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domingo, 26 de outubro de 2014

CASO PÁTERO A HISTÓRIA DE UMA DAS ABDUÇÕES MAIS FAMOSAS DO BRASIL

Caso Pátero a história de uma das abduções mais famosas do Brasil, Você já deve ter visto aqui, várias matérias sobre avistamentos e supostos contatos com alienígenas, não é mesmo? 

Pois nos deparamos com mais uma dessas intrigantes histórias, uma que acabou se tornando um dos casos de abdução mais clássicos do nosso país e inclusive chegou a ser investigado pelo Governo Brasileiro.

O ocorrido ficou conhecido como “Caso Pátero”, e envolveu duas abduções sofridas por um comerciante de Catanduva — cidade localizada 385 quilômetros a noroeste de São Paulo —, chamado Onílson Pátero. De acordo com informações do site History, o primeiro incidente aconteceu em 1973, enquanto Pátero viajava de Itajobi a Catanduva.

Segundo o pessoal do site ufo, era madrugada e os problemas de Pátero começaram depois de ele dar carona a um estranho. O homem — um jovem enigmático e bem vestido — carregava apenas uma caixinha dourada como bagagem e disse se chamar Alex. Com cabelos louros e bem aparados, o rapaz media cerca de 1,75 metro e tinha grandes olhos azuis.

Um estranho pede carona
Após ser deixado onde queria, Alex teria dito a Pátero que o visitaria um dia, repetindo o seu endereço completo antes de ir embora. Intrigado, o comerciante voltou para a estrada e, alguns quilômetros adiante, seu veículo começou a falhar, levando-o a parar no acostamento. Pátero, então, avistou uma luz intensa que vinha em sua direção e, em um primeiro momento, pensou que se tratava de um caminhão desgovernado que vinha em sua direção.

Contudo, o comerciante percebeu que a tal luz deixava partes de seu carro transparentes! Pouco depois a luz se transformou em uma espécie de filamento azul, e Pátero viu que ela era emitida por um objeto com aproximadamente 8 metros de diâmetro — com formato parecido a duas bacias unidas — que flutuava a 20 metros dele. 

Aterrorizado, o comerciante abandonou o automóvel e tentou fugir a pé pela estrada, mas logo foi alcançado.
Pátero apenas se lembra de ter sido levado para o interior da nave por meio de um foco de luz, desmaiando em seguida. Ele foi despertado na manhã seguinte por um policial que o encontrou deitado no asfalto e, curiosamente, seu corpo estava completamente seco apesar de uma chuva que havia caído minutos antes.

Além disso, depois de ser examinado em um hospital de Catanduva, os médicos constataram a presença de manchas esverdeadas em seu abdômen, e seus cabelos — que eram claros — estavam mais escuros.

Segundo encontro
O primeiro encontro de Pátero com os alienígenas chegou a ganhar alguma repercussão na região de Catanduva, mas logo o assunto foi esquecido e o comerciante voltou à vida normal. Isso até abril 1974, quando ocorreu o segundo e mais notório encontro de Pátero com extraterrestres — incidente que chegou a ser investigado pelo Departamento de Ordem Política e Social, o DOPS.

Nessa ocasião, também durante uma viagem de trabalho, Pátero se encontrava próximo à Guarantã, no interior de São Paulo, quando avistou as mesmas luzes estranhas na estrada. Contudo, ao contrário do que aconteceu da primeira vez, o comerciante conseguiu recordar mais detalhes da abdução.

DOPS
De acordo com o Diário da Região, o carro de Pátero foi descoberto abandonado na estrada, e o comerciante só foi encontrado seis dias depois por um fazendeiro em Colatina, no Espírito Santo — a mais de mil quilômetros de distância de casa. Segundo relatou, ele teria sido levado para o interior da nave novamente e, lá dentro, além de reencontrar Alex, foi preso em um assento por meio de cintos e braceletes de aço.

Além disso, Pátero teria vestido um macacão coberto de fios metálicos e um capacete com uma espécie de visor, e disse que foi examinado por homens usando capuz. Dessa vez o DOPS se interessou pela história e exigiu que os envolvidos fossem interrogados. A pedido do órgão, os relatos foram depois analisados por Willi Wirtz e Max Berezovsky, dois especialistas em ufologia.

