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quinta-feira, 28 de novembro de 2019

MISTÉRIO: 19 CRIMES NÃO RESOLVIDOS QUE VÃO TE MATAR DE MEDO

AVISO: A natureza desta publicação e de suas imagens são perturbadoras e podem ser extremamente desconcertantes para os leitores.
1. O Assassinato da Dália Negra
Em 1947, o corpo de uma mulher chamada Elizabeth Short foi encontrado em Los Angeles, mutilado e cortado ao meio na altura da cintura. Seus órgãos foram retirados, seu corpo teve o sangue drenado e foi posto em uma posição provocante. Houve muitos suspeitos, mas o crime permanece sem solução.

—Ben Estep, Facebook

2. O Menino na Caixa
O corpo nu agredido de um menino de 4 a 6 anos foi encontrado em uma caixa de papelão na Filadélfia, em fevereiro de 1957. Ele é frequentemente chamado de "Criança Desconhecida dos EUA", porque sua identidade não foi confirmada até hoje, e o caso permanece aberto.

—April Catherine, Facebook

3. O Homem do Machado de Nova Orleans
De maio de 1918 a outubro de 1919, uma série de assassinatos ocorrem em Louisiana e no Taxas, muitos deles executados com machados que pertenciam às próprias vítimas. A polícia nunca descobriu se o assassino era um homem ou mulher, e alguns acreditavam que o Homem do Machado era uma força sobrenatural.

—mandykleinv

4. Ataques de Antrax 2001
Uma semana depois do 11 de setembro de 2001, diversas redes de notícias e dois senadores democratas dos EUA receberam cartas cobertas com antrax de uso militar que infectaram 17 pessoas e mataram outras 5. O motivo para os envios de antrax ainda são desconhecidos.

—Sean P. Cook, Facebook

5. Os Assassinatos de Keddie
Em 1981, em Keddie, Califórnia, três membros da família Sharp e um amigo da família foram espancados até a morte com martelos, e um foi esfaqueado diversas vezes. Todos os corpos foram amarrados com fita médica. Até hoje, nenhuma prisão foi feita.

—Jessica Wirick, Facebook

6. As Crianças que Sumiram na Fumaça
Cinco de nove crianças desapareceram depois que um incêndio demoliu a casa da família Sodder na Virgínia Ocidental na véspera de Natal de 1945. A parte mais assustadora? Os restos mortais das crianças ainda não foram encontrados, mais de 74 anos depois.

—Jackie Meeks, Facebook

7. Assassinatos de Break Brook
Os corpos espancados e em decomposição de quatro vítimas de assassinato não identificadas foram encontrados em sacos de lixo em 1985 e 2011 no Parque Estadual Bear Brook em New Hampshire. Hoje, a polícia ainda não sabe a identidade das vítimas ou da pessoa que as matou.

—Holly Diveley, Facebook

8. O Incidente do Passo Dyatlov
Nove alpinistas morreram em circunstâncias misteriosas em fevereiro de 1959 na parte norte dos Montes Urais. Evidências provaram que eles rasgaram suas barracas de dentro para fora e seus corpos não mostravam sinais de luta quando foram encontrados virados para baixo na neve.

—Lynne Carpenter, Facebook

9. O Caso Taman Shud
Um homem não identificado foi encontrado em uma praia em Adelaide, Austrália, em dezembro 1948. Em seu bolso, havia um papel com a frase tamán shud, que significa "terminado" ou "encerrado" em persa. Um veneno desconhecido foi encontrado em seu corpo.

—Alexandra Maris Kerr Brewster, Facebook

10. Os Assassinatos de Hinterkaifeck
Em uma noite de março de 1922, seis moradores da fazenda Hinterkaifeck, na Alemanha, foram brutalmente assassinados com uma picareta. Mais de 90 anos mais tarde, o mistério continua não desvendado.

—Ann Catherine Hughes, Facebook

11. O Desaparecimento de Amy Lynn Bradley
Amy Lynn Bradley desapareceu de um navio de cruzeiro durante suas férias em 1998, depois de sair de sua cabine de manhã para fumar um cigarro. Uma testemunha confiável afirmou tê-la visto num banheiro em Barbados em 2005, mas nenhuma outra evidência de seu paradeiro foi encontrada.

