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domingo, 12 de agosto de 2018

VEM AÍ AS PERSEIDAS!

Mapa celeste mostra a constelação Perseu (Foto: Stellarium/ Cassio Barbosa)

Está chegando a hora de uma das chuvas de meteoros mais populares do ano, as Perseidas, com pico de atividades neste final de semana. Essa chuva, ou chuveiro como dizem os mais antigos, tem origem na constelação de Perseu, daí seu nome.

Mas o que são as chuvas de meteoros?

Se você for para um lugar bem escuro e prestar atenção no céu durante algum tempo, vai ver de vez em quando um traço brilhante bem rápido. Os traços são as famosas "estrelas cadentes", que de estrela não tem nada. Os rastros são partículas de poeira, ou pequenas rochas que são capturadas pela gravidade da Terra e ao mergulharem na atmosfera se esquentam tanto que acabam ficando incandescentes. Na grande maioria das vezes, o aquecimento é tamanho que a partícula acaba se vaporizando. Dependendo das condições do céu é até possível ver o rastro de fumaça. Algumas vezes um objeto não tão pequeno entra na atmosfera produzindo um clarão intenso e. por esse motivo, é chamado de "bola de fogo".

Esses são os meteoros. Se por acaso um deles sobreviver ao aquecimento na atmosfera e chegar ao solo, ele recebe o nome de meteorito.

Todos os dias, milhares de toneladas de material são capturados e se queimam na atmosfera, alguns sobrevivem e atingem o solo, mas a ideia é que são eventos aleatórios. Mas de vez em quando dá para perceber que tem mais eventos desses acontecendo. Mais ainda, uma observação cuidadosa vai mostrar que os meteoros parecem todos surgir de um mesmo ponto no céu. Essas são as chuvas de meteoros.

As chuvas estão sempre associadas a um cometa, apenas uma delas está associada a um asteroide que se acredita ser um cometa morto, o 3200 Phaethon que provoca outra chuva popular, as Geminídeas. Ocorre que enquanto os cometas viajam pelo Sistema Solar, vão se despadaçando, deixando um rastro de pequenos pedaços, mas principalmente poeira. Quando a Terra intercepta a órbita do cometa acaba cruzando a trilha que ele deixou e a incidência de meteoros aumenta bastante. Além disso, todos parecem surgir de um mesmo ponto do céu, chamado de radiante. Apesar da chuva estar associada a um cometa, a chuva é batizada de acordo com a constelação onde está o radiante.

Desde o dia 17 de julho a Terra está cruzando a trilha de destroços deixados pelo cometa Swfit-Tuttle que tem um período de 133 anos. A trilha deixada pelo cometa é bem larga, formando um nuvem no espaço e a Terra só deve sair dela dia 24 de agosto. Por esse motivo, a atividade de meteoros está aumentando e deve atingir um máximo entre os dias 11 e 13 de agosto, quando são esperados uma taxa máxima de 60 meteoros por hora. Esse período é o pico da chuva de meteoros.

Observar uma chuva de meteoros é tão interessante quanto fácil, pois não requer qualquer instrumento e é sempre legal saber que aquelas "estrelas cadentes" são pedacinhos de cometas. Especialmente quando é o Halley que gera a chuva de Eta Aquarídeos.

A chuva dos Perseidas é uma das mais populares, mas ela é mais favorável para observadores no hemisfério Norte. No hemisfério Sul, quanto mais ao norte você estiver localizado melhor. Isso porque o radiante da chuva está na constelação de Perseu, uma constelação do Norte, quanto mais ao Sul, mais baixa no céu ela fica.

Chuvas de meteoros são chamadas de estrelas cadentes (Foto: NASA/F. Bruenjes)

Para observar uma chuva de meteoros você precisa ir para um local escuro, mas sobretudo seguro! A maioria dos meteoros é muito fraca para se ver em cidades, apenas alguns poucos são brilhantes. Como você precisa olhar para o céu o tempo todo, é bom fazê-lo deitado ou com uma daquelas cadeiras de praia para evitar um torcicolo. Olhe para a direção nordeste, apesar dos meteoros cruzarem uma boa parte do céu, olhar para a direção do radiante facilita um pouco as coisas.

A carta celeste mostra o céu para São Paulo às 4 da manhã do dia 13 de agosto. Nesse horário o radiante já está mais alto no céu, mas desde às 2 da manhã a constelação de Perseu já está visível no céu. Quanto mais ao norte de São Paulo, mais alto Perseu vai estar. A janela de observação não deve durar muito, pois começa a ficar claro por volta das 5:30. A chuva de Perseidas é conhecida por ter muitos meteoros brihantes, com algumas bolas de fogo e como a noite será sem Lua, as condições ficam um pouco mais favoráveis.

Não é necessário esperar até às 4 da manhã para ver os Perseidas, mas nesse horário as chances aumentam. Além disso, há outras chuvas ativas, como você pode ver no mapa, de modo que se você estiver em um local escuro tenho certeza que algum meteoro você irá ver.

AUTOR: G1

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

CHUVA DE METEOROS DA CONSTELAÇÃO DE GÊMEOS OCORRE NESTA QUARTA E QUINTA-FEIRA

Gemínidas no Hemisfério Norte em 2016; chuva deve ser a mais brilhante do ano (Foto: Jeff Dai/ Arizona State University)

A chuva de meteoros da constelação de Gêmeos (Gemínidas) deve iluminar o céu a partir das 21h30 (horário de Brasília) desta quarta-feira (13), com melhor visibilidade a partir da meia-noite. A agência espacial americana Nasa afirma que será a melhor chuva do ano.

O fenômeno poderá ser visualizado a olho nu no mundo inteiro, inclusive no Brasil. O céu mais limpo facilita a visualização.

"É a melhor chuva de meteoros do ano para os habitantes do hemisfério sul", diz Gustavo Rojas, astrofísico da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e membro da comissão de imprensa da Sociedade Astronômica Brasileira.

A lua não estragará o show, garante a Nasa, que transmitirá a chuva de meteoros ao vivo. Segundo Bill Cooke, do escritório de meteoros da agência americana, como a chuva Perseidas foi obscurecida pela lua em agosto, Gemínidas deve se destacar em 2017 e ser a melhor chuva de meteoros do ano.

A previsão é de cerca de um meteoro por minuto (ou seja, 60 por hora), diz a Nasa.

"Isso é um número médio, que depende de condições ideais, mas podemos chegar a 100 meteoros por hora", diz Rojas. Segundo ele, nas grande cidades, deve ser possível ver apenas cerca de dez por hora ou menos, já que nesses centros há muita iluminação artificial.

A dica do astrônomo é ter paciência e olhar ao menos durante uma hora para o céu. "Tem hora que vem um monte e depois há uma calmaria. É bom também chamar mais gente, porque os meteoros podem ser mais visíveis em diferentes partes do céu", diz.

