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segunda-feira, 17 de outubro de 2016

8 COISAS QUE FORAM DESCOBERTAS NA COLEÇÃO DE FITAS CASSETE DE OSAMA BIN LADEN

Você sabe por que as fotos do corpo de Osama Bin Laden nunca foram divulgadas?

Osama Bin Laden foi apontado pelas autoridades americanas como o líder que orquestrou os ataques terroristas ao World Trade Center e foi caçado e morto em um ataque liderado pelo exército americano em Abbottabad, no Paquistão, em 2011.

Morando em Kandahar, em 1997, Bin Laden teve que abandonar a cidade, depois da invasão do Afeganistão por tropas lideradas pelos Estados Unidos, em 2001. E nessa desocupação, 1,5 mil fitas cassete foram encontradas em um prédio em frente ao Ministério das Relações Exteriores do Talebã, local onde figurões da Al-Qaeda se reuniam, que seriam a biblioteca em áudio da Al-Qaeda.

Elas foram direcionadas para o especialista em literatura e cultura árabe da Universidade da Califórnia Davis, Flagg Miller, para analisar e ouvir todo o material. As fitas datam áudios da década de 1960 a 2001 e mais de 200 pessoas aparecem falando, nas quais Osama Bin Laden está presente.

Confira algumas descobertas que foram feitas:

1 – O primeiro inimigo da Al-Qaeda
De acordo com as revelações de Miller, em entrevista ao portal G1, “o primeiro inimigo da Al-Qaeda na maioria dessas fitas, na maior parte do tempo, são líderes muçulmanos”.

2 – A referência ao 11 de Setembro
Miller conta que “há muita na fita e então Bin Laden aparece, e não há mais alegria. Ele fala sobre como celebrar é importante, mas não deve ofuscar assuntos mais sérios. Ela fala explicitamente sobre ‘um plano’ – sem revelar detalhes – e sobre como estamos próximos de ‘ouvir notícias’, e ele pede a Deus que ‘dê sucesso a nossos irmãos’. Entendo que ele se referia aos ataques de 11 de Setembro. Ele está falando especificamente sobre os EUA naquela conjuntura.”

3 – A imagem de Bin Laden
De acordo com o especialista em cultura árabe, Bin Laden queria se mostrar uma liderança de credibilidade, mas não era tão fácil como se pensava.

Ele conta que “Bin Laden queria criar a imagem de militante eficaz – trabalho nada fácil, porque ele era conhecido como um dândi, que usava botas de deserto de marca. Mas era muito sofisticado em sua autopropaganda, e as fitas são parte dessa história de construção do mito.”

4 – Bin Laden não acreditava em superstições
As pessoas sensitivas eram bastante populares no mundo árabe e no Oriente Médio. De acordo com o portal, “Embora sermões e discursos formem o grosso da coleção, também há curiosidades. Entre elas, uma conversa com um gênio – ou Jinni, em árabe – que tomou o corpo de um homem. Falando por meio dele, o gênio afirma que tem conhecimento de tramas políticas, embora afirme-se que Bin Laden não perdia tempo com superstições.”

5 – Hinos Islâmicos
O especialista também detectou horas de hinos islâmicos, que são músicas que narram batalhas e levam mensagem aos aspirantes a combatentes, os Mujahideen.

“Para muitos, esse era o caminho para a jihad – através do coração. Essas música tem um componente emocional, trazendo para os lares o som do combate sobre o qual muitos liam e viam na TV. Há algo íntimo em ouvi-los em fones de ouvido porque eles de fato tocam a sua imaginação.”

6 – Músicas francesas
Foram percebidas músicas pop com Gaston Ghrenassia, que usava o nome artístico de Enrico Macias. Ele era um judeu argelino que ficou muito famoso na França e Miller conta que “essa coleção de músicas francesas revela a extensão das línguas faladas pelos árabes-afegãos em Kandahar e suas muitas experiências no mundo.

Muitos haviam morado no Ocidente por longos períodos e pode-se até dizer que haviam levado múltiplas vidas. Essas músicas sugerem que alguém, em algum ponto da vida, gostava das músicas deste judeu argelino – e pode ter continuado a gostar, apesar dos ensinamentos que consideravam isso uma heresia.”

