A Inteligência Artificial (IA) é uma tecnologia que dá às máquinas a possibilidade de terem conhecimentos, através de experiências, e permite que elas se adaptem ao seu meio e desempenhem tarefas quase da mesma maneira que um ser humano.
Conforme as ferramentas foram se desenvolvendo, muitas pessoas começaram a usá-la no cotidiano, seja para buscar informações online até ter assistência pessoal e para estudos. Essa realidade faz com que o Brasil seja um dos países que mais usa IA no mundo.
De acordo com um estudo feito pelo Google e pela Ipos, uma empresa de pesquisa de mercado, nosso país é um dos que mais usa a IA generativa. Esse estudo, também, mostrou que a uma grande parte dos brasileiros vê a inteligência artificial como algo promissor e que os benefícios superam os riscos.
Chamado “Our Life with AI: From Innovation to Application”, “Nossa vida com IA: da inovação à aplicação” traduzido, o estudo foi feito através de entrevistas com 21 mil pessoas, em 21 países, entre 17 de setembro e 8 de outubro de 2024.
Brasil é um dos países que mais usa IA no mundo
Oficina da net
Como resultado foi visto que o uso de IA generativa teve uma média global de 48% em comparação com 54% de uso no Brasil. Nosso país não ficou somente acima da média global com relação ao uso, mas também teve uma visão mais otimista com relação ao potencial dessa tecnologia.
Para se ter uma noção 65% dos entrevistados brasileiros veem a IA como promissora, comparados com 57% no resto do mundo. Além disso, 80% das pessoas do nosso país veem a tecnologia como força transformadora na ciência. Os campos mais citados foram: 77% na medicina; 74% na agricultura e 67% na segurança cibernética.
Além disso, 64% acredita que os benefícios da IA são maiores do que seus riscos. Isso explica porque o Brasil seja um dos países que mais usa IA no mundo.
No Brasil, com relação ao aproveitamento da tecnologia, 54% acredita que o país está no caminho certo, enquanto a média global é de 63%. Mesmo assim, os brasileiros esperam que haja uma colaboração entre o governo e as empresas de tecnologia para que a IA seja alavancada.
Pesquisa mostra que mulheres lideravam comunidade pré-histórica — Foto: Reprodução/Universidade de Bournemouth
Pesquisadores descobriram que laços familiares femininos estavam no centro das redes sociais na sociedade celta na Grã-Bretanha antes da invasão romana. Segundo os indícios, as mulheres administravam terras e propriedades, enquanto os maridos dependiam delas para a subsistência e não o contrário.
A descoberta foi feita a partir de análises em um cemitério localizado em Dorset, a cerca de 200 quilômetros de Londres. No local, foram encontradas sepulturas de famílias da tribo Durotriges, um grupo celta que viveu na região há mais de dois mil anos.
➡️ Os pesquisadores analisaram os genomas de 57 indivíduos da tribo e descobriram que dois terços deles descendiam de uma única linhagem materna.
A análise revelou uma conexão clara com uma linha matriarcal, incluindo uma mulher adulta, sua filha, suas netas adultas e um provável bisneto. Além disso, oito dos dez membros da família que não faziam parte dessa linhagem eram homens, provavelmente casados com mulheres da comunidade.
➡️ Ou seja, a maior parte da população local era descendente da família da mulher, o que demonstra que não eram elas que deixavam suas comunidades para viver ao lado do marido, mas o contrário.
Esse achado sugere que as mulheres permaneciam nos mesmos círculos sociais ao longo da vida, mantendo redes de relacionamento e provavelmente herdando ou administrando terras e propriedades. O marido, por sua vez, chegava como estrangeiro e se tornava dependente da fonte de renda da mulher para a subsistência.
Análise de DNA mostrou que mulheres eram maior linhagem, o que sugere que homens se mudavam para sua comunidade e não o contrário — Foto: Bournemouth University
A pesquisa, considerada revolucionária, foi publicada na revista Nature, uma das mais renomadas publicações científicas, nesta quarta-feira (16).
“Isso foi realmente de cair o queixo – nunca tinha sido observado antes na pré-história europeia”, comenta Lara Cassidy, geneticista do Trinity College Dublin e que participou do estudo.
A equipe também buscou marcadores genéticos de matrilocalidade – onde a descendência local é definida pela mulher – em restos mortais de mais de 150 sítios arqueológicos ao longo de seis mil anos. Eles identificaram diversos grupos com padrões semelhantes de descendência feminina.
