Em 2015 foi encontrado um rapaz morto na piscina da casa da atriz Demi Moore. O caso misterioso gerou alarde em toda a internet. Teria Demi a ver com isso? Segundo as investigações, o rapaz não sabia nadar e morreu afagado. Aparentemente, a atriz e sua família não estavam em casa. Mas vizinhos disseram que as filhas de Demi estavam e que, naquela semana, estavam dando festas todos os dias, incluindo festas na piscina. Até então foi descoberto que a festa foi dada pela assistente de Demi, que convidou o jovem Edenilson Steven Valle para mansão. É claro que todo o mistério em torno da história gerou muitas teorias pela internet. Esta não é a primeira vez que famosos se envolvem em mortes misteriosas, mas o mais assombroso é quando a morte dos próprios famosos se dá de forma esquisita e inesperada, um prato cheio para teorias conspiratórias. Relembre 5 atores que morreram de forma misteriosa e são alvo das mais bizarras teorias: Brittany Murphy
A atriz tinha 32 anos (“As Patricinhas de Beverly Hills”, “Recém-casados”, “Grande Menina, Pequena Mulher”) e morreu enquanto tomava banho, o que é estranho o bastante se considerarmos que Brittany era uma mulher jovem e saudável. A causa de sua morte foi uma parada cardiorrespiratória que poderia estar associada à pneumonia e anemia. Até hoje, muitas pessoas afirmam que a atriz morreu de overdose. O mais estranho é que seu marido Simon Monjack morreu cinco dias aos sua morte. Segundo a mãe de Brittany, o culpado de tudo foi um tipo de mofo que se proliferou na casa do casal. Heath Ledger
Uma das mortes mais inesperadas e lamentadas do cinema. Leadger foi encontrado morto em seu apartamento em 2008. Na época, o ator havia acabado de gravar “Batman – O Cavaleiro das Trevas” em que interpretou o papel do coringa, que lhe rendeu o segundo Oscar póstumo da história. O coringa de Heath Ledger é assombroso e genial, aclamado pela crítica e pelo público. No entanto, a morte do ator é muito associada com o perturbador papel; diz-se que Ledger imergiu tão profundamente no personagem que isto acabou perturbando sua mente e o levando a morte por abuso de antidepressivos. A teoria continua viva mesmo após a polícia ter descartado a possibilidade de suicídio. Os dados oficiais dizem que o ator morreu de overdose acidental. Bruce Lee
A morte precoce da estrela das artes marciais comoveu o mundo. Bruce Lee morreu em 1973 na casa da atriz Betty Ting Pei. Quando se queixou de fortes dores de cabeça e a atriz lhe deu um remédio que misturava aspirina com relaxante muscular, o ator foi se deitar e nunca mais acordou.
A atriz e o produtor de Bruce Lee tentaram acordá-lo sem sucesso e os médicos o declararam como morto devido a um edema cerebral, além de alergia a componentes do medicamento.
Apesar de Bruce Lee ter apresentado quadros de convulsões e fortes dores de cabeça durante sua vida, os fãs não acreditaram na versão oficial de sua morte e teorias da conspiração que envolvem desde a máfia chinesa até uma suposta maldição da família Lee circulam pela internet.
Marilyn Monroe
A mais controversa das mortes. Marilyn morreu em 5 de Agosto de 1962 enquanto dormia. A versão oficial da morte da atriz afirma que ela morreu de overdose de calmantes, provavelmente em uma tentativa de suicídio.
Mais de meio século depois, a versão oficial da morte da musa de Hollywood não é aceita por todos, incluindo especialistas. Recentemente, o livro “Marilyn Monroe: Case Closed” destrincha a tese defendida pelos jornalistas Richard Buskin e Jay Margolis que diz que Marilyn foi assassinada. O motivo foi seu envolvimento com o presidente John F. Kennedy e seu irmão, o ministro da justiça Robert F. Kennedy. Marilyn sabia demais sobre os podres da família e teria sido vítima de uma rede de intrigas entre os irmãos.A morte teria sido arquitetada por Robert e executada pelo psiquiatra de Marilyn (que foi quem encontrou atriz morta) Ralph Greenson, que, segundo os jornalistas, aplicou uma injeção fatal na atriz. Grace Kelly
Uma das maiores estrelas do cinema de todos os tempos, Grace Kelly foi uma atriz que virou princesa ao casar-se com o príncipe de Mônaco, Rainier III, em 1956. Grace morreu em 1982 enquanto dirigia ao lado de sua filha. A atriz teria sido vítima de um derrame.
Após seu casamento, Grace se afastou de casa e do cinema; seu marido ciumento mandou banir de Mônaco todos os filmes de Grace. Ao que parece, a atriz estava infeliz com a situação, sentia falta dos Estados unidos e de sua carreira. Teorias da conspiração afirmam que a princesa foi vítima de uma morte arquitetada por tradicionalistas que não aceitavam o fato de país ter uma princesa estrangeira e atriz.
Quando falamos do mundo das celebridades, logo, a lembrança automática e espontânea que nos vem à mente, é a o glamour, a riqueza, as futilidades, mas também as bizarrices. Alguns dos artistas que vem à falecer, possuem um óbito tão macabro e marcante, quanto suas respectivas representações em vida.
Já imaginou Michael Jackson, ou Amy Winehouse, Elvis Presley ou John Lennon, sem ter um falecimento marcante? Ou sem aquelas teorias de conspiração pertinentes aos detalhes de suas famigeradas mortes? Difícil de imaginar, não?
Vamos então, nesse exato momento, refrescar a mente de vocês com um combo de teorias da conspiração + respostas 'mal explicadas' pela imprensa, sobre a morte de alguns artistas consagrados, alguns deles considerados verdadeiras lendas.
Confira você mesmo:
Brittany Murphy
A musa morreu em 20 de dezembro de 2009. A atriz era famosa por ter participado de longas como "As Patricinhas de Beverly Hill's" e "Recém Casados".
Ela teve uma parada cardiorrespiratória, que pode ter ocorrido graças ao combo de anemia + pneumonia, indicados no laudo de seu óbito. Curiosamente seu marido morreu cinco meses depois pelos mesmos motivos.
Amy Winehouse
A britânica que foi um dos poucos ícones de sua geração que unia talento puro e nato à excentricidade, foi encontrada morta em sua casa, em Candem, na Inglaterra. As causas da morte, de acordo com o laudo médico, foram por conta do uso excessivo de álcool.