Asteroide que dá origem à chuva ficará mais próximo da Terra

Meteoros ocorrem quando a Terra se aproxima de um asteroide. Fragmentos desse asteroide, ao adentrarem na atmosfera terrestre, 'queimam' -- o que deixa um risco luminoso.

No caso de Geminidas, a chuva ocorre quando a Terra se aproxima do asteroide Phaeton 3200. Segundo a Nasa, será o mais perto que o nosso planeta estará do Phaeton desde sua descoberta em 1983.

A proximidade do asteroide com a Terra possibilitará que os astrônomos o estudem mais detalhadamente. "Com a menor distância, será possível gerar imagens de radar", explica Rojas.

As chuvas de meteoros não representam riscos para a Terra e acontecem praticamente todos os meses, mas algumas não têm ampla visibilidade, explica o Observatório Nacional.

AUTOR: G1

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

CHUVA DE METEOROS ORIÔNIDAS COMEÇA NESTA SEXTA-FEIRA, COM PICO NA MADRUGADA DE DOMINGO

Um meteoro de Oriônidas gravado pela Nasa em outubro de 2015, no Arizona, nos Estados Unidos (Foto: Nasa)

Entre a noite desta sexta-feira (20) até terça (24), quem tiver paciência e olhar para o céu por pelo menos uma hora poderá avistar a chuva de meteoros Oriônidas. 

O pico deve ser na madrugada de domingo (22), com maior quantidade de meteoros cerca de 45 minutos antes do amanhecer.

Segundo o astrônomo Gabriel Hickel, da Universidade Federal de Itajubá (Unifei-MG), o fenômeno poderá ser visto de todo o Brasil.

Ele informa que as regiões Norte e Nordeste do país devem ter cerca de 20 a 35 meteoros por hora no pico da chuva. Já nas regiões Centro-Oeste e Sudeste deverão ser de 16 a 27. Na região Sul o número será o menor, com máximo de 12 a 23 meteoros por hora.

"Se você olhar para o céu durante toda a noite, vai conseguir ver a chuva. Tem o pico que ocorre, na medida em que o radiante dos meteoros vai subindo, mas dá para ver durante toda a noite", diz Cássio Barbosa, astrônomo e autor do blog Observatório.

Onde ver a chuva de meteoros

Apesar de algumas indicações apontarem que o fenômeno é visto com mais facilidade quando o olhar se volta para a Constelação Órion (por isso, o nome Oriônidas), Hickel avisa não ser preciso olhar para um ponto específico. Mas há um lugar ideal: na praia, de preferência, com baixíssima luminosidade.

"Para ver uma chuva de meteoros você só precisa dos seus olhos, uma cadeira de praia e motivação. Não há região específica do céu a olhar. O ideal é procurar um lugar escuro, longe da poluição luminosa das grandes cidades, com o horizonte livre" , comenta Gabriel Hickel.
Imagem composta de várias fotos tiradas durante a chuva de meteoros Oriônidas mostra alguns dos meteoros que cruzaram o céu no dia 21 de outubro em 2014 em South Park, no estado de Colorado (Foto: Reprodução/Facebook/Joe Randall)

A melhor posição é deitado, diz o astrônomo, e o ideal é olhar para o céu por pelo menos 1 hora para ver um número razoável de meteoros. A Lua, diz Hickel, estará crescente e não irá atrapalhar a observação.

A chuva de Oriônidas ocorre quando a Terra passa por uma região com altas concentrações de detritos oriundos do cometa Halley. O cometa é visível a partir da Terra a cada 75 anos e sua última "apresentação" se deu em 1986.

Quando ver a chuva de meteoros

O fenômeno terá seu pico na madrugada de domingo (22), mas outras chuvas também podem ser avistadas. Cássio Barbosa, do Blog Observatório, explica que várias chuvas de meteoro vão estar ativas ao mesmo tempo em que Oriônidas estiver visível no céu. Ele preparou uma carta celeste para o horário de 1h da manhã de domingo com as chuvas de meteoros ativas. Os pontos em amarelo representam as mais visíveis.
Carta mostra os chuveiros ativos na madrugada de domingo (22). As mais ativas estão em amarelo (Foto: Cássio Barbosa)

"Alguma coisa vai dar pra ver, mesmo que não seja a chuva de Oriônidas especificamente", avisa Cassio Barbosa.

Sobre os meteoros

De acordo com o Observatório Nacional, os meteoros são pequenos corpos celestes que se deslocam no espaço e entram na atmosfera da Terra.

Ao adentrarem na atmosfera, eles queimam parcial ou totalmente, devido ao atrito e ao contato com o oxigênio. O fenômeno deixa um risco luminoso no céu, popularmente chamado de "estrela cadente".

As chuvas de meteoros, diz o Observatório Nacional, não representam riscos para a Terra e acontecem praticamente todos os meses, mas algumas não têm ampla visibilidade.

AUTOR: G1

sábado, 9 de setembro de 2017

CHUVA DE METEOROS E SUPERLUA SÃO ‘ATRAÇÕES DO CÉU’

Basta o anúncio de um fenômeno espacial, como um eclipse ou passagem de um cometa, que muita gente consegue um tempinho e volta os olhos para o céu. 

Até dezembro deste ano, pelo menos quatro eventos vão chamar a atenção de quem mora em João Pessoa para observar o espaço por alguns instantes. Serão três chuvas de meteoros e uma superlua, segundo informou a Associação Paraibana de Astronomia (APA).

No último dia 21 de agosto, o eclipse solar, visto em várias partes do mundo, também pôde ser observado de diversos pontos da Paraíba. No próximo mês de outubro, a atenção dos curiosos e admiradores de fenômenos espaciais estará voltada para a noite do dia 21 e madrugada do dia 22, quando será registrada a chuva de meteoros Orionídeas. 

O acontecimento poderá ser visto a olho nu e, para uma melhor visibilidade, basta procurar os lugares mais afastados das luzes da cidade, conforme explica um dos integrantes da APA, Marcelo Zurita.

Já no mês seguinte, da noite de 17 de novembro e madrugada do dia 18, será a vez de observar a chuva de meteoros Leônidas. De acordo com Marcelo Zurita, o fenômeno está associado ao cometa Tempel-Tuttle e é esperada uma chuva com taxa média de 20 meteoros por hora. 

 “Entretanto, a cada 33 anos, a Leônidas apresenta um surto de atividade onde ocorre acima de mil meteoros por hora. Infelizmente, o próximo surto só deve ocorrer em 2031”, explicou o astrônomo.

Já em dezembro, no dia 3, a superlua deverá atrair muitos visitantes a Orla da Capital, local tradicionalmente procurado para quem gosta de observar a beleza do fenômeno. 

Posteriormente, entre a noite de 13 de dezembro e a madrugada do dia 14 ocorrerá a última chuva de meteoros Gemnídeas e será a melhor chuva de meteoros para os observadores do Nordeste, segundo Marcelo Zurita. Ele lembra que a taxa será de pelo menos 60 meteoros por hora.