—Holly Brown, Facebook

12. Assassinatos da Rodovia das Lágrimas
De 1969 a 2011, pelo menos 18 mulheres foram assassinadas ou desapareceram ao longo da Rodovia 16 na Colúmbia Britânica enquanto caminhavam. Foi encontrada uma ligação com um assassino em 2012, mas a polícia presume que eles nunca encontrarão todos os suspeitos.

—mandykleinv

13. Assassinato de Kyllikki Saari
O corpo de Auli Kyllikki Saari, de 17 anos, foi encontrado 1953 em um pântano na Finlândia. A garota estava de bicicleta voltando para casa de uma reunião de orações. Entre os suspeitos, estão um padre da paróquia e um homem que passou muito tempo internado em um hospício.

—Alexandra Maris Kerr Brewster, Facebook

14. O Desaparecimento de Madeleine McCann
Em maio de 2007, Madeleine McCann, de 3 anos, desapareceu de seu quarto de hotel em Portugal enquanto seus pais jantavam com amigos no quarto ao lado. O caso foi considerado sequestro, até que um teste de DNA incorreto mostrou que a menina havia morrido no quarto de hotel. O caso de sequestro foi reaberto em 2008.

—luisad49

15. Os Assassinatos do Lago Bodom
Em junto de 1960, duas adolescentes e um menino foram esfaqueados e espancados até a morte com pedras dentro de uma barraca no Lago Bodom, na Finlândia. Em 2004, o único sobrevivente, Nils Gustafsson, foi acusado de matar seus amigos porque ele queria fazer sexo com uma das garotas. Ele foi inocentado.

—courfcourfeyrac

16. O Perseguidor Noturno / Estuprador da Área Leste
De 1979 até 1989, um homem até hoje não identificado assassinou pelo menos 10 pessoas e estuprou mais de 50 mulheres do sul da Califórnia. Anos mais tarde, ele ligou para algumas de suas vítimas, dizendo coisas como "Feliz Natal, sou eu de novo!" e desligando.

—Jerika Layne, Facebook

17. Assassinatos de Villisca
Em Iowa, na noite de 9 de junho e manhã de 10 de junho de 1912, seis membros da benquista família Moore e dois hóspedes foram golpeados até a morte com um machado. Há vários suspeitos, mas o crime ainda não foi solucionado.

—Katie Alexander, Facebook

18. O Assassino da Geladeira de Houston
Em 1965, as partes dos corpos de Fred e Edwina Rogers foram encontrados dentro de sua geladeira, enrolados cuidadosamente nas prateleiras. A polícia acredita que o filho deles, Charles Rogers, cometeu o crime — ele não foi visto desde o incidente.

—Celia Scheer, Facebook

19. A Morte de Elisa Lam
O corpo de uma estudante canadense foi descoberto em uma caixa d'água em um hotel de Los Angeles em fevereiro de 2013 — depois de ela ter sido dada como desaparecida por várias semanas. Os funcionários encontraram o corpo dela quando foram tratar de reclamações dos hóspedes quanto a problemas com o fornecimento de água.

—Shannon Glasheen, Facebook

AUTOR: BUZZFEED

sexta-feira, 22 de novembro de 2019

UM ESTUDO CONFIRMA EXISTÊNCIA DE ÁGUA, EM 'EUROPA' UMA DAS LUAS DE JÚPITER

Imagem composta mostrando pluma observada em Europa. Foto: Ilustração/Nasa

No começo da semana saiu a notícia sobre o mapa geológico de Titã, a maior lua de Saturno e a segunda maior de todo o Sistema Solar. 

Na mesma edição da revista "Nature Astronomy" em que foi publicada essa pesquisa, um outro resultado tão importante quanto o mapa de Titã também foi publicado. Nesse caso, um resultado sobre uma das luas de Júpiter.

Há algumas décadas que se especula a existência de água em Europa, a menor das luas descobertas por Galileu Galilei em 1609. Em 1999, a sonda Galileo que orbitou o sistema Joviano determinou que havia uma substância fluida de condutividade elétrica muito alta. 