Mas de acordo com os familiares mais próximos de Amy, ela estava recusando-se a beber nos últimos tempos.
Elvis Presley
O eterno "rei do rock" faleceu em agosto de 1977. Na verdade o ''faleceu'', cabem umas belas aspas, pois surgiram uma série de teorias de conspirações envolvendo a morte de Elvis. A mais mirabolante é a de que ele necessariamente não morreu, mas sim que continuou vivendo anonimamente na região rural norte-americana.
Mas vamos aos fatos, de acordo com o médico que cuidava de Presley, ele na verdade faleceu de prisão de ventre. Algo meio sem lógica, não?!
Princesa Diana
Ou mesmo "Lady Di", era a popular e querida princesa da Inglaterra, que foi casada com o Príncipe Charles. Faleceu em agosto de 1997, após sofrer um acidente de carro em Paris, na França. O que mais assustou ao mundo todo, foi o modo com o qual isso ocorreu próximo ao divórcio oficial do 'casal real' ter saído. Diana Frances Spencer estava em um passeio com seu novo namorado, Dodi Al-Fayed.
A morte precoce da princesa, que era queridinha por todos, gerou muitas especulações. Uma das principais consiste nas suspeitas de que seu acidente, tenha sido encomendado e premeditado por Principe Philip, marido da rainha Elizabeth.
Heath Ledger
O mais icônico intérprete do Coringa dos últimos anos veio a óbito em janeiro de 2008, com apenas 28 anos de idade. Seu corpo foi achado no próprio apartamento do ator em New York.
O laudo de sua morte concluiu que Ledger morreu por intoxicação involuntária ocasionada pela ingestão de uma série de medicamentos que ele utilizava frequentemente.
Jim Morrison
Em julho de 1971, na França, Jim Morrison, vocalista da consagrada banda de rock, The Doors foi encontrado desacordado em seu apartamento, já sem vida. Os laudos periciais médicos disseram que Morrison sofreu uma parada cardíaca.
Mas como não houve nenhuma autópsia oficial, as teorias de que ele tenha falecido por conta de uma overdose de heroína, são sempre colocadas à tona.
John Lennon
O líder da banda mais conhecida, aclamada, seguida de todos os tempos, John Lennon, teve uma morte inesperada e que chocou o mundo inteiro. Em dezembro de 1980, o músico foi assassinado na porta de seu apartamento, por Mark Chapman, um homem que se dizia "fã" de Lennon.
Mas segundo algumas teorias os verdadeiros mandatários do crime, foram unidades norte-americanas ligadas à extrema-direita (republicanos), a CIA e o FBI, devido ao posicionamento ferrenho com pró-partidarismo da liberdade e igualdade, adotados por John e Yoko Ono, sua viúva.
Michael Jackson
Bem, já falamos anteriormente do "Rei do Pop", aqui na matéria. O legítimo, único e verdadeiro "Rei do Pop", também não poderia ficar de fora dessa lista. Em junho de 2009, aos 50 anos de idade, Jackson foi acometido por uma parada respiratória, ocasionada por uma overdose de remédios, entre eles um anestésico chamado propofol.
Conrad Murray, médico oficial de Michael, foi acusado a quatro anos de detenção por homicídio culposo. As teorias que caem sobre Elvis, são as mesmas com relação à morte de Jackson. Várias (várias mesmo) pessoas afirmam concretamente que Michael está vivo e que isso tudo trata-se de uma válvula de escape do astro para sumir dos holofotes e da mídia.
Bruce Lee
Em julho do ano de 1973, o astro dos filmes de luta e um consagrado modelo propagador das artes marciais orientais para o mundo ocidental, Bruce Lee veio a óbito. Ele ingeriu um remédio para dormir, visando amenizar uma forte dor de cabeça que o impedia de repousar, entretanto ele acabou falecendo por uma reação estranha de seu corpo aos medicamentos.
Obviamente, os fãs não engoliram bem essa conversa, devido a forte resistência física do astro. Surgiram então, várias teorias de que ele tenha sido envenenado por alguns orientais insatisfeitos que ele tenha revelado truques e segredos da cultura oriental ao povo do ocidente.
John F. Kennedy
O Dear Mr. President norte-americano John F. Kennedy, era muito mais do que um político, ele era literalmente um 'ícone pop' para o povo ianque. Até para eventualmente morrer, Kennedy repercutiu.
Foi assassinado em novembro de 1963, com dois tiros certeiros enquanto desfilava à ceu aberto de carro. Por mais que o atirador tenha sido preso pouco tempo depois ao ataque à Kennedy, há quem acredite que o assassinato do ex-presidente norte-americano, tenha sido encomendado por agentes da CIA.
Marilyn Monroe
Em agosto de 1962, o ícone feminino mais famoso do mundo do tempo que viveu, havia falecido enquanto dormia. O que foi divulgado para o grande público, foi que Monroe morreu devido a um coquetel fatal de medicamentos calmantes, que resultaram em uma overdose.
Entretanto, assim como seu amante John F. Kennedy, citado anteriormente, existem teorias de que seu óbito, tenha sido encomendando, até mesmo pelo irmão de John, Robert Kennedy.
Paul Gray
Tá que o Slipknot é uma banda extremamente excêntrica, mas Paul Gray, o baixista da banda, com a sua morte, conseguiu surpreender a todo mundo. Gray foi encontrado morto em um quarto de hotel, em maio de 2010. Segundo a explicação para a imprensa, a morte de Paul Gray foi ocasionada por uma overdose.
Apesar dessa explicação, muitos fãs da banda, popular pelo uso de máscaras assustadoras de seus membros, acreditam que ele tenha cometido suicídio.
Tupac e Notorious B.I.G
A Costa Oeste e a Costa Leste dos Estados Unidos, tinham uma baita rivalidade no que se diz respeito ao Hip Hop. O foco dela estava dividido entre Tupac Shakur, da Costa Oeste, e The Notorious B.I.G da Costa Leste, cada um com suas respectivas gravadoras.
Certa vez em 1994, Tupac foi baleado cinco vezes em um estúdio, no ano seguinte Notorious lançou uma canção chamada "Who Shot Ya", onde tirou sarro, de modo indireto, dos tiros que atingiram Tupac.
Após sair da cadeia, Tupac lançou um 'diss' (canção de ofensa) chamado "Hit Em Up", que é um ataque direto à Notorious.
Os anos se passaram e a 'rivalidade' entrou no fim com o assassinato misterioso de ambos os rappers, e até hoje quase ninguém sabe explicar o que ocorreu nas ocasiões das mortes de cada um deles.