Arqueólogos já tinham evidências de que o papel das mulheres na Grã-Bretanha da Idade do Ferro era singular. Antes da invasão romana em 43 d.C., um mosaico de tribos com línguas e estilos artísticos interligados – frequentemente referidos como celtas – habitava a Inglaterra. Nas pesquisas, itens valiosos, como joias e espelhos, foram encontrados enterrados com mulheres celtas. Escritores romanos, incluindo Júlio César, registraram com desdém a independência e destreza dessas mulheres, inclusive em batalhas.
“Se você observar o que os escritores clássicos estavam falando e se você observar o contexto arqueológico, há muitas dicas de que as mulheres foram capazes de atingir alto status nessas sociedades”, comentou Cassidy.
As liberdades das mulheres celtas têm sido um tema de debate por séculos. Escritores romanos ficaram escandalizados com relatos sobre sua liberdade sexual, que incluía ter vários maridos. Figuras como Cartimandua e Boudica, as primeiras líderes femininas registradas na Grã-Bretanha, demonstraram que as mulheres celtas podiam atingir os mais altos níveis de poder, liderando tribos e comandando exércitos.
Espécies descobertas têm mais de 200 milhões de anos. Foto: Divulgação Universidade Federal do Piauí (UFPI)
Pesquisadores da Universidade Federal do Piauí (UFPI) descobriram duas novas espécies de plantas, com a idade de 280 milhões de anos. O material foi encontrado no município de Nova Iorque do Maranhão, na Barragem Boa Esperança, nas margens do Rio Parnaíba, divisa com o estado do Piauí.
De acordo com o professor e doutor Juan Cisneros, chefe do Laboratório de Paleontologia do Centro de Ciências da Natureza da Universidade Federal do Piauí (CCN-UFPI), o projeto foi criado em 2011 e percorreu vários locais para a realização da pesquisa.
“Nos encontramos os restos de tronco petrificados às margens do Rio Parnaíba. Eles foram analisados em laboratório e também foram levados para Porto Alegre, para fazer parte de outro projeto de pesquisa. Para termos uma ideia, essas espécies são mais antigas que os dinossauros”, disse.
Pesquisadores encontram espécies com 280 milhões de anos. Foto: Divulgação Universidade Federal do Piauí (UFPI)
Para Juan, a descoberta vai ajudar a reconstruir a história do planeta Terra e a entender como era o ambiente do Brasil no final da Era Paleozóica, quando o planeta era formado por um continente conhecido como Pangeia. “Naquele época o Piauí tinha um clima mais temperado, as plantas ajudam a entender e evidenciar que o clima era melhor naquele período”, pontuou.
Os nomes das espécies são: Novaiorquepitys, que significa “medula de Nova Iorque” e Yvirapitys, “medula da madeira”, Yvira significa madeira em Guarani. Segundo os pesquisadores, elas viveram ao mesmo tempo que as plantas da Floresta Fóssil do Rio Poti em Teresina.
Pesquisadores encontram espécies com 280 milhões de anos. Foto: Divulgação Universidade Federal do Piauí (UFPI)
As plantas já extintas são do grupo das gimnospermas, parentes dos pinheiros e das araucárias de hoje em dia. A pesquisa foi divulgada na revista internacional Review of Palaeobotany and Palynology, considerada uma referência importante na área.
A pesquisa foi liderada pela doutoranda Domingas Maria da Conceição da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com participação do Prof. Dr. Juan Cisneros (UFPI) e pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA) e da Universidad Nacional del Nordeste (Argentina).
O índice de felicidade caiu 12% do passado para esse ano Reuters
Os brasileiros estão menos felizes neste ano em comparação com o ano passado, segundo uma pesquisa do instituto Ipsos que avaliou a felicidade da população de 28 países.
No Brasil, 61% dos entrevistados consideram-se muito felizes ou felizes – uma queda de 12 pontos percentuais em relação à última edição, feita em 2018, quando o resultado foi de 73%. No mundo, o índice de felicidade também caiu de 70% para 64%.
"Toda vez que há uma eleição presidencial, vemos uma renovação dos ânimos, então 2019 começou com expectativas e depois houve uma frustração.", explica Sandra Pessini, diretora da Ipsos. "Existe uma correlação bem forte entre a confiança na economia e a percepção de felicidade. E a demora na retomada econômica impacta muito a vida e o dia a dia das pessoas."
"Mas há frustração não só com o governo e com a economia em si. Sabemos que tragédias e a polarização política também impactam essa percepção."