“Uma curiosidade dessa chuva de meteoros é que ela não está associada a um cometa e sim a um asteroide, o Faetone. No entanto, acredita-se que o Faetone seja na verdade um cometa que perdeu todo o seu material volátil (gelo e gases congelados). Para ver a Geminídeas desse ano, vale a pena ficar acordado, sua maior atividade deve ocorrer no final da noite”, destacou.

AUTOR: CORREIO DA PARAÍBA

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

PERSEIDAS: NESTA MADRUGADA VOCÊ PODERÁ OBSERVAR A CHUVA DE ESTRELAS CADENTES

Uma grande chuva de estrelas cadentes cairá sobre o planeta nesta madrugada! Elas nada mais são do que meteoros que entram em nossa atmosfera terrestre e em seguida se incendeiam, devido ao atrito com o ar. Muita gente acaba achando essas estrelas são um risco para nós, pois podem cair em algum lugar nada propício, mas o fato é que geralmente elas são muito pequenas e não representam risco nenhum.

Segundo Roberto Costa, professor de astronomia da Universidade de São Paulo(USP), apenas seriam um problema para nós caso os meteoros não se dividissem e caíssem sobre a Terra com seus grandes diâmetros. Então já pode se preparar para tentar ver esse espetáculo dos céus! A hora exata em que o fenômeno irá ocorrer é incerta, mas estima-se que possa acontecer entre as 3 e 6 horas da manhã.
Ainda de acordo com o professor, a chuva acontecerá pois a Terra estará passando pela trajetória do cometa Swift – Tuttle, que completa a cada 136 anos, uma volta em torno do sol. O astrônomo da Universidade Federal de São Carlos (UFScar), Gustavo Rojas, diz que a Terra passa todos os anos por essa região, e as partículas deixadas por ele adentram nossa atmosfera. Isso é o que faz com que a chuva de meteoros aconteça todos os anos, e na maior parte das vezes, na mesma época.

Você deve estar se perguntando se em qualquer parte de nosso país será possível presenciar o acontecimento. Bom, infelizmente a resposta para isso é não, porém, você pode acabar dando sorte. Os meteoros que cairão são chamados de Perseidas e recebem este nome pois provavelmente, são originários da Constelação de Perseus, que fica localizada no hemisfério norte, e é exatamente por isso que a visualização aqui no Brasil é difícil, mas não impossível.
Se você mora na região norte ou nordeste de nosso país, terá mais facilidade em conseguir ver o espetáculo, ao contrário dos moradores da região sul e sudeste. Estima-se que os países do norte consigam ver a queda de aproximadamente 1000 deles por hora, enquanto o número para nós é reduzido para 10 por hora, mas ainda sim, é uma vista de encher os olhos.

Diferente de alguns outros fenômenos da natureza, este não requer o uso de nenhum instrumento, como telescópio, por exemplo. Rojas diz que pode ser visto tranquilamente a olho nu, apenas dependendo das condições e da localização do observador aqui no Brasil.

O mais recomendado é que se você realmente tiver curiosidade, vá até um ponto que seja o mais escuro e limpo possível, tentando fugir da poluição luminosa das grandes cidades. Um detalhe importante a se destacar é que a lua também é uma vilã, podendo atrapalhar o deslumbre do fenômeno, mas se o local em que você estiver for escuro o suficiente, não desanime!
Rojas ainda dá a dica: não fique pensando que vai acontecer tudo de forma rápida e fácil. Se olhar para seu quintal e não enxergar nada dentro de uma hora, é bastante normal. Ainda diz que o olho humano leva cerca de 15 minutos para se acostumar com a escuridão, e só depois disso, fica mais fácil para identificar.

E então pessoal, o que acharam? Compartilhem suas ideias aí pelos comentários!

AUTOR (ES): UolEstadão
IMAGENS: Pexels,Vix

sábado, 8 de abril de 2017

VOCÊ PRECISA OLHAR PARA O CÉU E VER OS EVENTOS QUE ACONTECERÃO NESTE MÊS

O calendário do mês de abril está repleto de eventos para quem é apaixonado por ciência e astronomia. Durante as próximas semanas, vai ser possível perceber fenômenos como chuvas de estrelas, alguns planetas a olho nu ou a passagem de cometas. Isso porque a chegada do outono permite o acontecimento de eventos que só acontecem nessa época do ano.

Pensando nisso, decidi fazer uma compilação de eventos que você vai poder perceber nos céus durante o mês de abril.

Ao longo de todo o mês, é possível observar a movimentação de Júpiter entre as estrelas que compõem a constelação de Virgem. No início do mês, ele pode ser percebido por volta de 18h45, sendo que assim que o avançar dos dias faz com que ele apareça cada vez mais tarde. O planeta pode ser visto a olho nu ou com a ajuda de binóculos e telescópios.

Especialmente na noite do dia 7 de abril, o planeta vai estar em oposição ao Sol, com a Terra posicionada entre o gigante gasosos e a principal estrela de nosso sistema Solar. Por conta disso, será possível ver Júpiter próximo ao pôr-do-sol-, a partir de 18h39, e por toda a noite.

Outros astros
Na segunda metade da noite ainda será possível observar Saturno nos céus, nas proximidades das estrelas da constelação de Sagitário. Além disso, a mesma data registra atividade máxima da chuva de meteoros Virginídea de Abril. No entanto, a entre as fases de Quarto Crescente e Cheia pode prejudicar as observações no início do período noturno.

No dia 10 de abril, Júpiter volta a fazer uma importante aparição. Nessa data haverá um encontro do planeta com a Lua Cheia, durante a observação dos céus. Será possível perceber o encontro a partir do nascimento simultâneo dos astros no Leste, enquanto o Sol estiver se pondo no Oeste.

Passagem de cometa
Com um espaço de tempo de cerca de 5,4 anos, o cometa 41P/Tuttle-Giacobini-Kresak não pôde ser visto em 2011 por conta de sua posição. Porém, agora em 2017 o seu máximo brilho será percebido. Infelizmente, o objeto poderá ser visto com mais força no hemisfério norte. No hemisfério sul, por outro lado, o cometa de maior brilho de 2017 poderá apresentar dificuldades para quem tentar visualizá-lo.

Apesar da frustração pela dificuldade em enxergar o brilho do cometa, a presença de Júpiter nos céus será realmente marcante e imperdível. Dê uma olhada para cima na noite desta sexta-feira e conte para a gente como foi a sua experiência.

AUTOR (ES): Ceu Austral, Galeria do Meteorito, MS, Hipertextual
IMAGENS: Hipertextual, Reddit, We Shape Life

sexta-feira, 22 de abril de 2016

CHUVA DE METEOROS PODERÁ SER VISTA NA MADRUGADA DESTA SEXTA-FEIRA

Em 2016, o ápice da chuva de meteoros acontece nos dias 22 e 23 de abril/FOTO: DIVULGAÇÃO

A chuva de meteoros conhecida como "Lírida" poderá ser vista no Ceará, na madrugada desta sexta-feira, 21, e na madrugada de sábado, 22. A observação das pedras será melhor em localidades pouco luminosas. O pico acontece de 2h às 5 horas da manhã.