Quais dessas mortes citadas geraram mais especulações? E quais foram aquelas que vocês consideram mais 'mal explicadas'?
Los Angeles, USA - June 24, 2011: The Michael Jackson star on the Hollywood Walk of Fame. Located on Hollywood Boulevard and is one of 2000 celebrity stars made from marble and brass. (LPETTET/iStock)
Michael Jackson morreu pela primeira vez no meio dos anos 70. Ele mesmo conta: “Estava saindo do aeroporto quando uma mulher reconheceu meus irmãos. ‘Ai, meu Deus! O Jackson Five!! Cadê o Michael? Cadê o pequeno Michael?’ Aí alguém apontou: ‘Olha ele aí’. E ela: ‘Ugh… O que aconteceu?’ Quase morri ali…”
O maior astro mirim da história, o garoto de carisma magnético que colocou seus quatro primeiros singles no topo das paradas, o menino fofo não existia mais. No corpo que um dia foi da criança prodígio, insanamente precoce, assumiu um jovem precocemente insano, que, de certa forma, nunca conseguiu fazer a transição entre a infância e a vida adulta.
Mulher do aeroporto à parte, o rapaz era até bonito aos 15, 16 anos. E não tinha ficado menos famoso: começava a construir uma carreira como cantor adolescente e continuava frequentando o topo das paradas. Mas se achava horrível. Queria era se livrar das espinhas (tinha muitas mesmo), do nariz gordo e voltar a ser o pequeno Michael.
É impossível entender o que se passava na mente dele sem analisar esse momento de sua vida. Um momento que, se é difícil para qualquer um atravessar, foi uma muralha para Jackson.
Não existem diagnósticos prontos que expliquem por que o ídolo desfigurou o rosto, inventou mentiras absurdas (como insistir que só fez plásticas no nariz) e se envolveu naqueles escândalos todos.
Mas por trás de tudo isso há um ponto em comum bem claro: a obsessão por voltar a ser criança. O menino tão talentoso aos 11 anos, parecia um adulto baixinho de 20, acabou se transformando anos na maturidade em uma figura infantilizada, que dizia ser o próprio Peter Pan (o personagem que nunca cresce).
Não parecia fazer sentido. É que não muito tempo depois do episódio da mulher do aeroporto, Michael começou sua escalada rumo ao auge. Um auge que faria o garotinho do Jackson Five parecer realmente minúsculo.
Foi aos 21, em 1979, que lançou Off the Wall, seu primeiro disco solo realmente criativo. O álbum vendeu 10 milhões de cópias e garantiu a Jackson o Grammy de melhor cantor de rhythm and blues. Só que Michael achou pouco. “Ele jurou que seu disco seguinte faria com que todos reconhecessem sua genialidade”, registrou a revista Rolling Stone.
E fez mesmo. Em Thriller, de 1982, ele fundia rock, jazz, funk, rhythm and blues e mais alguma coisa que ninguém sabia. E o resultado foi uma revolução sonora que só tem paralelo em clássicos como Sgt. Pepper, dos Beatles.
O ponto mais alto dentro desse ponto mais alto veio em março de 1983, quatro meses depois do lançamento de Thriller. Michael se apresentou num especial de TV que celebrava os 25 anos da Motown, a gravadora do começo de sua carreira. Primeiro, subiu no palco com os Jackson Five. Cantou um medley de clássicos do grupo com a voz tão suave quanto a da infância, mas dançando bem melhor e interpretando a música com mais energia, mais confiante do que nunca.
Não tinha o que melhorar, pensavam as 47 milhões de pessoas que assistiam ao especial pela TV. Para Michael, porém, ainda faltava uma coisa: mudar o mundo.
Quando acaba a sessão retrô, com o público em êxtase, Michael cumprimenta os irmãos, diz que a história deles foi muito bonita, que tem um carinho enorme pelo passado, mas que a fila tem que andar. As coisas mudam. Então coloca um chapéu, vira de lado e, no lugar das baladinha dos Jackson Five, entra o pancadão do Jackson One: a bateria e o baixo pesados, quase heavy metal, que introduzem Billie Jean.
Sua dança agora não é mais perfeita. É de outro planeta: um balanço de Elvis Presley, com as pernas flutuantes de um Fred Astaire e mais alguma coisa que ninguém sabia o que era. Ninguém mesmo: era a primeira vez que ele fazia o moonwalk, o truque de andar para trás fazendo os movimentos de andar para a frente, numa junção de técnica de dança e de ilusionismo.
Ao emendar Jackson Five com uma das músicas mais sanguíneas de sua carreira, Michael Jackson mostrava que tinha transformado o menino prodígio não num adolescente desajeitado, mas num homem genial, capaz de compor tanto obras palatáveis quanto trabalhos à frente de seu tempo.
Naquele momento, Michael chegava a um pico de estrelato onde só Frank Sinatra, Elvis Presley e os Beatles tinham estado antes – ou, quem sabe, que nem eles alcançaram.
Àquela altura, aos 24 anos, Michael não tinha mais nada do “adolescente feio”. As espinhas tinham ido embora havia tempo, ele já tinha passado a faca no nariz de que não gostava e dado mais uns tapas aqui e ali no rosto. Além do mais, estava feliz com o sucesso, com o dinheiro. Agora sim: se melhorasse, estragava. O problema é que melhorou.
Michael passou os anos após Thriller sendo premiado, adulado e ganhando os tubos. Mas isso lhe ensinou algo duro de engolir: que nem o topo do mundo podia livrá-lo de seus fantasmas.
A raiva por ter passado a infância praticamente em regime de trabalho forçado (e põe forçado nisso, já que inclui surras de corrente do pai tirânico) continuava lá. Sua vida sexual, como vamos ver depois, ainda não existia – qualquer coisa relacionada a isso continuava um mistério para ele.
Será que ele quis virar criança de novo para enterrar esse problema? Seja como for, a solução não estava no topo do mundo. Para piorar, sua paranoia com a aparência continuava a mesma da época da mulher do aeroporto.
E agora, Michael? Bom, agora, com mais fama, recursos financeiros e mais admiradores que qualquer um poderia ter nesta vida e nas próximas mil, Michael resolveu solucionar seus problemas do mesmo jeito que obtinha qualquer coisa que quisesse naqueles dias: num estalar de dedos.
O problema era a falta de beleza? Beleza: tome uma plástica atrás da outra. Aí pobre do nariz de Michael. Se já tinha ficado mais fino, acabou talhado até a não existência.
