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domingo, 27 de agosto de 2017

CONHEÇA 7 SERIAL KILLERS PIORES QUE JACK O ESTRIPADOR

Quando assunto são serial killers, não podemos negar que sempre acaba despertando uma curiosidade dentro de nós, por mais que seja duro pensar no quanto eles podem ser cruéis e sem escrúpulos. Talvez o mais famoso de todos seja Jack, o estripador, já que sua história foi transformada em livros e até virou filme. Durante muitos anos sua identidade foi um mistério, mas recentemente investigadores descobriram sua real face.

Por mais que ele realmente tenha sido extremamente cruel e ter assassinado suas vítimas de forma brutal, comparado a outros serial killers que já foram registrados na história da humanidade, Jack pode parecer um amador. Pensando nisso, separei abaixo 7 assassinos que foram muito piores que ele. Confere aí!

1 – O estripador francês – 11 vítimas
Joseph Vacher é conhecido como o estripador francês, e não ultrapassou o famosos Jack apenas em números, mas também em requintes de crueldade, de acordo com informações divulgadas pelo The New York Times, ano ano de 1898. O homem confessou ter cometido estupros, assassinatos, sodomias com pastores e pastoras, dentre tantas outras atrocidades. As autoridades contaram ao todo 11 vítimas, mas estipulavam que o número real de vítimas ultrapassava 27.

No dia do julgamento, tudo pareca um circo. Do lado de fora dos tribunais, pessoas mantinham o grito “morte à Vacher”, enquanto na parte interior, os jornalistas disputavam quem falaria mais sobre os crimes cometidos por ele.

O homem negou insanidade, portanto não poderia ficar isento de seus crimes. Acabou sendo condenado à guilhotina, ainda permitida na época.

2 – O estripador chinês – 11 vítimas
Gao Chengyong, um comerciante chinês de 52 anos foi preso no dia 26 de agosto de agosto de 2016, acusado de assassinar 11 pessoas, dentre elas, meninas e mulheres. O homem era procurado pelas autoridades chinesas há décadas.

Ele agia de forma extremamente brutal. Entre os anos de 1988 e 2002 perseguia mulheres solteiras que vestissem vermelho. Depois de atacá-las, abusava delas, as assassinava e em seguida, ainda fazia questão de arrancar-lhes os seios e as partes genitais. Sua última vítima foi uma garotinha de apenas 8 anos.

O serial killer acabou sendo preso de uma forma bastante peculiar. Um de seus tios foi parar na cadeia, e ao recolherem amostras de sangue dele, perceberam que ele tinha ligação com o assassino, do qual já haviam recolhido amostras de DNA ao longo dos anos. Foi aí que a polícia conseguiu chegar a Gao.

3 – O estripador de Yorkshire (Inglaterra) – 13 vítimas
Peter Sutcliffe atuou na idade da Inglaterra entre os anos de 1975, até ser pego no ano de 1981. Estima-se que ele tenha assassinado 13 mulheres e ferido gravemente outras 7, sendo que uma parte delas eram prostitutas. Para matá-las, ele dava uma martelada na cabeça, em seguida, esfaqueava o corpo com um faca, e até mesmo com chave de fenda.

A polícia teve diversas falhas até conseguir chegar no autor do crime. Por incrível que pareça, Sutcliffe foi entrevistado 9 vezes pela polícia, mas não conseguiram ligá-lo aos assassinatos. Certa vez ele acabou sendo realmente preso, mas por um motivo bem menor.

Depois de investigações, a perícia detectou que o homem escondia facas, martelos e cordas no local em que foi capturado, sendo que também encontraram uma faca no sanitário usado por ele dentro da delegacia.Conseguiram reunir provas o suficiente, e o homem foi finalmente condenado em 1981.

4 – Joel, o estripador – 17 vítimas
Foi no dia 28 de junho de 1993 que um soldado avistou pelas ruas de Nova York um caminhão sem placa. Decidiu então ir atrás do dono para saber do que se tratava, mas quando acelerou seu veículo, o caminhão também acelerou. Uma perseguição teve início, até que o caminhão perdeu o controle e bateu em um poste. Ao abordar o fugitivo, o soldado mal poderia imaginar que havia o corpo de uma jovem de 22 anos apodrecendo no baú do caminhão.

Aquela era a 17ª vítima de Joel, o Estripador. Ele confessou os 17 assassinatos, e disse que sempre contratava prostitutas de Nova York, abusava delas e em seguida, as estrangulava. Sua primeira vítima foi esquartejada com a ajuda de uma faca e teve seus membros espalhados pela cidade. A cabeça da moça estava escondida em um campo de golfe, dentro de uma lata de tinta.

Depois de sua confissão a polícia teve permissão para vasculhar a casa do homem, onde encontraram várias jóias, roupas íntimas femininas e o mais curioso: recortes de jornais com notícias sobre outros serial killers. O homem foi preso e condenado a 203 anos de prisão, sendo que em 2197, poderia ter chances a liberdade condicional, felizmente, não viverá até lá!

5 – O estripador de Balashikha – 19 vítimas
Balashikha é uma cidade na Rússia, onde Sergei Ryakhovsky costumava fazer suas vítimas. O homem era cruel… Costumava estrangular e esfaquear suas vítimas, e em seguida fazer sexo com seus cadáveres. Em seguida as esquartejava, e se concentrava principalmente nos órgãos genitais das vítimas.

Ele afirmava que sua missão na terra era se livrar de homossexuais e prostitutas, porém, a maior parte de suas vítimas eram mulheres idosas. Ele tentou persuadir as autoridades, dizendo que possuía problemas mentais causados por uma infância traumática e pelo sistema soviétio de educação, porém, ninguém comprou a história. Ele foi preso em 1995, condenado à prisão perpétua, mas morreu de tuberculose em 2005.

6 – O estripador de Atlanta – 20 vítimas
Entre 1911 e 1915, cerca de 20 mulheres mais jovens foram encontradas mortas, sendo que seus corpos haviam sido decapitados (ou quase). Uma delas também foi encontrada sem o coração. O caso repercutiu muito na cidade de Atlanta imprensa já divulgava a existência de um novo Jack, o estripador.

Em julho de 1911, uma mulher foi em busca de sua mãe, já que ela não havia chegado em casa ainda e estava bastante atrasada, sem ter ao menos avisado que demoraria. Foi quando deu de cara com um homem que descreveu como alto, negro, de ombros largos e usando um chapéu. Segundo ela, o homem a fez a seguinte pergunta: “Como você se sente esta noite?”, foi logo depois que ela sentiu uma dor profunda e percebeu que havia sido esfaqueado por ele.

Por sorte, conseguiu sobreviver, ao contrário de sua mãe, que foi encontrada morta com a cabeça quase arrancada do corpo. A polícia chegou a prender 6 homens , mas nenhum deles tinha ligação direta com os assassinatos, que até hoje, permanecem sem solução.