7 – Mahatma Gandhi era uma inspiração para Bin Laden
Bin Laden cita Mahatma Gandhi como uma de suas inspirações, em um de seus discursos em 1993. No discurso, Bin Laden solicita aos apoiadores que ajam contra os EUA boicotando seus produtos.

“Considerem o caso da Grã-Bretanha, um império tão vasto que alguns diziam que o sol nunca se punha. Foram obrigados a se retirar de uma de suas maiores colônias quando Gandhi, o hindu, declarou um boicote contra os seus produtos. Temos que fazer a mesma coisa hoje com os EUA.”

8 – O início do ódio aos EUA
Algumas fitas mostram que não há menção à violência contra os EUA até um certo período e que antes Bin Laden encoraja o público a escrever cartas para embaixadas americanas para conscientizar as autoridades americanas sobre o papel dos EUA no conflito do Oriente Médio.

Miller conta que “isso muda em 1996, dias após ele ser deportado do Sudão. Sob pressão dos EUA, ele perde sua cidadania da Arábia Saudita em 1994. Também havia perdido todo o seu dinheiro e estava quase esgotado emocionalmente. Então Bin Laden precisa criar algo desesperadamente para reanimar os seus simpatizantes extremistas, e isso é feito em seus discursos em Tora Bora em 1996.”

O que achou do conteúdo? Mande seu comentário!

AUTOR: G1
IMAGENS: arazao, bbc, globo, emaze, fatoscuriososdahistoria, libertar

sexta-feira, 1 de abril de 2016

A TERRÍVEL HISTÓRIA POR TRÁS DOS ATENTADOS AO AEROPORTO EM BRUXELAS

Quando começamos a descascar os significados esotéricos dos bombardeios Aeroporto de Bruxelas, não podemos ignorar os fatos surpreendentes nos olhando diretamente no rosto. O aeroporto está alinhada a um crípticas 333,33 graus e, recentemente, assumiu o ‘coração da Europa “slogan.
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Isso é significativo porque inteiras das Mulheres Patinagem Artística da equipe foi morto em 1961 em Lupercalia, Dia antigo festival romano dos Namorados, quando Sabena Voo 548 caiu, matando 72 pessoas. Nós agora podemos assumir que a data em que ocorreram os atentados, 3-22 está de alguma forma ligado a Skull and Bones, o número 322 a ser utilizado pela sociedade secreta. 

Veja a decodificação vivem abaixo que detalha muitos fatos mais surpreendentes que cercam os acontecimentos dos atentados de Bruxelas. Coberto no vídeo é uma análise em profundidade do que a luva preta dos suspeitos usava realmente significa, o cubo na entrada do aeroporto e como o terrorismo é utilizado pela NWO para criar ordem no caos.

AUTOR: adguk

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

AS MAIORES CURIOSIDADES SOBRE O TERRORISMO MODERNO

Desde 11/09, nenhum bicho-papão pareceu tão grande na psique ocidental quanto o terrorismo.

De acordo com a Gallup (empresa de pesquisa de opinião dos Estados Unidos), mais da metade de todos os americanos temem sofrer um ataque terrorista, enquanto quase um terço acredita que o governo é incapaz de protegê-los. Dificilmente passa um dia sem uma referência ao extremismo no noticiário.

No entanto, por tudo isso, a imagem mental que temos do terrorismo pode não ser completamente precisa. Essas são “As Maiores Curiosidades Sobre o Terrorismo Moderno”, boa leitura!

ALGUNS DOS MAIORES GRUPOS TERRORISTAS NÃO ESTÃO NO ISLÃ

Na história do terrorismo, provavelmente nenhum grupo foi tão grande ou bem financiado quanto o ISIS (abreviação de Islamic State of Iraq and Syria, em português, as formas adotadas pela imprensa brasileira são “estado islâmico” ou “EI”). O califado é o grupo terrorista mais rico da terra. Hezbollah, um outro grupo de extremistas islâmicos, é o segundo mais rico. Mas nem todo grande exportador de terror está ligado ao Islã. Alguns não são influenciados pela religião.