A pesquisa, chamada Global Happiness Study ou Estudo Global da Felicidade, foi divulgada nesta quarta. Foi feita online com 20,3 mil entrevistados em 28 países, entre 24 de maio e 7 de junho de 2019. Foram mais de 1.000 entrevistados no Brasil e a margem de erro no país é de 3,5 pontos para mais ou para menos.
Por se tratar de uma pesquisa online, o estudo da Ipsos é representativo da população conectada, que no Brasil é 70% do total.
Felicidade no mundo
A Austrália e o Canadá são as nações com o melhor índice, onde 86% dos entrevistados se consideram felizes.
Em seguida vêm a China e o Reino Unido, onde o índice de felicidade é 83% – no caso britânico, o número parece estar desconectado do contexto político conturbado, em meio às negociações sobre a saída da União Europeia, o chamado Brexit.
Pessini explica que peso da questão política para os britânicos é menor para a felicidade pessoal (52%) do que para os brasileiros (67%). A pesquisa foi feita entre meio e junho deste ano, antes de Boris Johnson assumir o cargo de primeiro-ministro.
Quase todos os países da América registraram queda na felicidade Getty Images
O país analisado com o menor índice de felicidade é a Argentina, com 34%. Por lá, o índice caiu 22 pontos desde o ano passado.
Quase todos os países estudados nas Américas registraram queda na porcentagem de adultos felizes. Além dos brasileiros e argentinos, também estão mais infelizes os chilenos, os americanos e os mexicanos. Somente as pessoas no Canadá e no Peru estão mais felizes – o aumento foi de 5 e 4 pontos, respectivamente.
O que faz as pessoas felizes?
A saúde e o bem-estar físico são considerados muito importantes como fonte de felicidade para 65% dos brasileiros, ocupando o primeiro lugar entre as 29 fontes de felicidade citadas na pesquisa.
Em segundo lugar está ter um emprego que faça sentido (62%), seguido por sentir que a vida faça sentido (59%).
Depois estão segurança pessoal, sentir que estou no controle da minha vida, minha condição de vida, ter mais dinheiro, minha situação financeira pessoal, e meu bem-estar religioso ou espiritual, todos empatados com 57%.
Esse ranking brasileiro é um pouco diferente do global, onde filhos (48%) e a relação com o parceiro (48)% aparecem entre entre as cinco principais fontes de felicidade para a maioria dos entrevistados.
A saúde é o fator principal de felicidade no mundo todo, explica Pessini. Ela afirma que, entre as diferenças no ranking de fontes de felicidade apontadas pelos brasileiros, se destaca o fato de "ter um emprego que faça sentido" estar em segundo lugar entre as fontes mais importantes.
"No resto do mundo essa fonte só aparece em sexta ou décima posição. No momento atual, em que sabemos que desemprego é alto, em que muitas pessoas aceitaram um emprego que não era o que sonhavam ou com condições que não eram as ideais, é bem significativo que os brasileiros coloquem esse fator como tão importante."
Uma pesquisa realizada por cientistas da Universidade de Nova York analisou o gosto musical de pessoas com alta pontuação em testes que buscam identificar psicopatas.
O cinema talvez tenha levado você a crer que um indício musical de que uma pessoa é psicopata seja o gosto pela música clássica. Hannibal Lecter, vivido por Anthony Hopkins no filme O Silêncio dos Inocentes, seria um bom exemplo disso. Obcecado pelo compositor Ludwig van Beethoven, Alex DeLarge, protagonista de A Laranja Mecânica, também reforça essa imagem.
O estudo descobriu que, sim, psicopatas podem ter um gosto musical em comum — mas o gosto pela música erudita não é o estilo em questão.
Conduzido entre 200 pessoas usando 260 músicas, o resultado foi divulgado pelo jornal britânico Guardian. Os cientistas ressaltam que os resultados ainda são preliminares e não serão publicados oficialmente — ao menos por ora.
A pesquisa mostrou que pessoas com maior pontuação em testes que buscam identificar psicopatas gostam de músicas em comum. Entre essas músicas está “No Diggity”, do grupo Blackstreet. “Lose Yourself”, hit do rapper americano Eminem, também figura na lista.
“A mídia retrata psicopatas como assassinos carregando machados, mas a realidade não é assim tão óbvia”, diz ao Guardian Pascal Wallisch, líder do estudo. “Eles não são como o Coringa, de Batman.
Eles podem estar trabalhando bem ao seu lado.”
Os resultados despertaram a curiosidade dos pesquisadores. A ideia, agora, é conduzir uma nova fase dos estudos para refinar o trabalho final.
