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sexta-feira, 6 de setembro de 2019

MONSTRO DO LAGO NESS: ENGUIA GIGANTE PODE ESTAR POR TRÁS DO MITO

Foto acima, dos anos 1930, deu força à lenda do Monstro do Lago Ness, mas ela foi forjada com um submarino de brinquedo GETTY IMAGES

Avistado inúmeras vezes, o famoso Monstro do Lago Ness pode ser, na verdade, um tipo de enguia gigante que vive nas águas do lago escocês.

Pesquisadores da Nova Zelândia catalogaram as espécies vivas no Lago Ness e extraíram amostras de DNA da água.


Ao analisar as amostras, os cientistas descartaram que haja ali grandes animais que possam ser confundidos com o monstro.

Não foram encontradas evidências, por exemplo, de répteis marinhos pré-históricos chamados plesiossauros (que tinham 4,5 metros de comprimento e hoje estão extintos), ou de peixes enormes como o esturjão (que chega a alcançar 8 metros de comprimento) - que são algumas teorias relacionadas ao Monstro do Lago Ness.

Os cientistas também descartaram que o monstro possa ser um bagre ou algum tubarão vindo da Groenlândia, como também já foi cogitado.
Mas eles encontraram amostras de DNA de enguias europeias, que chegam às águas de rios e lagos britânicos após migrarem mais de 5 mil quilômetros, vindas do Mar dos Sargaços, perto das Bahamas - onde os animais botam suas ovas.
UNIVERSITY OF OTAGO - Neil Gemmell e sua equipe coletaram amostras da água do lago, para catalogar as espécies animais presentes ali

O objetivo principal da pesquisa não era desvendar o segredo do Monstro do Lago Ness, mas sim melhorar o conhecimento a respeito dos animais e plantas que vivem ali.

"(Mas) as pessoas adoram um mistério, e usamos a ciência para acrescentar mais um capítulo à mística do Lago Ness", afirmou Neil Gemmell, geneticista da universidade neozelandesa de Otago.

"Não encontramos nenhuma prova de criatura viva que seja remotamente parecida (a um monstro) em nossos dados de sequenciamento de DNA. Então, sinto muito, mas não acho que a teoria do plesiossauro se sustente, com base nos dados que coletamos. Tampouco há DNA de tubarão nas nossas amostras, nem de bagres ou esturjões. O que há é uma quantidade significativa de DNA de enguias, que são abundantes no lago."

Isso é suficiente, então, para concluir que o grande monstro é na verdade uma enguia?

"Bem, nossos dados não revelam o tamanho dessas enguias, mas a grande quantidade de material (genético) mostra que não podemos descartar a possibilidade de que haja enguias gigantes no Lago Ness. Portanto, não podemos descartar a possibilidade de que o que as pessoas veem e acreditem ser o Monstro do Lago Ness seja uma enguia gigante."
De onde vem a lenda do monstro

O Monstro do Lago Ness é uma das lendas mais antigas e persistentes da Escócia, que inspirou filmes, livros e programas de TV, além de sustentar uma grande indústria turística em torno do local.

A lenda sustenta que o monstro é avistado há 1,5 mil anos - o primeiro a vê-lo teria sido o missionário irlandês São Columba no ano 565 d.C.

Muito depois, em 1933, o jornal Inverness Courier reportou que uma mulher chamada Aldie Mackay disse ter visto o que seria o monstro do lago, parecido a uma baleia, enquanto as águas "se agitavam".

À época, Evan Barron, editor do jornal, sugeriu que a besta fosse descrita como um "monstro", dando início ao mito moderno do Monstro do Lago Ness.

No ano seguinte, um respeitado cirurgião britânico, o coronel Robert Wilson, afirmou ter fotografado o monstro enquanto dirigia pela costa norte do lago.

Conhecida como a "fotografia do cirurgião", a imagem foi publicada pelo jornal The Daily Mail, despertando curiosidade no mundo inteiro. Logo começou-se a especular que o "monstro" da foto poderia ser um plesiossauro, exinto há 65,5 milhões de anos.

Só que, 60 anos mais tarde, veio à tona que o "monstro" da foto era, na verdade, um submarino de brinquedo.
Uma das especulações é de que o monstro seria um plesiossauro, mas nenhum DNA da criatura foi encontrado nas águas do lago SCIENCE PHOTO LIBRARY

Até mesmo elefantes nadadores circenses foram usados como possíveis explicações para o monstro.

Em sua pesquisa sobre a criatura, o paleontólogo Neil Clark afirmou que era comum que Inverness, onde fica o lago, recebesse quermesses e circos no início dos anos 1930, e que o mais provável é que elefantes circenses devem ter se banhado nas águas do lago.