O conjunto não ficou muito bom? Então bota uma covinha de Michael Douglas no queixo, emoldura com um maxilar de superman… Nada que o dinheiro não possa resolver.
E, para embalar tudo, uma pele nova. Michael mantinha em casa réplicas de quadros renascentistas, em que ele aparecia na forma de santo. Branco como leite. Ou melhor: como qualquer santo de pintura renascentista. Mesmo assim, ele negava que ostentar uma pele totalmente alva era seu ideal de beleza.
Essa mania de negar, aliás, é mais um dos aspectos que marcaram os mistérios da vida de Michael. Talvez por estar sempre cercado por aduladores prontos para concordar com qualquer coisa que dissesse, ele não respeitava os limites do bom senso na hora de se explicar para a imprensa (e para os fãs). E mentia, mentia e mentia.
Mesmo quando algumas verdades estavam, literalmente, na cara. A ver: Michael diz que só fez duas operações plásticas, no nariz. E que nem foi por beleza, mas para “respirar melhor e alcançar notas mais altas enquanto cantava”. Enquanto isso, cirurgiões estimam que ele tenha feito mais de 50 intervenções.
Com os filhos pode ter sido a mesma coisa. Todos desconfiaram quando viram que os dois mais velhos eram tão brancos quanto a família real da Suécia. Não que fosse impossível para um negro como Jackson ter filhos claros. Se ele tivesse 500 crianças com Debbie Rowie, duas ou três sairiam muito brancas e outro par com a pele bem escura. Mas a imensa maioria seria mestiça. É um princípio básico da genética. Como o casal só teve dois e ambos vieram leitosos, estávamos diante de um absurdo estatístico.
Michael disse até o fim que os dois eram dele e ponto final. Mas alguns dias após sua morte Debbie veio a público para dizer que não: O pai verdadeiro das crianças foi outro doador de esperma. O motivo para Jackson não ter usado suas próprias células reprodutoras para inseminar Debbie continua obscuro. E o que Michael menos fez ao longo da carreira foi responder.
Ainda em 1983 seu agente concluiu que ele não se comunicava bem com a imprensa. Não era uma imagem condizente à de líder de gangue com que aparecia nos clipes – e com a de semideus com que aparecia nos palcos. Então ele proibiu Michael de dar entrevistas.
Sem ter como falar com o ídolo, jornais e revistas se refestelaram com uma infinidade de absurdos: alguns, quase verdade; outros, pura mentira. Foi noticiado, por exemplo, que Michael tentou comprar do Museu Britânico os ossos, roupas e objetos de John Merrick, o infeliz e deformado Homem-Elefante. Que ele tem uma parte de seu nariz, extirpada nas cirurgias plásticas, depositada em uma jarra em seu banheiro. Que ofereceu US$ 50 mil pelo apêndice recém-removido do papa. Que tinha acima de sua cama uma pintura retratando suas 6 celebridades preferidas: Mona Lisa, George Washington, Abraham Lincoln, Albert Einstein, ele próprio e E.T., o extraterrestre. Que ele mantinha dois manequins vestidos de guarda à porta de seu quarto para impedir a entrada de fantasmas. E por aí vai.
O quanto disso faz parte do Michael real e pode ajudar a entender sua personalidade? Mais uma coisa que só ele poderia ter dito.
A face mais estranha do ídolo, no entanto, era mesmo parte do Michael real. Hora de voltar aos problemas sexuais do artista. Uma das poucas vezes em que entrou no assunto foi na entrevista ao repórter Martin Bashir, em 2003.
O inglês perguntou como foi a primeira vez em que Michael saiu com uma garota. E a resposta surpreendeu por não ser exatamente uma resposta. Michael contou que foi aos 17 anos, com a atriz Tatum O’Neal. Disse que a moça o chamou para o quarto, deitou-o na cama e começou a desabotoar a camisa dele devagarinho.
“Entrei em pânico”, disse Michael. E mandou a menina parar. Ela tinha só 12 anos e, depois, diria que de jeito nenhum teria tentado “estuprar” Michael, ainda mais porque era uma criança. Não foi o que ficou na cabeça de Jackson, uma cabeça que, pelo jeito, não sabia lidar com sexualidade. Ninguém sabe, por exemplo, quando ele teria perdido a virgindade. Uns dizem que foi só aos 32 anos. Outros, que nunca. Mas são só rumores.
Sua relação anormal com crianças, porém, era mais do que rumor. Michael sempre recebia crianças em Neverland, sua mansão/parque de diversões. E assumiu que dormia com garotos no mesmo quarto – sem sexo, mas dormia. Jackson chegou a defender que tinha todo o direito de fazer guerras de travesseiro de madrugada com meninos de 12 anos quando tinha mais de 40. “Todo mundo deveria fazer isso”, chegou a dizer. Nunca um astro tinha dito algo tão na contramão das regras básicas da sociedade. Mas Jackson bateu o pé.
Como isso pôde acontecer? O sociólogo britânico Chris Rojek, autor de uma pesquisa sobre celebridades, vai direto ao ponto: “Por serem venerados e aclamados como são, ídolos pop gradualmente param de sentir a necessidade de obedecer às regras dos homens e mulheres comuns”. O conceito básico para entender como isso acontece é o narcisismo. Narcisista é a pessoa que acredita ser a razão de existência do mundo. Todos passamos por isso. É um momento fundamental de nossa vida para que tenhamos noção de nós mesmos. Mas isso acontece quando temos entre 3 e 4 anos. Para a maioria, essa fase passa, mas deixa heranças: “Passamos a vida inteira administrando o desejo de voltar a ser o centro do mundo”, diz o psicanalista Sergio Wajman, da PUC-SP.
Mas como uma pessoa como Michael Jackson vai administrar esse desejo? Qual é o limite entre certo e errado para alguém com tanto poder e tantos fantasmas para matar? Para Wajman, pouco, ou nenhum: “O narcisismo é um fenômeno no qual o limite não existe. Um narcisista exacerbado não se considera uma pessoa comum. Para ele, vale mais a lei de seu desejo que a lei dos outros”.
Essa falta de limites que podia parecer normal para o antigo habitante da Terra do Nunca virava um exagero descabido no mundo real. Para os acusadores de Michael, o buraco de Neverland era mais embaixo. A tese deles é que Jackson montou o lugar para que fosse um harém. Ele agenciaria crianças que tentavam um lugar ao sol em Hollywood, convenceria os pais de que uma amizade com ele abriria portas e se aproveitaria entre uma e outra guerra de travesseiro. Quem defende Jackson diz que ele só queria mesmo a companhia das crianças. Que, no fundo, era uma delas. Mas só uma coisa é fato: Jackson foi absolvido pela Justiça. Nunca houve prova de que ele tenha abusado de algum menino.
