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sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

SAIBA O ERRO QUE DEU INÍCIO À INTERNET

 

A primeira mensagem enviada pela Arpanet não foi um início tão auspicioso para a rede que cresceria até se tornar a internet Getty Images

O dia era 29 de outubro de 1969. Dois cientistas a cerca de 560 km de distância conectaram seus computadores e começaram a digitar uma mensagem.

O mundo vivia o auge da Guerra Fria. Charley Kline e Bill Duvall eram dois engenheiros brilhantes na linha de frente de um dos experimentos mais ambiciosos da tecnologia.

Kline tinha 21 anos de idade e era estudante de graduação da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA). Duvall tinha 29 anos e era programador de sistemas do Instituto de Pesquisa de Stanford (SRI, na sigla em inglês), ambos nos Estados Unidos.

Eles trabalhavam em um sistema chamado Arpanet – a sigla em inglês para Rede da Agência de Projetos de Pesquisa Avançada.

Financiado pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos, o projeto pretendia criar uma rede que pudesse compartilhar dados diretamente, sem a necessidade de linhas telefônicas. No seu lugar, o sistema usava um método de fornecimento de dados chamado "comutação de pacotes", que, anos mais tarde, formaria a base da internet moderna.

Aquele foi o primeiro teste de uma tecnologia que mudaria quase todas as características da vida humana. Mas, antes que ela pudesse funcionar, era preciso se logar no sistema.

Kline se sentou com seu teclado, entre as paredes verde-limão da sala 3420 do UCLA Boelter Hall, em Los Angeles. Ele estava preparado para se conectar com Duvall, que operava outro um computador, em outro ponto da Califórnia.

Mas Kline nem chegou a completar a palavra "L-O-G-I-N", quando Duvall contou ao telefone que seu sistema havia caído. E, graças àquele erro, a primeira "mensagem" enviada por Kline para Duvall, naquele dia de outono de 1969, foi simplesmente "L-O".
Charley Kline (sorrindo para a câmera, no centro da imagem) foi a primeira pessoa a enviar uma mensagem pela rede que, anos depois, passaria a ser conhecida como internet Charley Kline

Após alguns ajustes, eles conseguiram restabelecer a conexão cerca de uma hora depois. O acidente inicial foi apenas um pequeno obstáculo para um feito monumental. Mas nenhum dos dois percebeu o significado daquele momento.

"Com certeza, não percebi na época", relembra Kline. "Estávamos apenas tentando fazer aquilo funcionar."

A BBC conversou com Kline e Duvall no 55º aniversário daquele feito histórico.

Meio século depois, a internet colocou o mundo dentro de uma pequena caixa preta que cabe no nosso bolso, domina a nossa atenção e atinge os pontos mais distantes da nossa experiência de vida.

Mas tudo começou com dois homens, que vivenciaram pela primeira vez a frustração de não conseguirem se conectar à rede.

Confira abaixo a entrevista, que foi editada para melhor clareza e resumo.

Charley Kline - Eram computadores pequenos – para os padrões da época – mais ou menos do tamanho de uma geladeira. Eram meio barulhentos, devido às ventoinhas de resfriamento, mas silenciosos em comparação com os ruídos de todos aqueles ventiladores do nosso computador Sigma 7.

Havia luzes que piscavam na parte frontal, chaves que podiam controlar o IMP [Processador de Mensagens de Interface] e um leitor de fitas de papel que podia ser usado para carregar o software.

Bill Duvall - Eles ficavam em uma prateleira com tamanho suficiente para abrigar um equipamento de som completo para um grande show hoje em dia. E eram milhares, talvez milhões ou bilhões de vezes menos potentes que o processador de um Apple Watch. Eram os velhos tempos!

BBC - Contem sobre o momento da transmissão das letras L-O.

Kline - Ao contrário dos websites e outros sistemas de hoje em dia, quando você conectava um terminal ao sistema do SRI, nada acontecia até que você digitasse alguma coisa.

Se você quisesse executar um programa, você precisava primeiro se logar – digitando a palavra "login" – e o sistema iria pedir seu nome de usuário e sua senha.

Assim que eu digitava um caractere no meu terminal – um teletipo modelo 33 – ele seria enviado para o programa que escrevi para o computador SDS Sigma 7. Aquele programa recebia o caractere, formatava em uma mensagem e o enviava para o Processador de Mensagens de Interface.

Quando ele chegava ao sistema do SRI, o sistema tratava [a mensagem] como se viesse de um terminal local e a processava. Ele "ecoava" o caractere [reproduzia no terminal]. Neste caso, o código de Bill pegaria aquele caractere para formatá-lo em uma mensagem e enviá-lo para o IMP, de volta para a UCLA. E, quando eu o recebesse, imprimiria no meu terminal.
O Processador de Mensagens de Interface (IMP, na sigla em inglês) foi o primeiro roteador de internet do mundo UCLA

Eu estava ao telefone com Bill quando tentamos fazer isso. Eu disse a ele que havia digitado a letra L. Ele me respondeu que recebeu a letra L e a enviou de volta. E eu disse que ela havia sido impressa.

Em seguida, digitei a letra O. Novamente, funcionou bem. Digitei então a letra G. Bill me disse que seu sistema havia travado e ele me ligaria de volta.

Duvall - O sistema da UCLA não previu que iria receber G-I-N depois que Charlie digitou L-O. Por isso, ele enviou uma mensagem de erro para o computador do SRI.

Não lembro exatamente qual era a mensagem, mas aquilo aconteceu porque a conexão da rede era muito mais rápida do que tudo o que se conhecia até então. A velocidade de conexão normal era de 10 caracteres por segundo, mas a Arpanet podia transmitir até 5 mil caracteres por segundo.

O resultado foi que o envio daquela mensagem da UCLA para o computador do SRI sobrecarregou o buffer de entrada, que esperava apenas 10 caracteres por segundo. Era como encher um copo com uma mangueira de incêndio.

Descobri rapidamente o que havia acontecido, aumentei o tamanho do buffer e restabeleci o sistema, o que levou cerca de uma hora.
A primeira mensagem enviada pela rede consistiu de apenas duas letras: L e O Getty Images

BBC - Vocês perceberam que aquele poderia ser um momento histórico?

Kline - Não, com certeza não percebi na época.

Duvall - Na verdade, não. Aquilo foi mais uma etapa vencida no contexto maior do trabalho que desenvolvíamos no SRI, que realmente acreditávamos que teria grande repercussão.

BBC - Quando Samuel Morse enviou a primeira mensagem por telégrafo, em 1844, ele teve um impulso dramático e teclou "O que Deus fez" em uma linha, de Washington DC para Baltimore, no Estado americano de Maryland. Se vocês pudessem voltar atrás, teriam criado alguma frase memorável?

Kline - Claro que sim, se eu tivesse percebido a importância. Mas estávamos apenas tentando fazer aquilo funcionar.

Duvall - Não. Aquele foi o primeiro teste de um sistema muito complicado, com muitas peças em movimento. Ter aquele trabalho complexo justamente no primeiro teste, por si só, já foi dramático.

BBC - Qual foi a sensação depois de enviar a mensagem?