7 – O estripador de Rostov (Rússia) – Mais de 52 vítimas
Se fizermos uma simples comparação entre este homem e Jack, poderemos perceber facilmente que Jack poderia ser considerado como um amador. 

Ele matou 14 meninas, 21 meninos e 17 mulheres entre os anos de 1978 3 1990. O homem matava suas vítimas sob tortura, arrancava seus órgãos genitais e em seguida, fazia uma abertura na barriga.

A primeira vez que o homem teve uma relação sexual, não foi muito bem sucedido e acabou sendo ridicularizado pela adolescente om quem estava, e foi a partir daí que começou a cometer suas atrocidades, e segundo ele, não conseguia ficar sexualmente satisfeito se não estivesse mutilando suas vítimas.

Uma de suas marcas era arrancar por completos os olhos de suas vítimas, ou esfaqueá-los. No dia 14 de fevereiro de 1994, foi executado com uma bala na cabeça.

E então pessoal, o que acharam? Conhecem algum outro serial killer que pode ser considerado mais cruel que Jack, o estripador? Compartilhem aí com a gente, pelos comentários!

AUTOR: Listverse
IMAGENS: Mondo Raro, SCMP, The Sun, Biography, Idea Tank, Tumblr, Wallpaper AbyssListverse

POR QUÊ OS CHINESES ESTÃO QUERENDO APRENDER A FALAR PORTUGUÊS?

O idioma sonoro, belo e tão bem utilizado por Guimarães Rosa e José Saramago encontrou um porto seguro e próspero do outro lado do mundo.

 Curiosamente, os chineses estão escolhendo aprender o nosso idioma e o governo chinês está investindo em peso no ensino e na propaganda para o estudo da língua portuguesa. A expansão crescente dessa disciplina pode ser observada, principalmente dentro das universidades. O interesse inusitado chama atenção. 

Qual seria a causa e as vantagens chinesas no aprendizado dessa língua? O princípio desse crescimento vertiginoso do ensino tem origem em Macau, a cidade chinesa colonizada pelos conquistadores portugueses entre 1557 e 1999.

Foi nesse último ano 1999, que a região passou a ser administrada pelo governo chinês, da mesma maneira como funciona Hong Kong. Contudo, mesmo após a liberação do domínio lusitano, Macau continuou sendo um área estratégica para o país europeu, e transformou-se desde então, em uma rota marítima confortável para os portugueses pelo Pacífico.

O período longo da dominação portuguesa em Macau também pode ser examinada pelas ruas da cidade. Apesar de 94% da população falar cantonês, a presença da nossa língua está por exemplo, em placas espalhadas pela cidade, onde lê-se primeiro o nome da rua (ou do estabelecimento) na língua majoritária (cantonês) e logo abaixo a tradução para o português. Isso porque 2,4% da população macauense ainda utiliza ou fala apenas a língua portuguesa, segundo último censo de 2006, registrado pela reportagem da BBC.
“É justamente esse caráter híbrido e cosmopolita que faz de Macau uma área estratégica para o projeto de expansão dos estudos da língua portuguesa em território chinês. Tal expansão tem uma clara dimensão econômica e geopolítica, ligada a interesses estratégicos chineses na América Latina e, sobretudo, na África lusófona,” esclarece a reportagem.

Mas o interesse chinês não se restringe apenas à região latina. O mesmo investimento massivo pode ser observada nos países africanos que também foram colônias portuguesas, como Angola e Moçambique.

Segundo a rede britânica, “Nas duas últimas décadas, o volume de investimentos chineses na África cresceu mais de 20 vezes, passando de US$ 220 bilhões em 2014. Em setembro de 2016, Angola se tornou o maior fornecedor de petróleo para a China, enquanto Moçambique está entre os cinco países com maior concentração de investimentos chineses”.
O professor Carlos Ascenso André, coordenador do Centro da Língua Portuguesa do Instituto Politécnico em Macau, conversou com a rede britânica sobre a expansão do ensino de português no país.

Segundo o professor, na última década o estudo da língua nas Universidades chinesas “praticamente quadruplicou, […] “passando de seis para 23 instituições,” além do incentivo promovido pelo próprio instituto “para desenvolver centros de estudos em outras universidades do país”.
O Brasil, claro, também é uma região de interesse chinês. A atração é notada diante da engorda dos investimentos da China realizados em países latinos. “Desde 2009, a China é o maior parceiro comercial do Brasil, substituindo o primado histórico das relações com os Estados Unidos,” relata a BBC.

Outro ponto notado pela reportagem é que se por um lado o português ainda não é a língua mais falada no mundo, “embora seja a quarta língua mais falada” […] em termos absolutos,” a sua relevância se deve ao fato de que esse é um idioma que está concentrado em regiões que possuem negócios de ordem importantes no mundo: 

Trata-se da riqueza desses mercados em óleo e gás, item fundamental para a necessidade de combustível que os países dependem.
O Brasil atualmente é o país que mais possui habitantes que falam o idioma português, isso por uma motivo óbvio da abrangência da área e consequentemente da numerosa população brasileira.

Contudo, a reportagem da BBC traz a informação que até o fim do século existirá “mais falantes de português na África do que no Brasil”. Isso aconteceria devido à desaceleração do crescimento populacional no país brasileiro. Em Moçambique e Angola acontece justamente o contrário: a explosão demográfica.

O estudo que revelou esse dado foi realizado pelas Nações Unidas e publicado no “Atlas da Língua Portuguesa” em 2016.

A estimativa prevê que juntos, os dois países africanos “somarão cerca de 266 milhões de habitantes em 2100, ultrapassando o Brasil, com população prevista de 200 milhões,” até o fim do século 21.
Fica clara a intenção chinesa, o incentivo do ensino do português através de investimentos ostensivos, com intenções estratégicas para aumentar sua área de influência e firmar-se definitivamente num futuro próximo, como a maior potência global, incontestavelmente.

Se os próprios brasileiros não reconhecem a beleza sonora e a riqueza de nossa língua, do outro lado do mundo, os chineses mostram cada vez mais um grande interesse nesse idioma tão especial.

Não esqueça de deixar o seu comentário sobre a matéria e aproveite também para compartilhar a curiosidade com seus amigos e familiares, principalmente se forem chineses ou descendentes, eles vão se interessar pela notícia.

AUTOR: BBC


IMAGENS: BBC

SAIBA COMO DESCOBRIR SE ESTÃO ROUBANDO SEU WI-FI?

Sabe aquela maldita hora que do nada a sua internet fica lenta e você não consegue assistir o capítulo do seu seriado favorito? Pois bem, podem existir algumas razões por isso acontecer, como a internet estar realmente lenta, a internet cair ou simplesmente ter um vizinho “roubando” o seu wi-fi. Muita sacanagem, concordam? Mas como posso descobrir se tem alguém usando o meu wi-fi?