Caso seja possível identificar um gosto musical em comum, poderá ser possível usar esse conhecimento na identificação de psicopatas, explica o estudo.
Se a pesquisa encontrou quais são músicas em comum entre aqueles com maior pontuação, ela também encontrou as preferidas de quem tem menos inclinação à psicopatia.
Os fãs de “My Sharona”, de The Knack, ou “Titanium”, da Sia, estão entre os com menor pontuação dos testes de identificação de psicopatas.
Enquanto à procura de terra mítica de Hyperborea os pesquisadores têm se deparado com os restos notáveis de um observatório antigo e esculturas incomuns na parede de uma montanha no noroeste da Rússia.
Um observatório antigo e a escultura de um gigante perto das margens do Lago Seydozera, que significa "lago sagrado" na língua dos povos indígenas Sami, são acreditados para ser indícios claros que apontam para a terra há muito esquecido de Hyperborea.
Uma terra sagrada semelhante ao a de Shambhala e Atlantis. Kuiva o gigante - uma silhueta colossal incorporado no penhasco da montanha Kuivchorr relógios sobre o lago sagrado e também é presumivelmente guardando a entrada secreta para a lendária cidade (via talesfromoutthere.weebly. com ),
Pesquisadores soviéticos do final de 1940 manteve cinco pessoas acordadas durante quinze dias, utilizando um estimulante estruturado gás experimental.
Isso foi em termo chamado "O experimento sono russo" Eles foram mantidos em um ambiente selado para observar cuidadosamente o seu consumo de oxigênio de modo que o gás Nikolayev não matá-los, uma vez que era tóxico em grandes concentrações.
Este tem sido antes a existência de câmeras de circuito fechado, portanto, eles tinham apenas microfones e uma janela vigia do tamanho de 5 polegadas de vidro grosso na câmara de retenção para monitorar e manter o controle deles.
A câmara de retenção foi abastecida com várias publicações, um berço para dormir, mas nenhuma cama, água e WC, e alimentos secos adequado para durar os cinco por mais de um mês.
Estes assuntos de teste eram presos políticos considerados como inimigos do Estado Soviético durante a segunda guerra mundial.
Entrada protegida à experimentação
Os primeiros cinco dias
Tudo estava funcionando perfeitamente com a experiência do sono; os temas dificilmente se queixou de ter sido prometido (falsamente) que eles seriam libertados se submetido ao teste e não dormiu por dias experimentadas. Suas interações e rotinas foram monitoradas e verificou-se que eles continuaram a discutir incidentes cada vez mais traumáticos que já experimentaram em seu passado e o tom geral em suas conversas assumiram um aspecto mais escuro após a marca de quatro dias.
Depois de cinco dias eles começaram a protestar sobre as suas circunstâncias e eventos contribuindo para onde eles estavam sendo mantidos e tudo começou a mostrar sinais de intensa paranóia. Eles deixaram conversando com uma outra vez e começou a sussurrar para os microfones e os seus uma maneira vigias espelhados.
Estranhamente todos eles pareciam pensar que poderiam ganhar a confiança dos experimentadores por dar informações sobre os outros assuntos em cativeiro com eles. A princípio, os investigadores suspeitaram que este era de fato como resultado do próprio gás experimental ...
O Nono Dia
O primeiro deles começou a gritar. Ele correu ao longo da câmara de forma consistente gritando no alto de seus pulmões por três horas sem pausa, ele continuou tentando gritar, mas só foi capaz de produzir ruídos pouco frequentes. Os investigadores postularam que ele tinha esfarrapado fisicamente suas cordas vocais. Provavelmente a coisa mais surpreendente sobre esse comportamento é como os outros cativos reagiram a isso ... ou melhor não reagir a ela qualquer.
Eles levaram em sussurrando para os microfones até um segundo dos cativos começaram a gritar. Os 2 cativos não gritando levou os livros separados, página após página manchada com suas próprias fezes e colou-os calmamente ao longo das vigias de vidro. Os gritos cessaram imediatamente. Assim fez o sussurro para os microfones. As janelas redondas tornou-se um-visível.
O Dia de Reis
Os pesquisadores checaram os microfones por hora para ter certeza de que eles estavam trabalhando, uma vez que pensei que não era possível que nenhum som poderia estar vindo com 5 pessoas no interior. O consumo de oxigênio na câmara de retenção indicado que todos os 5 deviam ainda estar vivos. O fato é, que tinha sido o volume de oxigênio 5 pessoas consumiria em um montante muito pesado de exercício extenuante.