Berezovsky concluiu que o primeiro encontro de Pátero com os alienígenas parecia real, enquanto que o segundo provavelmente não havia acontecido. Wirtz, por sua vez, concluiu que nenhum dos encontros havia ocorrido de verdade, e que tudo não passava de invenção, encerrando a investigação oficial. Em 2008, Pátero faleceu aos 75 anos de idade em Catanduva, mantendo sua versão dos fatos.

E você, caro leitor, já conhecia a história sobre o “Caso Pátero”? Qual é a sua opinião sobre os eventos relatados pelo comerciante de Catanduva? Você conhece mais algum caso intrigante que gostaria de ver publicado aqui? Não deixe de contar para a gente nos comentários!

AUTOR(ES): History/Diário da Região/Ufo/Folha de S. Paulo

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

ESTUDO DIZ QUE VULCÃO PODE DESTRUIR JAPÃO

Imagem de 2010 mostra o Monte Fuji coberto de neve e cercado por nuvens (Foto: Toru Hanai/ Reuters)

Cerca de 120 milhões de pessoas, quase toda a população japonesa, poderá morrer se ocorrer uma grande erupção vulcânica, como a que aconteceu há milhares de anos no arquipélago, alerta um estudo de dois vulcanólogos japoneses. De acordo com trechos do trabalho de Yoshiyuki Tatsumi e Keiko Suzuki, cuja versão completa será publicada em novembro, o risco de ocorrência deste cenário catastrófico é de 1% durante o próximo século.

"Não seria absurdo dizer que uma grande erupção possa acontecer algum dia em alguma parte do arquipélago", insistem os pesquisadores, para alertam para a morte de 120 dos 127 milhões de habitantes do país do Sol Nascente.

"O Japão concentra 7% dos vulcões ativos do mundo e geralmente enfrenta catástrofes, como a recente erupção do Monte Ontake (que deixou mais de 50 mortos no centro do país). Os olhares se concentram agora no Monte Fuji, onde existe o risco de uma erupção', escrevem.

Os especialistas baseiam seus trabalhos no estudo dos ciclos e do impacto das maiores erupções do Japão, em especial a partir do caso da Caldeira Aira, uma vasta caldeira vulcânica criada há 28.000 anos na região de Kagoshima (ilha de Kyushu, sudoeste) pelo afundamento do cume de um vulcão depois de uma terrível erupção.

Se ocorrer um fenômeno similar na região, sete milhões de pessoas poderão morrer em apenas duas horas em consequência das lavas e das rochas.

As cinzas se expandirão por todo o país, exceto a ilha de Hokkaido (nordeste), e ameaçarão infraestruturas, ao mesmo tempo em que colocará em perigo a vida de 120 milhões de habitantes. O Japão, situado no Cinturão do Fogo e onde confluem quatro placas tectônicas, conta com 110 vulcões ativos.

AUTOR: FRANCE PRESSE

CADERNO DEIXADO HÁ 1 SÉCULO NA ANTÁRTICA É ACHADO POR CIENTISTAS

Imagem liberada nesta quinta-feira (23) mostra o caderno encontrado na Antártica com informações sobre uma das primeiras expedições do homem ao continente gelado (Foto: Fundo da Herança da Antártica da Nova Zelândia/AFP)

Um caderno com anotações científicas de uma das primeiras viagens do homem àAntártica, há um século, foi encontrado preso ao gelo por especialistas da Nova Zelândia. O material pertencia ao cientista britânico George Murray Levick, que integrou a equipe liderada por Robert Falcon Scott durante a Expedição Terra Nova, ocorrida entre 1910 e 1913, que chegou ao Polo Sul.

Scott ficou conhecido como um dos primeiros homens a alcançar a região inóspita.

De acordo com o Fundo da Herança da Antártica da Nova Zelândia, o caderno tem anotações a lápis sobre fotografias tiradas em 1911 por Levick, enquanto ele estava no Cabo Adare, região da Antártica Oriental.

A escrita permanece legível, mas há partes que se deterioram pela ação do gelo e da água ao longo dos anos. As páginas do caderno foram levadas pelos cientistas e conservadas individualmente. Elas receberam uma nova encadernação e se integraram a outros 11 mil artefatos preservados pela instituição.