Só que as acusações foram o suficiente para torná-lo mais recluso, mais dependente de remédios, mais distante da divindade que surpreendeu o mundo naquele show da Motown e em tantos outros. Muitos apostavam que, quando Michael morresse, seria lembrado não pela sua música, mas por suas bizarrices. Diziam que os escândalos apagariam seu legado. Mas o que aconteceu no mundo a partir do dia 25 de junho de 2009 provou que eles estavam errados. A obra de Michael Jackson venceu tudo. Inclusive as armadilhas de sua mente.
Cena de Psicose - o filme mais conhecido de Alfred Hitchcock
Entre todos os seus filmes, o cineasta Alfred Hitchcock (1899 - 1980) é mais conhecido por Psicose (1960) e, em especial, pela cena em que - alerta de spoiler - um homem vestido com roupas de sua mãe morta esfaqueia uma mulher nua no chuveiro de um motel. Os telespectadores chocados e impressionados, na época.
Em um documentário recente sobre essa cena, Peter Bogdanovich relembra o grito prolongado que tomou o cinema quando o longa estreou em Nova York. Mas Hitchcock tinha um filme ainda mais chocante em mente, planejado alguns anos mais tarde. Seria chamado Caleidoscópio.
Determinado a se igualar aos diretores mais inovadores da Europa, Hitchcock queria aplicar seus métodos radicais em uma de suas narrativas tipicamente sombrias.
Se ele tivesse sido bem sucedido, poderíamos estar celebrando o aniversário de 50 anos de um trabalho de mestre que testou limites e quebrou tabus. Mas não foi assim.
Caleidoscópio foi considerado tão transgressor que nem mesmo o homem por trás de Psicose pôde produzi-lo.
Após dois fracassos, um projeto 'perturbador demais'
Hitchcock esperava que o filme começasse a ser feito em 1967. Ele já havia recebido um Oscar honorário, o prêmio Irving G. Thalberg, e o livro de entrevistas do cineasta francês François Truffaut (1932-1984) com ele havia sido recém publicado. Portanto, seu lugar no panteão dos grandes diretores estava garantido.
Por outro lado, seus últimos dois lançamentos, Marnie - Confissões de Uma Ladra (1964) e Cortina Rasgada (1966), haviam sido uma decepção.
Cortina Rasgada, o 50º filme de Hitchcock, foi excepcionalmente mal recebido. "Há um quê de distração no filme", escreveu Richard Schickel na revista Life, "como se o mestre não estivesse realmente prestando atenção no que estava fazendo."
Schickel continuou sua crítica dizendo que era um filme "mecânico", obra de um diretor "cansado" que repetia "triunfos passados". Algo deveria ser feito.
Em 1964, Hitchcock havia registrado um esboço de roteiro com o Writers' Guild, o sindicato americano de roteiristas. Inspirado por dois assassinos em série ingleses que foram enforcados na década de 1940, Neville Heath e John George Haigh, a ideia era fazer uma história a partir de A Sombra de Uma Dúvida (1943).
Nesse filme, Joseph Cotten interpreta o chamado Assassino de Viúvas. Não vemos ele assassinando nenhuma viúva, mas Hitchcok sentiu que poderia ser mais explícito nos permissivos anos 1960. Ele não apenas poderia mostrar um serial killer seduzindo e assassinando suas vítimas, mas fazer com que ele fosse o protagonista.
Alguns anos depois de 'Psicose' chocar o público, Hitchcock planejou fazer 'Caleidoscópio', que seria ainda mais transgressor ALAMY
O diretor pediu a Robert Bloch, autor de Psicose, para escrever um romance baseado na sua ideia, que ele então adaptaria para o cinema.
Bloch teria achado o material "perturbador demais" em 1964. Hitchcock pediu então ao seu antigo amigo Benn Levy para escrever um roteiro em 1966, e ele não fez objeções.
Suas primeiras anotações começam com o macabro comentário de que "a história de Neville Heath é um presente dos céus". Ele afirma que uma das sequências de sedução "deveria ser a cena mais horripilante já vista nas telas" e que a perseguição pela polícia deveria ser vista "mais do ponto de vista do perseguido do que dos perseguidores". Assassinatos, homossexualidade e nudez em cena
Mas Hitchcock foi mais longe. Ele escreveu seu próprio rascunho para o roteiro, a primeira vez que o fez desde Agonia de Amor (1947). Passada em Nova York, sua versão de Caleidoscópio reimaginou Heath como um filhinho de mamãe bonitão chamado Willie Cooper.
Seu lado homicida vem à tona com água, por isso as locações das três cenas principais do roteiro: uma cachoeira onde ele mata um funcionário da ONU, um navio de guerra enferrujado em um porto e em uma refinaria de petróleo onde sua vítima é uma detetive policial que arrisca sua vida para prendê-lo.
Anos antes de Halloween - A Noite do Terror (1978) e de O Massacre da Serra Elétrica (1974), essas cenas foram consideradas terrivelmente sangrentas. Diz o roteiro de Hitchcock: "A câmera chega no abdômen da garota, onde vemos rios de sangue".
Após 'Psicose' e 'Os Pássaros', tanto 'Marnie' quanto 'Cortina Rasgada' foram decepções ALAMY
E isso não foi tudo. Willie tem revistas de musculação espalhadas por seu quarto, como sugestão de que era gay, e ele é pego por sua mãe masturbando-se.
Havia também nudez: cerca de uma hora de testes de filmagem foi feita em Nova York e boa parte dela mostrava modelos seminuas. Até Truffault ficou preocupado. "Parece claramente haver uma insistência em sexo e nudez", disse ele em uma carta a Hitchcock após ler o roteiro.
Mas ele estava disposto a dar o benefício da dúvida ao mestre. "Eu sei que você filmou essas cenas com uma grande carga dramática e que você nunca gasta muito tempo com detalhes desnecessários".
François Truffaut comentou com Hitchcock que havia 'uma insistência em sexo e nudez' ALAMY
Mas "Caleidoscópio" não estava destinado a ser uma produção típica de Hitchcock. O cineasta queria fazer filmar com um elenco desconhecido, câmeras na mão, luz natural e filmagem local - qualquer coisa para provar que não estava 'cansado' ou 'distraído'.