Levantamentos gravimétricos, pesquisa que mede a intensidade da gravidade, mostraram que Europa não deveria ter um núcleo rochoso simples. 

Ao invés disso, deveria ter um núcleo rochoso muito provavelmente recoberto por uma capa de uma substância líquida. 

Mais tarde, observações em Terra e no espaço feitas pelo Hubble mostraram plumas enormes sendo expelidas em Europa.
Europa vista pela sonda Galileo Foto: Nasa

O cenário apontava mesmo para um oceano subterrâneo e sobre ele, uma crosta de gelo com espessura de 10-15 km que protegeria o oceano de evaporar para o espaço. 

De tempos em tempos uma fratura, ou rachadura, nesta crosta faria a água jorrar violentamente para o espaço, formando gêiseres. Assim que escapasse da proteção da crosta a água evaporaria formando uma pluma de neve e vapor.

Bom, você sabe que um cenário montado com hipóteses razoáveis e que se encaixam é muito bom para se explicar um fenômeno, mas nada se compara a uma comprovação direta. E era isso que faltava para o cenário de Europa.
Nessa segunda feira, Lucas Paganini e um time de mais 6 pesquisadores publicaram os resultados de uma campanha de 17 observações de Europa feitas no Havaí. 

Usando um espectrômetro, um instrumento que separa as componentes da luz, Paganini e seus colaboradores conseguiram identificar a presença de vapor d’água em uma das plumas de Europa.

A identificação foi bem sutil, das 17 observações feitas isso só foi possível em uma delas. Ainda assim, o volume calculado de água expelida na forma de vapor seria suficiente para encher uma piscina olímpica em poucos minutos!

E se você nos acompanha aqui no blog já sabe o porquê de tanto alvoroço com esse resultado. Se alguém quiser detectar vida fora da Terra deve começar sua procura por locais que tenham água. Não gelo e nem vapor, água líquida mesmo. 

O motivo é muito simples, a vida como conhecemos se desenvolveu com a água como o meio líquido que, entre outras coisas, intermedeia as trocas de substâncias ao nível celular. 

Então um bom começo para a procura é justamente “ir atrás da água”, ou “follow the water” como aparece nas páginas de astrobiologia da NASA.
Representação artística da sonda Europa Clipper sobrevoando a capa de gelo de Europa. Foto: Nasa

Não é por coincidência que a vida na Terra tenha se baseado em água, ela deve ser a substância mais abundante do universo. Hidrogênio e oxigênio são os elementos mais abundantes no universo. Na verdade, o hélio é o segundo mais abundante, depois do hidrogênio, mas ele não se combina com nenhum outro elemento para formar uma molécula estável. 

Uma outra possibilidade é ter metano ou etano líquido para fazer o mesmo papel, como eu mencionei no post abaixo.

Como Europa tem um oceano abaixo da crosta de gelo, a sonda Galileo foi jogada contra Júpiter ao fim de sua missão, justamente para evitar qualquer tipo de contaminação. Estratégia igual foi usada com a sonda Cassini, para evitar que Titã fosse contaminado.

Esse resultado é fantástico, principalmente considerando que em 2023 a sonda Europa Clipper deve partir para estudar essa lua intrigante. A sonda vai carregar um conjunto de câmeras, espectrômetros e radares para investigar a camada de gelo de Europa em 45 voos rasantes. 

Essa estratégia deve dar a oportunidade de a sonda presenciar um evento de gêiser levantando uma pluma de vapor para ser estudada. Quando isso acontecer, seus espectrógrafos poderão identificar uma miríade de substâncias, inclusive alguma que identifique atividade de seres vivos abaixo do gelo.

AUTOR: G1

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

CONHEÇA 13 CASAS ASSOMBRADAS REAIS E SUAS HISTÓRIAS DE TERROR

O fotógrafo Seph Lawless é um mestre do abandono. Seus trabalhos são retratos misteriosos de shoppings, fábricas e casas abandonadas. Construções dilapidadas, vazias, quase esquecidas. 

Normalmente, o fotógrafo viaja pelos Estados Unidos em um veículo híbrido, portando apenas uma câmera e a habilidade especial de coletar histórias sombrias em suas aventuras ao longo do caminho.