Como já citamos, a primeira suspeita é se a internet ficar muito lenta. As vezes seu vizinho pode estar usando a internet par algo pesado, como baixar filmes, por exemplo. A segunda suspeita virá do roteador. Desligue todos os dispositivos sem fio da sua casa e, se as luzes do roteador que são destinadas ao wi-fi, as vezes indicadas como “WLAN”, estiverem piscando, pode ser uma forte pista de que seu vizinho está usando sua internet.
É preciso ter em mente que você pode estar usando uma internet de pouca velocidade, muitos computadores da sua casa conectados a internet e até mesmo o seu roteador pode estar em um lugar nada adequado. Vocês sabiam que existem algumas opções gratuitas de programas que mostram os dispositivos conectados a sua rede?

Esses programas mostram quantos dispositivos estão conectados na sua rede sem fio, identificando-os pelo endereço de IP. Caso eles indique um número maior do que você calculou, de fato alguém está usando sua internet sem permissão.
Esses programas detectam os “ladrões” de wi-fi, mas apenas se eles estiveram usando sua rede na hora que você conferiu. Existe também a possibilidade de saber se alguém conectou no wi-fi enquanto você estava fora de casa. Para fazer isso, você vai precisar o endereço de IP do seu roteador. Coloque os números do IP no seu navegador, e dessa forma você poderá acessar a rede do roteador. Depois de colocar a senha, você poderá ver um registro das conexões feitas na sua rede.

Mas o que fazer caso tenha alguém usando meu wi-fi? A primeira coisa é mudar a senha da sua internet, colocando uma senha mais complexa. Depois de mudar a senha, você também pode configurar o roteador para que permita apenas a conexão de dispositivos com endereços MAC concretos.
Mas e você, sabe de outra maneira de descobrir se alguém está roubando a sua internet? Não esqueça de deixar um comentário aqui em baixo.

AUTOR (ES): Tech Tudo, G1
IMAGENS: Cultura Mix, Tec Mundo, Portal Notícia Capital

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

SAIBA DE 7 COISAS QUE AS PESSOAS BEM SUCEDIDAS JAMAIS FARIAM

Como ser uma pessoa bem sucedida? Talvez esta seja uma pergunta que muitos de nós acabamos fazendo a todo instante. 

O sonho de ter uma vida bem estabelecida, sem precisar se preocupar com as contas que estão perto de vencer, ou poder comprar e fazer o que bem entender pode ser algo muito almejado por grande parte do mundo, mas como chegar lá?

A questão é que muitos tem medo de arriscar. Medo do desconhecido, medo de dar errado. Pode até ser que tenha uma ideia genial, mas ainda falta a coragem de colocá-la em prática. 

Pessoas bem sucedidas não possuem toda essa insegurança e simplesmente vão em frente, arriscando na possibilidade de dar certo. 

Abaixo separei 7 coisas que alguém que deu certo na vida, não faz de jeito nenhum! Confere aí!

1 – Ficar sempre na zona de conforto
Algo que as pessoas bem sucedidas não fazem, e provavelmente nunca fizeram (se já tiver acontecido, aprenderam que esse não é o caminho) é permanecer em sua zona de conforto. 

Ir em busca do desconhecido, em busca de algo que ninguém nunca pensou ou simplesmente não tem coragem de fazer, é uma das características mais marcantes delas.

Ficar sempre no mesmo lugar apenas por se sentir confortável onde está, não te levará a nenhum lugar melhor que este, e se julgar que já chegou em um nível máximo e não tem mais para onde crescer, certamente é um sinal de que você ainda não sabe de nada…

2 – Temer mudanças
Muita gente por aí tem muito medo das mudanças, e é por isso que não saem da zona de conforto. 

Uma pessoa bem sucedida acredita que as mudanças são a chave para o sucesso, e que tentar evitá-las é algo que apenas pessoas mentalmente fracas fariam. 

Se renovar a todo momento é crucial para se adaptar, afinal, o mundo está em constantes mudanças e o melhor que pode fazer é tentar não ficar para trás.

3 – Deixar que os outros tomem decisões por eles
Uma pessoa bem sucedida nunca coloca suas responsabilidades nas costas de outras pessoas. É um terror simplesmente imaginar que alguém pode tomar uma decisão por ele, pois isso tira seu poder de escolha. 

Manter suas responsabilidades, e ser forte o suficiente para tomar suas próprias decisões é muito importante. É como dizem: “Se você não tem a coragem de falhar, então você não tem a coragem de ter sucesso“.

4 – Nunca desistem na primeira falha
E nem na segunda, nem na terceira, nem na quarta… Acontece que eles sabem reconhecer que quando uma ou mais portas se fecham, é sinal de que futuramente outras mil podem se abrir. 

Tem a plena consciência de que é preciso melhorar em algo, repensar a ideia, e em seguida tentar de novo. Aprendem com as próprias falhas e transformam os obstáculos em uma ajuda para progredir.

5 – Invejar o sucesso alheio
Uma pessoa bem sucedida, ou que simplesmente possui um olhar visionário, não se sente inferior quando alguém consegue chegar onde queria. 

O sucesso alheio não a diminui e apenas serve como um espelho e incentivo, afinal, se aquela pessoa conseguiu chegar até lá, certamente ela também pode. A única coisa que faz é continuar motivando a pessoa para que ela consiga ir ainda mais longe.

6 – Deixar de ter metas
Eles não são do tipo de pessoa que “vive por viver”. Procuram fazer algum sentido na Terra, e sempre estão em busca de novos caminhos e possuem objetivos muito bem definidos. 

Depois que conseguem cumprir e alcançar uma das metas que tinham em mente, não deixam por isso mesmo e logo tratam de colocar outra no lugar. Viver sem definir metas é a mesma coisa de não ter controle sobre si.

7 – Esquecem que precisam se divertir e cuidar da saúde
Uma pessoa bem sucedida sabe que trabalhar incansavelmente não faz bem, e que precisa ter um tempo de descanso e distração, para relaxar e conseguir até mesmo ser mais eficiente e produtivo. 

É preciso manter a vida profissional e pessoal em completo equilíbrio para que nenhuma delas se torne desgastante. Também sabem que é importante manter a saúde em dia, pois manter a mente e corpo de forma sã, é extremamente necessário até para a melhoria da execução do trabalho.

E então pessoal, o que acharam? Acrescentariam algum outro item em nossa lista? Compartilhem suas ideias, aí pelos comentários!

AUTOR (ES): Huffpost, Elite Daily
IMAGENS: Think Marketing, Evoluee, Science of Us, Dental Express, Kyiv, Pexels

domingo, 20 de agosto de 2017

VEJA 5 FILMES ASSUSTADORES QUE VÃO TE DEIXAR A NOITE EM CLARO

Há quem consiga dormir antes de assistir um filme de terror assustador. Contudo, se você tem algum medo específico como palhaços, por exemplo, tenho certeza que você ficará com insônia por vários dias depois de assistir Gacy. 