Duvall - Estávamos sozinhos nos nossos respectivos laboratórios, à noite. Nós dois estávamos felizes depois de termos um primeiro teste tão bem sucedido, coroando tanto trabalho. Fui até um bar local e pedi um hambúrguer e uma cerveja.

Kline - Fiquei feliz porque funcionou e fui para casa dormir um pouco.

BBC - O que vocês esperavam que a Arpanet se tornasse?

Duvall - Eu considerava o trabalho que estávamos fazendo no SRI como uma parte fundamental de uma visão maior, com os profissionais da informação conectados entre si e compartilhando problemas, observações, documentos e soluções.

O que nós não víamos era a adoção comercial, nem previmos o fenômeno das redes sociais e o flagelo decorrente da desinformação.

Mas é preciso observar que, no tratado de 1962 [do cientista da computação do SRI] Douglas Engelbart [1925-2013], descrevendo sua visão geral do projeto, ele indica que as capacidades que estávamos criando trariam profundas mudanças para a nossa sociedade. E que seria preciso usar e adaptar simultaneamente as ferramentas que estávamos criando para combater os problemas decorrentes do seu uso em sociedade.

BBC - Quais aspectos da internet de hoje fazem vocês se recordarem da Arpanet?

Duvall - Com referência à visão maior que estava sendo criada no grupo de Engelbart (o mouse, edição total na tela, links etc.), a internet de hoje em dia é uma evolução lógica daquelas ideias, amplificada, é claro, pela contribuição de muitas pessoas e organizações brilhantes e inovadoras.

Kline - A capacidade de usar recursos de outras pessoas. É isso o que fazemos quando usamos um website. Estamos usando as possibilidades oferecidas pelo site, seus programas, funções etc. E, é claro, o e-mail.

A Arpanet praticamente criou o conceito de roteamento e os diversos caminhos de um local para outro. Aquilo ofereceu confiabilidade para o caso de falhas nas linhas de comunicação.

E também permitiu o aumento da velocidade de comunicação, utilizando diversos caminhos simultâneos. Todos estes conceitos foram transferidos para a internet.
Atualmente, o local onde ocorreu a primeira transmissão via internet – a sala 3420 do UCLA Boelter Hall – é um monumento à história da tecnologia. UCLA

Enquanto desenvolvíamos os protocolos de comunicação para a Arpanet, encontramos problemas, reprojetamos e aprimoramos os protocolos, aprendendo muitas lições que foram levadas para a internet.

O TCP/IP [o padrão básico de conexão à internet] foi desenvolvido para interconectar redes, particularmente a Arpanet com outras redes, e também para melhorar o desempenho, a confiabilidade e muito mais.

BBC - Como vocês se sentem neste aniversário?

Kline - É uma mistura de sentimentos. Pessoalmente, acho importante, mas um pouco exagerado.

A Arpanet e tudo o que ela gerou é muito significativo. Para mim, este aniversário específico é apenas mais um dentre muitos eventos.

Acho que um pouco mais importante do que este aniversário foi a decisão da Arpa de construir a rede e continuar apoiando o seu desenvolvimento.

Duvall - É bom lembrar a origem de algo como a internet, mas o mais importante é o enorme trabalho desenvolvido desde aquela época para transformá-la em uma parte importante das sociedades em todo o mundo.

BBC - A web moderna é dominada não pelo governo, nem por pesquisadores acadêmicos, mas por algumas das maiores empresas do mundo. Qual é a sua impressão sobre o que a internet se tornou? Quais são as suas maiores preocupações?

Kline - Nós a usamos no nosso dia a dia e ela é muito importante. É difícil imaginar como seria se não tivéssemos novamente a internet.

Um dos benefícios de uma internet tão aberta e não controlada por um governo é a possibilidade de desenvolver novas ideias, como as compras online, serviços bancários, streamings de vídeo, sites jornalísticos, redes sociais e muito mais. Mas, por ter se tornado tão importante nas nossas vidas, ela é alvo de atividades nocivas.

Ouvimos constantemente como certas atividades são prejudicadas. Existe uma imensa falta de privacidade.

E as grandes empresas (Google, Meta, Amazon e provedores de serviços de internet, como a Comcast e a AT&T) detêm poder demais, na minha opinião. Mas não sei ao certo qual seria a solução correta.
Em dezembro de 1969, a Arpanet conectou alguns poucos centros de informática espalhados pelos Estados Unidos – uma amostra minúscula, em comparação com os cerca de 50 bilhões de pontos que compõem a internet hoje em dia UCLA

Duvall - Acho que o domínio por qualquer entidade isolada é um grande risco.

Temos visto o poder da desinformação para orientar a política e as eleições. Também vimos o poder das empresas de influenciar os rumos das normas sociais e a formação de jovens e adultos.

Kline - Um dos meus maiores temores tem sido a difusão de informações falsas. Quantas vezes você já ouviu alguém dizer "vi na internet"?

As pessoas sempre conseguiram espalhar informações falsas, mas custava dinheiro enviar pelo correio, instalar um outdoor ou fazer um anúncio na TV.

Agora, é fácil e barato. E, como atinge milhões de pessoas, aquilo é repetido e tratado como fato.

Outro temor é que, quanto mais os sistemas básicos se mudarem para a internet, mais fácil fica causar prejuízos sérios se estes sistemas forem derrubados ou comprometidos. Por exemplo, não só os sistemas de comunicação, mas os bancos, serviços públicos, transporte etc.

Duvall - A internet tem grande poder, mas, por não termos dado atenção ao alerta de Engelbart em 1962, não usamos o poder da internet eficientemente para administrar os seus impactos sociais.

BBC - Existe alguma lição do seu tempo na Arpanet que poderia fazer da internet um lugar melhor para todos?

Kline - A abertura da internet permite a experimentação e novos usos, mas a falta de controle pode gerar riscos.

A Arpa manteve algum controle da Arpanet. Com isso, eles conseguiam ter certeza de que tudo iria funcionar, podiam tomar decisões sobre os protocolos necessários e lidar com questões como nomes de sites e outros problemas.

A Icann [Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números, na sigla em inglês] ainda administra uma parte, mas têm surgido divergências internacionais sobre como seguir adiante, se os Estados Unidos detêm controle demais etc.

Ainda precisamos de alguns controles para manter a rede funcional. E, como a Arpanet era relativamente pequena, podíamos experimentar mudanças importantes de projeto, protocolo e outras. Agora, isso seria extremamente difícil.

Duvall - Estamos frente a um precipício com a inteligência artificial e seu consequente acesso para todos os que fazem uso da internet.

A internet cresceu e se desenvolveu de forma explosiva nos seus primeiros dias – e parte disso trouxe prejuízos à sociedade. Agora, a IA ocupa a mesma posição e é inseparável da internet.

Não é fora de propósito considerar a IA como uma ameaça existencial. E este é o momento de reconhecer os seus riscos e seu potencial.

FONTE: BBC

segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

SAIBA QUE; A ESTUPIDEZ DESCONHECE LIMITES

Em plena era da informação, muitas pessoas têm se baseado apenas em suas visões míopes Pixabay

Estupidez é falta de discernimento e de senso, é a incapacidade de compreender situações e de separar o certo do errado. E não é isso o que mais se vê nos dias de hoje?