"Cada mês a Terra encontra uma região de pedras, que são atraídas e se chocam com a atmosfera. Com o choque, o atrito com a atmosfera gera calor e faz aquele rastro brilhante no céu. "As pessoas chamam esse brilho de estrela cadente", explica o astrônomo e diretor do Planetário Rubens de Azevedo, Dermeval Carneiro.

As pedras são pequenas e não oferecem riscos a região urbana. "Há a possibilidade (de cair em centros urbanos), mas como 2/3 da Terra é água e maior parte das regiões não é urbanizada, a maioria das pedras cai no mar", diz o astrônomo.

"É um belo espetáculo para se assistir. A maioria queima na atmosfera e cai só o pó. Quando alguma tem núcleo mais denso, metálico, ele atinge a superfície". Serão mais de 40 meteoros chovendo a partir das 2 horas.

A chuva de meteoros Lírida acontece todos os anos entre os dias 16 e 25 de abril. Ela é resultado da passagem do planeta Terra pelos rastros do cometa não periódico chamado Thatcher C/1861 G1. 

AUTOR: O POVO

quinta-feira, 14 de abril de 2016

CHUVA DE METEOROS VAI ILUMINAR O CÉU DO CEARÁ NOS DIAS 22 E 23 DE ABRIL

FOTO: GOOGLE

Na madrugada dos próximos dias 22 e 23 de abril uma chuva de meteoros vai iluminar o ceú do Ceará. Conhecidas como Lírida, as pedras fazem parte apenas de um dos fenômenos astronômicos que ocorrem durante o ano. Na próxima segunda-feira, 18, o planeta Mercúrio, por exemplo, estará com a visibilidade aguçada após o pôr do sol.

De acordo com o astrônomo e diretor do Planetário Rubens de Azevedo, Dermeval Carneiro, a Terra sempre encontra nuvens de pedras em sua trajetória em torno do Sol. "Cada mês a Terra encontra uma região de pedras, que são atraídas e se chocam com a atmosfera. Com o choque, o atrito com a atmosfera gera calor e faz aquele rastro brilhante no céu", explica. "As pessoas chamam esse brilho de estrela cadente".

Para observar a chuva, porém, é preciso estar em localidades pouco luminosas. Em Fortaleza, por exemplo, é mais difícil acompanhar os meteoros por conta da poluição luminosa. O "observatório" mais indicado são regiões mais afastadas da Capital, preferencialmente em sítios e fazendas.

As pedras são pequenas e não oferecem riscos a região urbana. "Há a possibilidade (de cair em centros urbanos), mas como 2/3 da Terra é água e maior parte das regiões não é urbanizada, a maioria das pedras cai no mar", diz o astrônomo.

"É um belo espetáculo para se assistir. A maioria queima na atmosfera e cai só o pó. Quando alguma tem núcleo mais denso, metálico, ele atinge a superfície". Serão mais de 40 meteroros chovendo a partir das 2 horas.

AUTOR: O POVO

terça-feira, 1 de março de 2016

RABINO DIZ: NIBIRU/MESSIAS ESTÁ VINDO!

Quebrando Israel News dot com publicou um artigo intitulado "Nibiru está chegando e trazendo Messias na sua esteira?" nela, Rabinos são cotadas com sua crença de um Messias, na etapa com as profecias escritas em Zoar. Essas profecias estão vinculados aos eventos celestes, nomeadamente Nibiru ou planeta X.

Recentes relatórios da "descoberta" do planeta X, em conjunto com um alegado asteroide se aproximando chamado 2013 TX 68, todos parecem ser parte da configuração para o "grande anúncio," ou talvez mais tangível ao "grande evento!"

NASA: 05 de Março de 2016 a Terra se Encontra com o Asteroide 2013 TX68
O asteroide 2013 TX68 está se aproximando da Terra. No entanto a NASA planeja uma aproximação entre 14 milhões de km e 17.000 km, uma enorme lacuna devido à ampla gama de possíveis trajetórias. 

O sobrevoo em 2013 TX68 está prevista para 5 de março de 2016. O asteroide que faz parte da família de asteroides chamados assassinos "asteroides Apollo". O nome do grupo é derivado do que de o asteroide Apollo, o primeiro objeto de seu tipo a ser descoberto; Identificou-se 24 de abril de 1932 por Karl Reinmuth. 

A classe de asteroides inclui objetos potencialmente perigosos para a Terra, por causa da possibilidade de um impacto catastrófico.

Além disso, uma história que um meteoro explodiu sobre o Oceano Atlântico com o poder de 12.000 toneladas de TNT, juntamente com o fato de que eu e você pessoalmente assistimos a um aumento de chemtrails trilhas no céu (Geoengenharia), bem como uma raia de luz no céu às 4 da manhã há apenas alguns dias ... as coisas estão um pouco loucas agora mesmo! Os principados e potestades, os governantes, escuridão e espirituais da maldade estão manifestando a um nível mais elevado e maior intensidade.

No vídeo abaixo ative a legenda com tradução

Fonte: FaceLikeTheSun

AUTOR: UFOS ONLINE

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

PORQUÊ NINGUÉM VIU A 'BOLA DE FOGO' PRÓXIMA À COSTA BRASILEIRA

Na terça-feira (23), a Agência Espacial Americana, a Nasa, anunciou ter detectado a maior "bola de fogo" registrado na Terra desde 2013, com localização a pouco mais de mil quilômetros da costa do Brasil. O termo é usado para descrever meteoros de brilho incomum e, consequentemente, mas fáceis de serem vistos.

Pouco se sabe sobre o evento, que até agora parece ter sido detectado apenas pela Nasa, como parte de um programa de mapeamento de asteroides - conhecido como NEO e que inclui uma rede de satélites militares previamente usado para monitorar testes nucleares.

Até porque a agência estima que o objeto tenha explodido a 31 km de altura, em 6 de fevereiro. Pelos cálculos da agência, a explosão liberou o equivalente a 13 mil toneladas de dinamite.

O meteoro se desintegrou, mas algumas perguntas ficaram.

Quão perigoso foi o evento?
Segundo a Nasa, objetos espaciais com menos de 100m de extensão e feitos primariamente de rochas tendem a se romper em grandes altitudes ao entrar na atmosfera da Terra. Dados fornecidos pelos satélites americanos revelam que a maioria deles se desintegra sem sequer atingir o solo, o que explicaria por que muitas vezes não os vemos.

O problema são os asteroides compostos por metal, que podem resistir à entrada na atmosfera.

Mas a última vez em que um objeto causou danos significativos foi em 1908, quando um asteroide ou cometa medindo de 60m a 190 m explodiu a cerca de 10 km de altura sobre a região da Sibéria, na Rússia, liberando energia mil vezes maior que a da bola de fogo deste mês.

