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domingo, 13 de julho de 2014

SUPOSTO ESCÂNDALO DE FRAUDE DA COPA ABALA O MUNDO

Suposto Escândalo de fraude da copa abala o Mundo, em uma recente matéria feita por um jornalista chamado Gunther Schweitzer, da Central Globo de Jornalismo, parte de um dôcie veio a mídia, a qual mostra e afirma que o Brasil teria vendido a copa a fifa.

Talvez, isso explique a razão do jogador Thiago Silva ter declarado a seguinte frase:

‘”Se as pessoas soubessem o que aconteceu na Copa do Mundo de 2014, ficariam enojadas!”.
Todos os anti-nazistas ficaram chocados e tristes por assistir a maneira como o Brasil perdeu a Copa. Não deveriam.

O que está exposto abaixo é a notícia em primeira mão que está sendo investigada por rádios e jornais de todo o Brasil e alguns estrangeiros, mais especificamente Wall Street Journal of Americas e a VEJA e deve sair na mídia em breve, assim que as provas forem colhidas e confirmarem os fatos.

Fato comprovado:

O Brasil VENDEU a copa do mundo para a Fifa. Os jogadores titulares brasileiros foram avisados, às 08:00 do dia 4 de Julho (dia do jogo de quartas de final), em uma reunião envolvendo o Sr. José Maria Marin (na única vez que o presidente da CBF compareceu a uma preleção da seleção), o Técnico Luis Felipe Scolari, o Sr. Carlos Alberto Parreira, supervisor da seleção, e o Sr. Ronald Rhovald, representante da patrocinadora Nike. Os jogadores reservas permaneceram em isolamento, em seus quartos ou no lobby do hotel.

A princípio muito contrariados, os jogadores se recusaram a trocar o hexa-campeonato mundial por um grande valor em dinheiro. A aceitação veio através do pagamento total dos prêmios, US$70.000,00 para cada jogador, mais um bônus de US$400.000,00 para todos os jogadores e integrantes da comissão, num total de US$ 23.000.000,00 vinte e três milhões de dólares) através da empresa Nike.

Além disso, os jogadores que aceitarem o contrato com a empresa Nike nos próximos 4 anos terão as mesmas bases de prêmios que os jogadores de elite da empresa, como o Neymar, Rooney, da Inglaterra, Batistuta, Sneijder, da Holanda e Dempsey, dos Estados Unidos.

Mesmo assim, Neymar se recusou a jogar, o que obrigou o técnico Felipão a escalar o jogador Bernard, dizendo que Neymar estava com problemas simples nas costas (em primeira notícia divulgada às 15:30 no centro de imprensa) e, logo depois, às 16:15, alterando o prognóstico para quebra de vértebra).

A sua situação só foi resolvida após o representante da Nike ameaçar retirar seu patrocínio vitalício ao jogador, avaliado em mais de US$90.000.000,00 (noventa milhões de dólares) ao longo da sua carreira.

Assim, combinou-se que o Brasil seria derrotado durante a cobrança de pênaltis, porém a apatia que se abateu sobre os jogadores titulares fez com que a Alemanha, que absolutamente não participou desta negociação, marcasse, em cinco falhas simples do time brasileiro, os primeiros gols.

O Sr. Joseph Blatter, presidente da Fifa, cidadão franco-suíço, aplaudiu a colaboração da equipe brasileira, uma vez que o campeonato mundial trouxe equilíbrio à Alemanha num momento de crise jamais registrada naquele país, com crescente xenofobia e o reaparecimento do nazismo.

Garantiu, também, ao Sr. Ricardo Teixeira, através de seu tio, João Havelange, que o Brasil teria seu caminho facilitado para o hexa campeonato de 2018.

Passem esta mensagem para o maior número possível de pessoas, para que todos possam conhecer a sujeira que ronda o futebol!

A FiFa questiona a revista

A Fifa questionou na última quarta-feira a revista Alemã “Der Spiegel” por publicar um artigo denunciando manipulação de resulatados na Copa do Mundo e pediu á publicação de todo o material
da reportagem para auxiliar na investigação do caso.

A porta-voz da entidade, Delia Fischer, leu uma nota escrita pelo diretor de segurança Ralf Mutschke
lembrando que o órgão não detectou movimento suspeito no mercado de apostas em nenhuma partida do Mundial até o momento.

” Essa é uma acusação muito séria. O artigo coloca a integridade da Copa em risco. A fifa tem dúvidas importantes sobre a manipulação de resultados publicadas pela “Der Spieger. Pedimos que ela nos mande o material para que possamos analisá-lo, Disse Fischer.

Porém a revista diz que fará melhor irá publicar na integra todo material em Breve.

Porém o que a Fifa ganharia com isso ?

Boa pergunta …. A resposta seria a seguinte Mercado de apostas.

A revista alemã “Der Spieger” publicou uma entrevista com o fraudador condenado Wilson Raj Perumal, em que ele previu com precisão o resultado e a expulsão de um jogador camaronês na derrota de 4 x 0
para a Croácia, pela segunda rodada do grupo A da Copa.

Ele também teria acertado com precisão o resultado do Jogo México x camarões onde o México venceu por 1×0 e Brasil e Camarões onde o Brasil ganhou de 4×1.

Interpol envia equipe ao Brasil para investigar fraude na Copa

O secretário-geral da Interpol ( organização internacional que coopera com policiais de diversos países)
, Ronald Noble, disse á rede americana CNN que a instituição enviou uma equipe ao Brasil para investigar possível manipulação de partidas da Copa do Mundo.

“Posso garantir que , agora, enquanto a Copa acontece, existem grupos de crime organizado trabalhando com apostas ilegais . Isso pode influenciar no resultado de um jogo ou no que acontece em campo, com suborno ou corrupção.”

Segundo ele, as apostas não seriam apenas sobre os resultados dos jogos, mas também sobre os lances.
“Um pênalti, qual equipe dá a saída de bola, para quem é o primeiro escanteio….as pessoas apostam milhões nessas coisas. é assim que definimos o termo “manipulação” num jogo, Disse Noble.

AUTOR: folha.uol, esporte.uol

LENDAS URBANAS JAPONESAS REALMENTE ASSUSTADORAS

Lendas urbanas japonesas realmente assustadoras, Uma vila onde os habitantes vivem de forma estranha. Uma moça que arrasta seu tronco em busca de vingança. Uma boneca possuída. Confira essas e outras lendas urbanas japonesas assustadoras.

Os filmes de terror japoneses são, sem sombra de dúvidas, os mais assustadores. Isso porque as lendas urbanas que surgem no Japão são de fazer arrepiar os cabelos e acabam até mesmo tirando o sono daquelas pessoas mais medrosas. São histórias que fazem os amantes de contos bizarros querer ouvi-las várias vezes, sem cansar.

Reunidasaqui estão 10 lendas urbanas que surgiram na Terra do Sol Nascente. Algumas delas inspiraram filmes de terror de grande sucesso, como O Grito. Você teria coragem de visitar a Vila Inunaki ou conhecer a boneca de Okiku? Arme-se de coragem, confira essas histórias realmente horripilantes e decida-se entre acreditar ou não.

Kushisake Onna

Se estiver no Japão, tome muito cuidado ao andar por uma rua tarde da noite. Você pode receber a visitinha de Kushisake Onna, cujo nome significa “a mulher com a boca dividida”. E uma sugestão: não tente fugir dela, porque ela pode não gostar muito e se teletransportar para a sua frente. De qualquer forma, a coisa não vai ficar muito legal para você.

Ela aparece usando uma máscara cirúrgica e um casaco e então lhe perguntará: “Eu sou bonita?”. Se você disser não, ela vai cortar sua cabeça com um grande par de tesouras que traz consigo. Se você responder que sim, então ela tira a máscara, revelando sua boca cortada de orelha a orelha.

E então vem a segunda parte. Ela volta a perguntar: “E agora?”. Se a sua resposta mudar e você disser não, ela cortará você pela metade. E, se responder sim, então você ficará igual a ela, pois Kushisake também cortará a sua boca.

Hitobashira

Hitobashira significa “pilares humanos” em português e essa lenda surgiu no Japão antigo. As pessoas acreditavam que era necessário fazer sacrifícios aos deuses para que suas construções fossem sempre protegidas e se tornassem fortes e estáveis.

Como esses sacrifícios eram feitos? Elas selavam pessoas nos pilares de suas construções e, se os deuses gostassem do que foi feito, os edifícios duravam anos e anos. Porém, eles sempre estariam assombrados pelas pessoas que foram presas nas paredes.

Teke Teke

Não se sabe o nome da assombração nem muitas informações a seu respeito. Tudo o que se tem conhecimento é que uma simpática moça caiu nos trilhos do metrô (ou pulou, existem várias versões) e foi cortada pela metade pelo trem. Porém, ela nunca se livrou da mágoa e raiva que sentiu por isso.

Então, mesmo sem as pernas, ela move o seu tronco rapidamente pelas ruas à procura de vingança. Se você for azarado o suficiente, ela pode cortá-lo ao meio com uma foice que arrasta consigo. Ah, “teke teke teke” é o som que ela faz ao mover-se usando apenas os seus cotovelos.

Aka Manto

Nunca sente no vaso sanitário quando não tem papel higiênico à disposição. Aka Manto (que significa “capa vermelha”) pode estar à sua espera. Ele é um espírito maligno que assombra os banheiros japoneses.

Se você sentar na privada e não tiver papel, ele vai lhe perguntar: “Você quer papel vermelho ou papel azul?”. Se você escolher o vermelho, você será cortado em pedaços. Se escolher o azul, você vai ser estrangulado até a morte.