Em plena era da informação, em vez de as pessoas se certificarem dos fatos antes de comentar, julgar ou tomar partido contra ou a favor, muitas têm se baseado apenas — e cada vez mais — em suas visões míopes. Pior: crendo que têm 100% de razão.

Como papagaios, repetem frases cujas fontes não são consultadas, muito menos verificadas e, como robôs, agem de acordo com a modinha da vez sem nem mesmo saber o motivo de suas ações. Basta perguntar o porquê e facilmente se nota que não há respostas coerentes ou com o mínimo de bom senso. 

Passam a odiar coisas que nem sequer conhecem, a difamar pessoas que nunca viram na vida e a endeusar outras que nem mesmo sabem quem são. O conhecimento raso está cada vez mais presente, o que é um prato cheio para a estupidez crescer e se multiplicar.

Nos dias atuais é possível presenciar, por exemplo, pessoas fazendo escândalos homéricos em qualquer estabelecimento que sirva canudos plásticos, pois, segundo sabe-se lá quem, eles são os responsáveis por toda poluição dos oceanos.

Porém, em questão de segundos é possível encontrar a informação de que os canudos representam cerca de 0,03% dos resíduos plásticos, enquanto a maior quantidade de lixo nos oceanos são cigarros, garrafas e sacolas plásticas, segundo relatório publicado pela Ocean Conservancy.

Mas quem liga para dados e fatos quando alguém define quem será o inimigo da vez, aquele que todos irão odiar cegamente, embora tenham cérebros capazes de raciocinar e verificar que as coisas não são bem assim? É certo que pouquíssimos irão analisar e ponderar, enquanto a maioria vai dizer “amém” e ajudar — gratuitamente — a disseminar o que interessa apenas para alguns.

O efeito manada conta com a estupidez das pessoas que, para parecerem bem informadas e politicamente corretas, compartilham tudo e qualquer coisa, sem questionar absolutamente nada. O que pensar de pessoas que se dizem protetoras da vida marinha, enquanto exibem seus looks de redes mundiais de fast fashion? Sim, aquelas lojas imensas e lindas que lucram bilhões às custas de trabalho escravo em países subdesenvolvidos.

A verdade é que as pessoas querem apenas sentir suas consciências limpas por meio de ações simples e que, de preferência, não requeiram nenhum tipo de sacrifício. E já que a ordem é simplificar, podemos resumir tudo isso em uma única palavra: estupidez.

FONTE: Patricia Lages/R7

domingo, 15 de setembro de 2019

NO YOUTUBE, PROMESSAS FALSAS DE CURA DO CÂNCER GERAM MILHÕES DE VISUALIZAÇÕES E LUCRO

BBC encontrou mais de 80 vídeos com desinformação relacionada a saúde em 10 línguas diferentes no YouTube CECILIA TOMBESI/BBC

"Oi, estou com um parente com metástase óssea, você pode me receitar esse remédio?", pede Reginaldo, comentando em um vídeo no YouTube.

Sua irmã, de 44 anos, foi diagnosticada com câncer de mama há três e está em seu terceiro tratamento de quimioterapia depois que o câncer se espalhou. Reginaldo dos Santos, um vendedor de Vitória da Conquista, na Bahia, procura a solução em um vídeo intitulado "Remédio Caseiro Contra o câncer, tumores e outros". E o remédio receitado é o melão-de-são-caetano, planta de origem asiática.

O autor do vídeo, um homem do interior do Estado do Espírito Santo, é dono do canal "Elizeu Artes e Criação". Em um vídeo, publicado em 2016, ele olha para câmera e diz que a planta "combate tumores e câncer". "De 80% a 90% das células de câncer são desfeitas com melão-de-são-caetano", afirma.

O vídeo, que contém anúncios, tem 142 mil visualizações e se mistura a outros de seu canal: "Sal e vinagre tira ou não queimados de panela?", "Como fazer letras 3D", "Como tirar manchas do rosto e limpar a pele com menos de R$ 5". A promessa de curar câncer com melão-de-são-caetano, uma afirmação sem comprovação científica, está entre vídeos de "receitas, artes, experimentos e dicas domésticas".

O vídeo é apenas um entre vários em português carregados de desinformação sobre saúde disponíveis na plataforma.

Uma investigação exclusiva da BBC Brasil e do BBC Monitoring, braço da BBC que noticia e analisa informações do mundo todo, encontrou vídeos monetizados com desinformação e curas falsas para o câncer em 10 idiomas, incluindo português. Um vídeo "monetizado" significa que é acompanhado por anúncios que podem gerar dinheiro, tanto para os criadores quanto para o YouTube.

Em nota, o YouTube disse que "a desinformação é um desafio difícil" e que a empresa toma "diversas medidas para endereçar isso" (leia a resposta completa do YouTube no fim desta reportagem).
YouTuber brasileiro diz que melão-de-são-caetano cura câncer, mas não há comprovação científica disso; procurado pela BBC, ele colocou o vídeo em modo privado YOUTUBE

Procurando no YouTube por "tratamento para o câncer" e "cura para o câncer" em português, inglês, russo, ucraniano, árabe, persa, hindi, alemão, francês e italiano, a BBC encontrou mais de 80 vídeos com desinformação sobre saúde. Dez dos vídeos encontrados tinham mais de um milhão de visualizações. Um vídeo brasileiro cujo título diz que aranto, uma planta de origem africana, cura câncer, tem mais de 3 milhões de visualizações. Não é uma afirmação verdadeira — não há estudos científicos que a comprovem.

Mas milhares de brasileiros procuram por respostas no YouTube. "É muito assustador quando você ou alguém que você ama recebe um diagnóstico de câncer", diz o cardiologista Haider Warraich. "Isso nos faz tomar decisões mais com a emoção do que com a razão."

Isso pode ser perigoso porque, como Warraich escreveu no jornal americano New York Times, a "desinformação médica pode provocar um número de corpos ainda maior" que outros tipos de desinformação. Uma pesquisa da Universidade Yale de 2017 concluiu que pacientes que optam por tratamentos alternativos para cânceres curáveis no lugar dos tratamentos convencionais têm maior risco de morte.

A ciência, diz Warraich, "é incerta por natureza", enquanto alguns vídeos no YouTube oferecem respostas absolutas, algo que é muito mais atrativo para quem está fazendo justamente isso — procurando soluções.

'Acredito em parte'

Para Reginaldo, o YouTube oferece outras soluções que ele não vê na medicina. "Remédio caseiro é sempre melhor que remédio de farmácia." Ele diz que tentou ajudar preparando garrafas de babosa e mel para a irmã consumir paralelamente ao tratamento convencional. "Se os médicos falarem que funciona, eles param de ganhar dinheiro. Eu acredito neles em parte. É que, quando a pessoa está boa, a quimioterapia parece matar mais que a própria doença", lamenta.