Ele contratou dois escritores, Hugh Wheeler e Howard Fast, para finalizar o roteiro, sendo que o último lembraria de seu revitalizado propósito na biografia de Patrick McGilligan chamada Alfred Hitchcock: A Life in Darkness and Light (2003, Alfred Hitchcock: Uma Vida Na Escuridão e na Luz).
"Meu Deus, Howard", disse Hitchcock a Fast. "Eu acabei de ver a explosão de Antonioni. Esses diretores italianos estão um século na minha frente em termos de técnica. O que eu fiz esse tempo todo?"
O filme mais Hitchcock de Hitchcock
No entanto, os executivos da Universal não compartilhavam desse entusiasmo. Hitchcock foi a uma reunião armado com fotos, filmagens e um roteiro detalhado que incluía 450 posições específicas de câmera.
Ele estava "mais avançado no desenvolvimento de seu projeto do que qualquer outra produção", escreve Dan Auiler em seu livro Hitchcock Lost (2013, Hitchcock Perdido). Mas foi tudo em vão. "Eles rejeitaram o roteiro em um segundo e disseram a Hitchcock que não permitiriam que ele filmasse", diz Fast.
Raymond Foery, autor de Alfred Hitchcock's Frenzy: The Last Masterpiece (2012, O Frenesi de Alfred Hitchcock: a Última Obra-Prima), bota a culpa em Lew Wasserman, dono do estúdio.
"Wasserman conhecia Hitchcock desde o fim dos anos 1940 e havia sido seu agente", diz Foery. "Mas ele queria que a Universal deixasse para trás sua antiga reputação como criadora de filmes de terror de mau gosto. Esse projeto parecia ser de muito mau gosto para ele e não era o que esperava que Hitchcock fizesse".
Qualquer que fosse a razão, Hitchcock ficou arrasado. "Eles fizeram pouco caso de sua tentativa de fazer exatamente o que eles o pressionavam a fazer", diz Fast, "tentar algo diferente, acompanhar os novos tempos".
Apesar de 'Caleidoscópio' ter sido vetado, muitos de seus temas acabaram sendo usados em 'Frenesi' ALAMY
Alguns desses conceitos acabaram indo parar em Frenesi (1972), mais uma vez sobre um assassino em série, com um elenco sem estrelas, alguma nudez e uma cena horripilante de estupro seguida de assassinato.
O filme, que se passa em Londres, foi comparado ao que Hitchcock havia imaginado para Caleidoscópio. Mas o cinema americano já havia adotado as inovações europeias em meados de 1970, então ele perdeu sua chance de mostrar a Hollywood quão avant-garde ele poderia ser.
"Se o filme de 1967 [Caleidoscópio] tivesse sido produzido", escreve Aulier, "sua brutalidade e estilo cinematográfico estariam muito à frente dos filmes desta época que romperam com a violência estilizada do estúdio: Bonnie e Clyde (1967) e até mesmo Sem Destino (1969)."
Muitos executivos viam Hitchcock como uma autoparódia do apresentador da série de TV Alfred Hitchcock Presents
John William Law, que fala sobre Caleidoscópio em seu novo livro, The Lost Hitchcocks (2018, Os Hitchcocks Perdidos), acredita que Wasserman não estava apenas preocupado com os efeitos do filme sobre a reputação da Universal, mas com a própria indústria que cresceu em torno de Hitchcock.
"Você precisa entender que ele era uma marca", diz Law, "com direitos televisivos, um catálogo de filmes valioso, livros, revistas e uma persona conhecida no mundo inteiro."
Talvez seja verdade, mas se Wasserman e outros executivos da Universal queriam proteger a marca Hitchcock, eles claramente não a entenderam.
Eles o viam, aparentemente, como uma versão de autoparódia do apresentador da série Alfred Hitchcock Presents TV, com suas antologias literárias.
Porém, ao longo de uma carreira de cinco décadas, ele sempre catalogou os impulsos mais misóginos e violentos da humanidade e brincou com novas e ousadas estratégias de cinema.
Se ele houvesse recebido permissão para fazer Caleidoscópio, teria sido o filme mais Hitchcock de Hitchcock.
Estrelas do rock, independente da sua idade, são sempre imortalizadas. Sejam elas parte do Clube dos 27 ou lendas vivas, essas lendas sempre serão lembradas por aqueles que os admiravam. Quando uma estrela do rock morre, as questões de como e porquê ela morreu podem ser tão grandes como a memória da vida delas.
Se o público não 'compra' a causa da morte divulgada, isso pode gerar várias interpretações. Inúmeras teorias surgem e pode ser difícil diferenciar casos suspeitos de legítimos. Elvis pode até não ter morrido, mas essas estrelas morreram e os detalhes em torno de suas mortes geraram dúvidas razoáveis sobre a veracidade das histórias oficiais contadas.
1 - Felix Pappalardi
Esse desertor da escola tinha um grande talento para fazer arranjos musicais. Ele produziu vários álbuns para o grupo de Eric Clapton, Cream. Depois, ele virou baixista da Mountain, que foi a base para o seu som.
Quando a banda atingiu seu auge, Pappalardi a deixou com a intenção de salvar sua audição. Entretanto, ele teve muitos problemas com drogas e casos fora do casamento. Ele tinha um casamento aberto com a letrista Gail Collins.
Ela aturou esse comportamento até 1982, quando Pappalardi se apaixonou pela cantora Valerie Merians. Em abril de 1983, Pappalardi voltou pra casa depois de uma noite com Valerie e foi recebido com uma bala no pescoço. Collins atirou nele com o revólver que ele tinha lhe dado de presente.
2 - Brian Jones
Ele nomeou os Rolling Stones e também orquestrou para que eles cantassem R&B. Esse blues foi deixado de lado quando Jones foi demitido da banda e morreu algumas semanas depois. Contando parcialmente com depoimentos de testemunhas oculares, um legista concluiu que Jones se afogou na piscina durante uma 'bad trip' causada pelas drogas. Mas algumas declarações subsequentes confundiram as coisas.
Segundo a BBC, o músico passou a noite na casa da namorada Anna Wohlin, que também estava acompanhada da amiga Janet Lawson e do construtor Frank Thorogood. Lawson lembrou que Jones e Thorogood deram um mergulho noturno depois de consumirem álcool e drogas, mas depois de um tempo sua versão mudou.
Ela falou à Rolling Stone que Jones e Frank Thorogood se estavam na piscina no momento que Jones morreu. Ela viu Thorogood tremendo muito antes de ver o corpo de Jones. Ela acha que Thorogood matou Jones sem querer em alguma "brincadeira".
