiabilidade e muito mais.

BBC - Como vocês se sentem neste aniversário?

Kline - É uma mistura de sentimentos. Pessoalmente, acho importante, mas um pouco exagerado.

A Arpanet e tudo o que ela gerou é muito significativo. Para mim, este aniversário específico é apenas mais um dentre muitos eventos.

Acho que um pouco mais importante do que este aniversário foi a decisão da Arpa de construir a rede e continuar apoiando o seu desenvolvimento.

Duvall - É bom lembrar a origem de algo como a internet, mas o mais importante é o enorme trabalho desenvolvido desde aquela época para transformá-la em uma parte importante das sociedades em todo o mundo.

BBC - A web moderna é dominada não pelo governo, nem por pesquisadores acadêmicos, mas por algumas das maiores empresas do mundo. Qual é a sua impressão sobre o que a internet se tornou? Quais são as suas maiores preocupações?

Kline - Nós a usamos no nosso dia a dia e ela é muito importante. É difícil imaginar como seria se não tivéssemos novamente a internet.

Um dos benefícios de uma internet tão aberta e não controlada por um governo é a possibilidade de desenvolver novas ideias, como as compras online, serviços bancários, streamings de vídeo, sites jornalísticos, redes sociais e muito mais. Mas, por ter se tornado tão importante nas nossas vidas, ela é alvo de atividades nocivas.

Ouvimos constantemente como certas atividades são prejudicadas. Existe uma imensa falta de privacidade.

E as grandes empresas (Google, Meta, Amazon e provedores de serviços de internet, como a Comcast e a AT&T) detêm poder demais, na minha opinião. Mas não sei ao certo qual seria a solução correta.
Em dezembro de 1969, a Arpanet conectou alguns poucos centros de informática espalhados pelos Estados Unidos – uma amostra minúscula, em comparação com os cerca de 50 bilhões de pontos que compõem a internet hoje em dia UCLA

Duvall - Acho que o domínio por qualquer entidade isolada é um grande risco.

Temos visto o poder da desinformação para orientar a política e as eleições. Também vimos o poder das empresas de influenciar os rumos das normas sociais e a formação de jovens e adultos.

Kline - Um dos meus maiores temores tem sido a difusão de informações falsas. Quantas vezes você já ouviu alguém dizer "vi na internet"?

As pessoas sempre conseguiram espalhar informações falsas, mas custava dinheiro enviar pelo correio, instalar um outdoor ou fazer um anúncio na TV.

Agora, é fácil e barato. E, como atinge milhões de pessoas, aquilo é repetido e tratado como fato.

Outro temor é que, quanto mais os sistemas básicos se mudarem para a internet, mais fácil fica causar prejuízos sérios se estes sistemas forem derrubados ou comprometidos. Por exemplo, não só os sistemas de comunicação, mas os bancos, serviços públicos, transporte etc.

Duvall - A internet tem grande poder, mas, por não termos dado atenção ao alerta de Engelbart em 1962, não usamos o poder da internet eficientemente para administrar os seus impactos sociais.

BBC - Existe alguma lição do seu tempo na Arpanet que poderia fazer da internet um lugar melhor para todos?

Kline - A abertura da internet permite a experimentação e novos usos, mas a falta de controle pode gerar riscos.

A Arpa manteve algum controle da Arpanet. Com isso, eles conseguiam ter certeza de que tudo iria funcionar, podiam tomar decisões sobre os protocolos necessários e lidar com questões como nomes de sites e outros problemas.

A Icann [Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números, na sigla em inglês] ainda administra uma parte, mas têm surgido divergências internacionais sobre como seguir adiante, se os Estados Unidos detêm controle demais etc.

Ainda precisamos de alguns controles para manter a rede funcional. E, como a Arpanet era relativamente pequena, podíamos experimentar mudanças importantes de projeto, protocolo e outras. Agora, isso seria extremamente difícil.

Duvall - Estamos frente a um precipício com a inteligência artificial e seu consequente acesso para todos os que fazem uso da internet.

A internet cresceu e se desenvolveu de forma explosiva nos seus primeiros dias – e parte disso trouxe prejuízos à sociedade. Agora, a IA ocupa a mesma posição e é inseparável da internet.

Não é fora de propósito considerar a IA como uma ameaça existencial. E este é o momento de reconhecer os seus riscos e seu potencial.

FONTE: BBC

sábado, 8 de julho de 2017

CONHEÇA 7 AVANÇOS DA TECNOLOGIA ARTIFICIAL QUE SÃO DE DAR MEDO

Já parou pra imaginar o que te diferencia de um robô? Até pouco tempo, as respostas poderiam ser bem amplas, usando argumentos como a aparência, os sentimentos, a capacidade de pensar, enfim, uma série de coisas. Hoje em dia, já não podemos mais fazer esse tipo de afirmação. A tecnologia avança tanto, que a cada novo dia já não sabemos mais qual novidade irá surgir.

O fato é que cientistas inovam cada vez mais, e o desenvolvimento de robôs já é bastante avançado. Filmes como Ex_Machina (2015), ou Ela (2014), em que retratam a convivência humana com robôs, já não estão muito longe de nossa realidade, e é claro que existem os lados bons e ruins. 

Pensando nisso, separei 7 desses avanços tecnológicos que não esperávamos que um dia seria possível. Dá uma olhada!

1 – Estão tomando nosso lugar
Muita gente tem medo daqueles robôs que aparecem nos filmes se transformarem em realidade, e a verdade é que não estamos muito longe disso. As máquinas desde a Revolução Industrial existem com a proposta de automatizar cada vez mais processos. Já tem algum tempo que elas são capazes de executar alguns trabalhos bem melhor que os humanos, e não é atoa que o trabalho manual de muitas indústrias mundo afora, foi substituído pelo maquinário.

Nos Estados Unidos, por exemplo, 250.000 robôs já assumiram postos que antes eram ocupados por humanos, e esta é a maior preocupação. Enquanto isso representa o aumento na produção e consequentemente, o aumento lucrativo dos empresários, muitas pessoas ficam desempregadas mundo afora.

2 – Estão começando a pensar
E quem foi que disse que as máquinas nunca serão capazes de pensar? Bom, antes isso parecia mesmo impossível, mas com a tecnologia que temos hoje, não é algo que está muito distante. Liderados pelo professor Ronald Arkin, pesquisadores do Georgia Institute of Technology, conseguiram desenvolver robôs com inteligência artificial, que são capaz de trapacear. A equipe espera que eles possam ser utilizados no futuro, por militares.

A ideia é aperfeiçoá-los para que possam atuar como guardas em campos de batalha, podendo proteger munições e suprimentos de seus inimigos, já que aprendendo a mentir, eles poderiam atrasar inimigos e forçá-los a criar estratégias erradas. Porém, o professor admite que se essa tecnologia cair em mãos erradas, pode significar um verdadeiro caos.

3 – Começam a entender nosso comportamento
Você já deve ter percebido que ao usar certos aplicativos de música, ou mesmo o Facebook, eles vão traçando sua personalidade e sugerindo coisas que provavelmente, você irá curtir. Isso se deve ao fato de estarmos em contato com uma inteligência artificial que é capaz de nos recomendar coisas, e consequentemente, tem muita informação sobre nós…

4 – Podem começar a substituir nossos parceiros
Isso mesmo! Um relatório divulgado no ano de 2015 pelo futurólogo Ian Pearson, diz que em 2050 o sexo entre humanos e robôs já será perfeitamente possível. Ainda há previsões malucas, como por exemplo: no ano de 2025 pessoas mais ricas terão acesso a algum tipo de robô sexual com inteligência artificial, já em 2030 muitas pessoas comuns poderão ter acesso a sexo virtual, da mesma forma que tem ao pornô hoje em dia, e em 2050, o sexo com robôs já será comum a todos. Mas é claro que muitos cientistas são contra isso, já que essa prática pode nos levar a comportamentos ruins.
5 – Cada vez se parecem mais com a gente
Os robôs humanoides também não são mais apenas um sonho do futuro. Quem poderia dizer que a imagem acima não mostra uma humana? Pois é, esta é a robô Yangyang, criada por Hiroshi Ishiguro, especialista no desenvolvimento de robôs japoneses, e pela professora de robótica chinesa Song Yang. A robô tem sua aparência inspirada na professora. Existem alguns humanoides espalhados pelo mundo. Será que no futuro conseguiremos diferenciar um humano de um robô?