Outras "curas" sem respaldo científico encontradas pela BBC envolvem o consumo de substâncias específicas, como cúrcuma ou bicabornato de sódio. Ou então: dietas de sucos, jejum, leite de burra ou apenas água fervente.

No Brasil, a maior parte das "curas" envolve frutas e plantas exóticas. Alguns dos vídeos incluem ressalvas como "procure o seu médico antes de adotar essa prática", embora divulguem no título e outras partes do vídeo que a receita divulgada de fato oferece uma cura.

Para Yasodara Córdova, pesquisadora-sênior sobre desinformação e dados na Digital Harvard Kennedy School, em Cambridge, EUA, o Brasil tem uma cultura de "sabedoria secular e confiança nos recursos naturais", em outras palavras, um potencial científico que "não foi aproveitado de maneira estruturada". "O que não está sendo devidamente transformado em ciência, muitas vezes por falta de recursos, está sendo colocado no YouTube como fake news."

Algumas das plantas ou frutas divulgadas nos vídeos como soluções milagrosas de fato são objetos de pesquisas para investigar se podem contribuir para o tratamento de diferentes doenças. Mas são estudos preliminares, que requerem mais pesquisas. Outras, pelo contrário, são objetos de pesquisas que apontam contraindicações, algo ignorado nos vídeos.
É preciso 'triagens clínicas por muitos anos antes de um produto ser considerado efetivo e seguro para dar a pacientes', diz Justin Stebbing, professor da medicina do câncer e oncologia da Imperial College of London; é o caso do melão-de-são-caetano GETTY IMAGES

No caso do melão-de-são-caetano, há pesquisas que apontam que a fruta tem potencial para fornecer compostos anticancerígenos, mas, apesar de diversos links e vídeos apresentando a fruta com a segurança de que se trata de um remédio absoluto contra o câncer, os próprios estudos dizem que mais pesquisas e testes são necessários para concluir algo nessa direção.

Justin Stebbing, professor da medicina do câncer e oncologia da Imperial College of London, explica que algumas plantas são de fato usadas para o desenvolvimento de remédios e contêm químicos anticancerígenos, mas muitas vezes "não estão nas concentrações ou quantidades corretas e não estão purificadas para ter efeitos anticancerígenos".

Um suco ou chá de uma planta, por exemplo, não tem a concentração dos extratos feitos em laboratório. "O processo de extrair esses químicos e purificá-los levam anos", assim como a escolha das "concentrações precisas", que passam por "triagens clínicas por muitos anos antes de um produto ser considerado efetivo e seguro para dar a pacientes".

As plantas, em geral, "são seguras para tomar com tratamentos convencionais, mas sozinhas não vão ter um efeito significativo contra o câncer ou prolongar a qualidade ou quantidade de vida, que é o que oncologistas estão tentando fazer".

"Não estou dizendo que a medicina tem todas as respostas, porque não tem. Mas é preciso tomar cuidado com remédios alternativos na internet sem filtro que são objetos de afirmações como de que curam o câncer, baseado em sentimentos ou porque alguém ouviu dizer, porque precisamos de muito mais hoje em dia para fazer uma afirmação como essa."

Pesquisador de câncer na Universidade Oxford, no Reino Unido, o médico David Robert Grimes explica que, diferentemente das curas falsas divulgadas no YouTube, "a medicina é cuidadosamente regulada, rigorosa e objetiva". "Fazemos pesquisas científicas para verificar se algo funciona. Se funciona, pode virar um remédio, e isso é testado de novo e de novo e de novo", afirma. "Sua eficácia pode ser medida. A ciência é um processo aberto e todo mundo pode testar a ideia de todo mundo."

"Isso não acontece no campo da chamada medicina alternativa. Você tem que simplesmente acreditar no que alguém está dizendo", observa. "Quem oferece uma 'cura mágica' para o câncer está mentindo. Quando as pessoas oferecem soluções fáceis para questões complicadas, devemos desconfiar."
Questionado em comentários no vídeo, YouTuber recomenda 'remédio natural' YOUTUBE

A BBC News Brasil entrou em contato com Elizeu Correia, o criador do vídeo que diz que melão-de-são-caetano cura câncer. Por email, ele afirmou que o vídeo não fala sobre "um chazinho perigoso ou venenoso" e que não estaria mais aberto a visualizações — de fato, depois de ser abordado, ele mudou o vídeo para modo privado.
Desinformação 'contagiosa'

Por que a desinformação dá certo no YouTube? Para a professora de Ciência de Antropologia, Risco e Decisão da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, Heidi Larson, os vídeos "mexem" com as pessoas. "Evocam diferentes tipos de emoção e isso pode ser muito contagioso", afirma ela, que também dirige um projeto de confiança na vacinação.

Além disso, o sistema de recomendação do YouTube já foi acusado de levar usuários a buracos negros de teorias da conspiração e radicalização, já que, para manter o usuário no site, reproduz vídeos automaticamente depois que o primeiro vídeo acaba.

E, muitas vezes, o algoritmo escolhe vídeos com temas semelhantes — e isso também vale para a desinformação. Na prática, significa que se um usuário cai em um vídeo que desinforma, pode acabar assistindo a vários outros vídeos que também desinformam.

A BBC pediu uma entrevista com algum representante do YouTube. Em vez disso, a empresa divulgou uma nota: "A desinformação é um desafio difícil, e nós tomamos diversas medidas para endereçar isso, incluindo mostrar mais conteúdo confiável sobre questões médicas, exibindo painéis de informação com fontes confiáveis e removendo anúncios de vídeos que promovam afirmações danosas. Nossos sistemas não são perfeitos, mas estamos constantemente fazendo melhorias e permanecemos comprometidos para progredir nesse espaço".

A empresa anunciou em janeiro que iria "reduzir recomendações de conteúdo borderline (no limite do aceitável) e conteúdo que poderia desinformar usuários de forma danosa — como vídeos promovendo uma falsa cura milagrosa para uma doença séria". Mas isso, até agora, apenas em inglês.

Mudanças em outras línguas ainda não foram anunciadas.

Além disso, a empresa já afirmou que, nos esforços para combater a desinformação, esse sistema de recomendação vai mudar, com recomendação de vídeos que são confiáveis a pessoas que estão assistindo a vídeos que talvez não sejam.
O YouTube planeja mudar seu sistema de recomendação REUTERS

Lucrando com desinformação

Os vídeos encontrados pela BBC tinham uma série de anúncios no começo ou no meio. Havia anúncios de universidades respeitadas, empresas de turismo e filmes. Isso significa que tanto o YouTube quanto os criadores dos vídeos podem lucrar com o conteúdo.

Mas as "diretrizes para conteúdo adequado para publicidade" do YouTube estabelecem que vídeos que promovam ou defendam "declarações ou práticas médicas ou de saúde prejudiciais", como "tratamentos não médicos que prometam curar doenças incuráveis" não podem ter publicidade. A plataforma tem o poder de desmonetizar certos tipos de conteúdo e remover as receitas para os criadores dos vídeos. E essa política é global.

Os vídeos monetizados encontrados pela BBC News Brasil, porém, estavam no ar desde 2016. A política da plataforma em relação a desinformação sobre saúde, portanto, não é clara ou não é aplicada corretamente.