A expedição Terra Nova tinha o objetivo atingir o centro da Antártica. O grupo conseguiu o feito em 17 de janeiro de 1912, mas não foi o primeiro, já que o time liderado pelo norueguês Roald Amundsen havia chegado ao local um mês antes.
Imagem sem data mostra um retrato de George Murray Levickfumando um cachimbo e lendo em uma cabana montada no Cabo Adare, na Antártica (Foto: Fundo da Herança da Antártica da Nova Zelândia/AFP)

AUTOR: G1/SP

terça-feira, 21 de outubro de 2014

COMO FICAR (AINDA MAIS) SEGURO CONTRA ATAQUES NA INTERNET

É impossível ter 100% de segurança na internet, mas existe uma série de truques menos conhecidos e ensinados que pode ajudar bastante a proteger os usuários de ataques e fraudes.
Certifique-se de suas configurações nos serviços de 'cloud'

Várias celebridades com fotos roubadas e divulgadas recentemente tiveram suas informações acessadas através dos sistemas de "cloud" - em que os dados estão baseados em servidores acessíveis remotamente por aparelhos móveis, como celulares, tablets e laptops.

Os serviços "cloud" são cada vez mais comuns, e muitos smartphones são vendidos com essa função ligada automaticamente. A primeira recomendação de especialistas é buscar todas as configurações "cloud" e verificar exatamente que tipo de dado você está permitindo que saia do seu telefone para os servidores.

Sistemas de "clouds" não devem ser evitados necessariamente, pois podem ser extremamente úteis. Todo mundo que já perdeu um telefone ou teve seu aparelho roubado já foi "salvo" pelo cloud - que armazena todas as fotos e vídeos de tempos em tempos.

Como melhorar (ainda mais) a sua senha
É comum se ouvir que a senha precisa ser o mais complexa possível - misturando sinais, números, maiúsculas e minúsculas. Na verdade, especialistas dizem que o tamanho da senha é mais importante do que a complexidade. 

A senha "euadoromeusgatos", com 16 letras (nenhum número, sinal ou maiúscula) é mais fácil de ser memorizada - e também mais segura que algo como "T9$ey!!q".
O motivo é que existem mais combinações possíveis entre 16 caracteres do que entre oito. Isso faz com que os softwares que decifram senhas precisem de muito mais tempo para tentar "adivinhá-la". 

Uma pesquisa sugere que 22% das senhas complexas de oito caracteres são descobertas depois de 10 bilhões de tentativas - contra apenas 12% de senhas simples de 16 caracteres.

Outra dica, do autor de livros de segurança online William Poundstone, é evitar obviedades. Muita gente troca o "i" por "1" - o que dá uma falsa sensação de segurança. Melhor seria criar uma palavra a partir das iniciais de uma frase que você memorizou (por exemplo, usando o início dessa frase para criar uma senha "mscupapdidufqvnm").

Se essa frase envolver letras, números, sinais e maiúsculas, melhor ainda. A frase sequer precisa fazer sentido, desde que seja fácil de ser lembrada. Uma frase como "Com dois tomates, faço almoço para João e Maria" - que pode virar a senha "C2tfapJ&M".

Senha trocada, tudo seguro. Certo?

Ainda não. Mesmo senhas de 16 caracteres são frágeis, se forem entregues de bandeja. E isso hoje em dia é cada vez mais fácil para os hackers. Basta usar uma rede wi-fi sem segurança, que alguma pessoa dentro dessa mesma rede consegue ver algumas de suas senhas. Se ao entrar em uma nova rede wi-fi, não pedirem nenhuma senha a você, é grande a chance de ela não ser segura.

Se você for usar uma rede assim, evite fazer coisas que exijam senhas suas - como checar seu e-mail, colocar material na sua "cloud". Se possível, use o 3G ou 4G do seu telefone - e abra mão da conexão wi-fi.

Uma medida extra é instalar um app VPN (virtual private network) no seu telefone ou tablet. Toda vez que você acessar uma rede sem fio na rua, basta ligar o VPN - e ele codifica todos os dados do seu telefone, impossibilitando que outros invadam seu aparelho. Esses apps costumam ser pagos.
Isso é suficiente para evitar roubo de dados?