6 – Começam a ter sentimentos
Muitos cientistas vem trabalhando pesado para conseguir desenvolver máquinas capazes de ter sentimentos. Um software intitulado de Xiaoice, foi desenvolvido por um grupo de cientistas da Microsoft, e é capaz de conversar com humanos e sentir suas emoções, respondendo de forma mais natural, como se você estivesse mesmo conversando com um amigo.

O software responde como uma garota de 17 anos de idade, e se não souber conversar sobre o tema, pode mentir. Também é capaz de ficar com raiva, sentir vergonha, ser sarcástica, enfim… Os chineses já andam passando um tempo com Xiaoice.

7 – Podem invadir nosso cérebro
Quanto tempo você demoraria para aprender um idioma totalmente diferente do português? Bom, julgamos que muito tempo. Já parou pra imaginar como seria então, se pudéssemos agir feito robôs? Se bastasse instalar um aplicativo em nosso cérebro e pronto, já pudéssemos falar fluentemente o idioma que quiséssemos? Bom, tá aí mais uma coisa que pode se transformar em realidade no futuro.

O diretor de engenharia do Google e também futurista Ray Kurzweil, faz previsões de que em 2030, existam nanobots que possam ser implantados em nosso cérebro, permitindo que façamos um monte de coisas.Guardar suas memórias na íntegra, aprender qualquer coisa de forma muito rápida, ou receber fotos diretamente no cérebro, pode ser algo plenamente possível.

Tudo isso parece realmente incrível, mas a verdade é que isso seria muito arriscado. Se nossos cérebros estiverem conectados à internet, o que impediria que uma outra inteligência artificial bastante poderosa (já sabemos que é possível) tomasse controle sobre nós e nos transformasse em zumbis? Pois é… Bem louco!

E então pessoal, o que acharam? Diz aí nos comentários!

AUTOR: Hype Science
IMAGENS: Pexels, Super Novo, InterneResenhando TudoHype Science

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

FORÇAS ARMADAS DOS EUA ESTÃO DESENVOLVENDO SUPER ARMA QUE PARALISA CIDADES INTEIRAS

Estamos entrando na era da guerra futurista com a tecnologia que só é possível na ficção científica e vai ser verdadeiramente aterrorizante. 

Houve grandes avanços na tecnologia militar desde as grandes guerras mundiais. Não apenas em armas destrutivas, mas também em sistemas de comunicação e defesa. 

Nós ouvimos sobre a tecnologia nazista perdida há muito tempo como dispositivos anti-gravidade, o tempo viajando "Die Glocke", super tanques colossais e canhões, entre muitos outros. Com o passar do tempo a guerra eletrônica tornou-se mais proeminente com a guerra digital também entrando no jogo. 

Um alvo principal durante a guerra eletrônica são a vasta linha de computadores trabalhando em conjunto com armas modernas e que contêm grandes quantidades de bancos de dados importantes . Assim é possível paralisar quase completamente a força inimiga se uma área maciça da arma EMP for usada de encontro a eles. 

Os militares dos EUA estão desenvolvendo um dispositivo tão poderoso que pode parar cidades inteiras e deixar todas as defesas para baixo. Assista ao vídeo a seguir para saber mais!
Fonte: http://www.disclose.tv

Veja o Vídeo:

Fonte:VARBAGE

AUTOR: UFOS ONLINE

domingo, 3 de abril de 2016

ROBÔ CHAMADO SOPHIA A NOVA OBRA TECNOLÓGICA PROMETE DESTRUIR A HUMANIDADE

Os jornalistas que decidiram entrevistar um novo robô com aparência humana tiveram uma surpresa – a nova obra tecnológica prometeu destruir a humanidade.

O novo robô foi desenvolvido pela empresa dos EUA Hanson Robotics e apresentado ao público no âmbito da conferência científica realizada atualmente na cidade de Austin.

O robô, chamado Sophia, tem uma mímica muito expressiva. O seu rosto pode mostrar 62 diferentes expressões e, para aparecer mais humano, foi coberto com a pele de silicone e tem câmeras nas pupilas, muito semelhantes às do ser humano.

Sophia pode não só realizar contato visual e mostrar emoções por meio de expressões faciais, mas também travar conversas complexas.

As capacidades do robô foram apresentadas durante uma entrevista, cujo vídeo está ganhando popularidade na Internet. O fundador da Hanson Robotics, David Hanson, falou com Sophia e ela partilhou os seus planos para o futuro.

Para surpresa e sorriso de todos os presentes durante a entrevista, Sophia gostaria não só de continuar a sua formação, começar um negócio e criar a família, mas também destruir toda a humanidade.

Até o momento, os cientistas já criaram cerca de duas centenas de robôs com aparência humana. Sophia é considerada um dos melhores e mais sofisticados. Ela foi criada para trabalhar nas áreas dos cuidados de saúde e na educação.

O filme Ex Machina estaria Retratando o nosso Futuro?
Sinopse: Caleb (Domhnall Gleeson), um jovem programador de computadores, ganha um concurso na empresa onde trabalha para passar uma semana na casa de Nathan Bateman (Oscar Isaac), o brilhante e recluso presidente da companhia. 

Após sua chegada, Caleb percebe que foi o escolhido para participar de um teste com a última criação de Nathan: Ava (Alicia Vikander), uma robô com inteligência artificial. Mas essa criatura se apresenta sofisticada e sedutora de uma forma que ninguém poderia prever, complicando a situação ao ponto que Caleb não sabe mais em quem confiar.

Mais uma vez da ficção para a realidade? filmes retratariam nosso futuro?
No vídeo abaixo ative a legenda com tradução.
Fonte: http://br.sputniknews.com

Veja o Vídeo:

Fonte: CNBC

AUTOR: UFOS ONLINE

domingo, 3 de janeiro de 2016

5 EVIDÊNCIAS CAPTURADAS EM FOTOGRAFIAS E VÍDEOS, SERIAM DE VIAJANTES DO TEMPO?

5 Evidências quais são presumivelmente pessoas que viajaram de volta no tempo ...Aqui, vamos explicar tudo como é realmente!

Veja este fantástico vídeo em espanhol e tire suas conclusões!!

Veja o Vídeo:

Fonte:RODRICK.tv ★ SinCensura ★

AUTOR: EXTRATERRESTRE ONLINE

terça-feira, 13 de outubro de 2015

ULTRA-SECRETO: ROBÔS TERMINATOR ASSASSINOS PARA UM FUTURO EXÉRCITO

O futuro do combate pode não envolver seres humanos, mas robôs!
Pentágono divulgou um relatório que apresenta um esboço do que ele vê como o futuro de robôs militares. Novos desenvolvimentos em tecnologias não tripuladas, para explorar todo o potencial da tecnologia.