Felizmente, a explosão ocorreu sobre uma região pouquíssimo habitada na época. Não há relato de vítimas. Mas cientistas estimam que uma área de 2.000 km quadrados (e 80 milhões de árvores) foi devastada pela energia liberada, e que as ondas de choque derrubaram pessoas a 60km do epicentro. O potencial, segundo astrônomos, seria suficiente para arrasar Londres e seus subúrbios, causando milhões de mortes.

A destruição poderia ser bem pior caso houvesse choque com a superfície: uma hipótese científica alega que o impacto de um meteoro possa ter sido responsável pela extinção dos dinossauros, há 65 milhões de anos. Mas acredita-se que o objeto medisse pelo menos 10km de diâmetro.

Quais são as chances de impacto?
Astrônomos se fiam em estatísticas para estimar que asteroides de pelo menos 50m de diâmetro podem atingir a terra uma vez a cada século. Corpos com mais de 1km têm probabilidade de colidir com planeta uma vez a cada 100 mil anos. Ao mesmo tempo, segundo a Nasa, a Terra é constantemente atingida por asteroides - pelo menos 100 toneladas de objetos.

Mas a maioria deles é pequena demais para passar pela atmosfera terrestre. As "bolas de fogo" ocorrem pelo menos uma vez por ano.

E ainda não existe registro oficial de mortes por asteroides.

Os meteoros são mais comuns do que imaginamos

Podemos rastrear asteroides?
Existem diversas redes ao redor do mundo rastreando e catalogando possíveis ameaças espaciais. O programa NEO, da Nasa, por exemplo, iniciou em 1998 um inventário de rochas espaciais com diâmetro maior que 1km cuja órbita possa aproximá-los da Terra, mas desde 2005 o trabalho passou a englobar também asteroides a partir de 140 m. O programa tem como objetivo encontrar 90% deles até 2020.

Mas a missão é árdua: em 2012, o asteroide BX34 passou a 61 mil km da Terra, uma distância considerada próxima em termos astronômicos. O objeto espacial tinha sido descoberto apenas DOIS dias antes.

A "bola de fogo" que explodiu sobre os céus da Rússia em 2013 e deixou 100 pessoas feridas não tinha sido detectada.

O que fazer se descobrirmos um objeto "endereçado" à Terra?
Uma estratégia já é conhecida por quem viu o filme Armagedon, com Bruce Willis: um asteroide pode ser desviado de seu curso com a explosão de uma bomba nuclear carregada por uma nave espacial.

O problema aqui é que a explosão poderia mandar pedaços múltiplos em direção ao planeta se algo desse errado. A Agência Espacial Europeia (ESA) tem um projeto conhecido como Dom Quixote, com o qual planeja colidir uma espaçonave com um asteroide e estudar os efeitos. Mas ainda não há cronograma para nenhuma missão.
Fonte: http://noticias.uol.com.br

Veja o Vídeo:

Fonte: Quase Tudo

AUTOR: UFOS ONLINE

terça-feira, 3 de novembro de 2015

ENORME METEORO EXPLODE NO CÉU DE BANGKOK EM 02-11-2015

Uma enorme bola de fogo espetacular foi capturada caindo na Terra sobre Bangkok - apenas um mês após o outro que caiu.

O "meteoro" foi visto em várias partes do País.

O objeto misterioso provocou medo entre alguns pessoas, dizem que o fim do mundo está ao virar da esquina!!

É a mais recente onda de avistamentos de asteroides perto da Terra.

Seria um aviso do que esta por vir?

Veja os Vídeos:

Fonte:IDPRESS Sports HD

Fonte:Saran Pol

Fonte:WoOwWy Paivithayasiritham

Fonte:UFOvni2012

AUTOR: UFOS ONLINE

domingo, 1 de novembro de 2015

ENORME BOLA DE FOGO AZUL ILUMINA O CÉU DA POLÔNIA NESTE 31-10-2015

De acordo com relatos não confirmados de residentes em Copenhague, na Dinamarca tem visto enormes bolas de fogo azuis semelhantes aproximadamente ao mesmo tempo. 

Um residente em Copenhaga, disse que as luzes azuis eram muito brilhantes e duraram cerca de 4 ou 5 segundos.


AUTOR: UFOS ONLINE

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

TEMPO SUJEITO A CHUVA, 'DE METEOROS'

Essa noite a previsão é de chuva, mesmo que o tempo esteja aberto. Parece loucura, mas quem curte astronomia já deve ter sacado que se trata de uma chuva de meteoros.

VEJA IMAGENS DA CHUVA DE METEOROS PERSEIDAS

O espaço está repleto de poeira e minúsculos pedaços de rochas. Eles são resquícios da formação do Sistema Solar, do choque de pequenos asteroides contra a Lua, Marte ou mesmo entre eles próprios. E também pedaços de cometas, sem mencionar os inúmeros pedaços de sucata espacial orbitando a Terra. Volta e meia algum deles despenca sobre a Terra e se queima na atmosfera, deixando um rastro luminoso, na maioria das vezes bem rápido no céu, mas ocasionalmente um brilho intenso e demorado. São as populares ‘estrelas cadentes’, tecnicamente são chamados de meteoros e se algum deles chega ao solo, chamam-se meteoritos.

Em uma noite é possível ver alguns meteoros riscando o céu, especialmente nas noites sem luar e seus rastros podem ter cores diferentes, dependo da composição química de cada um deles. Esses meteoros são chamados de esporádicos por que não têm uma origem bem definida. Mas dá para saber de onde vem um meteoro?

Em alguns casos dá, tipo hoje à noite.

Toda vez que um cometa adentra o Sistema Solar no caminho em direção ao Sol, ele vai deixando um rastro de pequenos pedaços. Já aprendemos que os núcleos de cometas são compostos de rocha, mas principalmente de gelo e poeira. Conforme ele se aproxima do Sol, a temperatura vai aumentando e o gelo se evapora mais e mais, formando uma nuvem ao seu redor (chamada de coma) e uma cauda de vapores, às vezes até mais de uma cauda. Mas a evaporação do gelo não é um processo tranquilo e se dá com explosões e jatos que fragmentam o núcleo, lançando pequenos destroços no espaço. Os pedaços do núcleo acompanham a órbita do cometa e ficam como uma verdadeira trilha.

Vez por outra a Terra cruza uma dessas trilhas e podemos perceber um aumento nos eventos de meteoros. Essas são as chamadas chuvas (ou chuveiros) de meteoros, que podem durar até um mês, dependendo da largura da trilha deixada pelo cometa, entre outros fatores. Quando a Terra cruza a parte mais densa da trilha, ocorre o máximo da chuva, que pode chegar a mil meteoros por hora! São casos raros, mas já aconteceu.

A chuva de hoje à noite é o máximo da chuva de meteoros Perseidas, uma das mais famosas do ano. Estudando a órbita dos Perseidas, entre 1864 e 1866, o astrônomo Giovani Schiaparelli associou essa chuva ao cometa 109P/Swift-Tuttle. Foi a primeira vez que uma chuva de meteoros foi associada a um cometa e ela não leva o nome do cometa ou seu descobridor, mas do ponto no céu de onde os meteoros parecem vir, o chamado radiante. Neste caso, eles parecem vir da constelação do Perseu.