Medo é um sentimento bastante relativo, então, enquanto algumas pessoas morrem de medo da Annabelle, outras podem achar a boneca engraçadinha. Se você realmente quer assistir algo assustador, procure um filme que tenha como foco principal o seu maior medo.

Pensando nisso, separei 5 filmes de terror com temas diferentes. Você tem medo de vampiro, demônio ou bruxa? Então procure o filme ideal para você ficar acordado a noite inteira:

1 – Halloween
Na noite de Halloween em 1963, o garotinho de 6 anos, Michael Myers, pegou uma faca na cozinha da sua casa, subiu até o quarto da sua irmã Judith, e a matou brutalmente. 

Depois de 15 anos, Michael escapa do hospício e volta a aterrorizar novamente a cidade de Haddonfield. Uma sequência de Halloween, criada por Danny McBride e David Gordon Green, será lançada dia 19 de outubro de 2018. Preparados para assistir?

2 – O Exorcista
Baseado no livro de William Peter Blatty, o filme O Exorcista, de William Friendkin, conta o caso da Regan, uma menina de 12 anos que é possuída por um demônio chamado Pazuzu. 

Dois padres são chamados para salvar a vida da garota, e no processo eles acabam sofrendo nas mãos do demônio. Embora não haja nenhuma prova, houveram vários relatos de pessoas que sofreram ataque cardíaco enquanto assistiam o filme no cinema. Assustador, não?

3 – A Bruxa
O casal William e Katherine e seus 5 filhos vivem em uma comunidade extremamente religiosa na década de 1630 na Inglaterra. Depois de serem expulsos do local, a família passa a levar uma vida difícil, em um lugar isolado perto de um bosque. 

Foi lá que o recém-nascido Samuel é levado por uma bruxa, que o mata e usa o seu sangue e gordura para fazer manteiga. Com isso, o resto da família começa a lutar com os seus piores medos. A Bruxa é um filme que vai mexer com o seu psicológico.

4 – Gacy
Se você tem fobia de palhaço, você com certeza não dormir depois de assistir Gacy. O filme conta a história de um homem, aparentemente comum, que trabalhava voluntariamente como palhaço. 

O que ninguém imaginava era que ele era um serial killer que estuprava e torturava as suas vítimas, e as enterravam debaixo da sua garagem. Ficou com medo? Se não bastasse, Gacy ainda é baseado em fatos reais.

5 – Sede de Sangue
Bom, na lista tem um palhaço, um exorcista, uma bruxa, então não poderia faltar um vampiro. 

O famoso Park Chan Wook, dirigiu Sede de Sangue que conta a história de um padre, que depois de se voluntariar num experimento sobre vacinas, morre e volta como um vampiro.

Qual dos filmes acima você acha mais assustador? Deixe nos comentários e compartilhe a matéria com seus amigos.

AUTOR: The Richest
IMAGENS: YouTube, Supermacey, Adoro Cinema, HM, HC, Filmicsite

O PRÓXIMO ECLIPSE SOLAR ACONTECERÁ AMANHÃ 21 DE AGOSTO, VEJA A MELHOR MANEIRA DE OBSERVÁ-LO

Quando o assunto é o fim do mundo, muita gente já trata logo de desconversar, isso porque sempre é um assunto muito polêmico e que divide opiniões. Muitos acreditam que o apocalipse está próximo, e que não seremos poupados por muito mais tempo, mas por outro lado, há aqueles que acreditam que isso não passa de uma história inventada por cientistas conspiracionistas. De qual lado você está?

Um evento que acontecerá na próxima segunda-feira (21/08) está deixando muita gente assustada, principalmente nos Estados Unidos. Um eclipse solar completo poderá ser visto dia 21, principalmente pelos moradores de países concentrados no hemisfério norte de nosso planeta. 

Mas por que isso poderia assustar? Bom, além da possibilidade de ver um “sol negro” por um curto período de tempo, há especulações de que o fenômeno antecederá o fim do mundo.
Durante este dias, a maioria das cidades estadunidenses poderão ver o eclipse solar por completo, que terá duração aproximada de 3 minutos. O último evento semelhante aconteceu no ano de 1991, embora o que mais tenha se aproximado aconteceu apenas em 1918! 

A questão é que, quanto mais ao norte você estiver, melhores serão suas chances de observar o raro evento. Dados relatam que este será o mais visível de todos os tempos!

Rota do Eclipse
O trajeto do evento será capaz de produzir sombras com extensões de quase 110 km de largura, atravessando 14 estados norte-americanos de um lado para outro. Fora desta enorme sombra, outros países poderão enxergar o eclipse, mas de uma forma reduzida e sem toda essa intensidade.

Bom, mas e no Brasil? Também será possível visualizar o eclipse? A notícia triste é que não seremos capazes de ter uma vista tão nítida quanto os moradores dos Estados Unidos, visto que nos localizamos no hemisfério sul, porém, em alguns lugares ainda será possível enxergar parcialmente o fenômeno, sendo que os estados do norte e nordeste serão os mais privilegiados. 

Se você é morador de Oiapoque, no Amapá, já pode se considerar o sortudo da vez! Esta será a cidade com a melhor visualização do eclipse, possibilitando que seus moradores observem 55% do fenômeno.
Se você ficou curioso para saber como será o dia 21 de agosto na região em que você mora, nós vamos te responder! 

O site oficial de astronomia britânico pode informar dados precisos sobre o eclipse de acordo com sua região. Abaixo disponibilizamos algumas informações de acordo com os estados que poderão enxergar o eclipse:

Alagoas

O sol poderá ser visto em 23,75% de seu tamanho no céu, sendo possível ver em Maceió, no período que compreende 16:31 até 17:57.

Amapá

A capital do estado possibilitará melhor visão do evento, onde 40,99% do sol será coberto pela lua, tendo início às 16:09 com término às 18:03.

Amazonas

Em Manaus começará às 16:12, terminando às 17:56. O sol poderá ser coberto em 21,26% em seu tamanho total no céu.

Bahia

Em Salvador o sol será coberto em 12,70% de seu tamanho, tendo início em 16:39 e terminando às 17:52.

Já em Barreiras, terá início em 16:21, terminando às 17:52.

Ceará

Fortaleza é considerada a segunda melhor capital para ver o fenômeno, com início às 16:20 e fim às 18:02. 40,55% do sol será coberto pela lua na cidade.
Distrito Federal

Talvez seja um dos lugares em que menos será possível enxergar. Tem início às 16:55 e fim às 17:39, com visualização de apenas 1,94% do evento.

Goiás

Falando em locais que serão pouco privilegiados… Goiânia poderá enxergar apenas 0,48% do eclipse, com início às 17:03 e término às 17:31.

Maranhão

São Luís é considerado o terceiro melhor lugar para enxergar, com 38,26% de visualização, e início às 16:17 e término às 18:03.