Em outras versões, se você escolher o papel vermelho, as pessoas encontrarão o seu corpo totalmente sem pele e, se você escolher o azul, o seu sangue será drenado para fora do seu corpo até a morte.

O Inferno de Tomino

“O Inferno de Tomino” (ou “Tomino’s Hell”) é um poema escrito por Yoomta Inuhiko e se encontra em um livro chamado “The Heart Is Like A Rolling Stone”. Também foi incluído na 27º coletânea de poemas de Saizo Yaso, em 1919. Ele conta a história de Tomino, que morre e vai diretamente para o inferno.

Porém, ele é um poema maldito que mata, sem dó nem piedade, todas as pessoas que o leem em voz alta. Se você tiver muita sorte, você pode não morrer, mas, com certeza, muitas coisas ruins vão acontecer na sua vida.

Cabeça de Vaca

Certo dia, durante uma excursão escolar, já dentro do ônibus de viagem, um professor começou a contar histórias de terror para entreter os seus alunos. Todos ouviam atentamente, sem interrompê-lo. Porém, quando ele começou a contar uma história chamada “Cabeça de Vaca”, os estudantes dispararam a gritar, implorando para que o professor parasse.

Porém, o professor estava em uma espécie de transe e não conseguia parar de contar a história. Quando ele voltou a si, tanto o motorista do ônibus como todos os alunos desmaiaram e espumavam pela boca. Não se sabe o conteúdo dessa história, mas alguns alunos não conseguiam parar de suar e ter calafrios e morreram alguns dias depois.

A Boneca de Okiku

Esse é um caso real. Okiku tinha uma boneca que vestia um quimono e ela era a inseparável amiga da menina. Porém, certo dia Okiku morreu de frio e seu espírito voltou, possuindo o brinquedo. Agora, o cabelo da boneca de Okiku cresce e ninguém tem uma explicação para isso. Ela se encontra guardada no Templo Mannenji, no Japão.

Antes de ser possuída, a boneca tinha cabelo curto. Porém, com o passar do tempo, ele foi crescendo e agora está comprido. Ninguém sabe como o cabelo continua a crescer, mas estudos científicos concluíram que o cabelo é de uma criança. Talvez de Okiku.

A Menina da Lacuna

Algumas casas japonesas têm muitas lacunas e rachaduras espalhadas por todos os cômodos. E nesses lugares vive um espírito maligno em forma de uma garota. Ela está entre os móveis, as portas ou gavetas e está sempre à procura de alguém para brincar com ela.

Se ela te encontrar, pedirá para brincar de esconde-esconde. Se você aceitar a brincadeira, na segunda vez que olhar para os olhos da menina dentro de uma lacuna, você será levado para outra dimensão (ou para o inferno, já que ninguém nunca voltou para relatar).

Vila Inunaki

Essa é uma vila misteriosa que se encontra totalmente isolada de outras aldeias japonesas. Até mesmo os japoneses têm dificuldade em encontrá-la, o que gera certa dúvida se ela realmente existe. Algumas pessoas que afirmam tê-la encontrado dizem que, já na entrada, existe uma placa que diz: “As leis constituintes do Japão não se aplicam aqui”.

Segundo relatos, as pessoas por lá vivem de uma forma extremamente estranha. Incestos, canibalismos e assassinatos são muito comuns por lá. Por alguma razão, nenhum aparelho eletrônico funciona nessa vila. Há lojas antigas e telefones públicos, mas você não pode chamar ninguém. Muitas pessoas já foram para esta aldeia, mas ninguém jamais voltou.

Túnel Kiyotaki

Este túnel foi construído em 1927 e é assombrado pelos trabalhadores que morreram por lá, em condição de escravos, enquanto o construíam. Ele tem 444 metros (sabe-se que o número 4 é amaldiçoado para os orientais, como o número 13 é para os ocidentais), porém, seu tamanho pode variar dependendo se você medi-lo de manhã ou de noite.

Pessoas relatam que fantasmas podem ser vistos neste túnel à noite. Eles podem até mesmo entrar no carro e assustar as pessoas, causando acidentes fatais. Também existe um espelho no túnel e, se você olhar para ele e ver um fantasma, sofrerá uma morte horrível.

***

E você, amigo leitor, conhece alguma lenda urbana japonesa que faltou aqui? Conte nos comentários!

AUTOR: 9GAG

quinta-feira, 10 de julho de 2014

QUICO COM ARMA??? CHAVES E CHIQUINHA AOS BEIJOS???

Quico com arma? Chaves e Chiquinha aos beijos? Já pensou se a clássica comédia ganhasse uma versão sombria nos cinemas? Um grupo de comédia pensou nisso e fez um trailer.

O grupo de comédia equatoriano Enchufe TV lançou em seu canal do YouTube um falso trailer para um filme do Chaves (Chavo del Ocho, no original), que, na verdade, é apenas uma homenagem à clássica série de televisão mexicana dos anos 70 e 80. Ou seja: não tem nenhum filme do Chaves vindo aí!

Com novos rostos na interpretação dos clássicos personagens e com cenas de violência e sensualidade jamais vistas na série original, a esquete está gerando polêmica e muitas visualizações no portal de vídeos: já foram mais de 4 milhões em apenas três dias no ar.

Confira o vídeo, com legendas em espanhol:

E você, o que achou do menino do barril e seus amigos com armas nas mãos? E Chaves e Chiquinha aos beijos? Ficou uma homenagem divertida ou uma paródia que passou dos limites? Você veria esse filme se ele fosse real?

AUTOR: Minha Série
Fonte(s)
EnchufeTV (YouTube)
Excelsior México

quarta-feira, 9 de julho de 2014

SERIA A LESÃO DE NEYMAR A PRIMEIRA ARMAÇÃO DA COPA???

Seria a lesão de Neymar a primeira armação da Copa ? apesar de ser mais uma Teoria para a imensa lista de Teorias da conspiração, há fortes indícios de que algo muito estranho ocorreu na lesão de Neymar.

Leia os fatos, analise-os e tire as suas próprias conclusões :

O blog espanhol MUNDO CLAY, levantou uma hipótese que talvez não faça sentido algum, mas de qualquer forma leia e tire suas conclusões. Abaixo podemos ver o vídeo que mostra Neymar chegando ao hospital logo após sofrer a joelhada nas costas que resultou em uma fratura na vértebra. Essa fratura obrigou a saída dele da Copa do Mundo.

Nas imagens, Neymar aparece em uma maca, cobrindo o rosto. Muitos acreditam que ele cobriu o rosto para se preservar, outros já acham que tudo não passa de uma grande teoria da conspiração e, na verdade, o craque escondia o rosto porque, era um sósia.

Mas por que você acha que o site espanhol acredita que ali não era Neymar? Simples, o craque possui uma tatuagem no braço em homenagem a seu filho, Davi Luccas e na maca, o braço estava completamente sem tatuagem.
Veja abaixo a tatuagem de Neymar:
E agora? Será que toda essa história é bobagem? Ou a Copa do Mundo não passa de um teatro? O que você acha?

E justamente na final – contra a Alemanha! – os Simpsons profetizam a contusão de Neymar: após tentar cavar um pênalti o jogador se lesiona e é retirado de maca de campo (detalhe para a placa escrita em espanhol, também conhecido como português mal falado). O árbitro, Homer Simpson, é alertado da simulação por sua filha, Lisa Simpson, e não marca a falta. Sem o craque em campo e sem a ajuda do juiz honesto, que não quis roubar para o país sede, o Brasil perde a final da Copa do Mundo 2014 para a Alemanha. 

Vejam o lance da contusão de Neymar nos Simpsons:

AUTOR: num-salvo/dailymail

terça-feira, 8 de julho de 2014

FANTASMA DE CRIANÇA SURGE A FRENTE DE FILMAGEM DE CAÇADOR

Fantasma de criança surge a frente de filmagem de caçador, Um suposto fantasma foi capturado por cerca de três horas. 

A câmara de um caçador tirou uma foto de um veado andando como você pode ver, há muito mais do que um veado nesta filmagem é o que parece ser a aparição. 

O veado está olhando diretamente para o fantasma, a figura parece ser a de um peregrino ou criança indígena, devido à forma como ela está vestida.
Disclose.tv - Child's Ghost Caught on Camera?

AUTOR: liveleak

domingo, 6 de julho de 2014

AS LENDAS MAIS ASSUSTADORAS QUE CIRCULAM PELA NET

As lendas mais assustadoras que circulam pela net, Jogos capazes de provocar distúrbios mentais, mitos sobre pactos entre seitas e programadores e até mesmo “fantasmas” tirando selfies são algumas das histórias sinistras que você deve conhecer .

Lendas, mitos ou qualquer outro tipo de “história fantástica” são parte da fundação da história das sociedades. A partir do momento em que um sistema de símbolos se engendrou e formou, então, um tipo primitivo de linguagem, o universo florido fruto da imaginação dos homens logo tomou forma: desde os sensíveis deuses gregos até o “jediísmo” (movimento religioso não-teísta baseado na filosofia dos jedis de Star Wars), todas as doutrinas têm sido contadas por meio de um ou outro costume.

Mas como contar histórias mirabolantes em tempos em que basta fazer uma busca junto ao Google para “descobrir” a veracidade de um relato? É neste contexto que surge o estilo literário online conhecido como “creepypasta” – expressão esta nascida a partir adaptação do termo “copypasta” (que se refere a textos que são copiados, colados e replicados rede afora). Escritos de forma a deixar qualquer internauta no mínimo encucado, os contos creepypasta encontram-se assumidamente em meio ao limbo: não se sabe até que ponto os relatos são verdadeiros ou falsos.