Mas vamos ao que interessa, vai dar para ver alguma coisa?

Sim, apesar dessa chuva ser mais propícia para o hemisfério norte é possível aprecia-la no hemisfério sul. Quanto mais ao norte melhor e, como esse ano a Lua estará a apenas 2 dias da fase de nova, seu brilho não deve atrapalhar. A melhor estratégia é buscar um lugar escuro e usar uma cadeira de praia para evitar um torcicolo no dia seguinte. Uma coberta para espantar o frio talvez seja necessária.

Os Perseidas podem ser vistos durante a noite toda. Na verdade, ela está ativa desde o meio de julho e vai até o final de agosto, sendo a madrugada de 12 para 13 o seu pico. A incidência de meteoros aumenta depois que o radiante na constelação de Perseu aparece sobre o horizonte, o que se dá às 3 da manhã, mais ou menos, na direção nordeste. A taxa de meteoros esperada para as latitudes da região sudeste, por exemplo, é baixa, menos de 10 por hora, mas os Perseidas têm um histórico de serem brilhantes.
Acordar para ver meteoros às 3 da manhã de uma quinta feira de inverno não é para qualquer um. Deixar para fazer isso no fim de semana pode ser uma boa ideia, já que o pico dessa chuva é bem largo também.

Boas observações!

Crédito da imagem: Cássio Barbosa/Stellarium e Nikolay Doychinov / AP Photo
AUTOR: G1

terça-feira, 11 de agosto de 2015

MAIOR CHUVA DE METEOROS DO ANO PODERÁ SER VISTA, NO NORDESTE E NORTE DO BRASIL

O espetáculo de luz entre meados de julho e meados de agosto provém da cauda do cometa Swift-Tuttle, que oscila em torno do Sistema Solar/FOTO: JIMMY WESTLAKE/ DIVULGAÇÃO NASA

Os detritos do cometa Swift-Tuttle poderão ser vistos como uma chuva de meteoros na madrugada desta quarta-feira, 13, principalmente no Nordeste e Norte doBrasil, que terão vantagem devido à trajetória do cometa. A Nasa recomenda a ida a lugares com o mínimo de luminosidade possível, maximizando as chances das pessoas de verem até 100 estrelas cadentes por hora.

A chuva de meteoros das Perseidas, como são chamados os detritos, ocorre anualmente entre os meses de julho e agosto.Os astrônomos apontam que um céu mais escuro do que o normal deve criar condições ideais para observar as populares "estrelas cadentes".

O espetáculo será melhor visualizado no Hemisfério Norte, ou seja, quanto mais ao sul da Linha do Equador, pior será a visualização da chuva. Assim, as regiões Norte e Nordeste do Brasil terão as melhores chances de observar o fenômeno natural, devido à trajetória do cometa.
Além disso, o brilho da Lua não interferirá na observação da chuva de meteoros, pois o satélite natural da Terra está se aproximando de sua fase mais escura a chamada "lua nova".

"Será um show espetacular neste ano", diz à AFP o astrônomo Morgan Hollis, da Real Sociedade Astronômica (RAS, sigla em inglês). "Será possível ver muito mais do que o normal."

Nomenclatura

O nome Perseidas está relacionado à constelação de Perseu, que tem seu pico quando a Terra atravessa um rastro de meteoros. O espetáculo de luz entre meados de julho e meados de agosto provém da cauda do cometa Swift-Tuttle, que oscila em torno do Sistema Solar com período orbital de 133 anos, depositando detritos na órbita da Terra toda vez que se aproxima do Sol.

Os sedimentos basicamente formados por gelo e rocha sofrem atrito e se desintegram quando entram a cerca de 60 quilômetros por segundo na atmosfera terrestre, formando os flares, ou pela linguagem popular, as estrelas cadentes. Ocasionalmente, riscos luminosos mais longos podem ser vistos.

Norte do Brasil: melhor visão

Ao contrário de outros eventos celestiais, não é preciso uma tecnologia especial para assistir à chuva das Perseidas. Basta procurar lugares pouco iluminados e altos, longe de edifícios e árvores, para que a luz dos meteoros não seja ofuscada pela luz artificial. Ou seja, quem mora nas grandes cidades brasileiras terá mais dificuldade em observar a chuva a olho nu.

"Quanto mais a pessoa conseguir ver o céu, melhor", diz a astrônoma Affelia Wibisono, do Observatório Real de Greenwich. "Não será necessário usar binóculos ou telescópios. Na verdade é até melhor observar somente com os olhos."

As Perseidas são também conhecidas como as "lágrimas de São Lourenço". O santo, um dos primeiros diáconos da Igreja, foi torturado até a morte pelos romanos em 10 de agosto de 258 justamente a data na qual, todo ano, ocorre o acúmulo dos detritos do cometa. A chuva das Perseidas tem sido observada ao longo dos últimos dois mil anos, com o primeiro registro conhecido datado no ano de 36, na Ásia.

Lua nova facilita visualização do espetáculo anual, que pode proporcionar até cem "estrelas cadentes" por hora e deve ser especialmente intenso em 2015. Fenômeno será mais nítido no Hemisfério Norte.

AUTOR: O POVO/AFP

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

VÍDEO MOSTRA MOMENTO EM QUE METEORO EXPLODE

Imagem foi gravada na Dakota do Sul (Foto: Reprodução/ Youtube/Wes Eisenhauer)

O fotógrafo Wes Eisenhauer estava fotografando e filmando o céu noturno do estado americano da Carolina do Sul quando registrou uma imagem rara: um meteoro atinge a atmosfera terrestre e explode, provocando uma dispersão de gases no formato de um anel.

Em seu blog, Eisenhauer conta que estava fazendo um vídeo com a técnica de timelapse entre 22h e 23h (horário local) no dia 16 de outubro. Segundo ele, a escolha do horário foi aleatória. "Eu apenas olhei para cima e estava lá", comentou em seu canal no YouTube.

VEJA:

O vídeo, composto de 120 fotografias com exposição de 30 segundos, foi publicado nas plataformas Vimeo, YouTube e Reddit, onde se tornou viral. "Parece que o que eu capturei foi uma ocorência bem rara. Os acontecimentos tomaram um rumo emocionante", escreveu o fotógrafo em seu blog.

AUTOR: G1/SP

terça-feira, 21 de outubro de 2014

CHUVA DE METEOROS É VISTA NO CEARÁ E CAUSA SURPRESA

De acordo com especialista, o evento é comum nesta época do ano, quando a Terra passa próximo a fragmentos deixados pelo cometa Halley (Foto: Reprodução)

Por volta das 18h30 de ontem, os cearenses foram surpreendidos por uma chuva de meteoros. O evento cósmico pôde ser percebido em diversas localidades do Estado, como Fortaleza, Itapipoca, Acopiara, Canindé e Quiterianópolis, de acordo com o relato dos leitores do Diário do Nordeste por meio do Facebook.