Mato Grosso

Não há nenhuma cidade em especial na listagem, porém, estima-se que entre 16:35 e 17:30 o norte do estado conseguirá ver o eclipse, que não passará de 10%.

Minas Gerais

Em Montes Claros terá início às 16:55, terminando às 17:39. A visualização poderá ser feita apenas ao norte da cidade, em cerca de 2,25%.

Pará

Em Belém terá início em às 16:13, terminando às 18:03. O sol será coberto pela lua em 38,90%, sendo umas das mais altas porcentagens.
Paraíba

Em João Pessoa a visualização do evento será de 32,19%, iniciando às 16:26 e terminando às 18:00.

Pernambuco

Em Petrolina o evento começa às 16:31 e termina às 17:58, sendo que será possível enxergar 21,21% do fenômenos no céu. Recife não aparece na lista.

Piauí

Em Teresina tem início às 16:22, terminando às 18:02. O eclipse poderá ser visto em 32,43% de sua totalidade.

Rio Grande do Norte

Em Natal tem início às 16:23 e termina às 18:01. O fenômeno poderá ser visto em 36,39%.

Rondônia

Porto Velho poderá ver 4,24% da totalidade do eclipse, sendo que terá início às 15:55 e término às 17:58.

Sergipe

O início do eclipse será por volta de 16:34, com término às 17:56. Será possível enxergar cerca de 19,15% do evento.

Tocantins

Terá início em Palmas às 16:35, terminando às 17:54. O sol será coberto em cerca de 12,87% de seu tamanho.

Caso não tenha encontrado sua cidade ou estado em nossa lista, pode dar uma olhadinha neste link disponibilizado pela própria NASA, que permite a busca de seu país, estado ou cidade, que também informa a hora de início e fim, e a porcentagem total que você poderá ver do eclipse.

Como observar?
Especialistas não recomendam que você olhe diretamente para o sol neste período, pois por mais que o eclipse seja apenas parcial para nós, ainda pode causar algum tipo de ma aos nossos olhos. Usar os tradicionais óculos escuros também não é o mais interessante. 

Gustavo Rojas, que é professor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), aconselha o uso de óculos de soldador, daqueles mais escuros, que é capaz de bloquear a luz infravermelha.

Outro evento do tipo acontecerá apenas em 12 de agosto de 2045, e nós, brasileiros, teremos a oportunidade de enxergá-lo por completo (caso o mundo não acabe), embora outros eclipses parciais possam ser visualizados até lá.

E então pessoal, o que acharam? Será possível ver aí da sua cidade? Estão ansiosos? Compartilha aí com pelos comentários!

AUTOR (ES): Uol, Vix
IMAGENS: Wallpaper Craft, Pixels Talk, Mídia Max, Sputnik News, Vix, Galeria do Meteorito

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

SAIBA DE 10 COISAS BIZARRAS QUE NOSSOS ANCESTRAIS JÁ FIZERAM

Hábitos que repetimos com frequência no nosso dia-a-dia podem ser tão comuns que a gente nem para para pensar que podem se tornar bizarros em outro contexto. É o que aconteceu com vários costumes normais de nossos antepassados.

Se a gente voltar alguns anos, séculos ou milênios no tempo, podemos encontrar coisas realmente bizarras para a nossa realidade. Apesar disso, elas eram consideradas comuns, já que não havia outros padrões na época.

Agora, vamos conferir a lista com hábitos bizarros que eram normais para as pessoas que viveram num passado nem tão distante assim.

1 – Dois sonos por dia
Os europeus que viviam na Idade Média tinham uma prática conhecida como sono bifásico. Isso quer dizer que eles dividiam o sono em dois momentos do dia, diferente da maioria das pessoas de hoje em dia. O primeiro sono começava com o pôr do sol e durava até cerca de meia noite. 

A partir daí, as pessoas ficavam acordadas por duas ou três horas, utilizando o tempo para ler, rezar ou conversar com a família e vizinhos. O segundo sono, então, durava até o nascer do sol.

2 – Alarmes vivos
Pelo menos até meados do século 20, antes da popularização dos alarmes, as pessoas que queriam acordar num certo horário contratavam um serviço especial. 

Funcionários atiravam pequenas frutas secas nas janelas das pessoas durante as manhãs utilizando estilingues ou zarabatanas. Difícil é saber quem acordava esses trabalhadores!

3 – Vestidos para garotos
Para muita gente, garotos utilizando vestidos é algo completamente fora da realidade, mas a prática era bem comum do século 16 até o início do século 20. Garotos mais jovens, entre 4 e 8 anos de idade, utilizavam vestidos porque as roupas custavam caro e os vestidos eram mais acessíveis, além de não serem descartados com o crescimento dos meninos. 

A tradição era comum até mesmo para famílias reais. Na foto, é possível ver o príncipe Alexei, filho do imperador russo Nicolau II, num vestido semelhante ao de suas irmãs.

4 – Sapatos com plataforma
Chamados de chapim, esses calçados com plataformas podiam alcançar até 50cm de altura em seus solados. O calçado era utilizado como um pedestal que protegia os vestidos das mulheres das sujeiras das ruas, mas apresentada muita instabilidade. 

Alguns historiadores também acreditam que os sapatos eram utilizados como forma de manter as mulheres em casa, já que era mais difícil andar com essas pelas. Apesar de alcançar alturas extremas, os chapins costumavam ter de 12 a 22 cm.

5 – Sangria
Até pouco tempo atrás, no começo do século 20 um tratamento comum por milênios ainda era utilizado no tratamento de doenças. 

Para lidar com uma diversidade de problemas de saúde, especialistas realizam procedimentos de sangria que deixavam os pacientes muito mais fracos e incapazes de superar doenças, ao invés de promover curas e melhorias.

6 – Falta de descarga
Quando alguém acordava de manhã numa residência da Idade Média e não queria que o odor do penico cheio se espalhasse, precisava chegar o conteúdo fora. Ao invés de jogar num local apropriado, era comum as pessoas simplesmente abrirem a porta de casa para jogar todo o conteúdo no meio da rua.

7 – Fotos pós-morte
Por mais que pareça bizarro home em dia, as fotos pós-morte eram extremamente comuns no século 19 como ideia para preservar a memória de entes queridos. 

Os corpos dos mortos eram fotografados como se ainda estivessem vivos, em poses naturais e com olhos abertos ou desenhos nas pálpebras que simulavam o olhar.

8 – Produtos de beleza radioativos
No início do século 20, a radiação era percebida apenas como um fenômeno positivo, o que naturalmente foi explorado por empreendedores. Por conta disso, era comum comprar cosméticos, comidas e bebidas enriquecidas com elementos radioativos. Infelizmente, é claro, várias pessoas foram vítimas de tragédias a partir daí. 

O atleta Eben Byers bebeu tantas doses de remédios radioativos que acabou morrendo. Na época, o Wall Street Journal anunciou sua morte com a manchete: “A água radioativa funcionou bem, até que sua mandíbula caiu.”