Mas isso pouco interessa, certo? Afinal, tudo não passa de “apenas outra história horripilante”. Justamente: os contos pertencentes a este estilo de texto são majoritariamente inspirados por temas de horror e suspense. Atividades comuns a quem faz uso das tecnologias atuais, por exemplo, são constantemente mencionadas pelas histórias. Uma TV amaldiçoada ou um jogo capaz de deixar qualquer pessoa fora de si são alguns dos assuntos que dão forma às lendas. Episódios perdidos de seriados, versões distorcidas de games e notas escritas por quem presenciou certo evento preenchem também o estilo creepypasta.

Abaixo, sete contos que propagaram-se internet afora com certo grau de notabilidade. Vale dizer que as lendas listadas a seguir não possuem fonte originária sólida – muitos deles têm versões alternativas, títulos e personagens diferentes e até desfechos que variam; prepare-se para conhecer alguns dos contos virais mais aterrorizantes que rodam pela grande rede!

Slender Man

Escritos por internautas de forma anônima ou até mesmo de modo colaborativo, os creepypastas podem rapidamente se tornar virais. E um dos casos mais conhecidos foi a explosão do mito de Slender Man. Idealizado por participante de um concurso promovido pelo site Something Awful em 2009, o “homem esguio” tem protagonizado uma série de dimensões: produções audiovisuais, mais contos acerca do esquálido e pálido homem e até um jogo de horror baseado no personagem são alguns dos produtos que este viral foi capaz de produzir.

Há, naturalmente, diversas variações de versão acerca desta lenda. Mas alguns aspectos são comuns em todas as histórias contadas: um homem de alta estatura sem rosto, de pele toda branca e com braços demasiadamente longos seria capaz de perseguir sua vítima, fazê-la ficar louca ou até mesmo suplicar pela morte. O poder de teletransporte ou que parece ser um tipo de onipresença são outras das marcas registradas de Slender Man.
O tesouro da “Lua Pálida”

Baixar jogos hoje é bastante fácil – uma miríade de títulos pode ser conferida por meio deste link, por exemplo. Mas há poucos anos, conseguir um título para computadores era tarefa árdua. E foi este o caso de “Lua Pálida”. Dizem que poucas cópias do jogo foram feitas – as restritas unidades de Lua Pálida teriam sido distribuídas a jogadores selecionados a dedo por seu misterioso programador pela região da Baía de São Francisco (Califórnia, EUA).

Pertencente ao estilo “texto-aventura”, Lua Pálida apresentava aos desbravadores somente telas com textos e solicitava a execução de comandos simples. Ao iniciar o jogo, a seguinte descrição era feita:

— Você está em uma sala escura. A luz do luar brilha através da janela. Há OURO no canto do recinto junto com uma PÁ e uma CORDA. Há uma PORTA para LESTE. Comando?

Diversos jogadores descreveram o game como sem sentido ou como mal programado. Acontece que apenas comandos determinados faziam com que Lua Pálida não travasse o computador, forçando assim sua reinicialização. 

Ao pegar o ouro, pá e corda, abrir a porta e seguir para leste, conforme instruído pelo próprio jogo, outra provocadora mensagem aparecia.
— Pegue sua recompensa. Lua Pálida sorri para você. Agora, você está em uma floresta. Existem três caminhos: NORTE, OESTE e LESTE. Comando?

Somente a direção NORTE podia ser escolhida pelos jogadores – se qualquer outro comando fosse executado, um bug seria presenciado pelo jogador. Combinações aparentemente desconexas de comandos não fizeram com que a história contada pelo título angariasse muitos fãs – a maioria dos aventureiros simplesmente abandonou a jogatina. Eis que Michael Nevins, após bater 33 fases e reiniciar seu computador sabe-se lá quantas vezes, fez emergir a intrigante mensagem por trás de todo o enigma.

— Lua Pálida sorri abertamente. Não há caminhos. Lua pálida sorri abertamente. O chão é macio. Lua Pálida sorri abertamente. Aqui. Comando?

Ao executar então as ações “cavar buraco”, “descartar ouro” e “tampar buraco” números apareceram:

— Parabéns. 40.24248 — 121.4434.

Mas, afinal, o que estas sequências podem significar? Depois de algum esforço, Nevins descobriu que os números representavam coordenadas de latitudo e longitude. Qual tesouro Lua pálida reservara a seu descobridor? Após chegar ao endereço mencionado pelas instruções, o insistente jogador encontrou um monte de terra revirada.

Ao cavar com ânimo rumo ao seu iminente pote de ouro, eis que uma pintura amarelada logo o espanta: Nevins se deparou com a cabeça de uma garotinha loira em estado de decomposição. As autoridades foram alertadas. O restante do corpo não foi encontrado. Ouro algum foi descoberto pelo jogador e o programador de Lua Pálida é até hoje desconhecido.
O mito sinistro por trás de Flappy Bird

Atenção: todos os contos pertencentes ao gênero creepypasta são majoritariamente fictícios. Dessa forma, entenda o mito por trás do sucesso de Flappy Bird somente como outra história para puro entretenimento. Fonte oficial alguma confirma tal relato.

O sucesso estrondoso de Flappy Bird quase fez o criador do jogo surtar – em fevereiro, o desenvolvedor do viciante game publicou em seu Twitter que iria remover o game do ar; a declaração foi feita sem nenhuma justificativa. Há quem diga que a Dong Nguyen, desenvolvedora responsável pelo título, é fruto de uma seita satânica de nome “Devil Mate”. Hospedados pelas profundezas da Deep Web (Mariana’s Web), os usuários avançados de internet devem realizar uma série de “tarefas” para atingirem determinado grau de status.

O objetivo? Conseguir fama e dinheiro por meio das misteriosas forças da Devil Mate. Para que o progresso de novos membros seja feito, os rituais exigidos pela seita devem ser todos gravados em vídeo – beber o sangue de uma galinha preta ou comer o coração cru de um porco, por exemplo, são aparentemente algumas das formas de se “evoluir”. E é no nível 26 que este história começa: em um dos fóruns de discussão da seita, o usuário “Gnod” teria de dar o próximo passo rumo à “prosperidade”.

Ao realizar a desconhecida tarefa e alcançar, então, o nível 27 junto à seita Devil Mate, Gnod recebeu um código criptografado. Por ser um usuário avançado, o programador logo se deu conta de quem instruções de um jogo para Android e iOS é que estavam encrustadas no código recebido. Se Gnod realizasse outro ritual e atingisse então o estágio de número 28, seu sucesso seria absoluto: teria sido este o momento de lançamento de Flappy Bird?
É curioso mencionar que, ao contrário, o nick “Gnod” pode ser lido como “Dong” – coincidentemente o título que leva a desenvolvedora do jogo. Por que o desenvolvedor quis retirar Flappy Bird do ar sendo que problema legal algum foi notado? Pressão por parte da família, estresse? Não se sabe se Gnod tem de fato alguma relação com a Dong Nguyen.
Até fantasmas estão tirando selfies

Esta história faz parte do catálogo de creepypastas do blog Ah Duvido; a transcrição em primeira pessoa feita a seguir, apesar de ter sido adaptada, resguarda a essência da história.

Há alguns anos, a prima de um de meus amigos ganhou um celular como presente de aniversário. Mãe solteira, a garota trabalhava o dia todo e voltava para casa somente à noite junto à companhia de seu único filho. Como o acessório era visto como “brinquedo” pela criança, nada mais natural que um pouco de diversão às custas do gadget. “Desde que você não faça chamadas ou envie mensagens, pode brincar, filho”, disse a menina.
O garoto logo enfurnou-se em seu quarto e começou então a fuçar no novo celular. Por volta das 23h20, a mãe do menino decidiu que já era hora de dormir. Mas não deu outra: seu filho já estava cochilando e deixara de brincar com o aparelho. A prima deste meu amigo quis então verificar o que o menino tanto fez. Alteração de plano de fundo e personalização de toque de chamada foram algumas das mudanças notadas.

Mas a surpresa estaria por vir: ao acessar a galeria de seu celular, uma foto de seu filho dormindo apareceu; acontece que ele estava em segundo plano e a metade de um rosto ocupava parte da imagem. Alguém entrou sorrateiramente no quarto do menino e tirou a foto? Ou algo sobrenatural aconteceu?
Outro fotógrafo misterioso

História extraída de postagem feita pelo site Jezebel (tradução adaptada).

Cresci no Novo México, e sempre fui um garoto ativo: fazia caminhadas, escaladas, acampava… Em um dos verões, na época em que eu tinha 19 anos, fui acampar em um local próximo à casa de meus pais – já passei a noite por lá outras vezes, e tudo me parecia muito seguro. De qualquer forma, levei minha câmera para o acampamento de 4 dias e 3 noites. Passei um tempo por lá e, quando retornei, fui checar minhas fotos.

Mas 3 fotos extras que eu definitivamente não tinha tirado apareceram no display: eram fotos que me mostravam dormindo. Três delas, uma tirada em cada noite dormida no acampamento. Meus objetos todos estavam no lugar, nada foi roubado e nada tinha aparentemente acontecido. De todo o modo, aquilo me assustou bastante.
Um arcade mais que psicodélico

Surgida ao final da década de 1990, a história de Polybius é até hoje um tema bastante controverso. A suposta máquina de jogos Arcade exibia o que parecia ser um game de batalha espacial – especula-se que alguns video games apareceram pelos subúrbios de Oregon (EUA) já em 1981. Mas o que há de tão especial neste arcade? Acontece que, ao engatar uma partida, o jogador começava a ter ilusões e traumas mentais diversos (como amnésia).