O principal deles é as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Oficialmente designada uma organização terrorista pelos EUA, o grupo se considera ateu. Em novembro de 2014, a Forbes estimou que as Farc era o terceiro grupo terrorista mais rico do mundo, controlando quase 30% da Colômbia e capaz de atrair milhares de recrutas. Isso faz das FARC uma organização maior do que qualquer Al-Qaeda ou Boko Haram, e eles não estão nem mesmo no seu auge. No início de 2000, as Farc era quase três vezes o tamanho do que é agora e seqüestrou por volta de 3.000 pessoas por ano.

Lembram de Joseph Kony, estrela do vídeo viral Kony 2012? O exército de Resistência do Senhor ainda está forte no centro da República Africana, República Democrática do Congo, e sul do Sudão. Colocado em uma lista de exclusão do terrorismo, o grupo rebelde Christian já matou mais de 100.000 pessoas desde 1987 até 2001, tornando-o mais mortal do que Boko Haram. No Japão, o grupo sucessor de culto assustador Aum Shinrikyo, que matou 12 pessoas e feriu 5500 em um ataque com gás em 1995 no metrô de Tóquio, ainda tem por volta de 1300 membros ativos e estão recrutando mais a cada ano.

Para algumas pessoas o Islã muitas vezes parece ser sinônimo de “terror”, a verdade é que alguns dos maiores grupos do mundo não dão a mínima para Allah.

A MAIOR PARTE DAS VÍTIMAS DE TERRORISMO NÃO VIVE NO OCIDENTE
Quando estamos assistindo os eventos se desdobrarem como os que aconteceram em Paris, pode parecer que estamos cercados. O lance em 11/9, 7/7, e os atentados de Madrid, pode supor que o alvo dos terroristas de todo o mundo é a liberdade.

A realidade é que o Ocidente sofre poucos ataques terroristas em relação o resto do mundo. Entre 2004 e 2013, os EUA foram atacados 131 vezes, com 20 ataques que resultaram em mortes. A França foi atacada 47 vezes. No entanto, o Iraque sofreu 12.000 ataques terroristas, 8.000 dos quais foram mortais. Cerca de metade de todos os ataques terroristas e 60% das mortes desses ataques ocorreram em apenas três países: Iraque, Paquistão e Afeganistão.

Em seguida aparecem Índia, Nigéria, Somália, Iêmen, Síria, Sri Lanka e Tailândia. Isto não é para minimizar a tragédia de quaisquer ataques que atingiram o Ocidente, porém os ataques de Paris e os ataques de 11/9 não se comparam a dor que esses países tem enfrentado até hoje. A grande maioria das vítimas de terrorismo estão vivendo no Oriente Médio e na Ásia, não nos EUA ou na Europa.

MUITO DO TERRORISMO EUROPEU ESTÁ RELACIONADO AO SEPARATISMO
Os tiroteios em Paris foi o maior ataque terrorista que atingiu a Europa desde que Anders Breivik matou 77 pessoas na Noruega. Porém o quadro da Europa está longe de ser tão preto e branco. Ao invés de ser uma mistura simples de islamita e ataques da extrema-direita, ataques terroristas na Europa são geralmente vinculados ao nacionalismo.

Em 2014, mais da metade de todos os ataques terroristas europeus foram relacionados não com a religião ou o extremismo de direita, mas ao republicanismo irlandês. Dos 201 ataques em todo o continente relatado pela Europol naquele ano, 109 ocorreram na Irlanda do Norte. Os movimentos nacionalistas ou separatistas também foram os motivadores primários para o terrorismo em outros lugares. Na França a FLNC (Frente de Libertação Nacional da Córsega), quer que a ilha de Córsega se torne um estado independente, e para isso lançou vários ataques com foguetes nas delegacias de polícia francesas em 2013. Em 2015, cinco policiais macedónios foram mortos em confrontos com nacionalistas e terroristas albaneses. Isso não quer dizer que o separatismo pode ser responsabilizado por todos os problemas da Europa. Na Grécia, os marxistas assassinaram dois adversários políticos em 2013.

Na França, um grupo de viticultores radicais bombardearam um escritório local do Partido Socialista sobre queixas relacionadas à produção de vinho. O ISIS alegou que os ataques de 13 de novembro, colocaram a Europa em terror, mas há outros grupos em cena também.

TERRORISTAS LOCAIS MATAM MAIS AMERICANOS DO QUE OS JIHADISTS
Graças a 11/09, não há dúvida de que o jihadismo é o maior assassino em massa de americanos na história do terrorismo. Porém o jihadismo não é a fonte mais mortal do extremismo na América moderna. Durante o mesmo período, os terroristas locais mataram duas vezes mais americanos que jihadismo. Pós 11/9, 48 cidadãos norte-americanos perderam suas vidas para o extremismo de direita.

