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quarta-feira, 11 de julho de 2018

NOS EUA, O CONDENADO À MORTE QUE PEDE PARA MORRER LOGO

Scott Dozier foi condenado à pena de morte por ter cometido dois homicídios DEPARTAMENTO DE EXECUÇÃO PENAL DE NEVADA

Ele já deveria estar morto.

"Já passou muito tempo, meritíssima. Estou pronto", foi a resposta de Scott Dozier quando a juíza Jennifer Togliatti anunciou a data em que seria executado na prisão estadual de Ely, em Nevada, nos Estados Unidos.

Dozier, que em 2002 foi condenado à morte por homicídio, manteve-se calmo e, em alguns momentos, até um pouco animado durante a audiência no final de julho de 2017, conforme relatado pela imprensa local.

Levou quase um ano para que as autoridades concordassem em cumprir seu desejo: acelerar a aplicação de sua sentença de morte.

Mas esses planos foram frustrados.

A execução, originalmente prevista para 16 de outubro de 2017, foi adiada para 14 de novembro e, em seguida, suspensa por tempo indeterminado.

Paradoxalmente, esses adiamentos não atenderam aos pedidos de Dozier que, em 2016, anunciou que não apresentaria mais recursos em seu caso - ele só o faria se eles estivessem relacionados a uma disputa legal e médica sobre o método de sua execução.

Nesta quarta, 11 de julho, Dozier terá uma nova chance de morrer.
Crime em Las Vegas

O cheiro ruim de uma mala encontrada em abril de 2002 em um depósito de lixo a vários quilômetros do centro de Las Vegas era o início do processo judicial contra Dozier.
De 1.477 presos executados nos EUA desde os anos 70, 144 pediram para morrer logo, sem apresentar novos recursos GETTY IMAGES

Dentro do pacote estava o corpo mutilado e sem cabeça de Jeremiah Miller, um homem de 22 anos.

Durante o julgamento, os advogados de Dozier apresentaram a vítima como um traficante de drogas que estava tentando entrar no negócio da metanfetamina.

Os investigadores concluíram que Dozier ofereceu-se para ajudar Miller a obter os ingredientes para preparar a droga, mas, em vez disso, o matou para roubar US$ 12.000.

A cabeça da vítima nunca foi encontrada, embora um informante tenha dito à polícia que Dozier poderia tê-la colocado em um balde de cimento.

Após sua prisão, também Dozier foi indiciado pela morte de Jasen Greene, um homem de 26 anos cujo corpo foi encontrado desmembrado e enterrado no deserto do Arizona. Por essa razão, ele foi enviado para Phoenix, onde foi julgado e sentenciado a 22 anos de prisão.

Embora houvesse vários testemunhos contra ele, Dozier sempre negou ter sido responsável por essa segunda morte.

Em seu relato, ele diz que atendeu ao pedido de um amigo e hospedou Greene no trailer que usava para preparar metanfetamina. Um dia, quando chegou ao veículo, diz, Greene estava morto. Ele conta que decidiu enterrá-lo para impedir que a polícia descobrisse seu laboratório clandestino.

"Gostei da ideia de viver fora da lei", disse Dozier em uma entrevista publicada em janeiro passado na revista Mother Jones.

"Eu não estou buscando clemência. (O Estado de) Nevada me disse 'pare de se comportar assim ou vamos matá-lo se continuar'", acrescentou.
Voluntário

Em 31 de outubro de 2016, Dozier escreveu uma carta à juíza Togliatti pedindo que sua sentença de morte fosse logo levada adiante.
Dozier foi condenado à pena de morte em 2002 DEPARTAMENTO DE EXECUÇÃO PENAL DE NEVADA

A decisão faz de Dozier um "voluntário", como são chamados nos EUA os condenados à morte que renunciam a continuar lutando para preservar suas vidas.

Não há muitos deles. Desde que o país restabeleceu a pena de morte nos anos 1970, apenas 144 condenados se tornaram "voluntários".

No mesmo período, foram realizadas 1.477 execuções, segundo dados do Centro de Informação sobre a Pena de Morte (DPIC), organização não-governamental dedicada à pesquisa e à análise da pena de morte.

Mas o que o levou a pedir para morrer?

Meredith Rountree, pesquisadora da Faculdade de Direito da Universidade Northwestern, nos EUA, publicou em 2014 um trabalho focado em casos de "voluntários" condenados à morte no Texas para tentar investigar as razões deles.

Segundo a especialista, existem diferentes interpretações sobre o que acontece com essas pessoas. Alguns apontam para problemas de saúde mental ou para o impacto da rotina no corredor da morte, em que os presos geralmente vivem confinados e com muito pouco contato social.

Outros, pelo contrário, consideram que é uma decisão racional baseada na defesa da autonomia pessoal. Nesses casos, solicitar a execução seria um sinal de que o detento exerceria controle sobre seu destino final, reivindicando sua autonomia.
Nos últimos 40 anos, o Estado onde mais se aplicou a pena de morte nos EUA foi o Texas GETTY IMAGES

Segundo Rountree, "voluntários" compartilham algumas características com aqueles que tentam cometer suicídio na prisão. E Dozier é um deles.

Enquanto estava na prisão, ele tentou tirar a própria vida com uma overdose de antidepressivos. A tentativa o deixou em coma por duas semanas e o fez perder 30 kg. Após esse episódio, ele disse que não tentaria mais o suicídio.

Na prisão, ao contrário de outros condenados, Dozier conta com o apoio constante de seus irmãos. Pelo menos por um tempo, eles conseguiram dissuadi-lo de se tornar um voluntário.

O condenado também manteve contato com sua ex-mulher, Angela Drake, com quem tem um filho. Agora, ele também é avô.

À revista Mother Jones, ele disse que o preocupa que a neta só o conheça como um prisioneiro, bem como a possibilidade de que, permanecendo vivo, ele acabará se tornando um fardo emocional para toda a família.

"Estou cansado de ser o peão dos outros, eles (as autoridades) gastaram milhões de dólares para me condenar à morte e depois milhões de dólares não me matando. Isso não faz sentido", disse, sobre os adiamentos de sua execução.
Injeção letal

Apesar de seu desejo de ser executado, há um elemento que ainda lança dúvida sobre a possibilidade de isso acontecer: a controvérsia sobre a mistura de drogas que as autoridades planejam usar em uma injeção letal.
Caso execute Dozier nesta quarta-feira, o Estado de Nevada usará pela primeira vez a nova sala de execuções da prisão de Ely, que custou US$ 860.000 DEPARTAMENTO DE EXECUÇÃO PENAL DE NEVADA

O Departamento de Execução Penal de Nevada anunciou no início de julho que aplicará um coquetel que nunca foi testado, que mistura midazolam (um sedativo), fentanil (um opióide) e cisatracúrio (um agente paralisante neuromuscular).

Uma mistura semelhante foi alvo de contestação judicial no final do ano passado - razão pela qual a execução de Dozier foi adiada.

No centro da disputa estava o uso do cisatracúrio, uma droga que poderia causar uma sensação de afogamento em Dozier, mas sem ele estar ciente do que estaria acontecendo com ele.

Um anestesista compareceu ao tribunal e disse que o uso da substância poderia causar "sofrimento e dor cruel", levando o prisioneiro a ter "uma experiência horrível".