Rumores sugerem a possibilidade de que Polybius foi, na verdade, um instrumento desenvolvido por militares – agentes vestidos de preto aparentemente coletavam os dados registrados por este singular video game. Fato é que um exemplar do arcade é exibido pelo “Museu do Game” (viste a página aqui). Até mesmo uma referência ao arcade em um dos episódios de Os Simpsons foi feita (imagem acima).
Pokémon e suicídios em massa?

Lançadas após a primeira metade da década de 1990, as primeiras versões de Pokémon para Game Boy fizeram com que uma lenda até hoje bastante contundente surgisse. Esta creepypasta clássica afirma que jogadores que chegavam até a cidade de Lavender em Pokémon Red/Green manifestavam sintomas físicos preocupantes: dores de cabeça, sangramento de nariz, náusea e instabilidade de humor eram algum efeitos gerados não pela jogabilidade em si, mas sim pela música original da misteriosa localidade. Em casos extremos, até mesmo suicídios eram cometidos pelos jovens treinadores de monstros de bolso.

“O Mistério de Lavender Town”, nome atribuído a este curioso mito, é citado por diversos sites e narrado de várias formas. Não cabe mencionar dados estatísticos em um texto de mera especulação, mas vale salientar que a maioria dos relatores deste creepypasta deixam claro que o efeito provocado pela trilha original do jogo era, na maior parte das vezes, justamente o suicídio. “As frequências nessa canção são bem diferentes; elas se misturam de uma forma especial. Mas falta alguma coisa. Acho que há algum efeito de mixagem que nunca seria ouvido em um Game Boy devido às suas limitações”, disse um suposto jogador, segundo informa o site Passagem Secreta.

O jovem responsável por fazer tal constatação teria sido encontrado morto alguns dias depois – os fones de ouvido ainda estariam acoplados às orelhas do rapaz. Um amigo do jogador, após acessar o computador do falecido, descobriu um arquivo WAV e, ao analisá-lo às custas de um espectrograma (que traduz frequências de sons em imagens), algo sinistro foi notado – assista ao vídeo abaixo e veja o que o terceiro minuto reserva a seus olhos…

Dizem que, após o suposto surto de suicídios durante a época de lançamento do game, todas as cópias do título foram removidas do mercado – a trilha de Lavender Town teria sido modificada. Acontece que, também conforme se especula, a versão original da música contém frequências audíveis somente a jovens (tons binaurais, que podem causar determinadas alterações de percepção, foram aparentemente identificados na primeira versão da trilha).

PURO MITO

Ainda conforme bem esclarece o site Passagem Certa, a trilha que exibe as imagens de fantasmas foi deliberadamente alterada pelo criador do tal mito. “Assim como ondas sonoras podem ser representadas por imagens e gráficos de equações, o caminho inverso pode ser também feito (…). Isso quer dizer que um som por ser criado a partir de uma imagem de forma com que ela seja reproduzida por um espectrograma”, explica Rafael Fernandes, redator do respectivo site responsável por colocar este clássico creepypasta por terra. Ainda com a pulga atrás da orelha? Pois então assista ao vídeo abaixo e veja o que Fernandes fez ao inserir uma icônica imagem sobre um dos temas musicais de Super Mario Bros.

O que o sujeito responsável por dar vida a este conto fez? Em suma, isto:
Capturou os sprites do fantasma da cidade de Lavender e dos Pokámons Unown
Criou apenas uma imagem e utilizou um programa para converter em frequências de som
Incluiu esses novos sons na música original da Lavender Town
Reproduziu o arquivo através de um espectrograma e gravou o vídeo

Você conhece mais contos relacionados, de alguma forma, à tecnologia que pertencem ao gênero creepypasta? Um jogo inspirado por uma “lenda urbana”, uma sequência de comandos malucos executados em um sistema operacional qualquer que culmine em uma tragédia. Deixe sugestões no espaço para comentários e participe de nossas produções!

AUTOR(es): Jezebel, CreepypastaBrazil, Ah Duvido, Info.Abril

sábado, 5 de julho de 2014

CIENTISTAS DESCOBREM PLANETA PARECIDO COM A TERRA E COM "DOIS SÓIS"

Pesquisadores descobriram um planeta a 3 mil anos-luz da Terra que orbita apenas uma estrela de uma dupla de estrelas que compõem um sistema binário. O fenômeno foi visto com surpresa pelos cientistas. Até hoje, a maioria dos exoplanetas (planetas fora do nosso Sistema Solar) já descobertos orbitam estrelas solitárias. E, quando orbitam sistemas binários, é mais comum que eles orbitem as duas estrelas, e não uma só.

O planeta recém-descoberto fica a uma distância de sua estrela quase igual à distância entre a Terra e o Sol. Mas, como sua estrela tem menos brilho, a temperatura lá é bem mais fria do que a da Terra.

A descoberta, feita por quatro equipes internacionais de pesquisa lideradas pela Universidade do Estado de Ohio, foi publicada esta semana na revista "Science". Segundo os pesquisadores, o estudo fornece uma evidência de que planetas terrestres (rochosos) podem formar órbitas similares às da Terra mesmo em sistemas binários.

"Isso expande as potenciais localizações para descobrir planetas habitáveis no futuro", diz Scott Gaudi, professor de astronomia na Universidade do Estado de Ohio. "Metade das estrelas na galáxia estão em sistemas binários. Não tínhamos ideia de que planetas similares à Terra, com órbitas similares à da Terra poderiam se formar nesses sistemas."

Apesar de este planeta ser frio demais para ser capaz de abrigar vida, caso sua estrela fosse similar ao Sol, também dentro de um sistema binário, ele poderia estar na "zona habitável".
Concepção artística mostra o planeta recém-descoberto (canto extremo direito) orbitando uma estrela (na direita) de um sistema binário (Foto: Cheongho Han/Chungbuk National University/Republic of Korea)

AUTOR: G1

sexta-feira, 4 de julho de 2014

ESTÁDIO DO CORINTHIANS POSSUI MESMO UMA PRISÃO SUBTERRÂNEA???

Estádio do Corinthians possui mesmo uma prisão subterrânea? Torcedor denuncia: “Há um segredo sinistro escondido sob os estádios da copa”

Texto afirma que no subsolo do Arena Corinthians há uma enorme prisão com inúmeras celas que serão utilizadas em um golpe comunista! Será verdade?

O alerta apareceu nas redes sociais na primeira quinzena de junho de 2014 e fala sobre um achado assustador no subsolo do estádio do Corinthians. De acordo com o texto, um torcedor descobriu – durante o intervalo do jogo entre Brasil e Croácia pela Copa do Mundo – que existe uma prisão com inúmeras celas abaixo do estádio Arena Corinthians, no bairro de Itaquera – em São Paulo.

A pessoa que teria descoberto isso preferiu não se identificar, mas alerta aos torcedores que essa prisão, chamada de “Gulag Itaquerão“, será usada em um golpe que o Partido dos Trabalhadores está preparando para os próximos dias.

Será que isso é verdade?

“LEIAM ESTE RELATO ASSUSTADOR SOBRE OS ESTÁDIOS DA COPA!!”

O autor já tenta assustar e chamar a atenção de quem irá ler o “relato” com um título chamativo e que mostra como é fácil adaptar uma ideia para que alcance um determinado objetivo. Quem bolou o texto fala do Estádio do Corinthians, mas no título dá a entender que o que ele descobriu está ocorrendo em todos os estádios da Copa!

Logo nos primeiros parágrafos, o autor (que afirma ser eleitor do PT) fala da alegria que teve ao entrar no novo estádio e que estava muito contente e emocionado ao ouvir o Hino Nacional na abertura da Copa. No entanto, durante o intervalo do jogo, ele saiu para procurar um banheiro e…

“[...] Após abrir a centésima porta, dei de cara com um pavilhão imenso, muito escuro e todo dividido em vários corredores, formados por inúmeras celas. Era uma imensa prisão subterrânea, construída bem debaixo do Itaquerão. Nas paredes, bandeiras com a foice e o martelo, o símbolo do comunismo, e pôsteres enormes com o rosto do Lula ao lado do Fidel Castro, Hugo Chávez e Stálin (uma montagem de photoshop, pois os rostos de todos estavam vermelhos). No teto estava escrito “Gulag Itaquerão”.

No trecho acima, o autor mistura uma série de elementos para confundir o leitor, mas não dá nenhuma prova de que isso seja verdade.

Se o local é secreto mesmo como ele afirma, não teriam colocado guardas para vigiar as suas entradas? Durante um jogo organizado pela FIFA é impossível transitar por algum lugar dentro do estádio sem esbarrar com algum (ou alguns) monitor(es) da Federação Internacional de Futebol.

Outros torcedores não encontraram essa prisão?

Além disso, como que o denunciante conseguiu ver todos os detalhes (fotos, bandeiras comunistas etc) se o corredor estava escuro?

Essas dúvidas não foram explicadas pelo autor dessa “denúncia”!

A “gulag” citada no alerta é uma referência aos campos de trabalho forçado da Ex-União Soviética, criados após a revolução comunista de 1917. A finalidade desses locais era abrigar “inimigos” do Estado.

A seguir, o texto anônimo diz:

“[...]Fiquei com o coração na boca, quase não conseguia respirar de tanto horror que senti naquele momento. Fiquei tonto e acabei vomitando no chão. Isso ao menos me ajudou a ficar menos bêbado e mais calmo, e então comecei a tentar fugir dali. Me perdi várias vezes, mas acabei conseguindo voltar à superfície bem na hora que o jogo tinha acabado, e tentei sair de lá sem dar muita bandeira.”