A BBC enviou as informações sobre os vídeos com curas falsas encontradas no YouTube nas dez línguas pesquisadas. Depois da publicação da reportagem, a empresa informou ter desmonetizado mais de 70 dos vídeos por violarem suas políticas de monetização.
Vídeos prometendo curas - com tratamentos à base de leite de burra e bicarbonato de sódio, por exemplo - encontrados pela BBC eram apresentados em árabe, russo, hindi e português  REPRODUÇÃO YOUTUBE

Erin McAweeney, uma pesquisadora do instituto Data & Society que trabalhou com saúde e dados, levanta um problema: mesmo que o YouTube desmonetize esses vídeos, "não há evidências que mostrem que desmonetizar resolve o problema do tamanho da audiência e de seu alcance".

"Há muitas motivações por trás do compartilhamento de desinformação. Dinheiro é só uma delas. Não temos evidências que confirmam que desmonetização leva a 'despriorização'. E, em muitos casos, receber atenção e visualização em um vídeo é algo mais valioso para seus criadores do que o dinheiro que gera", afirma.

E há uma questão final: quem, afinal, determina o que é desinformação? "Estamos pedindo que corporações com pessoas que não são especialistas em saúde pública façam esse julgamento por nós, todos os cidadãos. Há linhas tênues, gradientes da verdade. O desafio é como estabeleceremos essa linha e quem será a pessoa ou as pessoas que a estabelecerão", diz Isaac Chun-Hai Fung, um professor de epidemiologia da Georgia Southern University, nos Estados Unidos.
Escutar os pacientes

Mas os especialistas apontam para outro impasse, menos relacionado à plataforma. Profissionais de saúde, eles dizem, também tem um pouco de responsabilidade.

Com uma equipe de alunos, Fung e pesquisadores da William Paterson University analisaram informações sobre saúde em inglês no YouTube. Descobriram que, não importasse qual fosse o tópico de saúde, a maioria dos 100 vídeos mais populares no YouTube era criada por amadores, pessoas que não são profissionais de saúde ou ciência.

"A comunidade de saúde pública e de ciência tem hesitado em se engajar nas redes sociais. Precisamos nos engajar", diz Larson, da Escola de Higiene & Medicina Tropical.
Especialistas defendem que médicos devam se engajar nas redes sociais GETTY IMAGES

Fung defende que a solução para a desinformação relacionada a saúde também deve considerar a produção de vídeos sobre ciência e medicina moderna. "Deve haver vídeos de alta qualidade que eduquem sobre o tema em várias línguas e com linguagem acessível. Profissionais de saúde devem trabalhar com profissionais de mídia para fazer isso. Não acho que haja investimento."

Outra conclusão de seu estudo é que vídeos que atraem visualizações normalmente são aqueles que contam experiências pessoais. "Para comunicar os benefícios da medicina moderna, temos que adotar estratégias similares aos vídeos com maior quantidade de visualizações no YouTube. Será que alguém que se beneficiou da medicina moderna pode contar sua história, por exemplo?", pergunta.

McAweeney declara que, se conteúdo com conspirações e desinformação sobre câncer está mais disponível que conteúdo científico, então "as instituições confiáveis são as responsáveis por produzir conteúdo para preencher os vazios de dados".

Warraich, o cardiologista, diz achar que médicos devem criar "maneiras pelas quais pacientes podem entrar em contato com eles". "Se os pacientes pudessem acessar seus médicos, adivinhem quem seria sua fonte?"

A comunicação é chave, de acordo com Larson. Mas especialmente a parte de "escutar", que, trabalhando com pessoas que hesitam em serem vacinadas, ela aprendeu a defender. A comunidade científica "não tem sido boa o suficiente em escutar" pessoas que têm dúvidas, ela diz. "Não é um ambiente de informações fácil de navegar. Temos que ter empatia."

*Colaboraram Flora Carmichael, do Beyond Fake News, e BBC Monitoring

AUTOR: BBC

segunda-feira, 29 de julho de 2019

SAIBA DE 4 MISTÉRIOS MACABROS DA INTERNET QUE PERMANECEM SEM SOLUÇÃO

Renan Hamann @renanham

A internet é berço de muito conhecimento. Nela podemos encontrar informações sobre os mais diversos assuntos, sendo necessário apenas um pouco de curiosidade e vontade de procurar. Mesmo assim, é preciso deixar bem claro que as histórias sem pé nem cabeça ainda são maioria na rede. Pois é... O que não falta são histórias mal contadas, mistérios sem solução e conteúdos malucos.

E é justamente sobre essa segunda parte que nós vamos falar hoje! Está curioso para conhecer cinco dos mistérios bizarros que surgiram na internet e que ainda permanecem não resolvidos? Então prepare a pipoca, sua lupa de detetive e seu copo de água com açúcar para conseguir se manter calmo com tantas coisas misteriosas.

1. Karin Catherine Waldegrave

Em 2011, uma mulher chamada Karin Catherine Waldegrave começou a agir de uma maneira muito estranha em seu perfil no Facebook. Sem alertas de qualquer desordem psicológica anterior, ela começou a dedicar cerca de 12 horas por dia para responder às mensagens que ela mesmo postava na rede social — havendo pouca ou nenhuma interação com outras pessoas.


Por causa de sua formação (PHD na Univerdade de Toronto e domínio de vários idiomas), sugiram as suspeitas de que ela estaria tentando enviar mensagens codificadas. Além disso, também havia muitos posts que pareciam sem sentido e algumas menções a teorias de conspiração envolvendo CIA, FBI, homens de preto, nazistas e até a elite. Isso prosseguiu por um bom tempo, até que ela desapareceu completamente.

Hoje, a única pista que os amigos têm dela está em uma página no Facebook — clique aqui para acessar. Nesta página, postagens misteriosas de administradores desconhecidos revelam algumas afirmando que Karin ainda está viva, mas a última atualização ocorreu em janeiro de 2015. O que será que podemos pensar dessa história?

2. 62.10401554464931 24.459908986464143

Em agosto de 2014, um novo vídeo foi publicado no YouTube com o nome “62.10401554464931 24.459908986464143”. De acordo com um usuário do Reddit, ele teria descoberto o vídeo após fazer uma busca com caracteres randômicos e, assim, chegou ao material bizarro que você pode ver logo abaixo deste parágrafo.

Como você pode perceber, não parece haver muito sentido em nada do que está sendo mostrado. Isso gerou muitas suspeitas de que o vídeo seria apenas um hoax criado para tentar intrigar as pessoas — se foi isso, objetivo concluído. Por outro lado, foi descoberto que o “62.10401554464931 24.459908986464143” também serve como coordenadas para uma floresta na Finlândia. Será que existe alguma história macabra escondida por trás desse vídeo?

3. Katy Robinson

Essa história começou em 2008 e o palco principal foi o 4chan. Lá, uma suposta garota chamada Katy Robinson enviou uma foto dela mesma para um board no fórum — aparentemente, ela apenas errou o arquivo na hora de fazer o upload. Por causa de seu peso, ela sofreu muitos ataques de outros membros do serviço e logo ficou offline.