3 - Dennis Edwards
O vocalista assumiu os Temptations em sua fase funk rock. Ele foi memorável em várias produções musicais incluindo 'Papa was a Rollin Stone' e 'Cloud Nine', fazendo com que o grupo ganhasse seu primeiro Grammy.
Edwards morreu aos 74 anos. Sua esposa, Brenda, disse que ele sucumbiu à meningite. Mas os registros do tribunal falavam algo diferente. Pouco antes dele falecer, o Health Care Consortium de Illinois apresentou uma ordem de restrição de emergência em seu nome.
O Detroit News detalhou que o consórcio acusou Brenda de tentar sufocar seu marido. Somando-se à suspeita, parentes relataram que Brenda isolou cada vez mais Edwards do resto de sua família. Brenda negou ter prejudicado o marido e um médico legista confirmou sua alegação de meningite.
4 - Elliott Smith
A música 'Miss Misery', indicada ao Oscar, rendeu ao cantor e compositor Elliott Smith o apelido de Misery. Apesar de se apresentar durante a cerimônia de entrega do Oscar em 1998 e ver vendas substanciais de seus discos, ele procurou consolo em álcool e drogas pesadas. Ele fazia ameaças frequentes de que iria tirar a própria vida e em 2003 ele as cumpriu.
Smith supostamente teve uma discussão com sua namorada Jennifer Chiba. Ela se trancou no banheiro quando ouviu um grito e encontrou o namorado com uma faca no coração. Supostamente ele deixou uma carta de suicídio. O caso parecia simples, mas a autópsia revelou sinais de luta. Smith tinha duas facadas no peito e parecia que ele estava tentando se defender.
5 - Jim Morrison
O vocalista do The Doors morreu no dia 3 de julho em Paris. Entretanto, o empresário da banda, Bill Siddon, não informou aos meios de comunicação até o dia 9. De acordo com a certidão de óbito de Morrison, ele teve um ataque cardíaco. Nenhuma autópsia foi feita.
A esposa do cantor, Pam, alegou que ele cuspiu sangue antes de morrer durante o banho. Esse fato vai de encontro com os relatórios que dizem que ele morreu de alguma doença respiratória. Mas Morrison parecia saudável anteriormente. O fotógrafo da banda disse que o empresário tinha dito a ele que Morrison confundiu heroína com cocaína e inalou fatalmente.
6 - Nancy Spungen
Os Sex Pistols serão sempre lembrados pelo seu baixista Sid Vicious e sua namorada Nancy Spungen. Apesar de Nancy não ser música, ela era considerada uma estrala do rock. Ela era uma presença na cena punk rock e atuou como embaixadora do movimento. Mas, em outubro de 1978, Nancy foi esfaqueada em um quarto de hotel em Nova York que dividia com o namorado.
Sid confessou ter matado Nancy e disse à polícia: 'Eu fiz isso porque sou um cachorro sujo'. Logo depois ele lançou uma música dizendo o contrário, alegando que estava inconsciente durante o assassinato. O tribunal nunca decidiu se ele mentiu por causa da heroína. E algumas pessoas falaram que traficantes frequentavam o quarto do casal. Além disso 1.500 dólares foram roubados do casal, então talvez a morte de Nancy tenha sido por dinheiro.
7 - Richey Edwards
O guitarrista e letrista do Manic Street Preachers sofria de depressão e se voltada a auto-mutilação frequentemente. A sua tristeza sempre era notada em seus trabalhos, mas na época seus colegas de banda acharam que eram letras sobre a crueldade humana na visão de Richey. Em fevereiro de 1995, ele desapareceu em um hotel de Londres. Três semanas depois seu carro foi achado em uma ponte onde normalmente as pessoas cometem suicídio.
Em 2008, Edwards foi dado como morto, mas muitas pessoas rejeitaram essa declaração porque o guitarrista sempre falou que nunca tiraria sua própria vida. E outro fato é que antes de desaparecer, ele tirou muito dinheiro do banco. Há vários relatos de pessoas que o viram durante os anos, mas nenhum foi confirmado. Em 2018, a família descobriu que o carro de Richey chegou 12 horas mais cedo do que se pensava inicialmente. Então, por 20 anos, as informações estavam com a linha temporal errada.
Ao longo de 2016, muitos artistas morreram e deixaram saudade nos fãs. Em uma época emocionante como o fim do ano, o cantor George Michael deixou o público aos 53 anos, no dia do Natal. Na mesma semana, dois grandes atores não resistiram a ataques cardíacos. Ricky Harris, que interpretou Malvo em "Todo Mundo Odeia o Chris", morreu aos 54 anos, e Carrie Fischer, a icônica Princesa Leia, de "Star Wars", morreu aos 60 anos. Domingos Montagner deixou o país em choque ao morrer por asfixia mecânica após afogamento, aos 54 anos, logo depois de gravar cenas da novela "Velho Chico", na qual vivia o protagonista Santo. Na mesma novela, Umberto Magnani sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral) e morreu aos 75 anos - ele vivia o padre Romão. Também na dramaturgia, eternizada como a rainha Valentine da novela "Que Rei Sou Eu?", Tereza Rachel nos deixou aos 82 anos, em 2 de abril. Assim como o ator Antonio Pompêu, cujo corpo foi encontrado, aos 62 anos. Depois de quase dois meses internada, Elke Maravilha faleceu aos 71 anos. Intérprete do professor Girafales da série "Chaves", Rubén Aguirre morreu aos 82 anos, vítima de pneumonia. Também no humor, César Macedo, o seu Eugênio da "Escolinha do Professor Raimundo" não resistiu a uma broncopneumonia. O comediante tinha 81 anos e faleceu em Mairiporã, interior de São Paulo. Após cinco anos e meio em coma, devido a um gravíssimo acidente de carro na Paraíba, Shaolin morreu aos 44 anos, em 14 de janeiro. A música também sofreu baixas tanto no Brasil como no exterior. Christinna Grimmie foi baleada em Orlando (EUA) e morreu aos 22 anos. A cantora ficou em terceiro lugar no "The Voice". Também participante do reality, Renan Ribeiro foi vítima de um acidente de carro, em Mogi Mirim (SP). O artista tinha 26 anos e morreu em 29 de maio. Intérprete de "Conceição", Cauby Peixoto perdeu a vida, aos 85 anos, após quase 10 dias de internação. Outras mortes sentidas foram de Prince (aos 57 anos), Billy Paul (aos 81 anos), David Bowie (aos 69 anos) e Mário Sergio, um dos fundadores do Fundo de Quintal (aos 57 anos). Relembre na galeria que o Purepeople preparou essas e outras mortes que enlutaram o meio artístico.