O sujeito ficou mais de 45 minutos “perdido” nos corredores da Arena Corinthians, em dia de jogo de abertura da Copa do Mundo, e ninguém o notou? No mínimo, estranho!
Mais ao final do texto, o autor diz que:

“[...] O que eu presenciei é a prova de que o PT está planejando dar um golpe comunista em breve. Como fui tolo! Eu, que sempre amei o futebol, jamais poderia imaginar que os estádios construídos para sediar a Copa do Mundo eram na verdade fachadas para imensas prisões para os inimigos do regime comunista que está por vir. 

É por isso que eles estão todos superfaturados, o dinheiro todo foi utilizado para fazer esses gulags petistas. Tenho certeza que sob cada estádio construído para a Copa se esconde uma dessas aberrações sinistras que servirão para matar e torturar milhões de pessoas inocentes…”

A partir dessa “descoberta”, o denunciante (que não se identificou e não deu nenhuma prova do que está dizendo, mas que estava bêbado quando descobriu a prisão subterrânea) afirma que todos os outros estádios estão na mesma situação. Claro, quem vê um estádio, vê todos, né?

Pra finalizar, o denunciante afirma:

“[...]Não revelei meu nome porque tenho medo. Acho que ninguém me viu na prisão, mas talvez eles consigam rastrear meu DNA por causa da poça de vômito que deixei lá.[...]”

Que conveniente! Uma denúncia grave como essa vinda de uma pessoa que estava sob efeito do álcool (e que, ao que tudo indica, ainda está com a bexiga cheia de urina até hoje!) não pode ser comprovada e nem há provas do seu achado!

A parte real desse parágrafo é que é possível, sim, extrair o DNA a partir do vomito de uma pessoa, mas para descobrir o autor do vômito seria preciso extrair o DNA de todos os torcedores, funcionários, policiais e voluntários que estavam no estádio naquele dia. Centenas de milhares de “suspeitos”!

Teoria da Conspiração

Aliás, cabe aqui uma observação: Imagina só a quantidade de pessoas que estariam envolvidas nesse “complô”! Para realizar uma obra desse tamanho em segredo e em vários estádios simultaneamente exigiria a colaboração de muitas “pessoas de confiança”. 

Com a mídia do mundo todo de olho nas obras para a Copa, seria extremamente complicado manter isso em segredo para, depois, colocar tudo a perder deixando o local desprotegido para que um bêbado descubra tudo e estrague todo um plano…

Voltando ao texto, nas últimas linhas, temos:

“[...] Estou saindo do Brasil o mais rápido possível, vou pedir asilo em Miami, acredito que lá estarei seguro.”

O curioso aqui é que quem inventou esse boato não conhece muito sobre como funciona o asilo em outros países. Um país concede asilo para um cidadão quando este está sendo perseguido em sua terra natal seja por questões polícias, raciais, religiosas etc. Ao solicitar asilo, o país que irá receber o cidadão terá que negociar algumas questões com o Governo natal e seria mais aceitável acreditar que, caso isso fosse verdade, a presidente Dilma não iria liberar o “denunciante” para que ele fique “passeando por aí” com um segredo tão grave!

Além disso, quando um cidadão pede asilo em outro país, a mídia divulga isso com letras garrafais, como aconteceu com o analista de sistemas Edward Snowden, um ex-funcionário da CIA que denunciou um possível esquema de espionagem por parte dos Estados unidos.

O mais correto, nesse caso, seria o autor pedir refúgio em outro país.

Pra fechar com chave de ouro, o “denunciante” faz algumas recomendações estranhas:

“Recomendo que todas as pessoas de bem façam o mesmo. E que deixem de assistir futebol, que é o ópio do povo. Que absurdo, estou revoltado. Cole no Google e veja”

Que façamos o mesmo que ele, o quê? Que mudemos para Miami ou que andemos bêbados em corredores escuros nos subsolos dos estádios?

Outras dúvidas: O que o fato de assistir ao futebol tem a ver com um golpe planejado pelo Governo? Parar de assistir aos jogos vai atrapalhar os “planos comunistas” do Governo?

Ao buscar sobre “Gulag Itaquerão” no Google, como foi recomendado pelo autor, encontramos apenas sites que copiaram esse mesmo texto. Nenhuma prova, nada!

Cadeias em estádios ?

Sim por mais “absurda” que possa parecer, A ideia de incluir uma cadeia nos estádios do país foi sugerida pelo ex-jogador Pelé em 1995, na época em que ele era Ministro do Esporte, no governo de Fernando Henrique Cardoso. Em entrevista ao jornal Folha em 2012, Pelé afirmou que:

“Quando eu estive no ministério, nós fizemos um trabalho bem forte e sério com respeito à violência[...] Fizemos até cadeia embaixo das arquibancadas dos estádios para botar os delinquentes. Depois que saí, pararam com isso.”

Ou seja, a ideia de criar prisões sob os estádios surgiu na gestão anterior ao do Governo Lula e era apenas apenas para prender os torcedores encrenqueiros, mas (segundo afirmado pelo Pelé) o projeto foi deixado de lado depois que ele deixou de ser ministro.

Uma reportagem publicada no site LanceNet em setembro de 2013 afirmou que o estádio construído em Manaus para sediar alguns jogos da Copa custou R$ 605 milhões e poderá virar um presídio temporário após o campeonato. O fato – que não foi confirmado pelo governo do estado do Amazonas -, se confirmado, seria uma alternativa à Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa, que será desativada. 

A reportagem não fala nada sobre presos políticos!

Ainda não se pode afirmar ao certo que as informações acima são verídicas pois o denunciante não quis se identificar, talvez por medo, seja lá o que for parece que uma nova teoria da conspiração começa a surgir

AUTOR: dailymail

quarta-feira, 2 de julho de 2014

O QUE SERIAM ESSES ANÉIS DE CONCRETO GIGANTE CONSTRUÍDOS PELOS NAZISTAS???

O que seriam esses anéis de concreto GIGANTE construídos pelos nazistas?Estes enormes anéis de concreto foram construídos pelos alemães durante a Segunda Guerra Mundial, na costa do Mar de Barents.

Durante décadas, os militares soviéticos limitado acesso a eles depois do fim da guerra, alimentando especulações sobre o seu propósito. Os teóricos da conspiração e popular local afirmaram que foram motivos de teste para wonderweapons nazistas e dispositivos anti-gravidade.

Estes anéis, alguns disseram, serviu como plataformas de lançamento de UFOs nazistas, discos voadores que usaram dispositivos antigravitacionais que mais tarde foram capturados pelos Estados Unidos ea União Soviética. Naturalmente, estes aviões nunca foram usados ??novamente, exceto para assustar os conspiranoics e quebrar suas câmeras.

Não existem imagens destes fabledwunderwaffe e, dado o fato de que os nazistas haviam documentado todas as suas experiências de tecnologia com fotos e filmes (não que você vê Os Caçadores da Arca Perdida?), É lógico supor que estes OVNIs têm o poder de destruir qualquer câmera em torno deles.
Outras pessoas afirmam que um destes dispositivos impressionantes foi The Bell, um objeto em forma de sino metálico que estava sendo desenvolvido pelos nazistas na Polônia.

A máquina era tão poderosa que o projeto terminou com a morte e enterro em massa de cerca de 60 cientistas trabalhando nisso, porque, aparentemente, não faz sentido para matar 60 cientistas capazes de construir essas máquinas em vez de colocá-los a trabalhar em, digamos, uma sangrenta bomba nuclear.
Die Glocke, como era conhecido pelo codinome pelos nazistas, era um objeto de metal duro sobre 4m a 5m de altura e 3m de diâmetro.

Descrito por um jornalista polaco e auto-proclamado historiador militar baseado no alegado testemunho de que SS geral, o Bell realizou dois cilindros de chumbo 2,5 centímetros de espessura contra-rotação para dentro.

Os cilindros continha um metal líquido chamado Xerum 525. Parecia mercúrio mas brilhava roxo enquanto a máquina foi ligada com grandes quantidades de eletricidade.

Uma vez ativado, ninguém realmente explica o que ele fez, a não ser matar pessoas e animais ao seu redor, desintegrando-os. Alguns até dizem que ele foi projetado para olhar para o passado, dobrando a gravidade eo tempo, mas não para o futuro.

Claro, a única coisa que realmente dobrar a realidade são os neurônios de todos estes conspiranoics.

Estes não são plataformas de lançamento para os OVNIs. Os anéis de concreto estão localizados perto da aldeia de Liinakhamari, na região de Murmansk Oblast, Rússia, junto à Finlândia, e foram usados ??como fortificações para peças de artilharia.

Fuzileiros navais soviéticas invadiram a área e assumiu esses cargos em 12 de outubro de 1944. O porto tornou-se uma base para a frota vermelha e uma base para submarinos foi construído nas proximidades, o que explica a natureza proibida do local por décadas, até que a base foi desmantelado.

AUTOR: liveleak

segunda-feira, 30 de junho de 2014

A MISTERIOSA CASA SEM FIM

A Misteriosa Casa Sem Fim, Hoje vamos sair um pouco da rotina e traremos para vocês leitores uma Creepypasta, esperamos que gostem . 

Deixe-me começar dizendo que Peter Terry era viciado em heroína. Nós éramos amigos na faculdade e continuamos sendo após eu ter me formado. Note que eu disse “eu”. Ele largou depois de 2 anos mal feitos. Depois que eu me mudei do dormitório para um pequeno apartamento, não via Peter com muita frequência. Nós costumávamos conversar online as vezes (AIM era o rei na época pré-facebook). Houve um tempo que ele não ficou online por cinco semanas seguidas. Eu não estava preocupado. Ele era um notável viciado em cocaína e drogas em geral, então eu assumi que ele apenas parou de se importar. Mas então, uma noite, eu o vi entrando. Antes que eu pudesse começar uma conversa, ele me mandou uma mensagem.