"Estava saindo do prédio com a minha namorada e vimos um forte clarão amarelo, decidimos filmar e conseguimos registrar o rastro de luz passando rapidamente", afirmou Diego Oliveira, que viu o fenômeno próximo ao bairro Benfica.

Segundo Heliomárzio Moreira, coordenador do Observatório Astronômico do Colégio 7 de Setembro e membro do Grupo de Estudo e Pesquisa em Astronomia e Cosmologia (Gepac) do Instituto Federal do Ceará (IFCE), o evento observado trata-se de uma chuva de meteoros Orionídeos, comumente observado neste período do ano.

"Nesta época, temos uma máxima de chuva de meteoros em função do cometa Halley, que passou em 1985 nas proximidades do Sol. Neste período do ano, a Terra passa próximo a esses fragmentos deixados pelo Halley. A radiante, ou seja, o ponto do céu em que podemos ver esses objetos, é a constelação de Orion, que conhecemos popularmente como Três Marias", explica Heliomárzio Moreira.

Dermeval Carneiro, físico-astrônomo e diretor do Planetário Rubens de Azevedo, complementa a informação. "A pressão do vento solar aquece e rochas se desprendem, formando uma nuvem de detritos que caem na atmosfera. O fenômeno, segundo o astrônomo, traz rastros de luzes do céu e tem origem no interior da constelação de Orion, ponto de onde os detritos são irradiados, devido aos restos do cometa Halley", ressalta.

Ainda de acordo com Heliomárzio Moreira, o período em que é possível observar tais objetos cósmicos no céu é entre os dias 2 de outubro e 7 de novembro. "O pico desses eventos é justamente no dia 21, ou seja, hoje será o melhor momento para observar esse fenômeno. A constelação de Orion deve aparecer por volta da meia noite no lado do nascente do Sol. É possível ver a olho nu, entretanto, a poluição em Fortaleza dificulta a observação", informa.

Heliomárzio Moreira elucida ainda que o fenômeno não representa nenhum perigo para nenhuma região do planeta Terra. "O objeto visto hoje é um bólido, ou seja, quando esse meteoro chega a uma certa altitude da Terra, é possível observar que ele se fragmenta em diversos pedaços, que chegam ao tamanho de grãos de poeira", tranquiliza.

Visibilidade

Existe a possibilidade de visualizar os rastros luminosos até a noite do próximo dia 29, com intensidade variando entre 20 e 60 meteoros por hora, sendo o Hemisfério Sul detentor dos maiores números. À medida que os dias se afastam da data do pico, a intensidade e visibilidade dos meteoros no céu se tornam menor. A melhor visualização do fenômeno ocorre entre as direções Nordeste e Leste.

AUTOR: DN

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

CHUVA DE METEOROS SERÁ VISÍVEL NA NOITE DE HOJE

Astrofotógrafo australiano Phil Hart registra as Orionídeas em 2011; foto representa duas horas de observação

Entre a noite de segunda (20) e a madrugada de terça-feira (21) chega ao seu ponto máximo uma das mais interessantes chuvas de meteoros anuais, as Orionídeas. O fenômeno é causado pelo encontro da Terra com a órbita do famoso cometa Halley.

O astro passa por nossa região do Sistema Solar apenas uma vez a cada 76 anos — a última foi em 1986. Mas a cada passagem ele deixa uma boa quantidade de detritos em sua órbita, que adentram a atmosfera terrestre toda vez que nosso planeta cruza a trajetória do cometa, ao prosseguir em seu incansável balé em torno do Sol.

Ou seja, as estrelas cadentes que vemos no céu são pequenos pedaços do Halley que se desprenderam dele décadas ou séculos atrás e calharam de estar no nosso caminho. Ao entrar na atmosfera em altíssima velocidade, eles queimam. E com isso produzem o espetáculo luminoso que encanta os amantes do céu. Sem oferecer perigo algum, diga-se de passagem.

Tecnicamente, são duas as chuvas anuais de meteoros associadas ao Halley. Afinal, o cometa tem uma trajetória de ida e outra de volta, e ambas cruzam a órbita da Terra. A primeira chuva é a das Eta-Aquáridas, que acontece em maio. A segunda é a de agora, chamada de Orionídeas porque o radiante (o ponto de onde parecem partir os meteoros, ao riscar o céu) fica na constelação de Órion.

Não sabe qual é? Fácil. Basta procurar as tradicionalíssimas Três Marias — elas compõem o cinturão do caçador Órion e são fáceis de reconhecer. Mais uma dica: a constelação estará nascendo no leste por volta das 23h (pelo horário de Brasília; se você não tem horário de verão, subtraia uma hora) e, a partir daí, vai escalando o céu até sumir de vista, com o nascer do Sol.

COMO OBSERVAR

Chuvas de meteoros são extremamente democráticas. Não é preciso instrumento nenhum para vê-las. Aliás, telescópios e binóculos só atrapalham. O segredo é basicamente se sentar confortavelmente num lugar o mais longe possível das luzes da cidade e com a visão mais ampla possível do céu.

Vale a pena tentar observar após a 1h, quando Órion já subiu um pouco no céu. Mas, caso você não tenha vista para o leste, não se preocupe: os meteoros parecem irradiar da região de Betelgeuse, a estrela vermelha e segunda mais brilhante da constelação, mas podem aparecer em qualquer parte do céu. Não é preciso olhar naquela direção para ver alguns deles.

A expectativa dos astrônomos para a chuva deste ano é de uma taxa de 12 a 25 meteoros por hora (frequência maior para quem está no Norte e no Nordeste do Brasil, menor para quem está no Sul). Mas nem vá pensando em ver todos. Esse número é o máximo possível, para quem observa o céu inteiro simultaneamente sob as melhores condições visuais. Ou seja, para meros mortais sem câmera para registrar o céu inteiro, não rola. O que dá para esperar, de forma realista, é uns cinco ou seis por hora.

Portanto, vale seguir o conselho que Gabriel Hickel, da Universidade Federal de Itajubá (MG), costuma dar: observe pelo menos uma hora para ver um número razoável de meteoros e não espere um show pirotécnico.

“Os meteoros desta chuva são de duração bastante curta (menor que 1 segundo) e de brilho mediano, mas cerca de 30% deles são mais brilhantes, de maior duração e apresentam o fenômeno de persistência da esteira de ionização (o material desintegrado forma uma “nuvem filamentar”, que dura alguns segundos)”, destaca Hickel. “Alguns ainda mais brilhantes podem literalmente dividir-se em partes menores.”

Vale lembrar que a Lua está quase em sua fase nova, de forma que seu brilho não ameaça estragar as observações.