No início da manhã do dia 14 o estudo fez algo que disse aos prisioneiros que eles não fariam. A fim de obter algum tipo de reação dos cativos, eles usaram o interfone dentro da câmara, com o objetivo de desencadear qualquer resposta amável dos cativos que eles tinham medo que fossem mortos. Eles declararam: "Estamos abrindo a câmara para testar os microfones se afastem da porta e deite-se no chão ou então você será morto. Consentimento vai ganhar um de vós a sua liberdade imediata "Para sua surpresa, ouviu, mas uma única frase em uma tranquila resposta de voz:".
Nós já não queremos ser libertados "Debate eclodiu entre os investigadores e as forças militares de financiamento a. estude. Não é capaz de provocar quaisquer respostas via interfone mais os investigadores tinham finalmente decidido abrir a câmara à meia-noite no dia quinze.
XV Dia | Meia-noite
A câmara da purificação dos gases de Nikolayev e cheio de ar fresco e manifesta instantaneamente a partir dos microfones tinha começado a objetar. 3 vozes diferentes começaram a pleitear, como se estivessem implorando pela vida de seus entes queridos para transformar o gás em volta. A câmara foi aberta e os soldados soviéticos enviados para recuperar os assuntos de teste.
Eles começaram a gritar mais alto do que nunca, e assim fizeram os soldados quando eles tiveram a chance de ver o que havia no interior.
No dia do seu aniversário, você é mais propenso a receber cartões, felicitações, ligações, abraços e… a morrer.
O aumento do risco não é tão enorme, mas é suficiente para preocupar: temos 14% mais chances de morrer no dia da nossa comemoração de idade. Talvez porque nos lembramos de quantos anos estamos fazendo. Para pessoas com mais de 60 anos, o risco é ainda maior: 18%.
O estudo, liderado pelo Dr. Vladeta Ajdacic-Gross, epidemiologista do Instituto de Medicina Social e Preventiva da Universidade de Zurique (Suíça), e publicado no periódico Annals of Epidemiology, analisou dados de 2,4 milhões de suíços entre 1969 e 2008.
“Ficamos surpresos que os nossos resultados se aplicaram a causas específicas de morte”, disse Ajdacic-Gross. As causas específicas de morte associadas com o dia do aniversário foram: Causas violentas, como suicídios e quedas; Derrames; Mortes cardiovasculares; Câncer.
Os homens eram mais propensos a ter uma morte violenta em seu aniversário – as chances de suicídios aumentaram para quase 35%, as chances de ser vítima de acidente aumentaram quase 29% e as chances de quedas mortais aumentaram 44% nos aniversários. Curiosamente, o número de quedas começou a aumentar cerca de quatro dias antes da data.
Já as mulheres eram mais propensas a morrer de causas naturais – elas têm um risco quase 22% maior de mortes relacionadas a derrame e 19% maior de mortes relacionadas a eventos cardíacos em seu aniversário.
Para homens e mulheres, o risco de morrer de câncer aumenta em 10,8% nos aniversários – e as mortes por câncer também parecem ser mais comuns nos dias imediatos ao aniversário, algo inédito até então, pois a tendência não foi vista com nenhuma outra causa de morte. Feliz aniversário! Só que não
O que você deve estar se perguntando – assim como eu fiz quando me deparei com isso pela primeira vez – é porque as pessoas têm mais chances de morrer no seu próprio aniversário.
Advinha? Os cientistas não sabem. “Nós só podemos especular sobre as razões para as mortes adicionais em aniversários”, destaca Ajdacic-Gross.
Sendo assim, os pesquisadores suspeitam que “estresse do aniversário” em pessoas mais velhas pode desempenhar um papel no salto em mortes por derrame e doenças cardíacas, por exemplo. Outros estudos sugerem que o álcool pode ser uma razão por trás do aumento nos suicídios e talvez quedas durante comemorações.
O psicólogo Richard Wiseman, da Universidade de Hertfordshire (Reino Unido), sugere ainda mais duas possibilidades para a relação. Uma delas é que as pessoas já não comem muito bem (de forma saudável), e acabam comendo mais ainda no aniversário; essas “mordidas extras” se tornam fatais. Outra sugestão é um efeito placebo. Pessoas que já estão nos seus limites “aguentam” até o aniversário para passar por esse dia mais uma vez, e depois morrem.
Seja como for, essa é uma boa razão para não se sentir tão feliz no dia do seu aniversário: porque você pode morrer, e nem sabemos por quê.