9 – Heroína como xarope
A história da medicina moderna pode ser considerada bem recente. Quando olhamos para o passado, a descoberta de seres vivos microscópicos associados a infecções e o uso dos antibióticos só aconteceram nos últimos dois séculos, revolucionando a forma como pacientes eram tratados. Perto do fim do século 19, heroína era vendida como uma droga legal. 

Na época, o composto era visto como medicamento com potencial para tratar e curar dores crônicas, tosses e resfriados, dentre outros sintomas comuns.

10 – Pedras como papel higiênico
A lista de objetos que a humanidade já utilizou para tentar se limpar antes da invenção do papel higiênico tem muitos itens estranhos. Ela inclui desde plantas naturais, espigas de milho, cascas de coco, lã de ovelhas, escovas em gravetos ou apenas água. 

Mas quando o assunto é higiene íntima da Grécia Antiga, era comum utilizar pedras e pedaços de cerâmica.

Qual desses você achou mais estranho? Comente com a gente e não deixe de compartilhar a lista com seus contatos!

AUTOR: BrightSide
IMAGENS: The Appendix, Aands, BrightSide, Vocativ

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

O QUE ACONTECEU COM OS NEGROS ALEMÃES DURANTE O NAZISMO

Adolf Hitler e Heinrich Himmler revistam tropas das SS (Foto: Associated Press)

A história das perseguições nazistas contra minorias étnicas, linguísticas, religiosas e políticas, bem como outras partes da população alemã, é bem conhecida, documentada e relembrada nos livros de história do mundo inteiro.

Entretanto, há uma categoria específica de vítimas cujo destino trágico foi pouco contado e muitas vezes não é incluído nos grupos perseguidos por Adolf Hitler.

É o caso dos cidadãos alemães negros que viviam na Alemanha antes da tomada de poder do Führer.
Comunidades históricas

Quando Hitler chegou até a Chancelaria do Reich, em 1933, havia milhares de negros que viviam na Alemanha, embora o exato número nunca tenha sido calculado por censos. As estimativas, portanto, variam muito, dependendo do historiador.

A comunidade alemã negra ainda estava se formando em 1933. Na maioria das vezes eram famílias de alemães de primeira geração, ou seja imigrantes africanos com crianças nascidas na Alemanha, mas que ainda não tinham atingido a maioridade.

Nesse sentido, a comunidade negra alemã da época era semelhante à da França e do Reino Unido – ou seja, formadas, principalmente, por famílias de homens e mulheres vindos das colônias africanas e asiáticas desses impérios.

O núcleo desta pequena comunidade era formado por um grupo de homens africanos e de suas esposas alemãs. Essas pessoas vieram principalmente das colônias africanas pertencentes à Alemanha entre 1884, o ano de fundação do império colonial alemão, e 1919, quando Berlim, no tratado de Versalhes que decretou o fim da Primeira Guerra Mundial, perdeu todos os seus territórios ultramarinos.

Além disso, havia entre 600 e 800 filhos nascidos de relacionamentos entre mulheres alemãs e soldados das tropas coloniais francesas. Batalhões constituídos, em sua maioria, embora não completamente, por africanos.

Essas unidades militares faziam parte das tropas de ocupação que Paris enviou à Renânia, uma área industrial no oeste da Alemanha, para impor a cumprimento do Tratado de Versalhes.

As tropas francesas se retiraram somente em 1930, e a região foi desmilitarizada, até que Hitler enviou tropas alemãs em 1936, violando o Tratado de Versalhes.

Esta comunidade negra alemã estava dispersa em toda a Alemanha e era ligada, em muitos casos, a associações e organizações comunistas e antirracistas.

Leis de Nuremberg
As leis raciais de Nuremberg de 1935, as chamadas "leis para a proteção do sangue e da honra alemãs" – que privaram os judeus alemães de sua nacionalidade e lhe proibiram de se casar ou de ter relações sexuais com pessoas do "sangue alemão" – também foram aplicadas à nascente comunidade negra na Alemanha.

Essas pessoas foram, de fato, consideradas de "sangue estrangeiro" e sujeitas às leis de Nuremberg.
A partir desse momento, apesar de os negros alemães terem nascido na Alemanha e serem filhos de cidadãos alemães, a concessão de cidadania a essas pessoas tornou-se impossível. Os nazistas chegaram a lhe entregar passaportes, chamando-os de "negros apátridas", negros sem pátria.

Isso deixou impossível para eles achar um emprego formal. Alguns foram usados como trabalhadores forçados e classificados como "trabalhadores estrangeiros" durante a Segunda Guerra Mundial.
Outros foram usados como figurantes e atores de filmes de propaganda nazista sobre as colônias africanas perdidas pela Alemanha. Estes tipos de empregos tornaram-se uma das poucas fontes de renda disponíveis para essas pessoas.

Em 1941, as crianças negras foram oficialmente excluídas das escolas públicas de toda a Alemanha, mas a maioria sofreu abusos raciais em suas salas de aula muito antes disso. Alguns foram forçados a sair da escola e nenhum foi autorizado a cursar universidades ou escolas profissionais.

Entrevistas e memórias escritas por homens e mulheres negros alemães, assim como reivindicações de compensações econômicas apresentadas depois do fim da Segunda Guerra Mundial, testemunham essas experiências compartilhadas por muitos negros alemães.

Livros como "Black Germany – The Making and Unmaking of a Diaspora Community, 1884–1960" (Alemanhã negra – A criação e a destruição de uma comunidade da diáspora, 1884-1960, sem tradução para o português), dos professores Robbie Aitken, da Universidade Sheffield Hallam, e Eve Rosenhaft, da Universidade de Liverpool, contam essa história.

Nazistas preocupados
O medo nazista do risco de "poluição racial" levou a um dos principais crimes cometidos por Hitler contra esta comunidade: a esterilização.

Os casais chamados "mistos" foram obrigados a se separar. Quando uma mulher alemã branca solicitava uma licença-maternidade ou ficava grávida de um alemão nascido na África, o parceiro era imediatamente forçado a se esterilizar.

Em 1937, uma operação secreta nazista foi além: cerca de 400 crianças negras da Renânia foram esterilizadas contra a vontade de seus pais. Por causa dessas perseguições, muitos negros fugiram da Alemanha.

Entretanto, poucos alemães de origem africana foram realmente internados em campos de concentração. De acordo com as últimas pesquisas históricas, não mais de 20 membros da comunidade negra alemã foram levados em lager nazistas e somente uma pessoa morreu no programa de extermínio de pessoas com desabilidades, dentro do programa que os nazistas chamaram de “Aktion T4”.