“David, cara, nós precisamos conversar.”

Foi quando ele me disse sobre a Casa sem Fim. Ela tinha esse nome pois ninguém nunca alcançou a saída final. As regras eram bem simples e clichês: chegue na saída final e você ganha 500 dólares, nove cômodos no total. A casa estava localizada fora da cidade, aproximadamente 7km da minha casa. Aparentemente ele tentou e falhou. Ele era viciado em heroína e sabe lá em mais o que, então eu imaginei que as drogas tinham feito ele se cagar todo por causa de um fantasma de papel ou algo assim. Ele me disse que seria demais pra qualquer um. Que não era normal. Eu não acreditei nele. Por que eu deveria? Eu disse a ele que iria checar isso na outra noite, e não importava o quanto ele tentasse me fazer não ir, 500 dólares soava bom demais pra ser verdade, eu precisava tentar. Fui na noite seguinte. Isso foi o que aconteceu.

Quando eu cheguei, imediatamente notei algo estranho sobre a casa. Você já viu ou leu algo que não deveria te assustar, mas por alguma razão te gelava a espinha? Eu andei através da construção e o o sentimento de mal estar apenas aumentou quando eu abri a porta da frente.

Meu coração desacelerou e soltei um suspiro aliviado assim que entrei. O cômodo parecia como uma entrada de um hotel normal decorada para o Halloween. Um sinal foi colocado no lugar onde deveria ter um funcionário. Se lia “Quarto 1 por aqui. Mais oito a seguir. Alcance o final e você vence!” Eu ri e fui para a primeira porta.

A primeira área era quase cômica. A decoração lembrava o corredor de Halloween de um K-Mart, cheia de fantasmas de lençol e zumbis robóticos que soltavam um grunhido estático quando você passava. No outro lado tinha uma saída, a única porta além da qual eu entrei. Passei através das falsas teias de aranha e fui para o segundo quarto.

Fui recebido por uma névoa assim que abri a porta do segundo quarto. O quarto definitivamente apostou alto nos termos de tecnologia. Não havia apenas uma máquina de fumaça, mas morcegos pendurados pelo teto e girando em círculos. Assustador. Eles pareciam ter em algum lugar da sala, uma trilha sonora em loop de Halloween que qualquer um encontra em uma loja de R$1,99. Eu não vi um rádio, mas imaginei que eles tenham usado um sistema de PA. Eu pisei em cima de alguns ratos de brinquedo com rodinhas e andei com o peito inchado para a próxima área. Eu alcancei a maçaneta e meu coração parou. Eu não queria abrir essa porta. O sentimento de medo bateu tão forte que eu mal conseguia pensar. A lógica voltou depois de alguns momentos aterrorizantes, e eu abri a porta e entrei no próximo cômodo.

No quarto 3 foi quando as coisas começaram a mudar.

A primeira vista, parecia como um quarto normal. Havia uma cadeira no meio do quarto com piso de madeira. Uma lâmpada no canto fazia o péssimo trabalho de iluminar a área, e lançava algumas sombras sobre o chão e as paredes. Esse era o problema. Sombras. Plural. Com a exceção da cadeira, havia outras. Eu mal tinha entrado e já estava apavorado. Foi naquele momento que eu soube que algo não estava certo. Eu nem sequer pensava quando automaticamente tentei abrir a porta de qual eu vim. Estava trancada pelo outro lado.

Isso me deixou atormentado. Alguém estava trancando as portas conforme eu progredia? Não havia como. Eu teria ouvido. Seria uma trava mecânica que fechava automaticamente? Talvez. Mas eu estava muito assustado pra pensar. Eu me voltei para o quarto e as sombras tinham sumido. A sombra da cadeira permaneceu, mas as outras se foram. Comecei a andar lentamente. Eu costumava alucinar quando era criança, então eu conclui que as sombras eram um produto da minha imaginação. Comecei a me sentir melhor assim que fui para o meio da sala. Olhei para baixo enquanto andava, e foi aí que eu vi. A minha sombra não estava lá. Eu não tive tempo para gritar. Corri o mais rápido que pude para a outra porta e me atirei sem pensar no próximo quarto.

O quarto cômodo foi possivelmente o mais perturbador. Assim que eu fechei a porta, toda a luz pareceu ser sugada para fora e colocada no quarto anterior. Eu fiquei ali, rodeado pela escuridão, e não conseguia me mexer. Não tenho medo do escuro, e nunca tive, mas eu estava absolutamente aterrorizado. Toda a minha visão tinha me deixado. Eu ergui minha mão na frente do meu rosto e se eu não soubesse que tinha feito isso, nunca seria capaz de contar.

Não conseguia ouvir nada. Estava um silêncio mortal. Quando você está em uma sala à prova de som, ainda é capaz de se ouvir respirar. Você consegue ouvir a si mesmo estar vivo. Eu não podia. Comecei a tropeçar depois de alguns momentos, a única coisa que eu podia sentir era meu coração batendo rapidamente. Não havia nenhuma porta à vista. Eu não tinha nem sequer certeza se havia uma porta mesmo. O silêncio foi quebrado por um zumbido baixo.

Senti algo atrás de mim. Vire-me bruscamente mas mal conseguia ver meu nariz. Mas eu sabia que era lá. Independentemente do quão escuro estava, eu sabia que tinha algo lá. O zumbido ficou mais alto, mais perto. Parecia me cercar, mas eu sabia que o que quer que estivesse causando o barulho, estava na minha frente, se aproximando. Dei um passo para trás, eu nunca tinha sentido esse tipo de medo. Eu realmente não consigo descrever o verdadeiro medo. Não estava nem com medo de morrer, mas sim do modo que isso ia acontecer.

Tinha medo do que a coisa reservara para mim. Então as luzes piscaram por menos de um segundo e eu vi. Nada. Eu não vi nada e eu sei que eu não vi nada lá. O quarto estava novamente mergulhado na escuridão, e o zumbido era agora um guincho selvagem. Eu gritei em protesto, não conseguiria ouvir o barulho por mais um maldito minuto. Eu corri para trás, longe do barulho, e comecei a procurar pela maçaneta. Me virei e cai dentro do quarto 5.

Antes que eu descreva o quarto 5, você deve entender algo. Eu não sou um viciado. Nunca tive história de abuso de drogas ou qualquer tipo de psicoses além das alucinações na minha infância que eu já mencionei, e elas eram apenas quando eu estava realmente cansado ou tinha acabado de acordar. Eu entrei na Casa sem Fim limpo.

Depois de cair do quarto anterior, minha visão do quinto quarto foi de costas, olhando pro teto. O que eu vi não me assustou, apenas me surpreendeu. Árvores tinha crescido no quarto e se erguiam acima da minha cabeça. O teto desse quarto era mais alto que os outros, o que me fez pensar que eu estava no centro da casa. Me levantei do chão, me limpei e olhei ao redor. Era definitivamente o maior quarto de todos. Eu sequer conseguia ver a porta de onde eu estava, os vários arbustos e árvores devem ter bloqueado a minha linha de visão da saída. Nesse momento eu notei que os quartos estavam ficando mais assustadores, mas esse era um paraíso em comparação ao último. Também assumi que o que estava no quarto quatro ficou lá. Eu estava incrivelmente errado.

Conforme eu andava, comecei a ouvir o que se poderia ouvir em uma floresta, o barulho dos insetos se movendo e dos pássaros voando pareciam ser as minhas únicas companhias nesse quarto. Isso foi o que mais me incomodou. Eu podia ouvir os insetos e os outros animais, mas não conseguia vê-los. Comecei a me perguntar quão grande essa casa era. De fora, quando eu caminhei até ela, parecia como uma casa normal. Era definitivamente na maior parte da casa, já que tinha quase uma floresta inteira. A abóbada cobria minha visão do teto, mas eu assumi que ele ainda estava lá, por mais alto que fosse.

Eu também não via nenhuma parede. A única maneira que eu sabia que ainda estava dentro da casa era por causa do chão compatível com o dos outros quartos, pisos escuros de madeira. Continuei andando na esperança que a próxima árvore que eu passasse revelaria a porta. Depois de alguns momento de caminhada, senti um mosquito no meu braço. O espantei e continuei. Um segundo depois, senti cerca de dez mais deles em diferentes lugares da minha pele. Senti eles rastejarem para cima e para baixo nos meus braços e pernas, e algum deles foram para o meu rosto. Eu me agitava freneticamente para espantá-los mas eles continuavam rastejando. 

Eu olhei para baixo e soltei um grito abafado, mais um ganido, para ser honesto. Eu não vi um único inseto. Nenhum inseto estava em mim, mas eu conseguia senti-los. Eu ouvia eles voando pelo meu rosto e picando a minha pele, mas não conseguia ver um único inseto. Me joguei no chão e comecei a rolar descontroladamente. Eu estava desesperado. Eu odiava insetos, especialmente os que eu não conseguia ver ou tocar. Mas eles conseguiam me tocar, e estavam por toda parte.

Eu comecei a rastejar. Não tinha ideia para onde estava indo, a entrada não estava a vista, e eu ainda não tinha visto a saída. Então eu apenas rastejei, minha pele se contorcendo com a presença desses insetos fantasmas. Depois do que pareceu horas, eu achei a porta. Agarrei a árvore mais próxima e me apoiei nela, eu dava tapas nos meus braços e pernas, sem sucesso. Tentei correr mas não conseguia, meu corpo estava exausto de rastejar e lidar com o que quer que estivesse no meu corpo. Eu dei alguns passos vacilantes até a porta, me segurando em cada árvore para me apoiar. Estava a poucos passos da porta quando eu ouvi. O zumbido baixo de antes. Estava vindo do próximo quarto, e era mais profundo.