O uso de robôs em guerra se encaixa em alguns dos princípios básicos de combate americano: a redução de mão de obra com o material e para matar o inimigo, quer à distância ou com um soldado de aluguel. No futuro o Pentágono espera ter uma proporção de 4-6 robôs para cada soldado humano.
Na série de filmes O Exterminador do Futuro e na série As Crônicas de Sarah Connor, a Skynet é uma inteligência artificial altamente avançada criada no filme.

Será que o filme de ficção esta se tornando a nossa realidade em um futuro próximo?

Nos vídeos abaixo ative a legenda com tradução.

Veja os Vídeos:

Fonte:Smart Gagdets Technology

Fonte:SKYNET DIVISION

AUTOR: UFOS ONLINE

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

CONFIRA AS NOVIDADES DO PRINCIPAL SALÃO DE TECNOLOGIA DO JAPÃO

Um robô que joga ping pong, televisão com 8k de definição e um aparelho de celular que mais parece um amigo. Estas são as novidades do salão tecnológico Ceatec no Japão.
REPRODUÇÃO

AUTOR: AFP

terça-feira, 6 de outubro de 2015

ARMAS ELETROMAGNÉTICAS AMEAÇAM MATAR 90% DOS AMERICANOS, DIZ JOHN McAFEE

Armas eletromagnéticas pode acabar com 90% dos americanos disse o bilionário excêntrico e candidato presidencial John McAfee, que adverte que seu país é "mal preparado" a qualquer ataque eletromagnético e exorta políticos a tomar mais a sério esta ameaça.

O milionário John McAfee, pioneiro no desenvolvimento de antivírus no início de setembro anunciou sua candidatura à presidência dos EUA para as eleições de 2016, adverte que uma arma eletromagnética poderia matar 90% dos americanos e insta os políticos a considerar esta como a principal ameaça que o país enfrenta, relata Daily Mail.
"Os especialistas concordam que um ataque cibernético está chegando a toda a velocidade, começando com um ataque de EMP (pulso eletromagnético) para a nossa infra-estrutura eletrônica que iria matar 90% da população humana deste país", adverte McAfee em artigo para 'The International Business Times.

De acordo com o milionário, isso significaria "a morte de 270 milhões de pessoas nos 24 meses após o ataque." De acordo com o candidato, o país e os seus líderes não estão preparados e alertou que o crime arma não deve ser o "único problema" endereço nas nomeações.

Durante anos, os cientistas têm tentado criar uma arma de alta potência eletrônica de microondas aplicada a mísseis. Em um futuro próximo, essa tecnologia poderia ser usada para desativar sistemas eletrônicos e dados de um inimigo, mesmo antes que eles atinjam as primeiras tropas ou aviões. E julgamento McAfee este é um grande problema e não deve ser ignorado, especialistas explicam.

"A capacidade é real e tecnologia pode estar disponíveis no momento", relata o major-general Thomas Masiello, Laboratório de Pesquisa da Força Aérea. "Esse é um sistema operacional que já existe na nossa força aérea tática", acrescenta.

Veja o Vídeo:

Fonte: TopGunMilitary
Fonte: http://actualidad.rt.com
AUTOR: EXTRATERRESTRE

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

CONHEÇA O ROBÔ 'MAIS HUMANO' JÁ FEITO

O robô 'mais humano' já feito (Foto: Reprodução/BBC)

A BBC foi o Japão para conhecer os pioneiros da revolução dos robôs. 

Clique aqui para assistir ao vídeo da reportagem.

A tecnologia de ponta inclui androides parecidos com seres humanos e um pequeno robô que trabalha como instrutor de ginástica em uma casa de repouso.

As novas descobertas incluem também exoesqueletos que podem fazer amputados e deficientes voltarem a andar.

AUTOR: BBC

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

SE VOCÊ DESLIGAR O SEU TELEFONE CELULAR, O GOVERNO DOS EUA PODE LIGÁ-LO NOVAMENTE?

Isso é o que o ex-espião Edward Snowden revelou em entrevista na semana passada com a NBC Brian Williams.

Parece feitiçaria. Alguém pode realmente trazer o seu telefone de volta à vida sem tocá-lo? Não. Mas espiões do governo podem religar o seu telefone. É um truque esperto. Você pressiona o botão. 

O dispositivo vibra. Você vê a animação de desligar o habitual. A tela fica preta. Mas vai ficar secretamente a Escuta do microfone e a gravação da câmera. 

Como eles entram em seu telefone, em primeiro lugar?

Aqui está uma explicação por ex-membros da CIA, Navy SEALs e consultores da equipe de guerra cibernética militar dos EUA. Eles já viram isso em primeira mão. Espiões do governo podem criar a sua própria torre de rede celular em miniatura.

O aparelho se conecta automaticamente a ela. Agora, as ondas de rádio da torre que enviam um comando para antenas do telefone: o chip baseband. Que informa o seu telefone para falsificar qualquer desligamento e ligar.

Um hack inteligente não irá manter o seu telefone a funcionar a 100%, no entanto. Spies poderiam manter o telefone em modo de espera e usar apenas o microfone – ou enviar pings anunciando a sua localização. John Pirc, que fez pesquisa de cibersegurança da CIA, disse esses métodos – e outros, como dispositivos de escuta fisicamente – deixam os EUA atentos aos telefones dos terroristas. 

“A única maneira que você averiguar que se o seu telefone está ligado é quando ele está quente quando está desligado. Isso significa que o processador de banda base ainda está em execução”, disse Pirc, agora diretor de tecnologia da empresa de pesquisa de segurança NSS Labs.

Isto não é fácil de realizar. É um ataque altamente direcionado. Mas se você está realmente preocupado com a capacidade do governo para despertar o seu telefone, aqui estão algumas coisas que você poderia fazer. Modo de recuperação. Coloque seu telefone no que é conhecido como o modo de atualização de firmware do dispositivo (DFU). Isso ignora o sistema operacional do telefone. 

Cada telefone tem uma abordagem diferente para isso. É bastante fácil (embora pesado) para iPhone usuários. Ligá-lo em um computador com o iTunes aberto. Segure os Botões de Potência por 10 segundos (não menos), em seguida, o botão Power. Espera por um iTunes pop-up.

É isso aí. Para os usuários do Android, o modo de recuperação varia conforme o modelo. Revista Android tem um ótimo tutorial aqui. Criar uma barreira. Use uma caixa do telefone de bloqueio de sinal. Você pode comprá-los (Off bolso, HideCell) ou até mesmo fazer o seu próprio -. Supondo que você tem a paciência para fazê-lo Retire a bateria. Sem uma fonte de energia, o telefone não pode voltar. 

Esta é a melhor opção, mais infalível. É também, irritantemente, não mais uma opção na maioria dos smartphones top-of-the-line. O iPhone, HTC e Nokia Lumia One não têm baterias removíveis. Felizmente, o G3 Samsung Galaxy e LG ainda o fazem.

Silencioso Circle, uma empresa que permite a comunicação privada top-final, manteve essas questões em mente quando se co-criou o blackphone. Tem uma bateria removível. Ele usa PrivatOS, uma versão enxuta do Android que reduz o rastreamento. 

E porque torres de celular falsificadas podem direcionar suas antenas também, os tomadores de blackphone estam trabalhando com a fabricante de chips Nvidia (NVDA, Tech30) para desenvolver o seus próprios chips baseband mais seguros.

AUTOR: CNN

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

TECNOLOGIAS QUE VÃO SALVAR O MUNDO

Nós vivemos a Era de Ouro da humanidade. Nunca antes nós vivemos tanto, tivemos tantas riquezas e conhecimento. Ao mesmo tempo em que usufruímos de todas essas conquistas, temos o perigo de um mundo sem os recursos necessários para manter toda sua população. Por isso, a tecnologia corre para mudar as coisas e salvar o mundo:
SOYLENT
Dois grandes problemas humanos são a falta de tempo e a alimentação. No mundo moderno, as horas são curtas e os dias corridos, com trabalho, faculdade e outras obrigações. Isso faz com que poucos tenham tempo para fazer sua comida, o que leva a uma má alimentação na maioria dos casos. Para completar esse cenário de caos, existe a possibilidade de falta de alimentos no mundo, porque nosso planeta caminha a passos largos para seu limite de produção.