O único alemão negro que foi enviado para um campo de concentração, não por razões políticas, foi Gert Schramm, internado em Buchenwald por causa da cor de sua pele aos 15 anos, em 1944. Ele escreveu um livro "Ein schwarzer Deutscher erzählt sein Leben" ("Um alemão negro conta de sua vida", sem tradução em portugês), relatando sua experiência dramática.

A maioria dos alemães negros foi preso por razões políticas ou pelo chamado “comportamento antissocial”, como a homossexualidade.

De acordo com os nazistas, a própria cor da pele identificava uma pessoa pertencente a esta comunidade como um sujeito "diferente" dos outros alemães. Por isso, uma vez presas, essas pessoas não eram mais liberadas.

Um comportamento que mostra como, mais do que vítimas de uma perseguição nazista, a comunidade negra alemã foi perseguida pelo racismo espalhado nas sociedades europeias da época.

AUTOR: G1

domingo, 13 de agosto de 2017

"ILHA DE CONDENADOS": A DESCONHECIDA GUERRA PSICOLÓGICA USADA PELOS BRITÂNICOS CONTRA A ARGENTINA NO CONFLITO DAS MALVINAS

Propaganda britânica durante a Guerra das Malvinas (Foto: BBC)

Em plena Guerra das Malvinas, um soldado argentino mal treinado e desprovido de armamentos, com frio e fome, faz a guarda de uma colina. O ano era 1982.

Ali, assim como no resto do arquipélago, o vento é constante e não há uma única árvore para se proteger da chuva - somente pedras.

O jovem está mais longe de casa do que nunca, quer fugir e ficar perto de sua família. Ele tem medo e poucas esperanças. A comida e os suprimentos são cada vez mais escassos e é improvável que o local seja reabastecido tão cedo.

Mas não há outro remédio senão esperar a hora fatal, quando lutará contra as forças britânicas, muito melhor preparadas e armadas do que ele.

De repente, cai em suas mãos um panfleto com os escritos: "Ilha de Condenados".

"Soldados das forças argentinas: vocês estão completamente sozinhos. Da sua pátria não há esperança ou ajuda. Vocês estão condenados à triste tarefa de defender uma ilha remota (...) Não é justo que paguem com suas vidas pelas ambições tortuosas desta louca aventura."

Poucos dias depois, o jovem soldado abandona seu posto e se entrega à unidade britânica mais próxima.

Guerra psicológica
Propaganda britânica durante a Guerra das Malvinas (Foto: BBC)

Assim, o governo do Reino Unido imaginava que poderia executar uma "guerra psicológica" (Psywar, na expressão em inglês), estratégia adotada no início do conflito no sul do Atlântico para atingir a moral dos soldados inexperientes que a Argentina havia enviado ao arquipélago.

O panfleto é real e faz parte de uma série de documentos secretos recém-revelados pelo Ministério da Defesa britânico - e aos quais a BBC Mundo, o serviço em espanhol da BBC, teve acesso.

Os arquivos revelam detalhes até então desconhecidos dessa missão secreta para tentar "manipular" as forças argentinas durante a guerra que matou 649 soldados argentinos e 255 britânicos, entre 2 de abril e 14 de julho de 1982.

"Esse material vem à tona só agora porque acabaram de transcorrer os 35 anos exigidos por lei para que pudéssemos divulgá-lo", explicou a autoridade dos Arquivos Nacionais, em Londres, onde os documentos podem ser consultados sob medidas de segurança restritas.

Trata-se de uma pasta que contém 189 páginas de documentos etiquetados como "ultrasecretos", sob a referência DEFE 24/2254.

Neles, são revelados os detalhes do plano, implementação, exemplos e lições aprendidas da guerra psicológica no arquipélago.

'Explorar o sentimento de isolamento'
Propaganda britânica durante a Guerra das Malvinas (Foto: BBC)

A missão de "Psywar" fazia parte da "Operação Corporate", o nome da maior ofensiva militar para recuperar as Ilhas Malvinas.

Nos documentos, é possível constatar que o governo britânico deu ao chamado Grupo Especial de Projetos (GEP) a missão de "enganar" as tropas argentinas no arquipélago em abril de 1982, quando a guerra havia acabado de começar.

O GEP é uma pequena unidade de oficiais especializados em guerra psicológica dentro do Ministério da Defesa britânico.

Em termos gerais, a missão deles era espalhar o medo diante de um contingente britânico com melhor preparo, contra o qual a derrota seria inevitável.

Seguindo essa "ideia de força", um dos documentos definia três metas específicas para o GEP.

A primeira era "reforçar a percepção argentina sobre a determinação do governo britânico (de recuperar as ilhas) e ressaltar também o poder da força-tarefa (a frota enviada ao arquipélago) mostrando a capacidade do arsenal do Reino Unido."

A segunda era "intensificar a percepção entre os argentinos de que seus líderes são irresponsáveis", ao enfatizar a "escassez de suprimentos nas ilhas".

O terceiro objetivo, o mais ambicioso da operação, era "a desmoralização da tropa argentina nas ilhas", apelando para emoções.

Isso implicava "explorar qualquer sentimento de isolamento nas tropas de ocupação (argentinas) para que a defesa argentina das Ilhas Falklands (denominação britânica para as Malvinas) pareça insignificante diante da força-tarefa britânica", diziam os documentos.

E quando nos arquivos se fala em isolamento, a referência feita não é apenas ao isolamento físico das ilhas, mas também ao desamparo psicológico: a ideia era também tirar proveito do afastamento dos soldados de seus familiares e amigos.

Guerra de panfletos
Propaganda britânica durante a Guerra das Malvinas (Foto: BBC)

Para levar a guerra psicológica ao arquipélago, o Grupo Especial de Projetos escolheu "duas armas", segundo os documentos secretos: a produção de panfletos e a instalação de uma emissora de rádio em espanhol.

A história da Rádio Atlântico Sul (RAdS) é bastante conhecida. Muito já foi escrito sobre ela, mas há aspectos menos conhecidos, como seu surgimento, operação e alcance - algo que os arquivos do Ministério da Defesa do Reino Unido revelam parcialmente.

Os panfletos produzidos em diferentes momentos do conflito - foram impressos 12 mil exemplares de cada um - são, talvez, o capítulo mais fascinante da guerra psicológica descrita nos documentos oficiais.

Um dos panfletos se inspira na rápida derrota da tropa argentina nas Ilhas Geórgia do Sul, também ocupadas pelo país sul-americano. Ali, o capitão-de-fragata Alfredo Astiz sucumbiu em 24 de abril de 1982 diante da superioridade das forças britânicas.

O panfleto, que inclui uma foto de Astiz se rendendo, explora em particular o sentimento de separação.

"Seus valorosos companheiros de armas que estavam há pouco tempo nas Ilhas Geórgia do Sul voltaram à terra natal. Fotografias deles recebendo honras militares e reunidos com seus entes queridos apareceram em todos os jornais", diz o documento.