AUTO: Blog o Mensageiro Sideral da Folha.com

sexta-feira, 23 de maio de 2014

ESTUDO DIZ QUE METEORITO DA RÚSSIA SE ORIGINOU DE CHOQUE DE ASTEROIDES

Jornalistas observam pedaço de meteorito exposto em um museu de Cheliabinsk, na Rússia. (Foto: Andrey Tkachenko/ Reuters)

Um meteorito que caiu no ano passado sobre Cheliabinsk, na Rússia, deixando mais de mil pessoas feridas por estilhaços de vidro e destroços, se separou de um asteroide que colidiu com outro asteroide nos espaço, mostra uma nova pesquisa científica.

Análises de um mineral chamado jadeíta, que estava impregnado em fragmentos recuperados depois da explosão, mostram que o asteroide do qual o meteorito se separou atingiu outro ainda maior a uma velocidade relativa de 4.800 quilômetros por hora.

“Este impacto pode tê-lo separado do seu corpo principal e o enviado à Terra”, escreveu o pesquisador-chefe Shin Ozawa, da Universidade de Tohoku, no Japão, em um estudo publicado nesta semana no periódico "Scientific Reports".

A descoberta deve esclarecer aos cientistas como um asteroide pode acabar em uma colisão com a Terra. Os cientistas suspeitam que a colisão aconteceu cerca de 290 milhões de anos atrás.

A maior parte do asteroide de 20 metros de largura que brilhou sobre Cheliabinsk, no sudoeste da Sibéria, em 15 de fevereiro de 2013, foi incinerada e virou uma grande bola de fogo, resultado do aquecimento da fricção ao atingir a atmosfera voando a 67,6 mil km/h. Mas muitos fragmentos sobreviveram.

O asteroide viajava quase 60 vezes a velocidade do som e explodiu a cerca de 30 km do solo com uma força quase 30 vezes maior que a da bomba atômica lançada pelos Estados Unidos em Hiroshima, no Japão, em 1945, no fim da Segunda Guerra Mundial.

A explosão sobre Cheliabinsk causou ondas de choque que destruíram edifícios e deixou janelas quebradas. Mais de mil pessoas foram feridas por estilhaços.

Os cientistas ainda estão analisando fragmentos do asteroide para calcular a sua trajetória exata em direção à Terra. Em um e-mail à Reuters, Ozawa descreveu o meteorito de Cheliabinsk como "um exemplo único".
Trilha de um meteoro é vista em Cheliabinsk, na Rússia, nesta sexta (15). O meteorito se desintegrou numa enorme onda de choque explosão, que quebrou vidros e deixou quase mil feridos, segundo as autoridades (Foto: AP/Chelyabinsk.ru)

AUTOR: REUTERS

domingo, 20 de abril de 2014

CHUVAS DE METEOROS LIRÍDEOS É ESPERADA PARA NOITE DE 21 DE ABRIL

Chuva de meteoros com rastros apontando seu ponto de origem

Todo o ano, no final do mês de abril, a Terra passa através da poeira espacial deixada pelo Cometa Thatcher (C/1861 G1), e este encontro causa uma chuva de meteoros conhecidos como Lirídeos. Este ano, a chuva terá sua intensidade maior na madrugada de 22 de abril e espera-se de 10 a 20 meteoros por hora, embora seja possível que ocorra uma erupção de até 100 pequenas rochas por hora.

Os meteoros Lirídeos parecem vir da brilhante estrela Vega, na constelação de Lira. Contudo, eles não têm nada a ver com Vega. Sua fonte verdadeira, como mencionado acima, é o Cometa Thatcher. Flocos da cauda do cometa, a maioria deles do tamanho de grãos de areia, atingem a atmosfera terrestre, viajando a 176.000 km/h e, como resultado disso, desintegram formando rastros de luz.

Os meteoros Lirídeos têm um brilho mediano, mas alguns são mais intensos, até mais do que Vênus. Estas ‘bolas de fogo’ projetam sombras, por uma fração de segundo e deixam para trás rastros de fumaça que podem ficar suspensos no céu por minutos.
Ocasionalmente, a chuva de meteoros se intensifica. Na maioria dos anos, em abril, não mais do que 5 a 20 meteoros por hora podem ser vistos. Mas algumas vezes, quando a Terra passa por algum agrupamento denso dos restos do cometa, essa taxa aumenta.

Para aqueles que queiram observar a chuva de meteoros Lirídeos deste ano, aconselha-se que usem uma cadeira reclinável ou um cobertor sobre o solo; deitem-se olhando para o leste. Os meteoros aparecem em qualquer parte do céu, embora seus rastros tendam a apontar em direção à estrela Vega.

Vega é uma estrela brilhante azulada, a qual possui três vezes o diâmetro do nosso Sol e está a 25 anos luz de distância. No filme ‘Contato’, de Carl Sagan, ela foi a fonte da transmissão alienígena para a Terra.

AUTOR: www.spaceweather.com

domingo, 15 de dezembro de 2013

METEORO QUE CAIU NO BRASIL PODE TER CAUSADO A MAIOR EXTINÇÃO DA HISTÓRIA

É bem conhecido que os dinossauros foram extintos há 66 milhões de anos, quando um meteoro atingiu o que é hoje o sul do México. Mas novas evidências sugerem que a maior extinção em massa de todos os tempos aconteceu há 254 milhões de anos, no fim do período Permiano.

Embora a ideia de que um impacto causou a extinção do Permiano tenha sido levantada diversas vezes, o que estava faltando é uma cratera adequada para confirmá-la. Agora, o cientista australiano Eric Tohver acredita ter encontrado a cratera de impacto, o que pode confirmar a teoria.

O Dr. Tohver acredita que a cratera responsável pelo impacto fica na fronteira dos estados de Mato Grosso e Goiás, no Brasil, chamada cratera de Araguainha. Estimativas anteriores tinham sugerido que a cratera de Araguainha era 10 milhões de anos mais jovem, mas novas análises sugerem que a cratera é mais antiga.

A cratera de Chicxulub, no México, tem 180 km de diâmetro, enquanto a Araguainha tem ‘apenas’ 40 quilômetros, e era pensada para ser muito pequena para ter causado a reação em cadeia que provocou tal extinção em massa.

“Eu tenho trabalhado com Fred Jourdan, da Universidade de Curtin para estabelecer melhores idades para várias estruturas de impacto na Austrália e no exterior. Estávamos particularmente interessados ​​na cratera de Araguainha. 

Os aperfeiçoamentos nas técnicas geocronológicas que estamos aplicando estão ajudando a revelar a verdadeira idade dessas estruturas “, disse o Dr. Tohver.

Os resultados de uma extensa pesquisa geológica da cratera de Araguainha financiados pelo Conselho de Pesquisa Australiano revelaram o impacto teria gerado milhares de terremotos de magnitude de até 9,9 na escala Ritcher, significativamente mais poderosos do que o maior registrado por sismólogos modernos.

O Dr. Tohver acredita que a explosão do metano liberado na atmosfera teria resultado no aquecimento global instantâneo, terminando um efeito em cascata que eliminou 90% de todas as espécies marinhas e 70% das espécies terrestres. [ScienceAlert]

AUTOR: MISTÉRIOS DO MUNDO

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