Com base nesse trabalho, não seria uma surpresa que os registos de Lawless fossem carregados de contos fantasmagóricos. Explorador de ruínas urbanas, o fotógrafo foi obrigado a visitar propriedades aterrorizantes, mergulhando em experiências que muitos seriam incapazes de suportar. 

Com a chegada do Dia das Bruxas, Lawless apresenta ao público seu novo livro, um compilado de imagens assustadoras intitulado 13: An American Horror Story - em português, Uma História de Horror Americana.

Essencialmente sombrio, o livro resgata histórias macabras de Ohio, Texas, Nova York, Pensilvânia, Michigan, Kentucky, Wisconsin e Connecticut. Retratos e histórias de casas assombradas reais que Lawless visitou ao longo dos anos, detalhando acontecimentos obscuros e únicos. 

Veja um resumo da publicação, disponível para compra no site do fotógrafo.

Michigan
Em 1941, a Mansão Haught em Brush Park, Michigan, foi usada como bordel de luxo para cavalheiros. Anos mais tarde, vários corpos foram encontrados no porão da casa. Cada corpo foi marcado com um círculo perfeito sobre as áreas do tronco e peito.

Kentucky
A história da família Sayer é digna de filme. Mesmo depois do suicídio em conjunto dos pais, os quatro filhos do pequenos não abandonaram a propriedade, crescendo e sobrevivendo de forma independente por mais de uma década.

Ohio
Em 1958, Benjamin Albright atirou e matou o próprio filho por acidente. Consumido pela culpa, posteriormente o homem assassinou a esposa e cometeu suicídio, deixando a Casa Nova vaga desde então.

Michigan
Localizada em Detroit, Michigan, a propriedade da foto foi o palco de um triplo assassinato em agosto de 1942.

Texas
Quando transformada em hospedaria na década de 1970, a mansão assombrada Hooley serviu de lar para uma série de assassinatos estranhos.

Ohio
Durante muitos anos, a Mansão Milan, em Ohio, foi encarada pelos habitantes da cidade como uma casa de bruxaria. Segundo os próprios moradores, a proprietária era uma bruxa praticante. Segundo a lenda, a Bruxa de Milan foi enterrada embaixo da casa.

Pensilvânia
Uma mansão cheia de bonecas, serras de metal e ferramentas organizadas em todos os cômodos da propriedade. Este é o cenário da assustadora Casa das Bonecas, em Filadélfia, Pensilvânia.

Connecticut
A Mansão Bailey, em Hartford, Connecticut, é a casa assombrada que inspirou a série de televisão American Horror Story.

Ohio
Esta casa em Cleveland, Ohio, foi onde serial killer Michael Madison torturou e matou suas vítimas.

Pensilvânia
Esta é a Mansão da família Oliver em Chester, Pensilvânia. Em 1898, a família desapareceu. O mistério nunca foi solucionado pelos investigadores e corpos nunca foram encontrados, todavia, os moradores da cidade afirmam que membros da família aparecem nas janelas da construção.

Ohio
Esta casa em Akron, Ohio, foi onde cresceu um dos assassinos em série mais notórios da história americana, Robert Berdella (também conhecido como o Açougueiro de Kansas City). Em seu perfil psiquiátrico na prisão, Berdella falou da infância difícil. Especificamente, ele mencionou o estupro que sofreu aos 16 anos, um ato que estimulou seu desejo de matar.

Nova York
Foi na casa Estates em Buffalo, Nova York onde o xerife local Donald Atend cometeu suicídio. Em 1968 a propriedade foi posta à venda, permanecendo vaga desde então. Segundo os moradores da cidade, é possível ouvir vozes de dentro da casa regularmente.

Ohio
Esta casa abandonada ao leste de Cleveland, Ohio, serviu de abrigo para os corpos das vítimas assassinadas pelo serial killer Anthony Sowell. Agora demolida, a propriedade assustou durante anos os moradores da cidade, incomodados com os gritos e ruídos que vinham da casa.