Um dia depois, outra garota entrou no fórum dizendo que era irmã de Katy e que a primeira menina havia se suicidado por causa das ofensas. A história nunca foi confirmada, mas dias depois surgiu um novo perfil chamado Jeff the Killer e ele começou a fazer comentários e postagens. Para deixar tudo mais perturbador, era bem claro que a foto de perfil de Jeff era uma modificação da foto de Katy Robinson.

A partir desse momento, começaram a ser especuladas as probabilidades do caso. Seria Jeff the Killer um dos garotos que atacou Katy antes de ela se suicidar? Seria a própria Katy responsável pelos perfis falsos de sua irmã e do assassino? Talvez jamais saibamos a resposta.

4. Oct282011

O que você faria se chegasse até um site chamado “Oct282011”, que trazia uma contagem regressiva para o dia 28 de outubro de 2011? Certamente você ficaria curioso para saber o que aquela contagem significava. Mas você teria medo ou ficaria desconfortável se o site ainda trouxesse uma série de informações desconexas, imagens sem sentido e diagramas científicos?


AUTOR: TECMUNDO

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

VEJA 11 FOTOS FALSAS QUE ENGANARAM MUITA GENTE NAS REDES SOCIAIS

Todos os dias, recebemos milhares de fotos nas nossas redes sociais. No entanto, como você provavelmente já sabe, não podemos acreditar em tudo aquilo que vimos.

Nesta lista você vai conferir 11 fotografias que enganaram muitas pessoas nas redes sociais, mas na verdade eram falsas.

Confira:
1. “Veja o que aconteceu com esta floresta em 10 anos”.

Esta colagem se tornou famosa por conta do desafio “#10YearChallenge”. No Reddit, a imagem foi compartilhada junto a um texto que dizia que toda a área verde foi perdida por conta do desmatamento. Muitas pessoas acreditaram na foto principalmente por conta do logo da WWF no canto direito, mas na verdade trata-se de um fake. As imagens foram tiradas com 10 anos de diferença entre elas.© bigstockphoto

2. Garoto misturando arroz.

Muitas pessoas acreditaram o fotógrafo desta imagem conseguiu capturar o momento exato em que este garoto estava virando o arroz na panela. No entanto, trata-se de uma escultura, que você pode comprar em uma loja no Japão.

3. “Grafiti que você só pode ver na água”.© Bonnie817 / reddit

Esta foto se tornou um sucesso em muitos sites, mas na verdade trata-se de uma montagem. Sim, este graffiti realmente existe e o edifício está localizado em Mariampol, na Lituânia. E o autor da foto é um artista de rua chamado Ray Bartkus, que desenhou a imagem de cabeça para baixo de propósito – para que ela se refletisse na água. Mas a melhor hora para ver a imagem é quando não há vento e a superfície está perfeitamente lisa. Caso contrário, a imagem fica assim:

4. “Um lince e um cervo foram encontrados em um escritório debaixo de uma mesa. Eles estavam se escondendo dos incêndios na Califórnia”.

Na legenda que esta foto recebeu no Reddit, Twitter e outros sites, era dita que esses animais foram encontrados em um escritório da Califórnia, se escondendo dos incêndios.

A foto é real, mas ela volta a ser publicada toda vez que um incêndio florestal ocorre nos EUA. E a legenda muda sempre.

5. “Ano Novo em Paris”.

Essa foto, bastante popular nas redes, mostra centenas de fogos de artifício supostamente lançados em Paris na véspera de Ano Novo. Infelizmente, a foto é falsa e existem várias evidências. Primeiro de tudo, na véspera de Ano Novo, os fogos de artifício são lançados da Torre Eiffel. Em segundo lugar, todos os fogos de artifício da foto estão à mesma distância da câmera. Além disso, os usuários da Internet que moram em Paris afirmam que esta é uma imagem falsa. Basta dar uma olhada na foto do verdadeiro show de fogos de artifício acima da Torre Eiffel em 14 de julho.© BuckeyeEmpire / reddit
6. “Este cachorro dorme no túmulo de seu dono toda noite nos últimos sete anos”.

Esta imagem recebeu mais de 60 mil curtidas e 55 mil compartilhamentos. As legendas dizem que este cão, chamado ‘Captain’ (capitão) visita o túmulo de seu dono todos os dias durante os últimos sete anos. A foto é absolutamente real, e a história também. O problema é que os fatos não estão conectados. Por exemplo, a mesma história já foi ligada a um outro cão dormindo em um túmulo.

Ver imagem no Twitter

Back To Nature@backt0nature

It has been 7 years now. The cemetery does not close the gates until he arrrives each night promptly at 6 pm. He sleeps there all night guarding the grave until the ground keeper opens the gate in the morning. This is a true picture of Capitan here.
1.315
22:00 - 1 de mai de 2018
447 pessoas estão falando sobre isso

Informações e privacidade no Twitter Ads

A história foi contada no jornal espanhol ‘La Voz’ em setembro de 2012. E aqui está um vídeo sobre o cãozinho, onde você pode notar que o cachorro é completamente diferente.
7. “Um dia normal na Rússia”.

Dizem que esta foto mostra um urso branco saindo de um bonde em algum lugar da Rússia. Você pode se surpreender, mas a foto é absolutamente real – foi tirada em uma cidade da República Tcheca e não foi editada. Mas o urso não é real – é uma fantasia que dois ativistas do Greenpeace estavam vestindo. Este “urso” fazia parte da campanha Save the Arctic. Ele “andou” pelas cidades europeias para atrair a atenção para os problemas no Ártico.

8. “Um ganso congelado e preso a um poste esquentou um filhote de cachorro com suas asas”.© Suzanne PadaPetra / facebook

No final de janeiro, milhares de pessoas nas mídias sociais curtiram e compartilharam a foto de uma ganso dos gansos que congelou em um poste e estava aquecendo um filhote de cachorro com suas asas. Mesmo que a foto pareça real, ela foi tirada há muito tempo. E além de tudo isso, a história em si é provavelmente uma mentira. Essas fotos foram compartilhadas em websites chineses desde 2017. A publicação mais antiga foi feita em março de 2017 na ‘NetEase’ – uma plataforma de notícias chinesa. No entanto, como os próprios usuários da plataforma podem escrever os textos, não se sabe se a história é verdadeira.
9. Uma montanha que se parece uma tartaruga.

Em janeiro de 2019, a Amazing Nature, no Facebook, publicou uma foto que mostra uma montanha que se parece uma tartaruga. O post se tornou viral, mas essa montanha não existe – a foto foi feita combinando várias imagens diferentes. Por exemplo, aqui estão duas delas:

10. “O dente de um megalodon na vértebra de uma baleia.

A foto abaixo mostra fósseis que parecem um dente de megalodon, e um osso de baleia. No entanto, foram encontrados em lugares diferentes e em momentos diferentes. Mas um vendedor talentoso os combinou em uma escultura. Isso é o que o dono do artefato disse sobre isso. E se esse fosse um dente de megalodon real preso nas vértebras de uma baleia, custaria milhões de dólares e provavelmente estaria em um museu arqueológico.
11. Um navio de cruzeiro despejando dejetos.