A União Americana pelas Liberdades Civis também questionou a aplicação do midazolam, usado anteriormente em execuções problemáticas que ocorreram em pelo menos sete estados do país, nas quais os presos demoraram a morrer e apresentaram sinais visíveis de sofrimento.

Dozier não parece se preocupar com essa discussão e segue disposto a correr o risco de uma morte desse tipo.

"Não há nada que tenha acontecido no ano passado, incluindo as discussões sobre drogas, sua eficácia... o fato de que aquelas (drogas) que foram usadas em outros Estados levaram a execuções problemáticas, longas e talvez dolorosas, nada disso te dissuadiu de me pedir para assinar este pedido (de execução)?", questionou a juíza Togliatti a ele em julho do ano passado antes de dar sinal verde para sua morte.

"Francamente, meretíssima, todas aquelas pessoas acabaram mortas e esse é o meu objetivo aqui", respondeu Dozier.

AUTOR: BBC

sábado, 7 de julho de 2018

EXCLUSIVO: 'PASSEI A INFÂNCIA EM UMA SEITA QUE INCENTIVAVA O ABUSO DE CRIANÇAS'

Verity Carter foi vítima de abusos sexuais desde os 4 anos de idade

Quando a britânica Verity Carter viu seu pai, Alexander Watt, ser condenado por ter abusado sexualmente dela e de outra criança nos anos 1980, ela passou a ter esperança de que outras pessoas venham à público para expor os crimes de membros da seita Children of God (Crianças de Deus), na qual ela cresceu.

Carter, de 38 anos, diz que sofreu abusos sexuais desde os quatro anos de idade de diversos membros da seita, incluindo seu pai. Ela afirma que crescer em meio ao grupo, que incentivava a prática, foi um "inferno na terra".

Watt foi condenado em fevereiro deste ano depois de confessar os crimes, cometidos na Escócia. A sentença determinou que ele cumpra 240 horas de serviço comunitário e compareça a um curso de reabilitação. Ele também foi incluído na lista de criminosos sexuais.

Carter diz que durante anos ouviu que era louca e que o abuso nunca havia acontecido. "Só de ter o fato reconhecimento já é uma grande coisa", afirma. "(Mas) para mim, emocionalmente, a questão não ficou totalmente resolvida. Eu esperava mais".

Carter diz que o pai não foi o único que a molestou quando ela era pequena. "Coisas muito piores foram feitas comigo por muitos outros."

Abuso sexual de crianças

A seita Meninos de Deus começou nos Estados Unidos no fim dos anos 1960, fundada pelo americano David Berg. O grupo cresceu e, no fim dos anos 1970, alegava ter 10 mil membros em 130 comunidades ao redor do mundo.

Os atores de Hollywood Rose McGowan e Joaquin Phoenix nasceram em famílias que faziam parte da seita.

Berg dizia aos seus seguidores que Deus é amor e amor é sexo, então não deveria haver limites em termos de idade ou de tipo de relacionamento.

"A seita ativamente incentivava práticas sexuais com crianças a partir dos dois ou três anos", diz Carter.

Tanto o pai quanto a mãe de Verity Carter eram participantes ativos do grupo quando ela nasceu.
Rose McGowan fez parte da seita até os nove anos de idade GETTY IMAGES

Além do abuso sexual, Carter diz que era constantemente espancada por qualquer transgressão.

"Era um inferno na terra. Mas aconteceu pouco a pouco, e muitos adultos não tinham percebido a quão extremo (o grupo) havia se tornado até ser tarde demais", afirma ela.

O pai dela saiu da seita quando ela tinha nove anos, mas sua mãe continuou dentro do grupo com Carter e seus irmãos.

No início, a família morava em um pequeno apartamento, mas tinha uma vida parecida com a dos membros que viviam em comunidade. "Não tínhamos contato com o mundo exterior", diz Carter. "Não tínhamos TV, não ouvíamos música nem tínhamos acesso à cultura. Não tínhamos ideia de como o mundo funcionava."

Carter não recebeu nenhuma educação formal. Mas aprendeu a mentir para quem era de fora – especialmente para o serviço social.

"A gente sofria graves consequências se não sorrisse e não dissesse exatamente o que mandavam", diz ela. As crianças eram ensinadas que coisas horríveis iriam acontecer com elas se saíssem de casa.

"Eu não estava confortável com as coisas que eram feitas comigo. Se questionasse, eu apanhava ou ficava de castigo", conta. "E como não conseguia ficar quieta, era sempre punida."

Fuga

Carter deixou a seita por volta dos 15 anos, em uma época em que "já não me importava se algo horrível acontecesse comigo, se eu morresse no 'mundo exterior'. Porque eu já queria morrer, então que diferença isso iria fazer?", diz ela.

No começo ela foi morar com o pai, que gastava bastante dinheiro com ela. "Acho que ele estava tentando compensar o passado", diz.

"Eu perguntei para ele sobre o que tinha acontecido e ele pediu desculpas e disse que era tudo culpa dos ensinamentos da seita."

Quando ela tinha 16 anos, os dois brigaram e Carter decidiu sair de casa.

Ela diz que teve depressão e pensamentos suicidas, além de pesadelos e insônia. Durante muito tempo, teve medo de falar a respeito, já que seus irmãos ainda estavam dentro da seita.

Sete anos atrás ela decidiu vir a público e contar o que aconteceu em sua infância. O caso criminal revelou mais sobre os estupros cometidos por seu pai do que ela imaginava.

"Ele não reconheceu o mal que causou com seus atos. Parecia não entender o impacto que teve."

Muitos casos

Desde os anos 1970, dezenas de outras pessoas cujos pais eram membros do grupo relataram os abusos sexuais que sofreram na infância.

Entre elas estão duas netas do criador da seita, David Berg. Uma delas falou sobre os abusos em um processo judicial e outra, em uma rede de televisão americana.

Um dos casos mais dramáticos da seita é o de Ricky Rodriguez, filho da segunda mulher de Berg, Karen Zerby. Ele foi molestado constantemente quando era pequeno e a seita chegou a publicar uma revista relatando os episódios como exemplo de criação de filhos.

Em 2005, aos 29 anos, ele se encontrou com uma das babás envolvidas nos abusos sexuais que sofreu na infância e a matou a facadas. Em seguida, se suicidou.

De acordo com uma reportagem da época do jornal The New York Times, Rodriguez fez um vídeo pouco antes do crime dizendo que se via como um "justiceiro buscando vingança" para crianças como "ele e suas irmãs, que foram vítimas de estupros e espancamentos".

Além de incentivar o estupro de crianças, os textos de Berg tinham conteúdo racista e antissemita.

Em 1986, depois de diversos escândalos envolvendo estupros e abusos de crianças, a Igreja revogou os ensinamentos de Berg quanto à sexualidade e proibiu o contato sexual de adultos com menores de idade.

David Berg morreu em 1994, aos 75 anos, e sua segunda mulher se tornou a líder do culto, posto que ocupa até hoje.

Ativos até hoje

Verity Carter não fala com sua mãe, mas diz ter um bom relacionamento com os quatro irmãos e duas irmãs, que depois de adultos saíram da seita.

A mãe de Carter participa até hoje do movimento, que mudou de nome e, desde 1978, se chama A Família Internacional.

