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quinta-feira, 24 de outubro de 2019

PROTESTOS NA AMÉRICA DO SUL: ENTENDA O PORQUE?, E AS CRISES POLÍTICAS

América do Sul em turbulência G1/GLOBO

A América do Sul vive um ano de manifestações de rua, confrontos, distúrbios e crises políticas: Chile, Bolívia, Equador, Venezuela, Paraguai, Peru e Argentina tiveram protestos em massa e crises políticas que balançaram seus governos ou, pelo menos, os deixaram bastante abalados.

Em alguns deles, como Chile e Venezuela, houve confrontos e mortes.
Manifestante atira coquetel molotov contra forças de segurança nesta sexta-feira (11), novo dia de protestos no Equador Foto: Ivan Alvarado/Reuters

Em cada um dos países houve um motivo específico que desencadeou o início dos distúrbios, e em nenhum deles, houve troca de presidente.

Veja abaixo como foram as crises políticas e atos de rua em 2019:
Mapa mostra protestos e confrontos políticos na América do Sul Foto: Infográfico: Roberta Jaworski

Bolívia
Manifestantes protestam contra a divulgação de resultados antecipados que diziam que Evo Morales teria ganhado em primeiro turno as eleições presidenciais na Bolívia, em La Paz, na terça-feira (22) Foto: Reuters/David Mercado

O país começou a ter protestos depois que a apuração das eleições presidenciais, que inicialmente apontava um segundo turno, passou a indicar mais uma reeleição de Evo Morales, a quarta em seguida. Os partidários do segundo colocado, Carlos Mesa, tomaram as ruas em protesto. Eles denunciam uma suposta fraude. Houve confrontos em Sucre, Oruro, Cochabamba e La Paz, entre outras cidades. Morales qualificou os atos como um golpe e decretou estado de emergência.
Chile
Praça Itália em Santiago, no Chile, tomada por manifestantes na tarde de terça-feira (22) Foto: Esteban Felix/AP Photo

A mais recente onda de protestos violentos teve início no Chile na sexta-feira (19), após dias de manifestações menores. Após um aumento de 30 pesos (equivalente a R$ 0,17) no preço das tarifas do metrô de Santiago, milhares de pessoas derrubaram portões, quebraram catracas e passaram sem bilhete pelos controles de acesso. A polícia revidou com bombas de gás lacrimogêneo. Os protestos tiveram uma escalada com saques e depredações em várias cidades do país. No sábado, o governo decretou Estado de Emergência por 15 dias e o exército foi às ruas pela primeira vez desde a ditadura de Augusto Pinochet. O presidente Sebastian Piñera suspendeu o aumento da tarifa do metrô, mas os protestos continuam. Mais de 1.400 pessoas foram detidas e 18 morreram em decorrência dos distúrbios.

Equador
Mulheres participam de marcha em Quito, no Equador, neste sábado (12) Foto: Daniel Tapia/Reuters

O país enfrentou em outubro 11 dias de violentos protestos e estradas bloqueadas depois que o presidente Lenín Moreno anunciou o fim de um subsídio aos combustíveis que já durava 40 anos, causando um aumento de até 123% nos preços, parte de um pacote de ajustes para cumprir metas acertadas com o FMI. Em reação às primeiras manifestações, o governo decretou "estado de exceção" e, posteriormente, transferiu a sede do governo de Quito para a cidade costeira de Guayaquil. Mas as medidas não contiveram as manifestações. Os distúrbios deixaram sete mortos, 1.340 feridos e 1.152 presos, segundo a Defensoria Pública. No dia 14 de outubro, o presidente, após se reunir com lideranças indígenas, anunciou que iria revogar a medida que cortava o subsídio.

Venezuela
Juan Guaidó fala com megafone a multidão de cima de um carro em Caracas, após convocar o povo às ruas contra Maduro Foto: Carlos Garcia Rawlins/Reuters
A Venezuela vive uma recessão e inflação há anos, e há uma saída em massa da população do país por causa da pobreza e falta generalizada de produtos. O líder da oposição, Juan Guaidó, se autoproclamou presidente em janeiro e mobilizou opositores. No fim de abril, ele tentou organizar um levante para derrubar o presidente Nicolás Maduro. Alguns militares aderiram, mas a maioria dos membros das forças armadas permaneceram fiéis ao regime chavista. Houve confrontos violentos em Caracas, e ao menos cinco pessoas morreram, de acordo com levantamento da ONU. As mobilizações posteriores foram mais fracas.