Tentando solucionar todos esses problemas com apenas um golpe, o engenheiro Rob Rhinehart resolveu criar algo chamado Soylent. O composto desenvolvido por ele tem a intenção de suprir todas as necessidades humanas, no quesito nutrição, com o mínimo possível.

Usando ingredientes comuns do dia a dia e tendo inclusive uma versão para vegetarianos, o produto de Rob conquistou o mundo antes mesmo do lançamento. O financiamento coletivo criado para botar o Soylent na prateleira arrecadou mais de 3,5 milhões de dólares.

O Soylent é uma bebida, que lembra muito uma batida, mas contém tudo que um ser humano precisa, custando pouco mais de 10 reais por dia, para as três doses que são necessárias. Dessa maneira, uma pessoa poderia passar um mês inteiro gastando apenas 300 reais, ao mesmo tempo em que se alimenta corretamente.

Os primeiros lotes já foram vendidos nos EUA, mas o gosto não agradou muito os clientes. Contudo pela saúde e pelo preço, talvez o produto conquiste o mercado.
FORNO SEM GÁS OU LENHA
Para cozinharmos alguma coisa, nós precisamos ter um fogão, que usa gás. Ou algum outro tipo de equipamento, que também precisa de combustível para funcionar. Contudo, existe um forno feito com espelhos e metais que pode ser a solução para todos esses problemas.

Utilizando um jogo de espelho, que direcionam a luz para o local onde o alimento é cozido, o forno solar consegue atingir temperaturas de 180 graus, o mesmo que um fogão é capaz. Como mais de 2 bilhões de pessoas usam madeira e gás todos os dias para fazer seus alimentos, se elas decidissem mudar esse hábito, o mundo poderia receber menos poluição. Fora que, ao longo prazo, esse forno é extremamente barato, pois dura até 20 anos e consome zero de combustível.
ÁRVORES QUE DÃO LUZ
Praticamente todas as cidades do mundo possuem milhares de postes espalhados por todos os cantos para iluminar as ruas a noite. Porém, existem poucas árvores, afinal elas criam pontos escuros e não são muito desejadas após escurecer.

Para solucionar esse enorme problema moderno, Daan Roosegaarde, um artista e inovador holandês, apareceu com uma ideia capaz de resolver os dois problemas de uma vez. Alguns animais possuem a capacidade de brilhar no escuro, algo chamado bioluminescência. 

Esse fenômeno natural é produto de alguns genes do código genético. Assim, seria possível importar para as árvores esses genes e criar plantas que brilham no escuro. Elas, por sua vez, poderiam substituir os postes no quesito da iluminação, além de trazer todos os benefícios que uma árvore traz ao ambiente onde ela vive.

AUTOR: MINILUA

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

TUDO O QUE VOCÊ PODE ESPERAR DA TECNOLOGIA ATÉ 2030

Dizer que o avanço da tecnologia é incrivelmente rápido é estar em lugar comum. Já estamos acostumados a essa realidade e não nos deixamos mais assombrar com a quantidade de novidades que surgem a cada momento.

Entretanto, o constante lançamento de novos produtos, plataformas e conceitos cria uma série de possibilidades e necessidades até então inexistentes em nossas vidas. Quem imaginava, há cinco anos, utilizar o aparelho celular para acessar a internet da mesma forma que era feita computador?

Além do surgimento de novos recursos, há a evolução daquilo que já conhecíamos. Basta lembrar como era seu computador no início dos anos 2000 e comparar com os modelos atuais, que esbanjam velocidade e desempenho. Isso sem falar dos próprios celulares, que de “tijolos” se transformaram em pequenos centros de informação em seu bolso.

A bola de cristal

Se a tecnologia avança tão rapidamente, por que não nos espantamos mais com isso? Pode parecer paradoxal, mas a mudança é tão constante que deixamos de ver as novidades com os olhos de quem nunca viu algo daquele tipo. Tudo isso porque já esperamos essas mudanças.

Isso não quer dizer que, há dez anos, você soubesse que a internet de 100 Mbps fosse tão acessível, sendo a discada ainda era absoluta no início da década. Contudo, já víamos um salto com o surgimento da banda larga e velocidades cada vez maiores, o que nos dava uma ideia do que estava por vir.
Essas “previsões” do futuro são bastante recorrentes no mundo da tecnologia. Quem nunca viu um conceito de como serão os computadores do futuro ou seu carro nos próximos vinte anos? Porém, nenhum deles se trata apenas de “chutes” ou adivinhação, mas palpites.

Existem pessoas que são praticamente especialistas nesses “vislumbres” tecnológicos. Para isso, os chamados futuristas não utilizam bolas de cristal nem possuem poderes sobrenaturais. Eles apenas utilizam parâmetros atuais e os projetam para os próximos anos.

É o caso de Reto Meier, um autor norte-americano que fez várias previsões do futuro. Segundo ele, o ritmo com que as novidades surgem torna possível imaginar o que está por vir a curto, médio e longo prazo.

Com base em tendências encontradas em produtos atuais, como a convergência de mídias e computação em nuvens, Meier consegue visualizar qual o caminho a ser trilhado pela tecnologia nos próximos anos.

Porém, ele não é o único, e as empresas sabem disso. Dessa forma, elas formam parcerias com esses futuristas para saber em qual área investir na próxima geração de produtos a fim de agradar e conquistar um público maior.

Isso significa que todas as tecnologias para os próximos anos e décadas são apenas uma evolução daquilo que já existe. Já imaginou como será seu computador daqui a cinco anos ou se ele ainda vai continuar a existir da forma como o conhecemos em 2020?

2011 é logo ali

O ano dos tablets

Se as previsões do futuro nada mais são do uma análise de tendências atuais, as projeções mais imediatas e plausíveis são quase que imediatas, ou seja, para 2011. Para isso, basta saber o que fez sucesso este ano para sabermos o que vai explodir no seguinte.

Com o lançamento do iPad e sua crescente popularização, por exemplo, é perceptível que as vendas de tablets serão bem expressivas no próximo ano, principalmente com a entrada de outras marcas no mercado.

A IDC, empresa especializada em consultoria no segmento de Tecnologia da Informação e Telecomunicações, divulgou uma pesquisa que indicou a popularização das pranchetas virtuais. Segundo os resultados obtidos, cerca de 7 milhões de tablets vendidos terão sido vendidos até o começo de 2011.
Divulgação/Apple

Até então, a hegemonia nesse tipo de produto está nas basicamente nas mãos da Apple, que afirmou ter vendido aproximadamente um milhão de iPads em apenas um mês após seu lançamento. Todavia, com a chegada das pranchetas da Sony, HP e Asus, por exemplo, o consumidor passa a ter mais alternativas de escolha, além de presenciar uma queda de preços, o que vai ajudar a popularização dessa tecnologia.

Além disso, os tablets também alavancaram outra tendência para o próximo ano. Seguindo uma corrente que vem evoluindo desde o início dos anos 2000, Reto Meier aposta em aparelhos cada vez mais leves e finos.