Apesar de prisões de líderes e diversos processos criminais contra membros do grupo em países como México, Reino Unido e Estados Unidos, a seita continua com suas atividades em diversos países, incluindo o Brasil. A Família Internacional está no país desde 1973.

Procurada pela BBC News Brasil, A Família Internacional (AFI) disse que sofreu "uma reestruturação monumental em 2010, a qual levou ao desmantelamento de sua estrutura organizacional e lares comunitários".

"Os membros atuais são frouxamente afiliados através do site comunitário. A organização atualmente existe como uma pequena comunidade virtual com menos de 1,9 mil membros dispersos em 80 países", disse a entidade.

A porta-voz da entidade, Carol Cunningham, afirmou que não conhece a história pessoal de Verity Carter, mas pode dizer que "o pai dela foi excomungado da Família há quase três décadas, em 1989".

"A AFI expressou suas desculpas em várias ocasiões a qualquer membro que sinta que sofreu danos durante a sua afiliação, as quais também são estendidas a Verity", afirmou a porta-voz.

A entidade também diz que "embora tenha pedido desculpas a ex-membros em diversas ocasiões por qualquer dano sofrido, real ou sentido, não dá credibilidade a histórias de abusos institucionalizados, que não têm nenhuma base em fatos."

AUTOR: BBC

CONHEÇA 7 CASOS ASSUSTADORES ENVOLVENDO SEITAS, QUE JÁ ACONTECERAM NO BRASIL

Certas seitas certamente podem assustar a muitos: quem nunca ouviu falar de rituais de sangue, cultos satânicos e sacrifícios? Apesar de toda a discussão por trás desses atos ocultos, assim como em qualquer religião, existem extremos. Já ocorreram casos em que certos religiosos realmente agiram de formas horripilantes, fazendo coisas absurdas.

E esses são os 7 casos verdadeiramente assustadores envolvendo seitas que já aconteceram no Brasil:

1 – Mensagens indesejadas
A história se inicia assim que uma advogada começa a trabalhar com um jurista em São Paulo. Eles começam a receber mensagens agressivas, fotos íntimas e “invocações do mal”. Certo dia ela recebe na sua caixa de correio uma caixa contendo um coração de boi furado com pregos e uma boneca espetada com agulhas. Quem estava direcionando os supostos “presentes”?

A filha do jurista, que achava que os dois estavam em um relacionamento extraconjugal. A advogada entrou com um processo por danos morais e recebeu 30.000 reais.

2 – Crânios roubados
Vivaldino Beira-mar havia invadido túmulos para vender crânios para Zakia Andreza de Amorim. Os dois foram pegos pela polícia, mas só Vivaldino teve que responder pelo crime. A mulher declarou que sua religião não possuía relação com “satanismo” ou “magia negra” e Zakia, deixando bem claro que o homem ofereceu o crânio a ela. Ela foi solta e o homem cumpre pena por violação de sepultura e ocultação de cadáver.

3 – “SS”
Dentro de certas penitenciárias existe uma ordem chamada de nome “SS”, que significa Seita Satânica. O grupo faz rituais de tortura e assassinatos dentro da prisão. Em 2003, algumas reportagens foram divulgadas afirmando que eles teriam se juntado ao PCC – o Primeiro Comando Central. A SS está por trás de diversas atividades consideradas brutais e alguns crimes que vieram a público.

4 – Ordem de assassinato


Um homem pagou 25.000 reais para que uma seita satânica do Rio Grande do Sul sacrificasse duas crianças em um ritual. Um garoto de 8 anos e uma menina 12 foram achados esquartejados no interior de uma caixa de papelão em um local deserto do bairro. Três pessoas da seita foram presas, inclusive seu líder.

5 – Crucificação
Ao Sul da Bahia, um homem de 23 anos foi achado morto de modo crucificado escrito “satanás” perto de seu cadáver. A polícia acredita que a morte do jovem esteja ligada a algum ritual religioso.

6 – Assassinato


Em Aparecida de Taboado, no Mato Grosso do Sul, um homem que estava envolvido em seitas satânicas (segundo ele), matou a própria mãe com 7 facadas no peito. O que causou o crime foi uma briga familiar, com ele dizendo que sua mãe acreditava em Jesus.

7 – Suicídio
Um tatuador de 22 anos de idade, já por dentro de cultos por um certo tempo, tentou assassinar sua mãe, porém foi impedido por seu pai e irmão. Com a mesma arma que tentou executar sua família, ele se matou. A polícia acha que o suicídio foi induzido pela seita que participava.

AUTOR: [Estadão][Correio 24 horas]

segunda-feira, 2 de julho de 2018

ATENÇÃO!!! ESSAS PESSOAS CONSEGUIRAM VENCER A DEPRESSÃO E TEM ALGO IMPORTANTE A DIZER PARA VOCÊ

“A depressão pode parecer um tópico incontestável para um livro edificante”, diz Daniel Jackon, professor do MIT e autor do novo livro Portraits of Resilience.

“Mas quando eu desenhei essa jornada, tive uma impressão de que os membros da minha comunidade – estudantes, professores e administradores do MIT – teriam mais para compartilhar do que histórias tristes. Talvez, tendo entrado nesse lugar escuro, eles emergiriam com sabedoria e clareza – não apenas sobre a depressão, mas sobre a própria adversidade da vida em si” – completou o autor.

“À medida que minha comunidade universitária lutou para chegar a um acordo com uma série de suicídios e uma pesquisa que descobriu que menos da metade de nossos alunos atendiam aos critérios para uma saúde mental ‘florescente’, me pareceu que aqueles que experimentaram a depressão, a ansiedade, os traumas, ou desafios semelhantes não foram derrubados por esses problemas. Afinal, eles estavam na linha de frente da nossa luta, e suas ideias e experiências são capazes de ajudar a todos”.

Com isso em mente, Daniel decidiu criar um livro, “Retratos de Resiliência” em tradução livre, para capturar os rostos e as histórias daqueles que enfrentaram lutas contra sua saúde mental. Ele espera que a série resultante de retratos traga “força e tranquilidade para aqueles que estão sofrendo, e uma compreensão mais profunda para todos nós acerca do problema”.

Essas pessoas conseguiram vencer a depressão tem algo importante para dizer a você. Veja só:

14 – Emily Tang
“Eu sou melhor para mim mesma agora, o que é uma grande coisa. Agora, é menos importante que eu tire um tempo egoísta para mim mesma. Eu sou melhor em lutar contra o monstro da ansiedade. Eu sou melhor para vencer a depressão, diariamente. Não sou perfeita nisso, mas considerando o fato de ter chegado à metade das aulas durante as três últimas semanas, e ter ficado deprimida no último semestre… é, acho que fiquei, sim. Se isso acontecesse há dois anos, não teria ido a nenhuma das aulas. Eu teria acabado de desaparecer do mapa. Estou conseguindo”.

13 – Justin Bullock
“Cheguei a dormir de treze a dezesseis horas por dia. Quando penso naquele tempo, o pensamento mais doloroso é que eu pude ver que meus amigos estavam tentando tanto me ajudar… Eles entravam no meu quarto e eu só olhava o computador e não os olhava e não falava com eles. Eu simplesmente não podia, ou não… Eles iam embora e eu gostaria que eles ficassem. Mas por que eles ficariam quando eu não estava interagindo com eles?”