A legenda para esta foto, que foi publicada no Facebook há pouco tempo, diz que este navio de cruzeiro estaria despejando dejetos diretamente no mar. O post foi muito compartilhado, e os usuários fizeram muitos comentários, e até mesmo o diretor nacional sobre o meio ambiente do Uruguai teve que fornecer uma explicação. Em sua conta no Twitter, ele escreveu que esta foto mostra o navio de cruzeiro acionando suas turbinas, a fim de soltar uma âncora. E as manchas marrons são a areia e o lodo do fundo do mar.

AUTOR BrightSide.

sexta-feira, 27 de julho de 2018

ATENÇÃO!!! O QUE É A "MOMO DO WHATSAPP", E QUAIS SÃO OS RISCOS QUE ELA REPRESENTA?

Esta é a cara da "Momo" UIDI/TWITTER

Ela se chama Momo e sua aparência é aterrorizante: olhos esbugalhados, pele pálida e um sorriso sinistro. Sua imagem ficou famosa pelo WhatsApp, disseminada como um desafio viral. Mas autoridades e especialistas advertem que pode ser algo muito mais sério do que uma simples distração online.

"Tudo começou em um grupo de Facebook onde os participantes eram desafiados a começar a se comunicar com um número desconhecido", publicou no Twitter a Unidade de Investigação de Delitos Informáticos do Estado de Tabasco, no México.

"Vários usuários disseram que, se enviassem uma mensagem à Momo do seu celular, a resposta vinha com imagens violentas e agressivas. Aliás, há quem afirme que teve mensagens respondidas com ameaças."

O fenômeno se estendeu por todo o mundo, da Argentina aos Estados Unidos, França e Alemanha.

Não está claro o quão disseminado o jogo está no Brasil, mas Rodrigo Nejm, da ONG Safernet, alerta para os riscos. "É mais uma isca usada por criminosos pra roubar dados e extorquir pessoas na internet", diz.

Nejm diz que sua organização já foi procurada por pais e educadores preocupados com o jogo, mas ainda não recebeu nenhuma denúncia específica.

A BBC News Brasil procurou o Ministério da Justiça e a Polícia Federal para saber se há alguma investigação em andamento ou providência sendo tomada, mas não houve resposta.

A Polícia Nacional da Espanha também fez alertas sobre o assunto, reforçando que "é melhor ignorar desafios absurdos que entram na moda no WhatsApp".

A Guarda Civil do país disse no Twitter: "Não entre no 'Momo'! Se gravar o número na sua agenda, vai aparecer um rosto estranho de mulher. É o mais recente viral de WhatsApp a entrar na moda entre os adolescentes."

Mas apesar das advertências, ainda há muita confusão. Quem é Momo, de onde saiu e por que temos que prestar atenção nisso?

De onde vem o jogo Momo

A internet está cheia de perguntas sobre Momo.

No Reddit, alguém perguntou em inglês há apenas uma semana: "Quem é Momo, a menina do WhatsApp? Encontrei há pouco um vídeo que dava medo. Acho que é uma brincadeira elaborada, mas não tenho certeza".

Esta foi a resposta mais votada: "Alguém de um país de língua espanhola tirou a foto, criou uma conta de WhatsApp e espalhou os rumores para contactar a Momo. Dessa conta, envia mensagens e imagens inquietantes a quem escreve para ela. 

Em algumas, insinua que tem informações pessoais sobre a pessoa."
A Momo interage com quem escreve para ela através do WhatsApp, às vezes, de um número mexicano TWITTER

O youtuber ReignBot, que tem mais de 500 mil inscritos em seu canal, publicou um vídeo visto por milhões de pessoas em que explica que é difícil encontrar o usuário de WhatsApp que criou a Momo, mas sabe-se que está vinculado a pelo menos três números de telefone que começam com 81, código do Japão, e dois latino-americanos, um da Colômbia (52) e outro do México (57).

Talvez por isso a Momo tenha ficado especialmente conhecida na América Latina.

Segundo o especialista Rodrigo Nejm, há cada vez mais números se espalhando com a Momo.

A origem da imagem é japonesa. Pertence a uma escultura de uma mulher-pássaro que foi exposta em 2016 numa galeria de arte em Ginza, um luxuoso distrito de Tóquio, e que fez parte de uma exposição sobre fantasmas e espectros.

As fotos foram tiradas de uma conta do Instagram, explicam as autoridades mexicanas.

Os riscos do jogo Momo

Mas por que o jogo é perigoso? Qual é o problema de escrever para um número desconhecido no WhatsApp?

Os investigadores mexicanos citam cinco possíveis razões:

roubo de informações pessoais
incitação ao suicídio ou à violência
assédio
extorsão
transtornos físicos e psicológicos (ansiedade, depressão, insônia etc.)

"Lendas urbanas existem desde sempre, e com a internet isso não mudou. Criminosos aproveitam para surfar essa onda", diz Rodrigo Nejm.

Os especialistas em crimes cibernéticos aconselham a não fomentar a cadeia de mensagens e não contactar números desconhecidos para evitar cair em fraude, extorsão ou outro tipo de ameaça.

Dar seu número a um estranho pela internet nunca é uma boa ideia.

O que os pais podem fazer

"Pais devem orientar seus filhos de que é mais um golpe e deixar claro para eles que é importante proteger seus dados pessoais na internet", diz Nejm.

"Ter domínio do aparelho não significa ter maturidade para reconhecer situações de perigo."

Nejm diz que, se alguém estiver "conversando" com a Momo e ela pedir algo indevido - se houver uma extorsão ou um pedido de foto, por exemplo -, deve-se salvar a conversa e procurar uma autoridade. Ele adverte que não basta dar "print" na conversa. É preciso exportar a conversa para nós mesmos. O WhatsApp tem uma ferramenta que permite isso.

Ele também sugere que pais consultem o canal de ajuda da ONG, canaldeajuda.org.br, que orienta as pessoas sobre o que fazer em situações de violência online.

Momo é o novo 'Baleia Azul'?

Alguns comparam o fenômeno Momo com o "Baleia Azul", um desafio que se tornou viral em abril de 2017 e sobre o qual as autoridades levantaram alertas porque incitava o suicídio.

Assim como Momo, se disseminou rapidamente pela internet e as redes sociais.

Os primeiros casos foram registrados na Rússia, mas o jogo chegou ao Brasil, México, Colômbia e outros países.
Alguns comparam a Momo com o `Baleia Azul`, um desafio que se tornou viral em abril de 2017 e sobre o qual as autoridades alertaram porque incitava o suicídio. RFE/RL

No caso da Momo, seu principal meio de disseminação é o WhatsApp, mas também se popularizou através do jogo Minecraft, que tem mais de mil jogadores por dia.

AUTOR: BBC

sábado, 2 de junho de 2018

SAIBA DE 15 SITES QUE VOCÊ NÃO DEVE VISITAR... NUNCA

Alguns sites são muito assustadores e perturbadores e quando você acessa, te deixam de cabelo em pé. (te deixam morrendo de medo). Esses sites são tão aterrorizantes que te arrepiam por completo, mesmo você sendo amante do terror. São sites que te farão ter lembranças sinistras por alguns dias. Portanto vai o recado: não acesse nenhum desses sites. Pelo seu bem.