Em 2012, por exemplo, o neo-nazista Wade Michael Page atacou um templo sikh, matando seis e ferindo gravemente outros três. Em Junho de 2015, Dylann Roof matou nove pessoas, quando ele abriu fogo em uma igreja em Charleston. Os membros do Movimento Dos Cidadãos Soberanos já matou tantos policiais que o FBI os considera uma ameaça terrorista significativa.

Alguns incidentes têm sido ainda mais dramáticos. Em 2010, Andrew Joseph Stack jogou um avião leve em um escritório da IRS (órgão do governo americano equivalente à Secretaria da Receita Federal do Brasil) em um ataque suicida, matando a si mesmo um agente e ferindo 13 outras pessoas. Como resultado direto de ações como estas, muitos departamentos de polícia agora consideram esse grupo uma grande ameaça.

Uma pesquisa feita com 382 policiais e departamentos dos EUA em 2015 descobriu que 74% considerava a violência contra o governo como o maior problema do país em comparação a 39% da Al-Qaeda.

TERRORISTAS DE ESQUERDA COMETEM MAIS ATAQUES NÃO-LETAIS QUE OUTROS GRUPOS
Valores de esquerda são raramente associados com o terrorismo americano moderno. Nos anos de 1970, grupos como o Weather Underground bombardearam o prédio do Departamento de Estado dos EUA. Hoje o terror da esquerda é tão raro que as pessoas escrevem artigos se perguntando onde diabos eles foram parar? A resposta é em lugar nenhum.

Na primeira década do século 21, o grupo que realizou a maioria dos ataques em solo americano, não era a Al-Qaeda ou algum movimento de extrema-direita. Era a organização Ecoterrorista Frente de Libertação da Terra (ELF). Entre 2001 e 2011, o grupo foi responsável por mais de 50 ataques separados do que todos os outros grupos terroristas ativos juntos. Os ataques geralmente envolviam bombas incendiárias que começavam incêndios incontroláveis, causando milhões de dólares em danos. Ataques da ELF nunca tirou vidas, porque o grupo deliberadamente tentou evitar fatalidades.

No entanto, o grande número de suas ações fez com que fossem adicionados à lista de terrorismo do FBI.

AUTOR: MINILUA

quinta-feira, 4 de junho de 2015

ESTADO ISLÂMICO: CONHEÇA O GRUPO, SEUS OBJETIVOS E SUAS ESTRATÉGIAS

O que é?
O Estado Islâmico (EI), também conhecido como Daesh ou ISIS, é um grupo radical sunita (um dos ramos do islamismo) criado a partir do braço iraquiano da Al-Qaeda, a conhecida rede responsável pelos ataques de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.

Com maior capacidade de recrutamento, mais estrutura e com um território conquistado entre o Iraque e a Síria, o EI tem atraído milhares de jovens do mundo todo - segundo o Centro de Estudos do Radicalismo, mais de 20 mil estrangeiros de 50 países se juntaram a grupos sunitas radicais em 2014 - entre eles, principalmente, o Estado Islâmico.

O EI segue uma leitura radical das escrituras islâmicas e tem uma visão sectária antixiita.A sharia, lei islâmica, é seguida de forma rígida e práticas como a decapitação de inimigos e a pena de morte a homossexuais são amplamente usadas.

Quem é seu líder?
Abu Bakr Al-Baghdadi, autodenominado califa do Estado Islâmico, aparece em vídeo publicado pelos jihadistas (Foto: AFP/Al Furqan Media)

O EI é regido pelo autoproclamado califa Abu Bakr al-Bagdadi, dois vices e alguns conselheiros, que auxiliam com questões de diferenças religiosas, execuções e assuntos políticos. Em abril, o jornal "The Guardian" noticiou que al-Bagdadi ficou gravemente ferido após um ataque aéreo no Iraque realizado pela coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos, mas o próprio EI ainda não divulgou nada a respeito.
Onde está?
O grupo controla áreas do Iraque e da Síria e, entre as conquistas mais recentes estão a cidade de Ramadi, capital da província iraquiana de Al-Anbar, e a cidade histórica síria de Palmira.
Estratégias
O Estado Islâmico se originou em meio a práticas terroristas da rede Al-Qaeda, mas desenvolveu seu próprio modo de agir. Entre as diferenças que causaram a separação dos dois grupos estão a apropriação de territórios e a formação de um califado.