12 – Anita Hom
“O que você vê em outras pessoas não é tudo o que existe. Você pode estar pensando que todos os outros que o cercam têm isso, mas eles realmente não vivem assim. Você descobrirá isso. Eu costumava pensar que o objetivo era ser perfeita e que todos esperavam que eu fosse perfeita. Eu não me sinto mais dessa maneira. Posso fazer coisas que estão erradas, não há problema algum. Posso cometer erros e lamentar sobre eles e pedir desculpas por eles…não se trata de ser perfeita. Esse não é o objetivo, isso não é humano”.

11 – Eva Breitenbach
“A parte realmente difícil era que eu estava me sentindo como se não pudesse me comunicar com as pessoas à minha volta. Fiquei bastante quieta, mas sorria muito. Meu sorriso era como uma careta e não era reconhecível como um sorriso. Isso me deixou muito consciente de mim mesma, então eu geralmente não fazia nenhuma expressão, porque se meu rosto estivesse descansando, aí não podia dizer que nada estava acontecendo”.

10 – John Belcher
“O que eu não percebi foi a importância de se envolver com as pessoas. A depressão acontece quando você fica preso dentro de sua própria cabeça. Você tem que sair da sua cabeça, porque sua cabeça é um lugar muito estranho. Se você está conectado às outras pessoas, é possível obter uma perspectiva maior sobre seus problemas e afastar-se das coisas que levam a essa espiral descendente. É uma maneira muito melhor de viver”.

9 – Haley Cope
“Comecei a escrever a história da minha vida e a tentar entender o que deu errado. Minha intenção era escrever essa história e depois me suicidar. Mas eu não tinha terminado a história quando chegou a hora do que eu planejei. A sensação de não ter terminado algo é muitas vezes o que me impediu”.

8 – Lydia Krasilnikova
“A mente é como o solo de uma floresta. Quanto mais você caminha, mais profundo chega e é mais fácil andar novamente. Quando eu não estava tão bem, havia um caminho caindo na infelicidade, e quanto mais eu caminhava sobre ele, mais profundo era esse caminho”.

7 – Samuel Jay Keyser
“Um médico entrou no meu quarto. Ele ficou no pé ao lado da minha cama. Ele estava com uma prancheta, um estetoscópio, tinha uma plaquinha com o nome, um casaco branco e todos os atributos de sua autoridade, e disse: ‘Sr. Keyser, sua operação foi um sucesso, mas sinto muito dizer-lhe que nunca mais irá caminhar’. Agora, quando ele disse isso para mim, o que eu disse dentro da minha cabeça era foi um “f**a-se”. Mas o que eu disse a ele foi: ‘Sinto muito por ouvir isso’”.

6 – Grace Taylor
“Ter essa experiência com a depressão me permitiu ter mais compreensão de que a vida é complicada e aceitar esse fato. Além disso, quando as pessoas estão lidando com problemas semelhantes, eu sempre hesito em dizer ‘Oh, você está deprimido’. Eu nunca quero presumir que todos experimentaram a minha experiência, mas certamente sinto que isso pode acontecer com qualquer um”.

5 – Karen Hao
“A parte mais assustadora da minha depressão estava me olhando no espelho e não reconhecendo mais quem eu era”.

4 – Mary Tellers
“Você tem que acreditar que há uma luz no final do túnel. Não tenho certeza de que ela existe para todos. A doença não é algo que as pessoas sempre se livram, mas eu acreditei que poderia, e pode ser por isso que estou tão bem agora. Talvez eu não seja ótima para sempre, mas se eu alguma vez estiver naquele poço escuro novamente, eu tenho as ferramentas para sair dele”.

3 – Barbara Johnson
“Sempre tem algo acontecendo. Todo mundo terá alguma coisinha. Ninguém é imune. Eu digo às pessoas: ‘se alguém lhe disser que não tem nada, então está mentindo’. De verdade. Todos têm desafios, certo?”

2 – Sathya Silva
“Eu perdi toda a minha confiança e unidade e tudo o que me faz quem eu sou. Eu me tornei um zumbi que viu apenas o pior nas pessoas. Olhando para trás, não posso culpar meus amigos por não quererem sair comigo. Percebi que precisava de uma mudança”.

1 – Dylan Soucup
“Em nenhum momento eu procurei tratamento formal de saúde mental, mas ao mesmo tempo, se eu olhar para trás, eu tinha tratamento de saúde mental, de certa forma, através dos meus colegas. Eu tive aconselhamento algumas vezes nesses pequenos momentos em que meus colegas puderam estar lá para mim, conversar sobre como eles estavam lidando com isso, quais eram suas emoções na época, compará-los com as minhas e conhecer, no final, que todas eram boas emoções”.

Afinal, somos seres humanos. A única dor é, na verdade, não sentir nada. Caso você esteja enfrentando uma depressão, tenha certeza de que nunca estará sozinho e que, independentemente de como se sinta, tudo isso irá passar.

AUTOR: MISTÉRIOS DO MUNDO

sábado, 30 de junho de 2018

ESTUDO INDICA: COMO A PRISÃO MUDA A PERSONALIDADE DE DETENTOS

(Foto: Diêgo Holanda/G1)

Imagine não ter, dia após dia, ano após ano, um espaço próprio e não poder escolher com quem estar, o que comer e aonde ir. Além disso, que ameaças e suspeitas estejam por toda parte, e que amor ou mesmo um toque humano gentil sejam difíceis de encontrar. Imagine ainda estar separado da família e dos amigos.

Para lidar com esse tipo de ambiente social, presidiários precisam se adaptar. Especialmente aqueles condenados a longas penas.

Em um relatório feito para o governo do Estados Unidos sobre o impacto psicológico da prisão, o psicólogo social Craig Haney foi direto: "Poucas pessoas saem inalteradas ou ilesas de uma experiência prisional".

Levando em consideração entrevistas com centenas de presidiários, pesquisadores do Instituto de Criminologia da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, foram ainda mais longe, afirmando que a prisão de longo prazo "muda a essência das pessoas".

Ou, como resumem as palavras de um preso entrevistado para uma pesquisa publicada nos anos 1980, depois de alguns anos na prisão, "você não é o mesmo".

No campo da psicologia da personalidade, acreditava-se que nossa personalidade permanecia inalterada na vida adulta.

Mas estudos recentes têm mostrado que, na verdade, apesar da relativa estabilidade, nossos hábitos de pensamento, comportamento e emoção mudam, sim, de forma significativa – especialmente em resposta a diferentes papéis adotados ao longo da vida.

É quase inevitável, portanto, que o tempo passado na prisão – em um ambiente altamente estruturado, mas ameaçador – provoque mudanças na personalidade.

Especialmente para as pessoas preocupadas em como reabilitar o prisioneiro, o problema é que essas mudanças de personalidade, embora ajudem o indivíduo a sobreviver à prisão, são contraproducentes para sua vida após a soltura.

Características comuns do ambiente prisional que podem mudar a personalidade de alguém incluem a perda crônica do livre arbítrio e de privacidade, o estigma diário, o medo constante, a necessidade de vestir constantemente uma máscara de invulnerabilidade e a apatia emocional (para evitar a exploração por outros), além da necessidade, dia após dia, de seguir rigorosas regras ou rotinas impostas.
(Foto: Carlos Dias/G1)

'Prisionização'

Há pouca pesquisa sobre como as características crônicas do ambiente podem mudar a personalidade do presidiário nos termos do Modelo dos Cinco Grandes Fatores (ou Big Five).