Nem sempre, mas é um bom começo. Se o hacker conhece o nome do usuário em uma determinada rede, ele pode mudar a senha da pessoa usando aqueles links comuns em muitos sites: "Esqueceu sua senha?"

Para conseguir isso, o hacker precisa ter mais informações sobre o usuário para responder uma pergunta de segurança - o nome de solteira da mãe, o dia do aniversário ou a escola onde o usuário estudou.
No caso de celebridades, em que vários desses dados são facilmente encontráveis na internet, elas ficam mais vulneráveis a esse tipo de golpe - que foi usado para hackear as contas da política americana Sarah Palin em 2011. Mas mesmo nós, os não-famosos, fornecemos muitas dessas informações publicamente em nossos perfis de internet.
Tentar ocultar esses dados em perfis de sites como Facebook às vezes é uma tarefa chata e difícil. Mas o esforço vale a pena para evitar golpes e hackers. Algumas pessoas chegam ao extremo de propor que se publique dados falsos em perfis públicos - como uma data errada de aniversário - só para despistar ladrões.

Agora sim. Estou seguro! Estou?

Infelizmente não. Lembre-se, é impossível estar 100% seguro na internet. As dicas acima são suficientes para dificultar bastante a vida dos hackers. Mas ainda é possível dar mais um passo.

Muitos serviços de e-mail e "cloud" oferecem autenticação por dois fatores. Com esse serviço ligado, não basta digitar uma senha para acessar sua conta. É preciso digitar a senha e esperar por um código, que é enviado ao seu telefone. Só com esse código que é possível fazer o login.
Algum dia haverá 100% de segurança na internet?

Uma reportagem da revista Economist este ano sintetizou bem o problema da segurança na internet: "Criar segurança online é difícil porque toda a arquitetura da internet é pensada para promover conexões - não segurança".

A tarefa ficará mais árdua com os anos, na medida em que objetos que estão no nosso cotidiano há décadas - como carros e aparelhos domésticos - se conectam cada vez mais à rede.

Enquanto as empresas não conseguem garantir a segurança dos usuários, cabe a eles tentar reduzir ao máximo a sua exposição a hackers.

AUTOR: BBC

CHUVA DE METEOROS É VISTA NO CEARÁ E CAUSA SURPRESA

De acordo com especialista, o evento é comum nesta época do ano, quando a Terra passa próximo a fragmentos deixados pelo cometa Halley (Foto: Reprodução)

Por volta das 18h30 de ontem, os cearenses foram surpreendidos por uma chuva de meteoros. O evento cósmico pôde ser percebido em diversas localidades do Estado, como Fortaleza, Itapipoca, Acopiara, Canindé e Quiterianópolis, de acordo com o relato dos leitores do Diário do Nordeste por meio do Facebook.

"Estava saindo do prédio com a minha namorada e vimos um forte clarão amarelo, decidimos filmar e conseguimos registrar o rastro de luz passando rapidamente", afirmou Diego Oliveira, que viu o fenômeno próximo ao bairro Benfica.

Segundo Heliomárzio Moreira, coordenador do Observatório Astronômico do Colégio 7 de Setembro e membro do Grupo de Estudo e Pesquisa em Astronomia e Cosmologia (Gepac) do Instituto Federal do Ceará (IFCE), o evento observado trata-se de uma chuva de meteoros Orionídeos, comumente observado neste período do ano.

"Nesta época, temos uma máxima de chuva de meteoros em função do cometa Halley, que passou em 1985 nas proximidades do Sol. Neste período do ano, a Terra passa próximo a esses fragmentos deixados pelo Halley. A radiante, ou seja, o ponto do céu em que podemos ver esses objetos, é a constelação de Orion, que conhecemos popularmente como Três Marias", explica Heliomárzio Moreira.

Dermeval Carneiro, físico-astrônomo e diretor do Planetário Rubens de Azevedo, complementa a informação. "A pressão do vento solar aquece e rochas se desprendem, formando uma nuvem de detritos que caem na atmosfera. O fenômeno, segundo o astrônomo, traz rastros de luzes do céu e tem origem no interior da constelação de Orion, ponto de onde os detritos são irradiados, devido aos restos do cometa Halley", ressalta.