A atriz Carrie Fischer, da saga 'Star Wars', sofreu um ataque cardíaco e morreu no dia 27 de dezembro de 2016
O cantor George Michael morreu no domingo de Natal, 25 de dezembro de 2016
O ator Ricky Harris ficou famoso ao atuar na série 'Todo Mundo Odeia o Chris'. Assim como Carrie Fischer, ele não resistiu a um ataque cardíaco e deixou os fãs no dia 27 de dezembro
Domingos Montagner morreu por afogamento aos 54 anos, em 15 de setembro, durante banho no rio São Francisco, na divisa de Sergipe e Alagoas, logo após gravar cena da novela 'Velho Chico'
Carl Schumacher morreu enquanto dormia, aos 53 anos, em Contagem (Belo Horizonte), em 23 de outubro. O ator participou de novelas como 'Eterna Magia' (2007, na foto) e 'A Favorita' (2008)
Orival Pessini morreu aos 72 anos em 14 de outubro, vítima de um câncer no baço. O humorista criou personagens como Fofão e Patropi
Chica Lopes morreu aos 90 anos em 11 de setembro. A atriz viveu a empregada Durvalina em duas versões da novela 'Éramos Seis' (TV Tupi, 1977 e SBT, 1994)
Elke Maravilha morreu aos 71 anos de falência múltipla dos órgãos, em 16 de agosto de 2016. A atriz ficou quase dois meses internada após cirurgia na úlcera
Umberto Magnani morreu aos 75 anos em 27 de abril de 2016, após sofrer um Acidente Vascular Cerebral
O ator, roteirista e diretor Duda Ribeiro morreu aos 54 anos de câncer no fígado. A doença foi diagnosticada em 2010 e um ano mais tarde, o artista passou por um transplante
O ator Antônio Pompêo foi encontrado morto, aos 62 anos, no RJ, no dia 5 de dezembro de 2016
Tereza Rachel morreu aos 82 anos em 2 de abril de 2016, vítima de problemas intestinais
Eliakim Araújo morreu aos 75 anos, vítima de câncer no pâncreas em 17 de julho. O jornalista e apresentador passou pelas TVs Globo, Manchete, Record News e SBT
O jornalista Goulart de Andrade morreu em 23 de agosto aos 83 anos, vítima de problemas respiratórios
Berto Filho morreu aos 75 anos de câncer, em 12 de março. O jornalista apresentou diversos telejornais como o 'Jornal Nacional', o 'RJTV' e o 'TJ Brasil' (este no SBT)
Guilherme Karan morreu aos 58 anos em 7 de julho. Ator conhecido pelo Porfírio da novela 'Meu Bem Meu Mal' (1990) estava internado há dois anos e tinha uma doença degenerativa
Após acidente e cinco anos em coma, Shaolin morreu aos 44 anos, no dia 14 de janeiro de 2016
O humorista César Macedo morreu aos 81 anos em 30 de março de 2016, vítima de uma broncopneumonia
Rubén Aguirre, o professor Girafales da série 'Chaves', morreu aos 82 anos, em 17 de junho de 2016
George Gaynes, ator de 'Loucademia de Polícia', faleceu aos 98 anos no dia 17 de fevereiro de 2016
A atriz Regina Reis faleceu aos 69 anos, vítima de cirrose, em 28 de fevereiro de 2016
O jurado Petrúcio Melo morreu no dia 1º de abril aos 65 anos vítima de parada cardiorrespiratória
Hector Babenco morreu aos 70 anos em 13 de julho de 2016 após uma parada cardiorrespiratória
João Havelange morreu aos 100 anos, em 16 de agosto de 2016. O ex-presidente da CBF tratava uma pneumonia
O cirurgião Ivo Pitanguy não resistiu a uma parada cardíaca e morreu aos 93 anos em 6 de agosto de 2016
Cauby Peixoto morreu vítima de pneumonia em 15 de maio de 2016, aos 85 anos
O sertanejo Chico Rey, da dupla Chico Rey e Paraná, morreu aos 63 anos, vítima de parada cardíaca, em 26 de fevereiro de 2016
O cantor sertanejo Mattão, da dupla com Matheus, morre de câncer aos 65 anos, em 6 de abril de 2016
Mario Sergio, do grupo Fundo de Quintal, morreu vítima de pneumonia, aos 57 anos, em 29 de maio de 2016
Um acidente de carro matou, aos 26 anos, Renan Ribeiro, ex-participante do 'The Voice', aos 26 anos, em 29 de maio de 2016
Vander Lee morreu aos 50 anos vítima de problema cardíaco em 5 de agosto de 2016
Alexis Arquette morreu aos 47 anos, de causas não informadas, em 11 de setembro. A atriz atuou em filmes como 'Pulp Fiction' (1994) e 'Afinado no Amor' (1998)
Charmian Carr, intérprete de Liesl von Trapp em 'A Noviça Rebelde', morreu no dia 17 de setembro de 2016, aos 73 anos. Ela lutava contra uma forma rara de demência
David Bowie morreu aos 69 anos, vítima de câncer, no dia 11 de janeiro de 2016
Prince morreu de overdose aos 57 anos, em 21 de abril de 2016
Billy Paul morreu de câncer aos 81 anos, em 24 de abril de 2016
Christina Gremmie morreu baleada em dia 11 de junho de 2016, aos 22 anos
O ator Alan Rickman, conhecido por interpretar o personagem Snape na saga 'Harry Potter', perdeu a luta contra o câncer e faleceu em 14 de janeiro de 2016
René Angélil, marido da cantora Céline Dion, faleceu numa quinta-feira, em 14 de janeiro de 2016
Frank Sinatra Jr. foi vítima de ataque cardíaco e faleceu aos 72 anos, no dia 17 de março de 2016
Matheus, filho da cantora gospel Eyshila, morreu aos 17 anos, em 14 de junho de 2016, vítima de leucemia
Rian Brito, neto de Chico Anysio, foi encontrado morto no município de Quissamã, no dia 3 de março de 2016
Ailson Lopes, de 76 anos, pai do participante do 'BBB16', Alan Marinho, morreu em 24 de março de 2016 vítima de câncer no pulmão AUTOR: PUREPEOPLE