"Eles tomaram uma decisão correta e honrada. Você deve agora fazer o mesmo. Pense no perigo em que você se encontra. Seus suprimentos de guerra e alimentos são muito escassos. Pense em seus familiares e em sua casa, todos esperando seu retorno."

Outro panfleto descreve uma situação ainda mais dramática: "Todos os rigores de um inverno cruel irão cair sobre vocês e o exército argentino não está em condições de enviar os suprimentos e reforços de que vocês tanto precisam".

E completa: "Seus familiares vivem sob terror, sob o medo de que nunca voltarão a vê-los."
Salvo-conduto e canhões
Propaganda britânica durante a Guerra das Malvinas (Foto: BBC)

Entre os panfletos impressos durante o conflito, um deles oferece aos soldados argentinos uma solução prática para "fugir" de sua "situação de desespero": um salvo-conduto assinado por ninguém menos do que o comandante das forças britânicas, o almirante John "Sandy" Woodward.

O documento, com objetivo claro de estimular a deserção, certifica: "O soldado que estiver portando este passe assinou seu desejo de não continuar na batalha. Ele será tratado estritamente de acordo com o estipulado pela Convenção de Genebra e deverá ser retirado da área de operações o mais rápido possível".

E ainda acrescenta, para tranquilizar o soldado: "Serão providenciados alimentos e tratamento médico e depois ele será internado em algum albergue, onde esperará sua repatriação com segurança".

O texto traz instruções precisas sobre como usar o salvo-conduto. Recomenda ao beneficiário: a) entregar sua arma; b) manter o documento de salvo-conduto em posição bem visível; c) aproximar-se do integrante das forças britânicas que estiver mais perto.

No entanto, a guerra psicológica com panfletos não terminou como havia planejado o GEP britânico, a unidade encarregada pela "ofensiva desmoralizadora". Por várias razões.

Em um dos documentos secretos, o GEP reclama das dificuldades causadas pela "falta de (informações de) inteligência" sobre as "características psicológicas do público" para tirar o maior proveito da estratégia com os panfletos.

Essa falta de inteligência, acrescenta, também impossibilitou comprovar se os panfletos tiveram alguma efetividade na região.

O que fica claro com os arquivos revelados é que os panfletos foram despachados para as Malvinas nos navios militares HMS Fearless e HMS Hermes e que houve relatos de que vários deles chegaram a ser distribuídos, ainda que em outros casos tenha sido impossível confirmar se eles efetivamente chegaram aos destinatários.

O GEP ressalta outro obstáculo que teve de enfrentar: as limitações técnicas para lançar os folhetos no "teatro de operações".

"Não foi desenvolvido nenhum projétil para lançar os panfletos como um canhão de 105mm", lamenta. "Também não houve qualquer dispositivo de uso oficial para lançar os panfletos dos aviões de guerra."

Na prática, tudo dependia da boa vontade dos militares britânicos no campo de batalha, que tinham outras prioridades na guerra.

Ondas de rádio
Nos documentos divulgados pelas autoridades britânicas, é possível ler que no fim de abril de 1982 o Ministério da Defesa do Reino Unido propôs a criação de uma emissora de rádio para "rebaixar a moral dos soldados argentinos" nas Malvinas.

A missão, que levava o nome secreto de "Operação Moonshine" ("Luz da Lua"), deu origem à Rádio Atlântico Sul (RAdS).

Seus programas, destinados a "intensificar o sentimento de isolamento das tropas argentinas e estimular sua rendição", seriam produzidos em Londres por uma equipe de 25 pessoas, majoritariamente militares.

Entre eles: um diretor, jornalistas, apresentadores, tradutores, engenheiros do rádio e "coletores" (membros do serviço de inteligência encarregados de obter informações relevantes de todas as fontes possíveis).

De acordo com um dos documentos divulgados, a equipe trabalhou de maneira secreta, em um local da capital britânica. Para evitar comprometer suas operações, os empregados precisavam usar uma senha secreta - "Pinóquio" - para se referir à rádio ou aos seus objetivos.

Essa senha sugere a ideia de engano, mas, paradoxalmente, o grupo encarregado da guerra psicológica insiste que "a RAdS se apresentava como uma emissora neutra e imparcial", que "informava os fatos" com fontes do governo britânico e da Argentina, "se este último fosse compatível com as metas".

A justificativa para esse tipo de orientação editorial pode ser encontrada em um dos documentos: "No decorrer da crise, as autoridades argentinas buscaram maneiras de justificar suas ações e provar, especialmente para seu próprio povo, que estavam sendo bem-sucedidos."

"Montaram uma campanha de propaganda em grande escala em que a verdade foi ignorada. Muitas declarações eram tão exageradas e absurdas que se desmentiam por si mesmas", completa.

'De iniciantes'
Segundo os arquivos secretos do Ministério da Defesa, a "Operação Moonshine" gerou resistência em outras áreas do governo britânico e na BBC, cujos serviços Mundial e Latino-Americano já faziam transmissões no arquipélago e no território argentino.

A BBC também se opôs à iniciativa do governo de assumir o controle de uma de suas antenas na Ilha Ascensão - no meio do Oceano Atlântico - para lançar sua "arma psicológica" pela frequência 9,71 MHz.

A RAdS fez transmissões em espanhol entre 19 de maio e 15 de junho durante quatro horas por dia. A programação incluía boletins de notícias, comunicados, reportagens, e, eventualmente, até músicas.
No entanto, conforme se constata no material divulgado, os líderes da "Operação Moonshine" acabaram frustrados.

Em um dos documentos, há uma pergunta ao então ministro da Defesa, John Nott, se ele acreditava que a RAdS havia contribuído de alguma maneira na captura dos soldados argentinos. "As transmissões eram muito boas...mas eu diria que não tiveram um efeito maior no resultado", respondeu.

Nott parecia julgar de maneira otimista a qualidade da programação da rádio. Porque os arquivos secretos detalham vários problemas nela - para começar, há uma citação à própria BBC dizendo que ela considerava que o conteúdo era "de principiantes" e denunciando que "comprometia" sua imparcialidade.

É possível identificar outros problemas por meio de uma comunicação do Exército argentino interceptada pela inteligência britânica, que é falha e cujas conclusões o governo do Reino Unido acabou aceitando.

"A linguagem usada era similar à da América Central e faltava conhecimento do espanhol falado na Argentina", dizia o documento.

Os britânicos reconhecem isso como um erro estratégico: como poderiam conseguir uma identificação emocional na guerra psicológica se usam expressões da língua que não são faladas ali?

Mas o documento em questão vai além: "Nenhum soldado tinha ideia do que era a RAdS (...) Os soldados argentinos nem estavam sabendo dessas transmissões, nem chegaram a escutá-la devido às circunstâncias."

"A maioria das tropas se encontrava no chão e, com exceção de alguns oficiais, nenhum deles tinha receptores" e que "quando surgia alguma oportunidade de escutar rádio, sintonizavam nas rádios da Argentina".

AUTOR: BBC

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