Argentina
Manifestantes exibem faixa pedindo emergência alimentar em frente ao Congresso, em Buenos Aires, na Argentina, no dia 4 de setembro Foto: AP Photo/Natacha Pisarenko

Em setembro, integrantes de movimentos sociais da Argentina protestaram em Buenos Aires para exigir que o presidente Mauricio Macri declarasse emergência alimentar para combater pobreza. A Igreja Católica reforçou o pedido. O Congresso aprovou, por unanimidade, um projeto de lei alimentar de emergência para permitir maiores recursos aos programas sociais. A pobreza na Argentina aumentou de 32,0% para 35,4% no primeiro semestre deste ano, o nível mais alto desde o colapso da economia em 2001. O país terá eleição presidencial esta semana e, sem conseguir uma retomada da economia, Macri dificilmente se reelegrá.

Peru
Manifestantes comemoram em Lima, capital do Peru, o fechamento do Congresso anunciado por Martín Vizcarra nesta segunda-feira (30) Foto: Guadalupe Pardo/Reuters

No fim de setembro, o presidente do Peru, Martín Vizcarra, após uma derrota no Congresso, resolveu dissolver a legislatura e convocou novas eleições -- o que a lei lhe permite. Em resposta, os congressistas chegaram a votar uma suspensão do líder executivo e nomearam a vice, a parlamentar Mercedes Aráoz, para ocupar seu cargo. Ela, entretanto, renunciou ao posto, e Vizcarra permaneceu no posto. Manifestantes apoiaram a decisão de fechar o Congresso, em meio à crise de credibilidade da classe política por causa do escândalo ligado à Odebrecht no país.

Paraguai
Protesto dia 27 de agosto em Assunção, capital do Paraguai, contra o presidente Mario Abdo Benítez Foto: Norberto Duarte/AFP

O governo assinou com o Brasil um documento em que se comprometia a comprar energia mais cara do que o habitual da Usina de Itaipu, que pertence aos dois países. Em decorrência disso, em agosto, o Paraguai mergulhou numa crise política, funcionários em cargos importantes caíram e o presidente Mario Abdo ficou ameaçado de ser submetido a um processo de impeachment. Houve manifestações pelo país, principalmente na capital Assunção. O acordo firmado em maio, sem divulgação, foi cancelado oficialmente, e a tensão diminuiu. Um grupo governista que havia aderido à proposta de impeachment da oposição acabou desistindo.

AUTOR: G1

sexta-feira, 7 de julho de 2017

PRINCESA CARABOO: A HISTÓRIA DA MULHER QUE ENGANOU UMA ALDEIA INTEIRA

O que você faria se encontrasse uma jovem caminhando desorientada pelas ruas de sua cidade? Em 3 de abril de 1817, nos arredores de Almondsbury, na Inglaterra, uma sapateiro encontrou uma pessoa assim, que vestia turbante e roupas extravagantes, falava uma língua desconhecida e estava suja e desorientada. Ele acabou a encaminhando a Samuel Worrall, um homem que cuidava de pessoas pobres, mas que não soube o que fazer com a mulher misteriosa.

Acontece que ninguém conseguia compreender quem ela era. A mulher apontou para um abacaxi e falou “ananás”, que é usado em diferentes idiomas para se referir à fruta. Depois de muitas tentativas, as autoridades locais finalmente descobriram que se tratava da Princesa Caraboo.

Sem ter muito o que fazer, acabaram “acomodando” a tal princesa em uma cadeia, até que um marinho português falou que compreendia o que ela falava. E a história que ela contava era pra lá de maluca: ela havia sido sequestrada por piratas em uma pequena ilha do Oceano Índica, navegou por vários lugares até que resolveu se jogar no mar, no Canal de Bristol, e nadou até a Inglaterra.
Princesa Caraboo: "sequestrada", "fugitiva" e com uma lábia poderosa 

A farsa desvendada

Quando descobriram se tratar de uma princesa, as autoridades logo trataram de tirá-la da cadeia, afinal, ninguém queria um problema diplomático. A tal Princesa Caraboo acabou retornando à casa de Samuel Worrall, que a apresentou à própria realeza local. A mulher acabou entrando na vida dos ricaços de Bristol, uma cidade ao sul da aldeia que a acolheu.