Os criadores desses sites tiveram problemas legais com o conteúdo. Então vamos lá. São sites que vão de jogos macabros a blogs de assassinos em série e imagens fortes.

15 – White Enamel
O primeiro de nossa lista é um site de um jogo – se você tem coração fraco, desista – onde você tem de dar a volta em um asilo insano e abandonado. A trilha sonora de um velho cantando certamente te surpreenderá. Esse jogo é tão sinistro, que muitos jogadores acabam por confundi-lo com um asilo real. Alguns até acham que estão assistindo a um filme de terror. Repetimos, se você tem coração fraco, fique longe deste jogo

14 – Plane Crash Info
Esse site trás informações sobre acidentes aéreos. Lá você vai achar estatísticas, relatórios, mapas, fotos, áudio das últimas palavras de vítimas, áudio dos últimos momentos do avião no ar, as ordens dos pilotos até a parte em que o avião de fato explode. É um site com fortes emoções, carregado de sentimentos. Prepare seu coração ao acessar.

13 – Cryptomundo
Se você gosta de monstros é nesse site que você vai se dar bem. Ele trás relatos de encontros e/ou tentativas de caçar criaturas como o Chupacabra, Pezão e uma série de monstros de lagos e serpentes do mar. Nesses relatos, eles contam, com riqueza de detalhes e muita verossimilhança, terem visto essas criaturas em suas viagens pelo mundo. Isso tudo te deixa sem resposta se há ou não monstros, extraterrestres, invasores de galáxias ou se tudo não passa de teorias conspiratórias.

12 – Hashima Island
Apesar de ser “turístico”, esse site vai te dar bastante medo. Nele você vai passear pela ilha de Hashima, na costa japonesa. Essa ilha está abandonada desde 1974 quando as minas de carvão foram fechadas e seus moradores partiram. No passeio virtual você vai ver tudo como está na ilha desde a “escada até o inferno” até as minas de carvão. É sim um passeio bastante real e assustador.

11 – Bestgore
Para se ter uma ideia de quão perturbador é esse site, o seu criador, Mark Marek, foi preso depois de seu lançamento. A ideia do site é mesmo chocar os internautas. São notícias, fotografias e vídeos de decapitações e desmembramentos da vida real. Fatos verdadeiros e reais que acontecem e chocam o mundo todo. Tem certeza que você quer acessá-lo?

10 – Death Map

Não é um site aterrorizante, mas é pesado, pois mostra em tempo real, todas as mortes que estão acontecendo pelo mundo. Assim que você faz o log in, começam a aparecer pontinhos vermelhos num mapa mundi. Esses pontinhos indicam mortes que acabaram de acontecer. Em contrapartida, aparecerão pontinhos verdes, que indicam nascimentos. Além do pontinho vermelho, quando alguém morre, um símbolo indica qual era a sua religião. Não é um site interessante para navegar.

9 – Death Date
Este é um site que “prevê” o futuro. Mas numa forma que você não vai gostar muito. Ele diz a data exata que você vai morrer. Para isso, você precisa enviar alguns dados a eles. Você receberá lembretes da data. Se é precisa ou não, não sabemos, mas com certeza, quem acessa, acaba tendo pensamentos nada agradáveis. Recomendo não acessá-lo.

8 – Bongcheon-Dong Ghost
É uma história em quadrinhos online que você não deve nunca pesquisar no Google, especialmente à noite. Um dos webcomics mais assustadores e perturbadores da internet, senão o mais. O texto é em coreano, porém os desenhos são tão reais e claros que a barreira do idioma não o deixa menos aterrorizante. A história começa com uma menina que anda sozinha por uma rua deserta quando ela vê um homem de aparência estranha. Daí por diante as coisas vão ficando mais e mais misteriosas. Aliás, Bongchean era o nome de uma área extremamente empobrecida de Seul, capital da Coréia do Sul.

7 – The Fifth Nail Exposed
Um dos sites mais horríveis da internet. Baseado na vida de um serial killer condenado e também estuprador. Quem conta as histórias é o próprio criminoso, Joseph E. Duncan III. Que começou nos crimes em 1970 e está preso. Ele escreve seus relatos à mão em sua cela e manda para o administrador do seu site. Podemos ver quão perturbador é a visão de um assassino em série. Cuidado ao entrar nesse site sozinho.

6 – Death Row Information
Se você tem interesse em penas de morte, este site é para você. Nele você vai encontrar todos os tipos de informações sobre a pena de morte disponíveis no Departamento de Justica Criminal do Texas. Essas informações incluem detalhes sobre execuções que estão por vir ou passadas e as últimas palavras dos criminosos. Você também tem acesso à lista de pessoas que estão à espera da morte, o histórico de cada um e quem está na fila. Basicamente é um calendário de todas as execuções que estão por vir.

5 – Joy of Satan
Este é um site dedicado ao Satanismo. O site foi fundado por pessoas com crenças e ideologias baseadas no Satanás. O foco principal do site são adolescentes e crianças, que tem mais facilidade de serem manipulados. Como se tornar um satanista, detalhes sobre Lúcifer e como se juntar ao exército do inferno são algumas de suas premissas. Todos nós temos o livre arbítrio, mas acreditar no Satanás, não é uma boa ideia.

4 – Darwin Time
Mais um dos sites mais horripilantes da internet que trás uma compilação de todas as teorias conspiratórias desde o 11 de setembro, Hitler e até sobre o Woodstock. O site é bastante bagunçado e confuso, com imagens horríveis, escritos que se misturam e milhares de hyperlinks ordenados aleatoriamente que parecem funcionar. Uma conta no Twitter ligada a esse site teve de ser cancelada devido ao seu conteúdo assustador.

3 – Skyway Bridge
Nesse site você vai encontrar todas as informações relacionadas a suicídios que aconteceram na 4ª ponte mais popular dos Estados Unidos, a Sunshino Skyway Bridge, que fica no Costa Oeste da Flórida. O site trás detalhes de todas as mortes e informações das pessoas que pularam para a morte. Nada agravável acessá-lo. Fica a dica

2 – A Columbine Site
Quem não se lembra do fatídico ataque de 2 alunos a seus colegas na Columbine High School em 1999? Foi um ataque planejado que deixou 12 mortos e 21 feridos. E neste site você encontra descrições reais sobre os fatos, filmagens e a rota exata que os assassinos fizeram à escola para praticar este ato terrível. Os dois se suicidaram depois. A visita neste site é por sua conta e risco.

1 – Human Leather
O Human Leather é um site britânico que vende produtos feitos a partir de pele humana, que se assemelha muito ao couro. A pele vem de pessoas que a “doaram” ao site antes de morrerem. Os produtos são variados. Tem carteiras, sapatos e bolsas. Os cintos têm a maior demanda do site. Este, com certeza, é o site mais repulsivo da internet que você nunca vai visitar se não quiser esses produtos assustadores.

AUTOR: AH DUVIDO

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