Ainda de acordo com Heliomárzio Moreira, o período em que é possível observar tais objetos cósmicos no céu é entre os dias 2 de outubro e 7 de novembro. "O pico desses eventos é justamente no dia 21, ou seja, hoje será o melhor momento para observar esse fenômeno. A constelação de Orion deve aparecer por volta da meia noite no lado do nascente do Sol. É possível ver a olho nu, entretanto, a poluição em Fortaleza dificulta a observação", informa.

Heliomárzio Moreira elucida ainda que o fenômeno não representa nenhum perigo para nenhuma região do planeta Terra. "O objeto visto hoje é um bólido, ou seja, quando esse meteoro chega a uma certa altitude da Terra, é possível observar que ele se fragmenta em diversos pedaços, que chegam ao tamanho de grãos de poeira", tranquiliza.

Visibilidade

Existe a possibilidade de visualizar os rastros luminosos até a noite do próximo dia 29, com intensidade variando entre 20 e 60 meteoros por hora, sendo o Hemisfério Sul detentor dos maiores números. À medida que os dias se afastam da data do pico, a intensidade e visibilidade dos meteoros no céu se tornam menor. A melhor visualização do fenômeno ocorre entre as direções Nordeste e Leste.

AUTOR: DN

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

CHUVA DE METEOROS SERÁ VISÍVEL NA NOITE DE HOJE

Astrofotógrafo australiano Phil Hart registra as Orionídeas em 2011; foto representa duas horas de observação

Entre a noite de segunda (20) e a madrugada de terça-feira (21) chega ao seu ponto máximo uma das mais interessantes chuvas de meteoros anuais, as Orionídeas. O fenômeno é causado pelo encontro da Terra com a órbita do famoso cometa Halley.

O astro passa por nossa região do Sistema Solar apenas uma vez a cada 76 anos — a última foi em 1986. Mas a cada passagem ele deixa uma boa quantidade de detritos em sua órbita, que adentram a atmosfera terrestre toda vez que nosso planeta cruza a trajetória do cometa, ao prosseguir em seu incansável balé em torno do Sol.

Ou seja, as estrelas cadentes que vemos no céu são pequenos pedaços do Halley que se desprenderam dele décadas ou séculos atrás e calharam de estar no nosso caminho. Ao entrar na atmosfera em altíssima velocidade, eles queimam. E com isso produzem o espetáculo luminoso que encanta os amantes do céu. Sem oferecer perigo algum, diga-se de passagem.

Tecnicamente, são duas as chuvas anuais de meteoros associadas ao Halley. Afinal, o cometa tem uma trajetória de ida e outra de volta, e ambas cruzam a órbita da Terra. A primeira chuva é a das Eta-Aquáridas, que acontece em maio. A segunda é a de agora, chamada de Orionídeas porque o radiante (o ponto de onde parecem partir os meteoros, ao riscar o céu) fica na constelação de Órion.

Não sabe qual é? Fácil. Basta procurar as tradicionalíssimas Três Marias — elas compõem o cinturão do caçador Órion e são fáceis de reconhecer. Mais uma dica: a constelação estará nascendo no leste por volta das 23h (pelo horário de Brasília; se você não tem horário de verão, subtraia uma hora) e, a partir daí, vai escalando o céu até sumir de vista, com o nascer do Sol.

COMO OBSERVAR

Chuvas de meteoros são extremamente democráticas. Não é preciso instrumento nenhum para vê-las. Aliás, telescópios e binóculos só atrapalham. O segredo é basicamente se sentar confortavelmente num lugar o mais longe possível das luzes da cidade e com a visão mais ampla possível do céu.

Vale a pena tentar observar após a 1h, quando Órion já subiu um pouco no céu. Mas, caso você não tenha vista para o leste, não se preocupe: os meteoros parecem irradiar da região de Betelgeuse, a estrela vermelha e segunda mais brilhante da constelação, mas podem aparecer em qualquer parte do céu. Não é preciso olhar naquela direção para ver alguns deles.