O EI também usa a violência generalizada contra muçulmanos xiitas - além de não islâmicos, que eles chamam de "infiéis". O Observatório Sírio dos Direitos Humanos estima que mais de 2.600 pessoas foram executadas pelo EI desde a proclamação do seu califado.

Dentro do califado, as regras de vida são rígidas e baseadas na sharia - lei islâmica. Outra inovação em relação à Al-Qaeda é o pagamento para os combatentes. Segundo uma reportagem da revista "The Economist", cada guerrilheiro que luta em nome do grupo recebe um salário de US$ 400 mensais, valor bem superior ao que grupos jihadistas iraquianos ou que o Exército sírio paga a seus combatentes. Além de uma contribuição mensal, os militantes recebem dinheiro ao se casar, para ajudá-los a começar uma família.
Imagem do vídeo divulgado na internet que mostra a suposta decapitação de Jame Foley, em agosto de 2014 (Foto: Reprodução/Archive.org)

O uso das ferramentas de mídia ocidentais - como a divulgação de vídeos em canais do YouTube e Twitter - é uma das apropriações do EI. As gravações são feitas com equipamento profissional e mudam de acordo com o público-alvo. Vídeos de decapitações de ocidentais mostram os reféns com roupas laranjas - que lembram os detentos da prisão americana de Guantánamo - e face serena.

Financiamento
A principal fonte de recursos do EI vem do petróleo. O grupo se apropriou de campos de produção e vende, segundo a organização Council on Foreign Relations (CFR), 48 mil barris por dia (44 mil dos campos sírios e 4 mil dos iraquianos). A venda do combustível rende US$ 1 a 3 milhões por dia. Ainda de acordo com o CFR, o regime do ditador Bashar al-Assad, os turcos e os curdos iraquianos - todos conhecidos inimigos do EI - são alguns dos clientes.

Outras fontes de renda são a pilhagem, extorsão e cobrança de impostos nas regiões em que controlam.
Jihadistas do Estado Islâmico exibem suas armas e bandeiras do grupo em comboio em uma estrada de Raqqa, na Síria, em maio de 2015 (Foto: Militant website via AP)

Relações com a Al-Qaeda
Desde que cortaram relações, o EI e a Al-Qaeda viraram rivais. Na Síria, eles competem por militantes e disputam poder. A Al-Qaeda foca seu discurso no ataque aos americanos e a potências ocidentais - que consideram responsáveis pelo caos no Oriente Médio.

Em abril de 2013, al-Bagdadi anunciou uma possível fusão do Estado Islâmico e da Frente Al-Nosra, um grupo jihadista ligado à Al-Qaeda na Síria, se fundiriam para se converter no Estado Islâmico do Iraque e Levante. Mas a Al-Nosra negou-se a se submeter ao califa do EI e os dois grupos voltaram a agir separadamente.
Coalizão internacional
Em setembro de 2014, o presidente americano, Barack Obama, anunciou a formação de uma coalizão de aproximadamente 60 países na luta contra o EI. Até março de 2015, o grupo já havia realizado 4 mil ataques aéreos, a maioria com atuação das forças americanas. Um dos países envolvidos é a Jordânia, cujo governo se declarou determinado a erradicar o EI depois que um piloto de sua Força Aérea, que havia sido capturado pelos extremistas, foi queimado vivo dentro de uma jaula.

Em escala local, a escassez de equipes militares pelas baixas em combate, somada à dificuldade para novos recrutamentos, fazem com que o exército sírio e suas milícias escolham suas batalhas e evitem brigar por localidades de maioria sunita ou por aquelas nas quais a população local também não combate o EI.

Já o primeiro-ministro iraquiano, Haider al-Abadi, apresentou um plano que prevê "acelerar o apoio aos combatentes tribais da região, para que possam lutar contra o EI ao lado das forças iraquianas" e "garantir que todas as forças que participam da libertação da província operem sob o comando e o controle do premiê".

AUTOR: G1/SP

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