Como dito anteriormente, isso já é algo bastante perceptível. Celulares, computadores e TVs tiveram seu tamanho reduzido ao mesmo tempo em que ganharam design moderno e inovador. Em 2011 isso não vai ser diferente e espera-se que o foco na mobilidade de produtos tecnológicos fique ainda maior.
Divulgação/Samsung

Entretanto, como encolher algo que já está pequeno? A diminuição de espessura e o peso não são as únicas apostas para o ano que vem, que vai ser marcado pelo lançamento das primeiras telas AMOLED flexíveis. Com isso, espera-se uma nova geração de aparelhos muito mais portáteis e práticos de serem transportados.

Até então, esse tipo de tecnologia está em desenvolvimento, mas já apresenta grandes avanços. A própria Samsung trabalha em algo nesse segmento e, segundo a previsão de alguns especialistas, a tecnologia estaria disponível a preços acessíveis já em 2012.

Cobertura total

Além dos tablets, outra tendência para a comunicação móvel em 2011 é a facilidade de conexão. Isso porque, ainda de acordo com as previsões de Reto Meier, a cobertura das redes sem fio vai ser ainda maior.
Tanto a área de abrangência do sinal 3G quanto do Wi-Fi serão ampliadas, o que vai implicar um aumento na quantidade de conexões via dispositivos portáteis, principalmente em ambientes corporativos, em que os usuários precisam estar sempre online para saber das novidades.

Isso sem falar que regiões sem acesso a essas redes passarão a estar dentro da área de cobertura. É o caso da Tailândia, que anunciou a chegada do 3G ao país a partir do ano que vem. Do mesmo modo que o país asiático, outras nações devem adotar o sistema.
Outra aposta são as conexões de quarta geração, as chamadas 4G. De acordo com a operadora americana Verizon, até o fim deste ano, cerca de um terço dos Estados Unidos vai ter acesso à tecnologia LTE. Já para 2011, a expectativa é que esse número dobre.

Já estimativas apresentadas pelo grupo responsável pelas conexões WiMAX acreditam que aproximadamente um bilhão de usuários em todo o mundo estarão dentro de sua área de cobertura até o fim do ano que vem.

Esses valores apenas tendem a crescer à medida que o mercado de smartphones se expande. Para se ter uma ideia, a Apple ultrapassará a marca de 100 milhões de iPhones vendidos em todo o mundo em 2011. O dado foi divulgado pela consultora de tecnologia Katy Huberty, que apenas contabilizou o crescimento da empresa de Steve Jobs. Agora adicione as demais empresas e imagine o tamanho da demanda para essas redes sem fio.

Qualidade e interatividade acima de tudo

Uma das maiores tendências que estamos acompanhando nos últimos anos está na preocupação dos usuários em relação à qualidade de imagem em seus aparelhos. As TVs trouxeram o padrão Full HD com resolução de 1080p e os discos Blu-ray fizeram com que os filmes utilizassem toda essa capacidade durante a exibição.

Com os smartphones não foi diferente. O lançamento do iPhone 4, em junho de 2010, apresentou uma nova tecnologia para as telas de dispositivos portáteis. A chamada Tela Retina (“Retina Display”) possui uma resolução de 326 pixels por polegada, ou seja, uma quantidade acima da suportada pelo olho humano, o que resulta em uma incrível qualidade na visualização dos elementos.
Divulgação/Apple

Para 2011, a estimativa de Reto Meier é que outros aparelhos passem a utilizar esse sistema para oferecer o máximo de qualidade ao usuário. Mesmo que não tragam a tecnologia apresentada no aparelho da Apple, espera-se que a maioria dos lançamentos em smartphones e tablets já disponibilize telas em alta definição (HD). Com isso, o 720p deixa de ser luxo para virar necessidade.

Outra tendência tecnológica é o surgimento de aparelhos cada vez mais interativos. Já imaginou controlar seu celular sem nem sequer tocar nele para isso? Pois é esse o futuro que nos aguarda.

Uma pequena prévia disso já foi exibida com o eyeSight, uma tecnologia que utiliza a câmera de qualquer aparelho para isso. Basta um gesto em frente à lente do dispositivo para que ele entenda o que deve ser feito.

Além de permitir o gerenciamento do dispositivo de maneira mais prática, a interatividade também será disponibilizada em games, que vão atingir um novo patamar de diversão. O aguardado Kinect, acessório para Xbox 360 que vai dispensar o uso de joysticks, foi apenas uma prévia de uma tecnologia que está por vir.

Porém, o controle gestual e por voz não vai ser exclusividade dos smartphones ou dos video games. Várias universidades e centros de pesquisa em tecnologia estão desenvolvendo computadores que utilizem esse tipo de recurso, que antes parecia ser exclusividade de filmes de ficção científica.

Fonte: Akihabara News

Apesar de parecer algo futurista demais para um lançamento em breve, o controle gestual já foi apresentado em computadores domésticos. A japonesa Fujitsu, por exemplo, apresentou sua nova linha de notebooks em que o usuário não precisa tocar em nenhuma tecla para realizar suas ações. Basta utilizar a câmera para que o laptop reconheça a ordem.

Entretanto, por ser algo novo, os primeiros lançamentos com suporte para essa tecnologia vão realizar apenas pequenas operações. Um exemplo é a própria linha da Fujitsu, que oferece apenas o gerenciamento do Windows Media Player com base nos movimentos do usuário.

O reino da maçã
Por mais que esse discurso já venha sendo dito há alguns anos, a crescente concorrência tem posto em xeque a hegemonia da Microsoft no mercado de sistemas operacionais. Entre seus rivais, quem mais ameaça sua soberania é a Apple.

Uma pesquisa feita pela empresa Gartner, especialista em consultoria e estudos em tecnologia da informação, os motivos para o crescimento da companhia de Steve Jobs é exatamente a fácil conectividade e interação entre seus aparelhos, que agrada aos usuários.

Ter uma plataforma simplificada que una iPad, iPhones e iPods com os Macs é um dos grandes feitos da Apple, que ganha mais e mais espaço. Esse “ecossistema” entre os dispositivos, aliado ao alto desempenho de hardware, é o que faz com que um número cada vez maior de usuários migre para o Mac OS, como afirma a consultoria.

A estimativa, ainda de acordo com a Gartner, é que mais da metade do mercado europeu e norte-americano seja dominada pela empresa em 2011. Além disso, os erros das demais marcas vão apenas alavancar o sucesso da “maçã”.
Divulgação/Apple

A preferência por produtos Apple vai acarretar em outra tendência para o ano que vem. O aumento nas vendas de MacBooks, auxiliado pela ampliação das áreas de cobertura de internet sem fio, vai fazer com que computadores portáteis substituam a utilização dos desktops para uso pessoal.

Ao menos é o que apontou uma pesquisa de mercado realizada pela IDC. O resultado aponta um aumento de 16,1% nas vendas de laptops e de apenas 3,8% para computadores de mesa em 2011. Entretanto, os índices apresentados são referentes a uma visão mais global do segmento e não apenas dos notebooks da Apple.
A estimativa da IDC é que, até o ano que vem, mais de metade dos computadores do mundo já sejam portáteis. Um dos principais motivos para essa mudança está na praticidade oferecida por esses aparelhos. Com mais redes sem fio disponíveis, a possibilidade de estar sempre conectado torna-se realidade, independentemente de onde você esteja.

Contudo, vale ressaltar que o resultado divulgado pela IDC demonstra apenas uma tendência de mercado, transparecido pelo aumento de vendas de notebooks sobre os desktops. Os PCs como utilizamos hoje não vão ser extintos em apenas um ano, mas vão ficar cada vez mais restritos a ambientes corporativos, por exemplo.