A expectativa dos astrônomos para a chuva deste ano é de uma taxa de 12 a 25 meteoros por hora (frequência maior para quem está no Norte e no Nordeste do Brasil, menor para quem está no Sul). Mas nem vá pensando em ver todos. Esse número é o máximo possível, para quem observa o céu inteiro simultaneamente sob as melhores condições visuais. Ou seja, para meros mortais sem câmera para registrar o céu inteiro, não rola. O que dá para esperar, de forma realista, é uns cinco ou seis por hora.

Portanto, vale seguir o conselho que Gabriel Hickel, da Universidade Federal de Itajubá (MG), costuma dar: observe pelo menos uma hora para ver um número razoável de meteoros e não espere um show pirotécnico.

“Os meteoros desta chuva são de duração bastante curta (menor que 1 segundo) e de brilho mediano, mas cerca de 30% deles são mais brilhantes, de maior duração e apresentam o fenômeno de persistência da esteira de ionização (o material desintegrado forma uma “nuvem filamentar”, que dura alguns segundos)”, destaca Hickel. “Alguns ainda mais brilhantes podem literalmente dividir-se em partes menores.”

Vale lembrar que a Lua está quase em sua fase nova, de forma que seu brilho não ameaça estragar as observações.

AUTO: Blog o Mensageiro Sideral da Folha.com

sábado, 18 de outubro de 2014

COMETA PASSARÁ RASPANDO POR MARTE NESTE DOMINGO

Ilustração mostra cometa 'Siding Spring' passando por Marte (Foto: AFP Photo/Nasa)

Um cometa está prestes a passar muito perto de Marte, em um encontro que acontece uma vez a cada um milhão de anos e que será abundantemente fotografado e documentado, informou a Nasa.

O cometa C/2013 A1, também chamado "Siding Spring", tem um núcleo de 1,6 km de diâmetro e é tão pouco sólido quanto um monte de talco.

O astro passará a toda velocidade a apenas 139,5 mil km do planeta vermelho. Se fosse passar tão perto do nosso planeta, a distância equivaleria a um terço daquela entre a Lua e a Terra.

"Siding Spring" passará pelo ponto mais próximo de Marte às 18h27 GMT (16h27 de Brasília) de domingo, 19 de outubro, informou a agência espacial americana.

Embora voe no espaço a uma velocidade vertiginosa de 202 mil km/h, o pequeno cometa tem poucas probabilidades de se chocar com a superfície marciana. Mas, de qualquer modo, os cientistas têm acompanhado com muito entusiasmo sua trajetória e seu rastro.

"Veremos meteoros na atmosfera de Marte? Os cometas são imprevisíveis", declarou Jim Green, diretor da divisão de ciências planetárias na sede da Nasa, em Washington. "Penso que é improvável que se destrua", explicou Green a jornalistas. "Mas nos interessa saber se manterá sua estrutura ou não", prosseguiu.
Imagem da Nasa mostra cometa Siding Spring capturada por câmera do Telescópio Espacial Hubble (Foto: AP Photo/ ESA/ J.-Y. Li)

A Nasa pôs suas naves que orbitam Marte o mais distante possível do local por onde passará o Siding Spring, para evitar que sofram danos dos vestígios que o cometa soltar ao passar com toda a velocidade.

Embora as naves Mars Reconnaissance Orbiter, Mars Odyssey e MAVEN tenham sido reposicionadas para ficar a salvo da poeira estelar, espera-se que capturem um tesouro de dados sobre o cometa que fará a alegria dos cientistas.

Enquanto isso, em solo marciano, as sondas Curiosity e Opportunity apontarão suas câmeras para o céu avermelhado e enviarão à Terra fotos da passagem do cometa, que devem chegar nas próximas semanas ou meses.

O cometa foi descoberto por Robert McNaught no observatório australiano "Siding Spring", em janeiro de 2013.

Acredita-se que tenha se originado há 1 bilhão de anos na Nuvem de Oort, uma região distante no espaço, de onde partem cometas que "permanecem inalterados desde os primeiros dias do Sistema Solar", acrescentou a Nasa.

O cometa viajou mais de um milhão de anos para fazer esta primeira parada em Marte e só voltará dentro de outro milhão de anos, assim que completar uma volta ao redor do sol.