Outra teoria é que grandes troncos de árvores flutuantes tenham sido confundidos com animais.
Vigília

O mistério do monstro captura há 30 anos a imaginação de Steve Feltham, britânico que se mudou décadas atrás para essa área da Escócia para procurar a criatura marinha.

O Livro Guiness dos Recordes aponta Feltham como o mais persistente "caçador" em vigília no Lago Ness.

E Feltham não está convencido pela nova pesquisa, que sugere a enguia por trás do mito.

"Um menino de 12 anos pode confirmar que há enguias no lago, porque eu peguei enguias no lago quando tinha 12 anos", diz ele, acrescentando que ainda acredita que outra criatura seja o monstro do lago.
Há cerca de dez relatos anuais de gente que diz ter visto o Monstro do Lago Ness GETTY IMAGES

Gary Campbell, homem encarregado de registrar online os relatos de pessoas que dizem ter avistado o monstro, recebe em média 10 relatos do tipo por ano.

Ele elogiou a pesquisa neozelandesa e disse esperar que mais cientistas analisem as águas do Lago Ness.

"O Monstro do Lago Ness se tornou um ícone mundial", afirmou ele, sem acreditar que o turismo na região vá ser afetado pelas descobertas recentes.

Chris Taylor, do Escritório de Turismo da Escócia, também acredita que a lenda continuará a atrair visitantes.

"A investigação científica oferece mais informações sobre o que está abaixo (da superfície das águas), mas as dúvidas permanecem e os visitantes certamente continuarão a ser atraídos ao lago, para buscar eles mesmos suas respostas."

AUTOR: BBC

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

ANTIGO DNA HUMANO REVELA RAMO MISTERIOSO DA HUMANIDADE

O DNA, que remonta a cerca de 400 mil anos, pode pertencer a um ancestral humano desconhecido. Essas novas descobertas podem lançar luz sobre um ramo extinto e misterioso da humanidade conhecido como Denisovans, que eram parentes próximos dos neandertais.

Embora os seres humanos modernos sejam a única linhagem humana sobrevivente, outras já caminharam pela Terra, incluindo os Neandertais, os parentes extintos mais próximos dos humanos modernos, e os Denisovans, que acredita-se terem vivido em uma vasta extensão da Sibéria até o Sudeste Asiático. A pesquisa mostra que os Denisovans compartilhavam uma origem comum com os neandertais, mas eram geneticamente distintos – ambos são aparentemente descendentes de um grupo ancestral comum que tinha divergido antes dos precursores dos humanos modernos.

A análise genética sugere que os ancestrais dos humanos modernos cruzaram com ambas as linhagens extintas. O DNA neandertal representa de 1 a 4% dos genomas eurasianos modernos e DNA Denisovan representa entre 4 e 6% dos genomas modernos da Nova Guiné e nas ilhas da Melanésia.

Para descobrir mais sobre as origens humanas, os pesquisadores investigaram um fêmur humano descoberto na “Pit of Bones”, uma caverna subterrânea nas montanhas de Atapuerca, no norte da Espanha. O osso tem aparentemente 400.000 anos de idade.

“Este é o mais antigo material genético humano que foi sequenciado até agora”, disse o principal autor do estudo Matthias Meyer, biólogo molecular do Instituto Max Planck de Antropologia Evolucionária em Leipzig, na Alemanha.

A caverna está a cerca 30 metros abaixo da superfície. Arqueólogos sugerem que os ossos podem ter sido levados para baixo pela chuva ou eles eram intencionalmente enterrados ali.

A caverna rendeu fósseis de pelo menos 28 pessoas, a maior coleção de fósseis humanos que data do Pleistoceno Médio, cerca de 125 mil a 780 mil anos atrás.

Os pesquisadores reconstruíram um genoma quase completo das mitocôndrias destes fósseis, que se assemelhavam aos de neandertais, e por isso os pesquisadores esperavam que este DNA mitocondrial fosse Neandertal.

Surpreendentemente, o DNA mitocondrial revelou que este fóssil compartilhava um ancestral comum não com os Neandertais, mas sim com os Denisovans. Isso é estranho, uma vez que todas as evidências apontam que os Denisovans viveram no leste da Ásia e não na Europa ocidental, onde este fóssil foi descoberto. Os únicos fósseis Denisovan conhecidos até agora são apenas um osso do dedo e um molar encontrados na Sibéria.

“Isso abre novas possibilidades em nossa compreensão da evolução dos humanos modernos”, disse Meyer.

Os cientistas agora esperam aprender mais sobre esses fósseis recuperando o DNA de seus núcleos celulares, e não de suas mitocôndrias. No entanto, este será um grande desafio técnico. Enquanto isso, eles estão elaborando diversas hipóteses para explicar o achado.

AUTOR: LiveScience

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