Só que ela tinha hábitos muito peculiares para a época: nadava nua nos lagos da região, praticava tiro com arco e rezava para um tal de Allah Tallah cobrindo um dos olhos com a mão. Sua fama rapidamente se espalhou pela cidade, e a mulher posava para diversas retratistas – e essa foi a sua ruína.

Quando um de seus desenhos foi publicado em um jornal, um leitor a reconheceu: tratava-se de Mary Baker, que trabalhara como doméstica em várias casas do condado de Devon, vizinho a Bristol. A língua incomum que ela falava sequer existia – ninguém sabe como o tal marinheiro português compreendera. Mary acabou sendo enviada aos Estados Unidos, onde tentou manter a personagem. Sem conseguir, voltou à Inglaterra em 1821 e abandonou a ideia de ser uma princesa. Ela se casou em 1828, teve uma filha e morreu em 1864, sem nenhuma regalia de realeza.
Enquanto acreditavam se tratar de uma princesa, a realeza de Bristol paparicava a mulher

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

PAI DE SANTO QUE PROMETIA TRAZER O AMOR DE VOLTA EM 3 HORAS É PRESO NO RIO DE JANEIRO

Pai Bruno de Pombagira extorquiu cliente três vezes. Ele alegou que demônios pediam mais dinheiro para trabalho ser feito.

Policiais da 14ª DP (Leblon) prenderam uma quadrilha de estelionatários que aplicava golpes em pessoas emocionalmente abaladas. Com a alcunha de Pai Bruno de Pombagira, Edmar Santos de Araújo, de 23 anos, prometia “trazer a pessoa amada em três horas”. Ele e um comparsa foram presos, aplicando um golpe em um morador do Arpoador. A quadrilha, que ainda contava com o apoio de duas secretárias, extorquiu quase R$ 2 mil da vítima, em três pagamentos, sempre com a desculpa de que o diabo e demônios queriam mais dinheiro para que o trabalho fosse realizado.

De acordo com a delegada adjunta da 14ª DP, Flávia Monteiro, a vítima procurou a delegacia na tarde desta terça-feira para registrar a ocorrência. Segundo o depoimento, no domingo, a vítima entrou em contato com Pai Bruno para que ele o ajudasse a reatar um antigo relacionamento. Pelo serviço, o religioso cobrou R$ 350.

Para que o pagamento fosse realizado, o motoboy Alex Alberto de Souza, de 26 anos, se encontrou com a vítima no Arpoador e pegou o dinheiro. Três horas depois, quando terminou o prazo para que o namoro da vítima fosse reatado, Pai Bruno ligou para a vítima e alegou que, a pedido dos demônios, o serviço só seria terminado se houvesse o pagamento de mais R$ 500, o que foi feito. Alex voltou ao bairro da Zona Sul e buscou o segundo pagamento.

A vítima só se deu conta que estava caindo em um golpe quando Pai Bruno voltou a ligar pedindo mais dinheiro. Nas ligações, o estelionatário alegava que, se o pagamento não fosse efetuado, o diabo iria matá-lo e que ele, pessoalmente, se encontraria com a vítima acompanhado de várias coisas ruins. Dessa vez, ele queria R$ 950.

Na delegacia, a delegada pediu que a vítima entrasse em contato com Pai Bruno para que o pagamento fosse realizado. Porém, dessa vez, o golpista solicitou que o pagamento fosse feito através de depósito bancário em uma conta poupança no nome do motoboy. Depois de muita insistência, o líder da quadrilha aceitou que Alex fosse até o Arpoador buscar o novo pagamento.

Ao chegar no local combinado, às 19h desta terça-feira, Alex foi preso em flagrante. Em depoimento, ele contou que não sabia o que Pai Bruno fazia e que apenas buscava os pagamentos. Ele ainda informou o endereço da casa do golpista.

Os policiais foram até Nilópolis, na Baixada Fluminense, e prenderam Pai Bruno na madrugada desta quarta-feira. Ele não quis prestar depoimento e disse só falará em juízo. Ele apenas confirmou que conseguia trazer o amor em três horas.

Contra ele, já havia outros dois registros pelo mesmo crime. Um na delegacia de Niterói e outro na de Comendador Soares. Para atrair clientes, o pai de santo fazia anúncios em jornais. Ele vai responder por formação de quadrilha e estelionato, e pode pegar até 10 anos de prisão.

AUTOR: O Globo

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