AUTOR: FRANCE PRESSE

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

SETEMBRO FOI O MÊS MAIS QUENTE JÁ REGISTRADO APONTA A NASA

Setembro foi o mês mais quente desde 1880 (início dos registros históricos) aponta a NASA

A Terra registrou um novo recorde de temperatura alta, o mês de setembro de 2014 foi o mais quente desde 1880, revelou a Nasa (Agência Aeroespacial dos Estados Unidos).

Esta é a terceira vez no ano que são registrados recordes de altas de temperaturas, dado que leva os cientistas a acreditarem que 2014 pode se tornar o ano mais quente já registrado. Segundo os novos dados difundidos pelo GISS (Goddard Institute for Space Studies) da Nasa, o mês de setembro deste ano foi o mais quente já registrado a nível mundial.

A temperatura chegou a registrar um aumento de 0,77 graus Celsius acima da média global do período entre 1951 e 1980.

O novo dado mostra que a tendência do aumento das temperaturas neste ano deve continuar. Em maio e agosto também foram registrados recordes de calor em comparação com os mesmos meses de anos anteriores.

Para a Nasa a temperatura de setembro indica que 2014 poderá ser o ano mais quente da história.

AUTOR: R7

ESTUDO ENCONTRA EVIDÊNCIAS SOBRE A FORMAÇÃO DAS PRIMEIRAS GALÁXIAS

Imagem de multicomprimento de onda, com cores falsas, mostra a galáxia-anã Sextans A. Os pontos em vermelho representam a emissão de poeira em infravermelho, o azul, a emissão de gás de hidrogênio atômico, e o verde, a emissão de ultravioleta longíqu (Foto: Yong Shi/Nature)

Cientistas chineses e americanos publicaram nesta semana na revista "Nature" um novo estudo que lança luz sobre como se formaram as primeiras galáxias do Universo, um dos mistérios que ainda não foram desvendados pela astrofísica moderna. O grupo, liderado por Yong Shi, da Universidade de Nanquim, na China, se valeu de observações de galáxias próximas, pobres em elementos metálicos, para chegar à conclusão sobre os mecanismos que originaram as estruturas estelares primitivas.

Os metais - elementos mais pesados que o hélio - facilitam o esfriamento do gás interestelar, o que permite que aconteçam as condições apropriadas para a formação de estrelas.

Esses elementos ficam no interior dos corpos celestes, por isso, um dos maiores desafios da astrofísica é explicar como surgiram as primeiras galáxias em um ambiente extremamente pobre em metais.

Para compreender esses processos, Shi e seus colegas observaram através do telescópio espacial Herschel a Sextans A, uma galáxia anã irregular localizada a 4,5 milhões de anos-luz da Terra, e a ESO 146-G14, uma formação elíptica a 73,3 milhões de anos-luz.

Ambiente não favorável
A partir do estudo de sete aglomerados estelares nessas galáxias, os cientistas determinaram que a formação de estrelas é pouco eficiente nessas condições. Além disso, o grupo de Shi detectou uma maior quantidade de luz infravermelha do que era previsto pela teoria para esse tipo de galáxias, o que poderia indicar a presença de mais pó e gás interestelar do que se esperava.

"Compreender a formação estelar em pequenas galáxias de nosso entorno nos permite aprofundar no estudo da formação estelar do Universo originário", ressaltou na revista "Nature" o americano Bruce Elmegreen, coautor da pesquisa.

A Sextans A e a ESO 146-G14 "são exemplos de como deveriam ser as galáxias durante os primeiros bilhões de anos depois do Big Bang", destacou o investigador do Watson Research Center.

O cientista americano explicou que, enquanto a formação de galáxias como a Via Láctea foi amplamente estudada, a compreensão sobre a formação de estruturas menores e mais distantes ainda esconde segredos para os cientistas.

AUTOR: EFE

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

RELIGIÕES ANTIGAS: ANIMISMO - PARTE 2

Não existe uma definição simples de religião que expresse todas as dimensões. 

Abrangendo elementos espirituais, pessoais e sociais. É um fenômeno que aparece em todas as culturas, desde a pré-história até os dias atuais, conforme evidenciado nas pinturas das cavernas, nos costumes funerários de nossos ancestrais distantes e na contínua busca por um objetivo espiritual na vida.