Trata-se de um modelo usado amplamente na psicologia para avaliar a personalidade da população em geral (não carcerária) com base nos traços de: neuroticismo (que mede a instabilidade emocional), extroversão, agradabilidade (ou simpatia), abertura a experiências e a conscienciosidade (relacionado à disciplina).

No entanto, há um reconhecimento disseminado entre psicólogos e criminalistas de que presidiários se adaptam ao ambiente, o que eles chamam de "prisionização". Isso contribui para uma espécie de "síndrome pós-encarceramento" quando eles são libertados.

Como exemplo, há os resultados de entrevistas em profundidade conduzidas com 25 ex-condenados à prisão perpétua (incluindo duas mulheres) em Boston, nos EUA, que passaram em média 19 anos na prisão.

Ao analisar suas narrativas, a psicóloga Marieke Liema e o criminologista Maarten Kunst descobriram que o grupo desenvolveu "traços de personalidade institucionalizados", como "desconfiar dos outros, dificuldade de se relacionar e de tomar decisões".

Um ex-presidiário de 42 anos disse: "Eu ainda meio que ajo como se estivesse na prisão. E, assim, você não é como um interruptor ou uma torneira. Não dá para simplesmente se desligar. Quando você faz algo por um período longo… isso se torna parte de você".

A mudança na personalidade predominante foi a inabilidade de confiar nos outros – uma espécie de constante paranoia. "Você não consegue confiar em ninguém na prisão", disse outro entrevistado, um homem de 52 anos. "Tenho problemas de confiança, simplesmente não confio em ninguém."

Entrevistas com centenas de presidiários britânicos realizadas por Susie Hulley e seus colegas do Instituto de Criminologia mostraram um quadro parecido. "Muitos (...) nos disseram que passaram por grandes – e às vezes completas – transformações pessoais", escreveram os estudiosos em 2015.

Os presidiários descreveram um processo de "anestesia emocional". "Isso te endurece. Isso te deixa um pouco mais distante", disse um, explicando como as pessoas na penitenciária deliberadamente escondem e abafam suas emoções. "É o que você se torna, e se você já é duro no início, então você fica ainda mais duro, você fica ainda mais frio, ainda mais desinteressado".

Outro afirmou: "É… eu meio que não tenho mais sentimento pelas pessoas".

Em relação ao Modelo dos Cinco Grandes Fatores da personalidade, pode-se caracterizar isso como uma forma de "neuroticismo" extremamente baixo (ou alta apatia emocional), combinado com baixas extroversão e agradabilidade. Em outras palavras, não é uma mudança de personalidade ideal para o retorno ao mundo exterior.

Essa é, sem dúvida, uma preocupação de Hulley e seus colegas. "Um presidiário de longo prazo se torna 'adaptado' aos imperativos de um período longo de confinamento; ele ou ela se torna mais apático emocionalmente, mais isolado e socialmente retraído, e talvez menos ajustado à vida após a soltura", alertaram.

Esses estudos com entrevistados envolveram presidiários encarcerados há muito tempo. Mas um artigo exploratório realizado em fevereiro de 2018 aplicou testes neuropsicológicos para mostrar que passar mesmo um período curto na prisão provoca um impacto na personalidade.

Os pesquisadores liderados por Jesse Meijers, da Universidade Vrije, de Amsterdã, na Holanda, fizeram dois testes - com diferença de três meses entre eles - com 37 prisioneiros. No segundo teste, houve aumento da impulsividade e redução do controle da atenção. Essas mudanças cognitivas podem indicar que sua conscienciosidade foi prejudicada.

Os pesquisadores acreditam que as mudanças se devem provavelmente ao pobre ambiente prisional, com falta de desafios cognitivos e perda da autonomia. "Essa é uma descoberta significativa e socialmente relevante", concluíram, "já que presos libertos podem ter uma capacidade menor de viver dentro da lei do que antes do período na prisão".

No entanto, outras descobertas oferecem um pouco de esperança. Em outro estudo recente - um dos primeiros a aplicar o Modelo dos Cinco Grandes Fatores às mudanças de personalidade dos prisioneiros -, pesquisadores compararam os perfis de personalidade de prisioneiros de segurança máxima na Suíça com vários grupos-controle, como estudantes universitários e guardas prisionais.

E descobriram que, enquanto os prisioneiros tinham pontuação menor em extroversão, abertura para experiências e agradabilidade, como esperado, eles pontuaram mais em conscienciosidade, principalmente nos "subtraços" de ordenamento (busca pela ordem) e autodisciplina.

Os pesquisadores, liderados por Johanna Masche-No, da Universidade Kristianstad, da Suíça, acreditam que os achados podem refletir um ajuste positivo da personalidade à situação da prisão: "O ambiente na prisão é muito rígido com respeito a regulações e normas, e o espaço privado é limitado", concluíram. "Tal ambiente cria demandas de ordenamento aos presos para evitar tanto punições formais como atos negativos de seus copresidiários".

Em outras palavras, a conscienciosidade pode ajudá-lo a evitar problemas.

Embora os resultados da pesquisa suíça pareçam contradizer a holandesa, é válido notar que enquanto os prisioneiros holandeses ficaram mais impulsivos e menos atentos, eles também melhoraram seu planejamento espacial, o que poderia ser visto como relacionado ao ordenamento (Meijers e seus colegas não se aprofundaram nesse ponto porque pensaram que eles pudessem ter pontuado melhor na segunda vez por uma questão de prática).

Outra possibilidade é que a alta conscienciosidade vista nos prisioneiros suíços se deva ao sistema prisional do país, onde há mais ênfase no tratamento e na reabilitação do que em outros países.

Também esperançosas, e de alguma forma em linha com a descoberta dos suíços, são duas pesquisas recentes envolvendo prisioneiros interagindo em jogos financeiros usados para estudar cooperação, tomada de risco e punição (um dos jogos é por acaso O Dilema do Prisioneiro). Elas mostraram que os prisioneiros se engajaram com níveis normais ou mesmo elevados de cooperação.

As descobertas têm implicações em debates sobre a reintegração de criminosos na sociedade, diz Sigbjørn Birkeland, da Escola de Economia Norueguesa NHH, que conduziu um desses estudos com colegas.

"Uma percepção comum (…) é que criminosos são homens maus sem motivação pró-social (o desejo de beneficiar outras pessoas ou grupos), e essa percepção pode ser usada para justificar sentenças mais rígidas aos criminosos", escreveram. Mas os estudos mostram que os criminosos podem ser "pró-socialmente motivados como a população em geral".

À medida que cresce a conscientização de que a personalidade é maleável, espera-se que isso aumente os esforços para avaliar como o ambiente prisional pode moldar o caráter do condenado, o que certamente poderia afetar seu retorno à sociedade.

Atualmente, há poucas pesquisas com esse objetivo específico. As últimas evidências sugerem que a vida na prisão provoca mudanças de personalidade que podem prejudicar sua reabilitação e reintegração. Em certa medida isto é inevitável, devido à perda de privacidade e liberdade.

Mas dito isso, as descobertas com relação à conscienciosidade e cooperação do prisioneiro mostram que nem todas as esperanças estão perdidas, e elas destacam alvos potenciais para programas de reabilitação.