Eu podia quase senti-lo dentro do meu corpo, como quando você está do lado de um amplificador em um show. O sensação dos insetos em mim diminuiu quando o zumbido ficou mais alto. Assim que eu coloquei a mão na maçaneta, os insetos se foram completamente, mas eu não conseguia girar a maçaneta. Eu sabia que se eu soltasse, os insetos voltariam, e eu não voltaria para o cômodo quatro. Eu apenas fiquei ali, minha cabeça pressionada contra a porta marcada 6, minha mão trêmula segurando a maçaneta. O zumbido era tão alto que eu não conseguia nem me ouvir fingir pensar. Eu não podia fazer nada além de prosseguir. O quarto 6 era o próximo, e ele era o inferno.

Fechei a porta atrás de mim, meus olhos fechados e meus ouvidos zunindo. O zumbido me rodeava. Assim que a porta fechou, o zumbido se foi. Abri meus olhos e a porta que eu fechei sumira. Era apenas uma parede agora. Olhei em volta em choque. O quarto era idêntico ao terceiro, a mesma cadeira e lâmpada, mas com a quantidade de sombras corretas dessa vez. A única real diferença é que a porta de saída, e a que eu vim, tinham sumido.

Como eu disse antes, eu não tinha problemas anteriores nos termos de instabilidade mental, mas no momento eu sentia como se estivesse louco. Eu não gritei. Não fiz um som. No começo eu arranhei suavemente. A parede era resistente, mas eu sabia que a porta estava lá, em algum lugar. Eu apenas sabia que estava. Arranhei onde a maçaneta estava. Arranhei a parede freneticamente com ambas as mãos, minhas unhas começaram a ser lixadas pela parede. Cai silenciosamente de joelho, o único som no quarto era o incessante arranhar contra a parede. Eu sabia que estava lá. A porta estava lá, eu sabia que estava apenas lá, sabia que se eu pudesse passar pela parede-

“Você está bem?”

Pulei do chão e me virei rapidamente. Me encostei contra a parede atrás de mim e vi o que falou comigo, e até hoje eu me arrependo de ter me virado.

A garotinha usava um vestido branco que descia até seus tornozelos. Ela tinha longos cabelos loiros que desciam até o meio das suas costas, pele branca e olhos azuis. Ela era a coisa mais assustadora que eu já tinha visto, e eu sei que nada na vida será tão angustiante como o que eu vi nela. Enquanto eu a olhava, eu via a jovem menina, mas também via algo mais. Onde ela estava eu vi o que parecia com um corpo de um homem maior do que o normal e coberto de pelos. Ele estava nu da cabeça ao dedão do pé, mas sua cabeça não era humana, e seus pés eram cascos. Não era o diabo, mas naquele momento poderia muito bem ter sido.

Sua cabeça era a cabeça de um carneiro e o focinho de um lobo. Era horrível, e era como a menininha a minha frente. Eles tinham a mesma forma. Eu não consigo realmente descrever, mas eu via os dois ao mesmo tempo. Eles compartilhavam o mesmo lugar do quarto, mas era como olhar para duas dimensões separadas. Quando eu olhava a menina, eu via a coisa, e quando eu olhava a coisa, eu via a menina. Eu não conseguia falar. Eu mal conseguia ver. Minha mente estava se revoltando contra o que eu tentava processar. Eu já tive medo antes na minha vida, e eu nunca tinha estado mais assutado do que quando fiquei preso no quarto 4, mas isso foi antes do sexto. Eu apenas fiquei ali, olhando para o que quer que fosse que falou comigo. Não havia saída. Eu estava preso lá com aquilo. E então ela falou de novo.

“David, você deveria ter ouvido”

Quando aquilo falou, eu ouvi palavras da menina, mas a outra coisa falou atrás da minha mente numa voz que eu não tentarei descrever. Não havia nenhum outro som. A voz apenas continuava repetindo a frase de novo e de novo na minha mente, e eu concordei. Eu não sabia o que fazer. Estava ficando louco e ainda assim eu não conseguia tirar os olhos do que estava na minha frente. Cai no chão. Pensei que tinha desmaiado, mas o quarto não deixaria isso acontecer. Eu apenas queria que isso terminasse. Eu estava de lado, meus olhos bem apertos e a coisa olhando pra mim. No chão na minha frente estava correndo um dos ratos de brinquedo do segundo quarto. A casa estava brincando comigo. Mas por alguma razão, ver esse rato fez a minha mente voltar de onde quer que ela estivesse, e olhar ao redor do quarto. Eu sairia de lá. Estava determinado a sair daquela casa e nunca mais pensar sobre ela novamente.

Eu sabia que esse quarto era o inferno e não estava pronto para ficar lá. No começo apenas meus olhos se moviam. Eu procurava nas paredes por qualquer tipo de abertura. O quarto não era muito grande, então não demorou muito para que eu checasse tudo. O demônio continuava zombando de mim, a voz cada vez mais alta como a coisa parada lá. Coloquei minha mão no chão e fiquei de quatro, e voltei a explorar a parede atrás de mim. Então eu vi algo que eu não podia acreditar. 

A coisa estava agora diretamente nas minhas costas, sussurrando como eu não deveria ter vindo. Eu senti sua respiração na minha nuca, mas me recusei a me virar. Um grande retângulo foi riscado na madeira, com um pequeno entalhe no meio dele. E bem em frente aos meus olhos eu vi um 7 que eu tinha inconscientemente feito na parede. Eu sabia o que era. Quarto 7 estava bem onde o quarto 5 estava a momentos atrás.

Eu não sabia como eu tinha feito aquilo, talvez tenha sido apenas o meu estado no momento, mas eu tinha criado a porta. Eu sabia que tinha. Na minha loucura eu tinha riscado na parede o que eu mais precisava, uma saída para o próximo quarto. O quarto 7 estava perto. Eu sabia que o demônio estava bem atrás de mim, mas por alguma razão, ele não conseguia me tocar. Fechei meus olhos e coloquei ambas as mãos no grande 7 na minha frente. E empurrei. Empurrei o mais forte que pude. O demônio agora gritava nos meus ouvidos. Ele e dizia que eu nunca iria embora. Me dizia que esse era o fim, mas que eu não iria morrer, eu iria ficar lá no quarto 6 com ele. Eu não iria. Empurrei e gritei com todo o meu fôlego.

Eu sabia que alguma hora eu iria atravessar a parede. Cerrei meus olhos e gritei, e então o demônio se foi. Eu fui deixado no silêncio. Me virei lentamente e fui saudado com o quarto estando como estava quando eu entrei, apenas uma cadeira e uma lâmpada. Eu não podia acreditar nisso, mas não tive tempo de me habituar. Me virei para o 7 e pulei levemente para trás. O que eu vi foi uma porta. Não a que eu tinha riscado lá, mas uma porta normal com um grande 7 nela. Todo o meu corpo tremia. Me levou um tempo para girar a maçaneta. Eu apenas fiquei lá, parado por um tempo, encarando a porta. Eu não podia ficar no quarto 6, não podia. Mas se isso foi apenas o quarto 6, não conseguia imaginar o que me aguardava no 7. Devo ter ficado lá por uma hora, apenas olhando para o 7. Finalmente, respirei fundo e girei a maçaneta, abrindo a porta para o quarto 7.

Cambaleei através da porta mentalmente exausto e fisicamente fraco. A porta atrás de mim se fechou, e eu me toquei de onde estava. Eu estava fora. Não fora como no quarto 5, eu estava realmente lá fora. Meus olhos ardiam. Eu queria chorar. Cai de joelhos e tentei, mas não consegui. Eu estava finalmente fora daquele inferno. Nem sequer me importava com o prêmio que foi prometido. Me virei e vi que porta que eu tinha acabado de atravessar era a entrada. Andei até o meu carro e dirigi para casa, pensando em o quão bom seria tomar um banho.

Assim que cheguei em casa, me senti desconfortável. A alegria de deixar a Casa Sem Fim tinha sumido, e um temor crescia lentamente em meu estômago. Parei de pensar nisso e fiz meu caminho para a porta da frente. Entrei e imediatamente subi para o meu quarto. Eu entrei lá e na minha cama estava meu gato Baskerville. Ele foi a primeira coisa viva que eu vi aquela noite, e fui fazer carinho nele. Ele sibilou e bateu na minha mão. Recuei em choque, ele nunca tinha agido assim. Eu pensei “tanto faz, ele é um gato velho”. Fui para o banho e me aprontei para o que eu esperava ser uma noite de insônia.

Depois do meu banho, fui cozinhar algo. Desci as escadas e me virei para a sala de estar, e vi o que ficaria para sempre gravado em minha mente. Meus pais estavam deitados no chão, nus e cobertos de sangue. Foram mutilado ao ponto de estarem quase identificáveis. Seus membros foram removidos e colocados do lado dos seus corpos, e suas cabeças em seus peitos, olhando para mim. A pior parte eram suas expressões. Eles sorriam, como se estivessem felizes em me ver. Vomitei e comecei a chorar lá mesmo. Eu não sabia o que tinha acontecido, eles nem sequer moravam comigo. Eu estava confuso. E então eu vi. Uma porta que nunca esteve lá antes. Uma porta com um grande 8 riscado com sangue nela.