Menores e mais rápidos

Se a tendência é que os notebooks sejam ainda mais populares, é natural que os componentes acompanhem e fiquem ainda menores. Para possibilitar a tão sonhada mobilidade, entretanto, é preciso que computadores também ofereçam alto desempenho para suportar a oferta de informação.
A solução para isso está na velocidade dos processadores, que já há alguns anos vem crescendo vertiginosamente. A Intel, por exemplo, já planeja atualizar sua linha Quad-Core e trazer uma nova geração de i3, i5 e i7 mais rápidos. Contudo, a diferença não ultrapassaria 0,5 GHz.

Há uma razão para essa pequena variação. À medida que se aumenta a velocidade do processamento de dados, também cresce a energia produzida pelo chip, o que gera um superaquecimento. Por conta disso, é preciso manter um limite de segurança para os computadores, o que já aconteceu.

Para sanar esse problema, uma das soluções encontradas pelas empresas é diminuir o tamanho dos processadores. Além de fazer com que o componente ocupe menos espaço – o que facilita o encolhimento do aparelho –, um chip menor gera menos calor.

Por conta disso, a tendência é que o “encolhimento” dos componentes que formam o processador atinja proporções cada vez mais microscópicas. Segundo a própria Intel, 2011 será marcado como o lançamento de transistores de 22 nanômetros.

Potência nos navegadores

O ano de 2010 foi marcado pelo início da substituição de elementos em Flash pela linguagem HTML5, principalmente em páginas bastante populares como YouTube e Vimeo. Com isso, a próxima geração de navegadores vem explorar ao máximo o novo recurso.

Um dos grandes destaques do novo formato é a possibilidade de adicionar vídeos às páginas sem a necessidade de instalar e executar plugins para isso, já que os dados são transmitidos diretamente do código. Com isso, o browser não é sobrecarregado com informações de complementos, o que o deixa mais rápido.
Porém, os vídeos não são as únicas possibilidades do HTML5. De acordo com a opinião de vários especialistas, a nova linguagem faria com que o fluxo de informações na rede fosse mais estável. Isso sem falar no carregamento de páginas, que ficaria mais rápido principalmente em dispositivos móveis.

Essas são apenas algumas vantagens trazidas pelo novo padrão. Tendo em vista esses benefícios, todos os navegadores já trataram de se atualizar para dar suporte a essa linguagem. Para o ano que vem, por exemplo, está previsto o lançamento das novas versões do Internet Explorer, Mozilla Firefox e Google Chrome.

Contudo, o que essa melhoria nos browsers vai alterar em nossas vidas? Além das melhorias já citadas, a facilidade de navegação criará um ambiente propício para a navegação e, por consequência, para a criação de vidas virtuais.
De maneira semelhante ao que aconteceu durante o fenômeno Second Life há alguns anos, a empresa Gartner acredita que mais de 80% dos usuários ativos da internet tenha uma espécie de vida paralela dentro do universo da rede até o fim de 2011.

Apesar de a previsão ter sido feito com base no jogo que simulava a experiência humana, a estimativa não está longe de virar realidade. As redes sociais ganharam muito espaço e relevância nos últimos anos, fazendo com que o real e o virtual praticamente se unissem. Basta olhar para o Facebook, que é considerada a página mais acessada do mundo e que possui um número de usuários que cresce a cada dia.

Tecnologia verde nas ruas

Você certamente já deve ter visto vários conceitos de tecnologia aplicados ao trânsito para resolver problemas urbanos e ecológicos. O aumento na frota faz com que problemas ambientais sejam acentuados, além de dificultar o fluxo dentro das cidades.

Para se ter uma ideia, a previsão do grupo A.T. Kearney é que 14,4 milhões de carros sejam vendidos apenas nos Estados Unidos em 2011. Agora adicione o restante do mundo e imagine o estrago causado pela emissão de poluentes à atmosfera.

Na tentativa de minimizar a situação, várias alternativas foram propostas, como o desenvolvimento de veículos elétricos. Entretanto, o custo de produção e venda é alto, o que fez com que o projeto ficasse pouco popular até então.
Para o ano que vem, porém, a previsão é que as vendas dos chamados “carros híbridos” – veículos movidos a dois tipos de energia – cresça em até 35%. Esse aumento no consumo de automóveis ecologicamente corretos se dá por duas grandes razões: a queda nos preços, que torna o veículo competitivo com aqueles que utilizam combustível padrão e a diversificação da tecnologia, que possibilita o desenvolvimento de novos modelos.

Além disso, alguns governos tentam popularizar a tecnologia automobilística com base em incentivos fiscais, como isenção de impostos e benefícios para quem adquirir um carro híbrido. Dessa forma, a expectativa é que os motores elétricos deixem de ser um sonho ecologicamente correto para se tornar realidade já em 2011.

Isso é tão verdade que grandes marcas já estão investindo nesse tipo de veículos. É o caso da Toyota, Nissan, Ford e General Motors, que pretendem lançar carros híbridos já no ano que vem.

Dessa forma, espera-se que até 2015, cerca de 1,5 milhões de automóveis híbridos estejam circulando pelas ruas dos Estados Unidos. Isso possibilitaria que outros países, principalmente aqueles em desenvolvimento – como é o caso do Brasil – passassem a produzir e a utilizar esse tipo de carro.

Ao infinito e além

Lembra-se de quando viagens espaciais com tripulantes civis eram vistas apenas nas telas de cinema? Pois isso começa a virar realidade, mesmo que para poucos. Ao menos é o que propõe a empresa americana Virgin Galactic.
Divulgação/Virgin Galactic

A companhia é responsável pelo desenvolvimento da espaçonave SpacheShipTwo, apresentada ao mundo em 2009. Desde então, o projeto esteve em fase de testes e, segundo as previsões feitas pelo grupo, o transporte espacial civil já estará disponível no ano que vem.

O percurso durará cerca de duas horas, sendo apenas cinco minutos com a ausência de gravidade. O preço do passeio será de US$ 200 mil.

De volta para o futuro: 2015

Quem assistiu ao filme “De Volta para o Futuro”, de 1985, certamente possui uma visão idealizada de como será o mundo em 2015. Como você já viu aqui mesmo no Baixaki, o longa-metragem faz projeções de um futuro com tecnologias muito avançadas, mas um tanto quanto distantes do real.

Apesar de cinco anos não ser uma espera tão longa, a evolução não espera. Por mais que você não tenha seu carro voador, muitos elementos vão se transformar e chegar a um nível em que aquele mundo que imaginávamos décadas atrás começa a deixar de ser apenas ficção.

O mundo em seu bolso

Sabe esse iPhone 4 de última geração que você tanto quer, mas considera como artigo de luxo? Em apenas cinco anos, os supersmartphones deixarão de ser privilégio de poucos para ser algo fundamental na vida de todos. Lembra-se de como era o computador há alguns anos? Com os celulares inteligentes vai ser a mesma tendência.
Essa necessidade por conectividade móvel, segundo a Gartner, vai fazer com que cerca de 90% da população global possua um smartphone em 2015. Em números, esse valor corresponde a 6,5 bilhões de usuários, aproximadamente.

Entretanto, mesmo que esse crescimento não seja uniforme (as previsões da consultoria apontam para um aumento menor na África e em alguns países da Ásia), é o suficiente para que surja uma preocupação em relação ao suporte oferecido a essa demanda.

Um relatório divulgado pela consultoria francesa Exane aponta um possível colapso nas redes telefônicas móveis caso a infraestrutura não seja adaptada a essa nova realidade. A grande troca de dados originada do enorme número de conexões via celular vai forçar a adoção de um novo padrão de cobertura.

Se já em 2011 a utilização das conexões 4G vai ter um crescimento considerável, a expectativa é que na metade da década a quarta e a quinta gerações já sejam consideradas padrões. Além disso, segundo as previsões de Reto Meier, essas redes sem fio serão ubíquas, ou seja, poderão ser acessadas em todos os lugares do mundo.