Essas não são questões meramente abstratas para os estudiosos: elas têm profundas implicações em como nós, como sociedade, pretendemos lidar com as pessoas que desobedecem as leis.

As evidências atuais sugerem que quanto mais longa e severa for a sentença prisional - em relação à liberdade, escolha e oportunidade de ter relacionamentos seguros e significativos - mais provável será que a personalidade dos prisioneiros mudará de forma a tornar a reintegração difícil e a aumentar o risco de reincidência ao crime.

Em última análise, a sociedade deve ser confrontada com uma escolha. Podemos punir os ofensores mais severamente e arriscar mudá-los para pior, ou podemos desenvolver regras de sentença e prisões de forma a ajudar os ofensores a se reabilitar e a mudar para melhor.

Christian Jarrett é psicólogo e edita o blog Research Digest da Sociedade Psicológica Britânica. Seu próximo livro, "Personology", será publicado em 2019.

AUTOR: BBC

quinta-feira, 28 de junho de 2018

CIENTISTAS DESVENDAM MISTÉRIO: OBJETO EM FORMA DE CHARUTO É UM COMETA, E NÃO ASTEROIDE

Extraordinariamente alongado e em formato de charuto, o cometa foi visto pela última vez no início deste ano SCIENCE PHOTO LIBRARY

O objeto interestelar em forma de "charuto" que atravessou o Sistema Solar no final de 2017, batizado por astrônomos de 'Oumuamua, continua surpreendendo.

Quando os pesquisadores o viram pela primeira vez, não identificaram nele a cauda ou coma - a nuvem de gelo e poeira característica dos cometas - e o consideraram um asteroide.

Mas isso não explicava de forma satisfatória o comportamento do corpo celeste.

Agora, cientistas trabalham com a hipótese de que ele seja, de fato, um cometa, levando valiosas informações sobre sistemas planetários distantes.
Os cometas são feitos de rocha e gelo, diferente dos asteroides, objetos rochosos que orbitam principalmente em um cinturão entre Marte e Júpiter SCIENCE PHOTO LIBRARY

O Oumuamua foi descoberto em 19 de outubro. Seu nome, em havaiano, significa "mensageiro de muito longe que chega primeiro".

Ele foi descoberto por Rob Weryk, do Instituto de Astronomia da Universidade do Havaí, que, junto com o colega Marco Micheli percebeu que o objeto se movia muito rapidamente - com velocidade suficiente para evitar ser capturado pela força gravitacional do Sol - e que seguia uma trajetória excêntrica.

Sua velocidade e trajetória sugeriam que ele se originou em um sistema planetário que orbita ao redor de outra estrela, e não o Sol.

E, de acordo com a análise de uma equipe de pesquisadores liderada por Micheli, parte da aceleração observada do objeto está ligada ao efeito do calor do Sol sobre sua superfície gelada.
Cometas x asteroides

Os cometas são feitos de rocha e gelo e se formam em áreas frias o suficiente para a água se manter congelada.

No nosso Sistema Solar, isso significa estar quase tão longe do Sol quanto Júpiter.

Já os asteroides são objetos rochosos que orbitam principalmente em um cinturão entre Marte e Júpiter.

O Oumuamua não é o único caso de corpo celeste em que a distinção entre asteroide ou cometa causou dúvidas.

"Há uma linha cada vez mais tênue entre os dois, já que estamos encontrando objetos semelhantes a cometas no principal cinturão de asteroides", diz a professora Sara Russell, do Museu de História Natural de Londres.
Segundo pesquisadores, o Oumuamua pode nos dizer mais sobre como os planetas se formam
Por que a diferença é importante? SCIENCE PHOTO LIBRARY

Como nosso primeiro visitante de um outro sistema solar, o cometa pode nos dizer mais sobre como os planetas se formam.

"Os cometas provavelmente se formaram em regiões periféricas de outros sistemas planetários, então talvez eles possam escapar da gravidade de sua estrela-mãe e entrar no espaço interestelar com mais facilidade do que um asteroide", disse Russell à BBC News.

"'O Oumuamua e outros viajantes interestelares que podem visitar nosso sistema solar podem potencialmente nos dar algumas pistas excelentes sobre a natureza e composição de outros sistemas planetários. Finalmente, esses objetos podem nos mostrar se nosso sistema solar é único, ou é um dos muitos sistemas habitáveis ​​em nossa galáxia".

Nós vamos aprender mais sobre o Oumuamua?

O objeto ficou visível a poderosos telescópios terrestres por cerca de 2 meses e meio, após sua descoberta.

De acordo com Micheli, ele foi visto pela última vez pelo Telescópio Espacial Hubble no início de 2018 - e se mostrou ter um cumprimento pelo menos dez vezes maior que sua largura.

Essa diferença entre largura e comprimento foi apontada como a maior observada em qualquer asteroide ou cometa visto no Sistema Solar.

E o formato incomum, comparado a um charuto, poderia ter várias explicações. Uma delas seria a de que ele poderia ter sido formado por objetos diversos que se juntaram. Ou pela colisão entre dois corpos com núcleos líquidos, que então expeliram uma rocha - mais tarde congelada em um formato alongado. Outra possibilidade é que ele seja uma "lasca" de um objeto maior destruído pela explosão de uma estrela.

Em um estudo recente, Gábor Domokos, pesquisador Universidade de Tecnologia de Budapeste, na Hungria, sugeriu que colisões entre o Oumuamua e poeira estelar durante milhões de anos podem ter produzido seu formato estranho.

"Estamos vendo uma corrida de cientistas para tentar descobrir como ele ficou assim, da onde veio, do que é feito. É muito empolgante", disse no final do ano passado Alan Fitzsimmons, professor da Queen's University de Belfast, na Irlanda, e autor de um dos estudos sobre o objeto.

"Todas as informações que temos até o momento são consistentes com o que poderíamos esperar de um objeto expelido por outra estrela", afirma o astrônomo.

Os pesquisadores continuam trabalhando nas informações coletadas em sua viagem de ida pelo Sistema Solar, mas não veremos o Oumuamua' de novo.

AUTOR: BBC

quarta-feira, 27 de junho de 2018

VIOLADORES E PSICOPATAS: A MACABRA E DESCONHECIDA TROPA QUE ADOLF HITLER CRIOU COM UMA SÓRDIDA MISSÃO

As guerras são sangrentas, e apesar de que às vezes nos queiram ensinar outra coisa, não há heróis nem vilãos. Se há algo que a história – e em particular o século XX – nos ensinou, é que ninguém termina vitorioso realmente durante estes conflitos, e são as vidas humanas a principal perda para a humanidade.

Mas hoje lhes falarei de um grupo de homens que seguramente são a maldade em pessoa, e talvez sejam até mesmo o próprio substantivo. Se trata da brigada SS-Sturmbrigade Dirlewanger, o esquadrão mais temido da Segunda Guerra Mundial.

O grupo nasceu no Parlamento Alemão, foi aprovado por Himmler e Hitler, e em um princípio seria conformado por criminosos, – que podiam trocar suas penas por anos de serviço durante a guerra – mas não qualquer um, se não que caçadores furtivos. A razão? Eram especialistas com armas e sabiam se esconder e rastrear na natureza. Seu objetivo? Lutas urbanas e anti-guerrilhas.