Eu continuava na casa. Estava na minha sala de estar, mas ainda assim, no quarto 7. O rosto dos meus pais sorriram mais assim que eu percebi isso. Eles não eram meus pais, não podiam ser. Mas pareciam exatamente como eles. A porta marcada com um 8 estava do outro lado, depois dos corpos mutilados na minha frente. Eu sabia que tinha que continuar, mas naquele momento eu desisti. Os rostos sorridentes acabaram comigo, me seguravam lá onde eu estava. Vomitei novamente e quase entrei em colapso. E então, o zumbido voltou. Estava mais alto do que nunca, enchia a casa e tremia as paredes.

O zumbido me obrigou a andar. Comecei a andar lentamente, indo em direção a porta e aos corpos. Eu mal conseguia ficar em pé, ainda mais andar, e quanto mais perto eu ia dos meus pais, mais perto do suicídio eu estava. As paredes agora tremiam tanto que parecia que desmoronariam, mas ainda assim os rostos sorriam para mim. Cada vez que eu me movia, os olhos me seguiam. Agora eu estava entre os dois corpos, a alguns metros da porta.

As mãos desmembradas rastejaram em minha direção, o tempo todo os rostos continuavam a me olhar fixamente. Um novo terror tomou conta de mim e eu andei mais rápido. Eu não queria ouvir eles falarem. Não queria que as vozes fossem iguais a dos meus pais. Eles começaram a abrir suas bocas, e agora as mãos estavam a centímetros dos meus pés. Em um movimento desesperado, corri até a porta, a abri, e bati com ela atrás de mim. Quarto 8.

Eu estava farto. Depois do que acabara de acontecer, eu sabia que não tinha mais nada que essa porra de casa pudesse ter que eu não pudesse sobreviver. Não havia nada além do fogo do inferno que eu não estava preparado. Infelizmente eu subestimei as capacidades da Casa Sem Fim. Infelizmente, as coisas ficaram mais perturbadoras, mais terríveis e mais indescritíveis no quarto 8.

Eu continuo tendo dificuldade me acreditar no que eu vi na sala 8. De novo, o quarto era uma cópia do quarto 6 e 4, mas sentado na cadeira normalmente vazia, estava um homem. Depois de alguns segundos de descrença, minha mente finalmente aceitou o fato de que o homem sentado lá era eu. Não alguém que parecia comigo, ele era David Williams. Me aproximei. Eu tinha que dar uma olhada melhor, mesmo tendo certeza disso. Ele olhou para mim e notei lágrimas em seus olhos.

“Por favor…. por favor, não faça isso. Por favor, não me machuque.”

“O que?” Eu disse. “Quem é você? Eu não vou te machucar.”

“Sim, você vai” Ele soluçava agora. “Você vai me machucar e eu não quero que você faça isso.” Ele colocou suas pernas para cima na cadeira e começou a se balançar para frente e para trás. Foi realmente bem patético de olhar, principalmente por ele ser eu, idêntico em todos os sentidos.

“Escute, quem é você?” Eu estava agora apenas a alguns metros do meu doppelganger. Foi a mais estranha experiência que eu tive, estar lá falando comigo mesmo. Eu não estava assustado, mas ficaria logo. “Por que você-?”

“Você vai me machucar, você vai me machucar, se você quer sair você vai me machucar”

“Por que você está falando isso? Apenas se acalme, certo? Vamos tentar entender isso e-” E então eu vi. O David sentado lá estava usando as mesmas roupas que eu, exceto por uma pequena mancha vermelha bordada em sua camisa com um número 9″

“Você vai me machucar, você vai me machucar, não, por favor, você vai me machucar…”

Meus olhos não deixaram o pequeno número no seu peito. Eu sabia exatamente o que era. As primeiras portas foram simples, mas depois elas ficaram mais ambíguas. 7 foi arranhada na parede pelas minhas próprias mãos. 8 foi marcada com o sangue dos meus pais. Mas 9 – esse número era uma pessoa, uma pessoa viva. E o pior, era uma pessoa que parecia exatamente comigo.

“David?” Eu tive que perguntar.

“Sim… você vai me machucar, você vai me machucar…” Ele continuo a soluçar e a se balançar. Ele respondeu ao David. Ele era eu, até a voz. Mas aquele 9. Eu andei por alguns minutos enquanto ele chorava em sua cadeira. O quarto não tinha nenhuma porta, e assim como o 6, a porta da qual eu vim tinha sumido. Por alguma razão, eu sabia que arranhar não me levaria a nenhum lugar dessa vez. Estudei as paredes e o chão em volta da cadeira, abaixando a minha cabeça e vendo se tinha algo embaixo dela. Infelizmente, tinha. Embaixo da cadeira tinha uma faca. Junto com ela tinha uma nota onde se lia: Para David – Da Gerência.

A sensação em meu estômago quando eu li a nota foi algo sinistro. Eu queria vomitar, e a última coisa que eu queria fazer era remover a faca debaixo da cadeira. O outro David continuava a soluçar incontrolavelmente. Minha mente girava em volta de questões sem respostas. Quem colocou isso aqui e como sabiam meu nome? Sem mencionar o fato de que eu estava ajoelhado no chão frio e também estava sentado naquela cadeira, soluçando e pedindo para não ser machucado por mim mesmo. Isso tudo era muito para processar.

A casa e a gerência estavam brincando comigo esse tempo todo. Meus pensamentos, por alguma razão, foram para Peter, e se ele chegou tão longe ou não. E se ele chegou, se ele conheceu um Peter Terry soluçando nesta cadeira, se balançando para frente e para trás. Eu expulsei esses pensamentos da minha cabeça, eles não importavam. Eu peguei a faca debaixo da cadeira e imediatamente o outro David se calou.

“David,” ele disse na minha voz, “o que você pensa que vai fazer?”

Me levantei do chão e apertei a faca na minha mão.

“Eu vou sair daqui.”

David continuava sentado na cadeira, mas estava bem calmo agora. Ele olhou pra mim com um sorriso fraco. Eu não sabia se ele iria rir ou me estrangular. Lentamente ele se levantou da cadeira e ficou de frente para mim. Era estranho. Sua altura e até a maneira que ele estava eram iguais a mim. Eu senti o cabo de borracha da faca na minha mão e apertei ela mais forte. Eu não sabia o que planejava fazer com isso, mas sentia que eu ia precisar dela.

“Agora” sua voz era um pouco mais profunda que a minha. “Eu vou te machucar. Eu vou te machucar e eu vou te manter aqui” Eu não respondi. Eu apenas o ataquei e o segurei no chão. Eu tinha montado nele e olhei para baixo, faca apontada e preparada. Ele olhou para mim apavorado. Era como se eu estivesse olhando para um espelho. E então, o zumbido retornou, baixo e distante, mas ainda assim eu o sentia no meu corpo. David olhou mim e eu olhei para mim mesmo. O zumbido foi ficando mais alto, e eu senti algo dentro de mim se romper. Com apenas um movimento, eu enfiei a faca na marca em seu peito e rasguei. A escuridão inundou o quarto, e eu estava caindo.

A escuridão em volta de mim era diferente de tudo que eu já tinha experimentado até aquele ponto. O Quarto 3 era escuro, mas não chegou nem perto dessa que tinha me engolido completamente. Depois de um tempo, eu não tinha nem mais certeza se continuava caindo. Me sentia leve, coberto pela escuridão. E então, uma tristeza profunda veio até mim. Me senti perdido, deprimido, suicida. A visão dos meus pais entrou na minha mente. Eu sabia que não era real, mas eu tinha visto aquilo, e a mente tem dificuldades em diferenciar o que é real e o que não é. A tristeza só aumentava. Eu estava no quarto 9 pelo que parecia dias.

O quarto final. E era exatamente o que isso era, o fim. A Casa Sem Fim tinha um final, e eu tinha alcançado isso. Naquele momento, eu desisti. Eu sabia que eu estaria naquele estado pra sempre, acompanhado por nada além da escuridão. Nem o zumbido estava lá para me manter são. Eu tinha perdido todos os sentidos. Não conseguia sentir eu mesmo. Não conseguia ouvir nada, a visão era inútil aqui, e eu procurei por algum gosto na minha boca e não achei nada. Me senti desencarnado e completamente perdido. Eu sabia onde eu estava. Isso era o inferno. O Quarto 9 era o inferno. E então aconteceu. Uma luz. Uma dessas luzes estereotipadas no fim do túnel. Então eu senti o chão vir até mim, eu estava em pé. Depois de um momento ou dois para reunir meus pensamentos e sentidos, eu andei lentamente em direção a essa luz.

Assim que eu me aproximei da luz, ela tomou forma. Era uma luz saindo da fenda de uma porta, dessa vez sem nenhuma marca. Eu lentamente andei através da porta e me encontrei de volta onde eu comecei, no lobby da Casa Sem Fim. Estava exatamente como eu deixei. Continuava vazia, continuava decorada com enfeites infantis de Halloween. Depois de tudo o que aconteceu aquela noite, eu continuava desconfiado de onde eu estava. Depois de alguns momentos de normalidade, eu olhei em volta tentando achar qualquer coisa diferente. Na mesa estava um envelope branco com o meu nome escrito nele. Muito curioso, mas ainda assim cauteloso, juntei coragem para abrir o envelope. Dentro estava uma carta escrita à mão.

David Williams,

Parabéns! Você chegou ao final da Casa Sem Fim! Por favor, aceite esse prêmio como um símbolo da sua grande conquista.

Da sua eterna,
Gerência

Junto com a carta, tinham cinco notas de 100 dólares.

Eu não conseguia parar de rir. Eu ri pelo que pareceram horas. Eu ri enquanto andava até o carro e ri enquanto dirigia pra casa. Eu ri enquanto estacionava o carro na minha garagem, ri enquanto abria a porta da frente da minha casa e ri quando vi um pequeno 10 gravado na madeira.

AUTOR: wikia

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