Nessa nova série, vamos apresentar a base e como funciona algumas das religiões mais antigas do mundo, de forma prática e direta. Confira.

Aqui vamos falar um pouco sobre uma religião de uma cultura que deu origem/base para muitas outras religiões, como umbanda, espiritismo, entre outras.

ANIMISMO
Principais seguidores: Aino

Quando e onde: Hokkaido, Japão

10000-300 a.C: Povos jomon, do período Neolítico – anecestrais remotos dos ainos -, vivem em Hokkaiko, provavelmente cultuando as divindades do clã.

600-1000 d.C: Caçadores-coletores okhotsk, ocupam o litoral de Hokkaiko. Parte de seus rituais, como adoração a ursos, é encontrada mais tarde nos ainos.

700-1200 d.C: A cultura okhotsk mescla-se a satsumon, dando origem aos ainos.
1899-1997: Os ainos são obrigados a se integrar à cultura japonesa. Parte de suas práticas religiosas é banida.

2008: Os ainos são oficialmente reconhecidos como um povo indígena com uma cultura própria.

Origens: O termo “animismo” aparenta ter sido desenvolvido inicialmente pelo cientista alemão Georg Ernst Stahl, por volta de 1720, para se referir ao “conceito de que a vida animal é produzida por uma alma imaterial”.

Pelo termo Animismo, dado por Sir Edward B. Tylor, em 1871, designou a manifestação religiosa imanente a todos os elementos do Cosmos (Sol, Lua, Estrelas), a todos os elementos da natureza (rio, oceano, montanha, floresta, rocha), a todos os seres vivos (animais, fungos, vegetais) e a todos os fenômenos naturais (chuva, vento, dia, noite); é um princípio vital e pessoal, chamado de ânima, o qual apresenta significados variados.

Já Segundo Alexandre Aksakof: Animismo corresponde aos fenômenos psíquicos inconscientes se produzidos fora dos limites da esfera corpórea do médium, ou extra-mediúnicos:

A base: “Até uma rocha tem alma”.

Tudo no mundo tem uma alma. Mesmos os seres humanos são apenas recipientes para a alma. As almas são imortais. As almas mais importantes são os Deuses. Cerimônias, músicas e oferendas dão aos deuses status no outro mundo. Se tratarmos bem os Deuses eles nos darão comida. Tudo no Cosmo tem ânima. Todo o ânima é transferível. 

Tudo ou todo que transfere ânima não perde a totalidade de seu ânima, mas quem ou que o recebe perde parte ou a totalidade de seu ânima, o qual será tomado pelo ânima doador.
Eu também continuo pairando eternamente atrás dos humanos, zelando por sua terra.

Canção do deus Coruja

Os ainos consideram o corpo um mero recipiente de alma. Após a morte, a alma sai pela boca e pelas narinas e renasce no próximo mundo como um kamui, palavra que significa ao mesmo tempo “deus” e “espírito”. Quando o kamui morre no próximo mundo, ele renasce no nosso mundo. As almas sempre reencarnam no mesmo gênero e espécie.

Os kamuis podem ser animais, plantas, minerais, fenômenos geográficos ou naturais ou até ferramentas e utensílios produzidos pelos humanos. Por serem todas as almas, mesmo as de objetos inanimados, consideradas imortais após a morte a casa de uma pessoa deve ser queimada, para assegurar que seu kamui tenha uma moradia no outro mundo. Seus utensílios também devem ser quebrados (para libertar o espírito que tem dentro) e queimados juntos com o corpo, para serem reutilizados no próximo mundo.

Alguns kamuis desempenham funções tanto no mundo humano quanto no mundo sobrenatural. Kotan-kor-kamui, por exemplo, é o deus criador, mas também é o deus da aldeia e pode se manifestar na Terra como uma coruja de orelhas longas.

Na crença dos ainos até as palavras são espíritos e o uso delas é um dos dons que os humanos possuem que os Deuses e as coisas não tem. Palavras podem ser utilizadas para fazer tratos com deuses e coisas e também para dar prazer aos Deuses.

AUTOR: MINILUA

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