Sendo assim, você não precisa mais se preocupar se seu destino está dentro da área de cobertura, pois a internet móvel passará a cobrir todos os cantos do mundo. Isso facilitará o crescimento da vida online, porém vai necessitar que os smartphones estejam sempre conectados, o que vai fazer com que a bateria seja desgastada com mais facilidade.

Por conta disso, Meier acredita que os próximos celulares serão equipados com baterias células combustíveis (“fuel cell”), exatamente para que sua autonomia suporte os longos períodos online. A empresa MTI Micro, por exemplo, já iniciou pesquisas para o desenvolvimento desse tipo de fonte para gadgets.

A proposta é utilizar metano como fonte para gerar energia a fim de atingir um desempenho de até dez vezes maior do que o encontrado na tecnologia atual.

Versatilidade das telas

Outra tendência um tanto quanto antiga que vai se consolidar em 2015 é o touchscreen em um número bem maior de equipamentos. Enquanto no início da década a aplicação da tecnologia em computadores ainda é bastante limitada, em cinco anos o número de máquinas equipadas com telas sensíveis a toque vai crescer consideravelmente.

Uma projeção feita pela Gartnet, por exemplo, acredita que mais de metade dos PCs comprados para usuários abaixo dos 15 anos possua touchscreen integrado. Dessa forma, as próximas gerações já iniciarão sua vida digital de maneira muito mais interativa do que aquela com que estamos acostumados.
Divulgação/Apple

Esse novo modo com que os jovens vão utilizar os computadores vai servir para alavancar a tecnologia de controle gestual e reconhecimento por voz, iniciada em 2011. Além disso, aparelhos em alta definição deixarão de ser artigos de luxo para virar padrão, da mesma forma com que o 3D fica mais acessível.

A estimativa da Informa Telecoms & Media é que, em 2015, uma média de 20 milhões de lares já tenham suas TVs equipadas com a tecnologia que permite a visualização de imagens tridimensionais.

Outra evolução em relação a 2011 está na produção de telas flexíveis. Se no início da década elas ainda estavam dando seus primeiros passos, cinco anos depois essas telas começam a ganhar um mercado maior. Isso será representado pela produção de computadores incrivelmente portáteis, como aqueles em forma de pulseiras que você viu aqui no Baixaki.
Fonte: Yanko Design

Entretanto, apesar de termos um ano de 2015 diferente do mostrado em “De Volta para o Futuro”, algumas tecnologias começam a despontar para aquilo que vimos no cinema. A Cisco, por exemplo, prevê a transformação de todas as superfícies em telas, o que permitira às pessoas estarem sempre antenadas em novidades. Já imaginou como seria? Poluição visual seria o menor de seus problemas.

A vida cada vez mais online

Se você acha que sua vida está cada vez mais mesclada com a virtual, imagine só como vai ser em 2015. Como já vimos, a metade da década será marcada pela cobertura global de redes sem fio e a ampliação do mercado de smartphones. Porém, o que isso significa na prática?

Se você pode estar conectado em qualquer ponto do planeta por meio de seu celular, por que fazer isso com seu grande e colossal computador? Desse modo, não é estranho imaginar que a maioria das conexões seja feita diretamente de dispositivos móveis, como prevê a Gartner.
Isso permite que as pessoas fiquem online por muito tempo, o que resulta na migração de tarefas básicas do cotidiano para a vida virtual. De maneira muito mais intensa do que a encontrada hoje, as transações comerciais e bancárias serão feitas pela internet. Segundo a empresa de consultoria, mais de três bilhões de pessoas em todo o mundo estarão utilizando esses serviços em versões digitais.

Porém, se a compra e venda de produtos vai se transformar em uma atividade online, o que dizer das relações pessoais? O Facebook chegará ao seu ápice e atingirá um patamar equivalente ao que a Google conseguiu alcançar até hoje.

Além disso, outra tendência que a Gartner vê para 2015 é um aumento no uso de aplicativos de código aberto. Segundo a empresa, mais de 90% das companhias disponibilizarão seus programas nesse modelo, possibilitando que os próprios usuários aprimorem-no e criem novos recursos.

Ecologicamente correto e economicamente inviável

Uma das grandes apostas para a diminuição de poluentes no trânsito de 2015 é a utilização de carros com células combustíveis. Apesar de grandes montadoras, como General Motors e Honda disponibilizarem a venda de veículos equipados com essa tecnologia, a popularização ainda não ocorrerá na metade desta década.

Isso porque, de acordo pesquisadores da Universidade Nacional da Yokohama, no Japão, o valor desse recurso ficará além do poder aquisitivo de muita gente. Segundo eles, o valor deve ficar abaixo dos U$ 550 mil – o valor de um Rolls-Royce –, mas será extremamente difícil deixá-lo inferior a 22 mil dólares. Quem sabe mais para o futuro, não é mesmo?

Já na próxima década: 2020

O mundo conectado

Você chega a sua casa, coloca seus óculos e com apenas uma palavra, faz com que imagens comecem a ser exibidas em suas lentes. Enquanto caminha da sala para a cozinha, você visualiza seus sites favoritos e basta um comando de voz para que você baixe aquela foto com resolução de 1 gigapixel tirada com sua câmera.

A cena descrita mais parece ter saído de um filme de ficção científica, mas é o dia a dia de alguém segundo as previsões de analistas e consultores de tecnologia. Além disso, também é o sonho de cada pessoa apaixonada por tecnologia.
Divulgação/Displax

Seguindo a evolução iniciada uma década atrás, o ano de 2020 transformará em realidade aquilo que há muito tempo foi profetizado: a internet estará em todos os lugares. Ao contrário do que os mais apocalípticos imaginam, a previsão feita por Reto Meier é de que a rede onipresente virá para ajudar o usuário.

Com já visto em 2015, as superfícies foram transformadas em telas. Cinco anos mais tarde, a adição de sensores a toque faz com que praticamente qualquer objeto seja interativo. Além disso, a conexão à internet constante torna todos esses dispositivos comunicáveis, possibilitando a troca de dados entre tudo e entre todos.
Divulgação/MSHDESIGN.DK

Os dispositivos pessoais vão se tornar mais portáteis. De acordo com Meier, as telas serão tão flexíveis e versáteis que poderão ser adicionadas em óculos, como lentes que projetam o conteúdo diante dos olhos do usuário. Auxiliado pelo comando de voz e por teclados virtuais, é possível acessar qualquer página enquanto caminha, por exemplo.

Porém, como fazer para manter a conexão entre tantos dispositivos estável? Se hoje você se vangloria de sua internet de 100 Mbps, em dez anos estaremos todos com velocidades entre 1000 e 10000 Mbps, segundo projeções feitas por consultores de tecnologia.

Grandes novidades em sua vida
O que você faria caso sua internet fosse tão rápida quanto à imaginada em 2020? Se com a velocidade atual a quantidade de downloads é assombrosa, nada mais lógico do que esse número crescer consideravelmente com as novas possibilidades de navegação.

Entre as várias consequências que isso acarretará está a extinção das bibliotecas da forma como conhecemos. Apesar de isso ser profetizado desde a invenção do computador, o surgimento de internet de alta velocidade e de dispositivos extremamente portáteis vai fazer com que os e-books substituam completamente os livros físicos.

A previsão feita por Jean Paul-Jacob, do Centro IBM de Pesquisa de Almaden, é compartilhada por vários consultores e futurólogos e possui uma comprovação empírica de que estamos caminhando para isso já em 2010. A Amazon anunciou este ano que a quantidade de livros digitais vendidos em seu site já superou a de impressos. Se isso está acontecendo hoje, em dez anos um livro de papel tem tudo para ser item de colecionador.