Mas com os caçadores não seria suficiente, por isso logo “rechearam” com outros criminosos de todo tipo: ladrões, assassinos, incendiários, estupradores e até mesmo psicopatas. E então, com 300 soldados, a coisa começou a sair de controle.

A brigada era dirigida por Oskar Dirlewanger, um ex militar condecorado da Primeira Guerra Mundial, com fortes nexos ao nazismo e antecedentes criminais: duas violações, uma delas a uma garota de 14 anos.

O esquadrão “salto para a fama” quando foi enviado para deter a Revolta de Varsóvia, na Polônia. E ali foi onde demonstraram todo o sadismo que levavam consigo, na Matança de Wola – a mais sangrenta da história da Polônia. Em apenas duas semanas massacraram 40 mil civis, entre os quais se encontravam 500 crianças que, por ordem de Dirlewanger, foram assassinadas a golpes para economizar munição.

Assassinaram pacientes nos hospitais, injetaram estricnina – um veneno para pássaros e roedores – em mulheres para vê-las convulsionando até a morte, estupravam sem piedade e reuniam as vítimas em edifícios abandonados para depois incendiá-los. Crueldade absoluta.

Apesar disso, tiveram grandes perdas. Chegaram a Varsóvia com 800 homens e perderam 2700, dos quais muitos chegaram como reforços. Por seu “heroísmo”, Dirlewanger recebeu uma Cruz de Ferro e seu batalhão foi ampliado a 4 mil homens. Mas o ódio que geraram fez com que o General a cargo da Polônia pedisse seu translado, então logo foram enviados a Bielorrússia. Em ocasiões, outras brigadas precisavam rodeá-los para que não seguissem perpetuando crimes nas regiões que assolavam.

Ali massacraram 30 mil civis, ainda que inclusive hajam cifras que apontam aos 120 mil. Mas o carma existe e é poderoso, e a brigada foi enviada – quando a guerra estava terminando – a linha de combate, para se enfrentarem com o Exército Russo.

E devido a sua inexperiência, foram aniquilados, e os 700 que ficaram se entregaram aos Aliados norte-americanos em maio de 1945. E Dirlewanger? Foi ferido em batalha, capturado pelos franceses e enviado a prisão militar de Altshausen, baixo a custódia de soldados polacos. Ali o reconheceram por suas atrocidades e o torturaram por vários dias, até a morte.
Aqui se faz, aqui se paga.
AUTOR: MISTÉRIOS DO MUNDO

"COMO FIZ A POLÍCIA PRENDER ASSASSINO DE MINHA MELHOR AMIGA 25 ANOS APÓS O CRIME"

Sheila Wysocki viu-se profundamente impactada pela morte da amiga e conseguiu, décadas depois, mudar o rumo das investigações MICHAEL GOMEZ

Sheila Wysocki era uma estudante de Psicologia em Dallas, Texas, quando viu seu mundo virar de ponta cabeça ao receber a notícia de que sua melhor amiga na universidade havia sido brutalmente assassinada.

Angela Samota foi morta aos 20 anos em 1984, em um crime que a polícia não conseguiu desvendar na época.

Foi graças à insistência de Sheila que os policiais decidiram reabrir o caso décadas depois - trazendo à tona provas que mudaram o rumo das investigações e finalmente levaram à descoberta do culpado.

Em entrevista à BBC, Sheila conta como a morte da amiga a impactou, a ponto de ela decidir virar uma investigadora particular:

"Quando o telefone do meu quarto tocou, Barbara, amiga minha e de Angie, estava chorando do outro lado da linha. Ela disse que havia acontecido um acidente.

Ela chorava histericamente. Achei que Angie tivesse tido um acidente de carro. Ela chorava tanto que percebi que ela havia morrido.

Acabei descobrindo que Angie havia sido encontrada em seu quarto nas primeiras horas da manhã. Ela havia sido estuprada e esfaqueada 18 vezes. Foi muito violento, horrível.

Ela era uma boa pessoa. Quem faria algo assim?

Angie tinha um sorriso lindo, o maior que já vi - o tipo de sorriso que iluminava todo o seu rosto. Ela era uma das poucas garotas no Departamento de Ciências da Computação e Engenharia Elétrica da Universidade Southern Methodist, em Dallas. Tinha uma ótima personalidade, era linda e inteligente.
Angela Samota tinha 'o tipo de sorriso que iluminava todo o seu rosto' ELIZABETH HUNTER

Eu era diferente - era uma observadora, não virava o centro das atenções quando entrava na sala como Angie. Mas nós duas fomos criadas por mães solteiras. Nós duas crescemos sem a presença dos nossos pais e nos aproximamos por causa disso. Éramos opostas, mas nos conectamos muito.

Após sua morte, fui à delegacia de polícia falar com os investigadores, que me interrogaram e me mostraram fotos. Me lembro até hoje de uma de Angie na cama, de olhos abertos, com sangue por toda parte. Foi traumatizante.

A polícia acreditava que o culpado pelo crime era Russell Buchanan, um arquiteto provavelmente quatro ou cinco anos mais velho que nós e a quem Angie via como uma boa conexão (profissional).

Russell era um cara tímido, então Angie o havia convidado para ir dançar com ela e outra amiga naquela noite.

Ele deu vários depoimentos à polícia, mas depois os policiais me disseram que ele havia parado de cooperar e havia arrumado um advogado.

Nos anos 1980, no Texas, havia um notório advogado de defesa chamado Richard 'Racehorse' Haynes, que tinha fama de só ser contratado por pessoas "culpadas". Russell o contratou, então, para mim, ele era obviamente culpado. Mas não havia nenhuma evidência física (ligando-o à cena do crime). O caso continuou aberto.
Angela Samota em suas aulas na universidade; ela foi brutalmente assassinada aos 20 anos de idade SOUTHERN METHODIST UNIVERSITY

O assassinato de Angie foi o evento mais traumático da minha vida, e eu não sabia o que fazer. Dormi no chão do quarto da minha mãe por muito tempo. Eu mudei, minha inocência se foi. Eu não consegui nem voltar à universidade.

O mais difícil era não saber o que havia acontecido com ela. Como pode ser que um dia ela estava viva e no outro não? O que havia acontecido com ela? Isso ocupava a minha mente.

Comecei a trabalhar fazendo faxina em casas, conheci meu marido, me casei.

Eu ainda mantinha contato com o investigador do caso de Angie, a ponto de convidá-lo para o meu casamento.

Em 2004, 20 anos após o assassinato, eu havia me mudado para o Tennessee e já tinha dois filhos. 

Certa noite, eu estava estudando a Bíblia em casa, algo difícil de fazer quando se é disléxica como eu - as letras são pequenas, próximas entre si.

Enquanto eu lia, me lembro de olhar para a direita e ver a Angie. Pensei: 'será que estou sonhando? Estou dormindo? O que está acontecendo?'

Ela não disse nada, só ficou ali, com seu enorme sorriso.

Não sei se acredito em fantasmas, mas tenho muita fé e acredito em mensagens. Naquele momento, pensei: 'Chegou a hora'. Imediatamente peguei o telefone e liguei para o Departamento de Polícia de Dallas.
Sheila com seus dois filhos; ela decidiu virar investigadora particular aos 40 anos de idade, para ajudar no caso da amiga SHEILA WYSOCKI

Deixei recado para o investigador que eu conhecia, mas ele nunca retornou a ligação. Ele me conhecia bem o bastante para ir ao meu casamento, mas não para me telefonar. Acabei telefonando centenas de vezes, e ele me desdenhou. Tenho um pouco de amargura quanto a isso.

Mas o que realmente me partiu o coração foi saber que, em 20 anos, ninguém além de mim havia ligado para saber do caso. Imagine - nenhuma pessoa.

Como pode ser que alguém tenha uma morte tão violenta e ninguém tenha se interessado em saber por que ou quem cometeu o crime? Isso ainda me dá vontade de chorar.

Acho que eles (policiais) acharam que eu acabaria me cansando, mas não me cansei. Eu sentia que algo não estava certo e não aceitei o não como resposta, então continuei a telefonar.

Pesquisei e imprimi relatos sobre todos os estupros ocorridos na mesma época e sobre quem foi preso, para tentar descobrir o que aconteceu.

Até que decidi que viraria uma investigadora particular, aos 40 anos de idade.

Estudei e aprendi sobre leis, sobre cyberbullying e sobre traição entre casais. Assim que passei no exame para me tornar investigadora, achei que a polícia aceitaria trabalhar comigo. Mas fui ingênua. Eles nem ligaram.

Só que, de tão cansados que eles estavam de mim àquela altura, decidiram reabrir o caso. E deram-no a uma detetive mulher que não me desdenhou - quando ela me ligou, estava familiarizada com o caso e sabia que Russell Buchanan era o suspeito número um. Mas o que mais me chocou foi que ela disse que eles tinham provas.

Até então, eu sabia que eles haviam feito uma análise de estupro em Angie, mas eu achava que as provas haviam se perdido. Agora as provas existiam! Eu não conseguia acreditar.
Sheila com seu marido; sua insistência fez a polícia decidir reabrir o caso SHEILA WYSOCKI

Acontece que eles tinham (restos encontrados) nas unhas de Angie - então ela obviamente lutou -, que é DNA. Eles também tinham sêmen - também DNA.

Fiquei entusiasmada porque sabia que isso seria crucial: em 1984, o exame de DNA estava apenas começando, mas, 20 anos depois, já era uma poderosa arma forense.

Os processos demoraram, e só tivemos resultados dos exames em 2009. Foi quando a detetive me ligou e disse: 'Pegamos ele'.

Eu achei que ela fosse dizer 'Pegamos Russell Buchanan', mas quando ela me disse o nome (do suspeito), não sabia quem era: Donald Bess.

Hoje eu o chamo de 'A Besta'. Ele era um estuprador em série que estava em liberdade condicional quando Angie foi estuprada e morta.

O caso foi decidido pelas evidências físicas, o DNA, que correspondiam ao da Besta. E o avanço da ciência tornou a sua condenação possível.

Viajei mil quilômetros para assistir ao julgamento em Dallas e ver Angie receber justiça. Agora que ele está fora das ruas, penso nele apodrecendo na prisão em uma pena perpétua, mas isso não muda o fato de que ela continua morta.

Depois do julgamento, liguei para Russell Buchanan e pedi para me encontrar com ele.

Depois de tantos anos de raiva por achar que ele era o assassino, eu lhe pedi perdão. Mais tarde, fomos juntos ao túmulo de Angie.

Acabei descobrindo que ele é um ser humano incrível, que me agradeceu por ser persistente e ajudar a desvendar a verdade - e por finalmente tirar a nuvem de suspeita que pairava em cima dele."


A estudante da SMU, Angela Samota, e seu assassino condenado, Donald Bess. Crédito da foto: WFAA
Donald Bess foi condenado à morte em 2010 pelo estupro e morte de Angela Samota e está no corredor da morte. Segundo as investigações, na noite do crime, em 1984, ele bateu na porta da casa de Angela pedindo para usar o banheiro e o telefone, e ela acabou deixando.

O Departamento Policial de Dallas não respondeu ao pedido de entrevista da BBC para comentar as críticas feitas por Sheila Wysocki.

AUTOR: BBC

domingo, 24 de junho de 2018

CONHEÇA OS 7 LUGARES MAIS MISTERIOSOS DA TERRA

Muitos são aqueles que consideram os locais misteriosos algo definitivamente intrigante, sendo que até mesmo faria de tudo, entrando inclusive em perigos, para conhecê-los.

Esses lugares misteriosos podem ser encontrados em qualquer canto do mundo, ao passo que a maioria de nós, provavelmente, vive ao lado de um. 

A seguir você verá 7 lugares que são especialmente assustadores, quer por sua aparência ou por sua associação com o lado sombrio da vida.

Esses lugares foram considerados os 7 pontos mais misteriosos da Terra. Veja só:

7 – Cane Hill Lunatic Asylum
Cane Hill foi um hospital psiquiátrico em Croydon, Londres, que ficou em uso até 1991, quando todos, simplesmente, se levantaram e saíram de lá. Alguns dos pacientes foram transferidos para outros locais seguros, mas o hospital e muito do equipamento médico permanece no local até hoje, ainda abandonados.

6 – Centralia
Em 1962, em Centralia, Pensilvânia, um grupo de bombeiros incendiou uma mina abandonada para limpar a cidade. Ironicamente, este fogo abriu caminho para os recessos mais profundos e incendiou uma mina de carvão abandonada. Isso fez queimar tudo, até as ruas vazias da cidade. O perigo se esconde por todos os cantos de Centralia – gases venenosos, estradas colapsando e fogo em qualquer lugar são apenas alguns exemplos.

5 – The Gates of Hell
The Gates of Hell é um buraco de 328 pés de largura que se encontra no Turquemenistão. Um acidente de perfuração soviético de 1971 causou o vazamento de gases perigosos. Então, cientistas perceberam que a melhor solução era queimá-los, porém o local está pegando fogo até hoje e pode ser visto a quilômetros de distância.

4 – Santuário de Tophet
O Santuário de Tophet está localizado na Tunísia. É o lar de milhares de túmulos de crianças, o que levou os historiadores a especular que elas podem ter sido vítimas de sacrifícios humanos nos tempos púnicos. É possível que as crianças tenham sido sacrificadas e depois tenham sido consumidas devido à fome na região naquele momento.

3 – Actun Tunichil Muknal, a Caverna da Donzela de Cristal
A Caverna da Donzela de Cristal é encontrada em Belize e abriga os restos dos esqueletos e artefatos arqueológicos dos maias. O achado mais fascinante deste local foi a donzela de cristal – uma jovem que foi vítima de sacrifícios humanos. Seus ossos calcificados brilham como um cristal, tornando-a mais assustadora do que seu próprio esqueleto.

2 – Pripyat
Pripyat é uma cidade fantasma ucraniana. Foi fundada para abrigar os trabalhadores de Chernobyl e, depois do desastre nuclear, foi abandonada. As visitas são permitidas, mas sua estadia deve ser curta: ela ilustra a aterradora realidade do que uma guerra nuclear poderia fazer à Terra.

1 – Aokigahara, a floresta do suicídio
Aokigahara é uma floresta perto do Monte Fuji, no Japão. Sua fama vem do fato de que este é um lugar incrivelmente popular para cometer suicídio e, como você pode ver nas fotos acima, a paisagem do local é assustadora. 

Anualmente existe buscas coletivas pela floresta pela recuperação de cadáveres.

Você teria coragem de visitar algum desses locais?

AUTOR: MISTÉRIOS DO MUNDO

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