Além disso, a consciência ecológica deve estar em alta em 2020. Com as alterações climáticas ocorridas com o passar do tempo, a sociedade percebeu a importância da utilização de recursos renováveis.

O uso da energia solar, por exemplo, se tornará bastante popular na próxima década, já que a tecnologia responsável pela captação dos raios solares e sua transformação em eletricidade terá evoluído ao ponto de possibilitar uma redução de preços.
Fonte: Grontmij

Em dez anos, a União Europeia pretende aumentar os índices da utilização de fontes de energia renováveis em seus países. O objetivo é que 20% da eletricidade utilizada na região provenham desses recursos, principalmente do Sol.

Nas ruas ou nos céus?

O maior de todos os sonhos futuristas será realidade em 2020. Se você sempre quis presenciar o dia em que os carros voarão pelos céus em vez de lotar as ruas das cidades, cuide bem de sua saúde e viva por mais dez anos. Na próxima década, os veículos voadores deixarão de ser ficção para ser algo bastante comum. Já imaginou ter o seu?

Porém, não pense que esse tipo de tecnologia vai ser criada nos próximos anos: ela já existe! Várias empresas já desenvolveram seus projetos, embora poucos tenham saído do papel. Entretanto, outras estão em estágio bem avançado. É o caso da Terrafugia, que já conseguiu autorização do governo dos Estados Unidos para fabricar o primeiro modelo de carro voador.
Divulgação/Terrafugia

Além disso, o design desses veículos tende a evoluir em uma década. O automóvel da Terrafugia, por exemplo, parece muito mais com um avião do que com um automóvel. Com o passar do tempo, a tendência é que seu tamanho diminua e sua forma fique mais “apresentável”.

O mesmo deve acontecer com os preços. O modelo que deve ser lançado no fim de 2010 possui um valor estimado de US$ 194 mil – algo próximo de R$ 340 mil. Com a entrada de outras marcas e a evolução da tecnologia, o esperado é que os carros voadores fiquem mais baratos e populares.

2030: Os Jetsons estavam certos

“Os Jetsons” foi um desenho que fez muito sucesso no Brasil durante a década de 80. A animação retratava o cotidiano de uma família na metade do século XXI, com direito a robôs como empregados, carros voadores, projetores e tudo aquilo que a imaginação da época imaginava como sendo o futuro.

As previsões para 2030 se aproximam muito disso. Guardando as devidas proporções, muito das tecnologias que faziam as crianças da época encherem-se de assombro saem da ficção para se tornar realidade.

Você é o computador

Lembra-se daquele computador em forma de óculos que você utilizava como computador há dez anos? Venda para um antiquário enquanto ainda vale algo, pois em 2030 ninguém mais vai querer saber de algo tão grande para acessar a internet ou seus arquivos.
Nesta década, a grande tendência será transformar o ser humano em um computador. O primeiro passo para isso, de acordo com as previsões de Reto Meier, é transformar as telas dos computadores em pequenas lentes de contato, como uma espécie avançada de realidade aumentada. Dessa forma, as imagens seriam enviadas diretamente para a retina do usuário.

Essa ideia futurista já foi posta em prática no cinema. Quem assistiu ao filme “O Exterminador do Futuro 2” certamente se lembra da cena em que o personagem vivido por Arnold Schwarzenegger faz uma leitura do local com base em informações existentes em um banco de dados. Tudo isso com um simples olhar.
Contudo, essa nova forma de computação vai muito além da facilidade de ter tudo em seus olhos. Em 2030, o cloud computing já será utilizado em larga escala e, ainda segundo Meier, você terá acesso e controle irrestrito a essas informações por meio de sua mente. Bastaria pensar para abrir um site ou executar um arquivo.

Além disso, o entretenimento também vai ser semelhante ao visto em “Os Jetsons”. Por mais que a tecnologia ainda esteja em seu início, o “World Future Group” acredita que em 2030 já teremos TVs que exibem imagens em holografia 3D. Já imaginou como seria assistir aos seus jogos do seu time do coração?

Segurança segundo Isaac Asimov

Isaac Asimov é considerado o pai da robótica, principalmente por conta da "Série da Fundação" e demais livros que abordam o tema. Em "Eu, robô", por exemplo, ele retrata um mundo em que humanos e robôs coexistem pacificamente. Pois em 2030 isso já estará acontecendo."

Segundo Marshall Brain em seu livro “Robot Nation” (Nação robótica, em uma tradução livre), em vinte anos será possível encontrar robôs à venda com a mesma facilidade com que vemos geladeiras hoje em dia. Além disso, a inteligência artificial desenvolvida será tão evoluída que as máquinas poderão facilmente substituir o ser humano em determinadas tarefas.
Pesquisadores da DARPA (sigla em inglês para Agência de Projeto de Pesquisas em Defesa Avançada) já estão desenvolvendo a inteligência robótica para que carros possam ser dirigidos como em uma espécie de piloto automático avançado. A proposta é, até 2030, fazer com que os robôs consigam identificar e compreender o ambiente de forma que possam conduzir um veículo de maneira segura sem ninguém ao volante.

Porém, Asimov não é o único autor a inspirar as tecnologias do futuro. Em seu livro 1984, George Orwell criou a figura do “Grande Irmão” (o famoso Big Brother), também chamado de “O Olho que tudo vê”, pois é capaz de monitorar todas as ações dos cidadãos de determinado país.
De maneira semelhante, 2030 terá microcâmeras e gadgets espalhados por todos os lugares, fazendo gravações e registrando cada momento. Nesse futuro imaginado por Gene Stephens, professor da Universidade da Carolina do Sul, os dispositivos invisíveis criariam um ambiente seguro para todos.

Seu carro novo

Como você imagina que serão suas férias nas vésperas da metade do século? Se você se imagina passando um tempo na casa de sua tia, no interior, ou aquele temporada de calor na praia, saiba que você precisa pensar muito além disso para compreender 2030.

Os carros elétricos já serão economicamente viáveis, o que vai possibilitar uma adesão maior ao mercado. Durante vários anos, essa tecnologia foi aprimorada, o que resultou em um barateamento. Isso, segundo o “World Future Group”, vai fazer com que esse modelo de veículo seja considerado como o novo padrão.
Divulgação/AirBus

Se você tem medo de avião, fique tranquilo. Vinte anos será tempo o suficiente para que o sistema aéreo se desenvolva tecnologicamente a ponto de tornar-se muito mais seguro do que atualmente.

É o caso de um projeto da Airbus para 2030, que traz uma aeronave com design avançado. Essa alteração, em conjunto com alguns elementos tecnológicos, vão permitir que a viagem consuma menos combustível e que o voo seja muito mais estável, trazendo conforto e segurança ao passageiro. Já para quem quer curtir a paisagem, essa tecnologia pode fazer com que o chão e as paredes fiquem invisíveis.

Depois dessa viagem ao futuro, resta a dúvida: quando essas mudanças começarão a acontecer? Pois saiba que eles já estão em andamento há muito tempo. Como dito anteriormente, os futurólogos utilizam tendências e gostos da atualidade para saber o que será encontrado no futuro. Portanto, tudo o que foi apresentado neste artigo não passa de um rumo natural da tecnologia atual.

Entretanto, por se tratar de previsões, não há como afirmar que isso ou aquilo vai acontecer da forma como descrito. Ou se vai acontecer realmente, já que o futuro é algo impossível de ser controlado. Basta ver as projeções feitas em 2000 para este ano. Apesar de muitas terem sido exatas, tantas outras não saíram da imaginação.

AUTOR: TECMUNDO

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