An American Horror Story
AUTOR: Katherine Brooks The Huffington Post

quarta-feira, 20 de novembro de 2019

UMA NOVA DESCOBERTA APONTA QUE DINOSSAUROS COM PENAS VIVERAM NO POLO SUL

Penas fossilizadas são encontradas na Austrália Imagem: Reprodução/NatGeo/MELBOURNE MUSEUM

Dez fósseis preservados de penas encontrados na região de Koonwarra, na Austrália, representam a primeira evidência que dinossauros com penas viveram nos polos da Terra, apontaram paleontologistas em novo estudo que será divulgado no jornal Gondwana Research.

As penas têm 118 milhões de anos e são do começo do período Cretáceo, quando a Austrália era localizada mais ao sul e se juntava à Antártida no Polo Sul do planeta. Segundo a pesquisa, mesmo que o clima fosse mais quente do que atualmente na Antártida, os dinossauros devem ter desenvolvido penugem para enfrentar épocas mais frias.

"As penas fósseis nunca foram encontradas em ambientes polares antes", diz o co-autor do estudo, Benjamin Kear, paleontologista da Universidade de Uppsala, na Suécia. "Nossa descoberta mostra pela primeira vez que uma grande variedade de dinossauros emplumados e pássaros primitivos capazes de voar habitavam as antigas regiões polares"

Ossos fossilizados já foram encontrados nos extremos do planeta, mas nunca a presença de penas. Fósseis de uma espécie extinta de pinguim que indicava penas foi encontrada no Peru, mas tinham apenas 36 milhões de anos, quando a região ainda se encontrava ainda mais ao norte.

Encontrar penas no período Cretáceo nesta parte da Austrália é, portanto, uma pista vital para os muitos usos que os animais antigos encontraram para essas distintas coberturas corporais, desde o acasalamento até o voo.

Nesse caso, as penas podem ter sido importantes para o isolamento, permitindo que pequenos dinossauros carnívoros sobrevivessem aos difíceis meses de inverno.

AUTOR: UOL

quinta-feira, 14 de novembro de 2019

VEJA AS IMAGENS ESPETACULARES DA PASSAGEM DE MERCÚRIO DIANTE DO SOL; VÍDEO

FOTO: YASSER AL-ZAYYAT/AFP

A semana foi marcada por um fenômeno astronômico raro e deslumbrante. A passagem de Mercúrio em frente do Sol ocorre quando o menor planeta do nosso sistema solar se alinha entre o Sol e a Terra. 

É o que os astrônomos chamam de mini eclipse.

Todo processo durou pouco mais de cinco horas. O evento teve início às 9h35min (horário de Brasília) da segunda-feira. Pouco depois do meio-dia, às 12h19min, o planeta estava exatamente na metade de sua trajetória, encerrando seu passeio entre a Terra e o Astro Rei, às 15h04min. 

A passagem de Mercúrio acontece três vezes por século.
FOTOS: YASSER AL-ZAYYAT/AFP

Apesar de a translação de Mercúrio em torno do Sol levar apenas 88 dias, a órbita do planeta é inclinada, o que faz ser raro o alinhamento perfeito entre o Sol, Mercúrio e a Terra.

O fenômeno que ocorreu nesta segunda-feira só vai se repetir em 2032.

Em Fortaleza, a partir de estrutura montada com um telescópio, estudantes do Colégio Militar do Corpo de Bombeiros (CMCB), em parceria com o Clube de Astronomia de Fortaleza, projetaram imagem do trânsito de Mercúrio em observatório aberto ao público.

AUTOR: O POVO

segunda-feira, 11 de novembro de 2019

60 ANOS DEPOIS, RÚSSIA VOLTA A INVESTIGAR MISTERIOSA MORTES DE EXCURSIONISTAS

O acampamento dos excursionistas mortos nos Urais, em uma fotografia tirada pelas autoridades da URSS em 26 de fevereiro de 1959.

Fevereiro de 1959. Nove viajantes russos que faziam uma caminhada pelos Urais decidiram armas as barracas e passar a noite a poucos passos da chamada Montanha da Morte, a uma curta distância de seu destino. Nunca mais foram vistos vivos. Seus corpos foram encontrados semanas depois, fora das barracas, parcialmente vestidos e distantes uns dos outros.

Os investigadores concluíram que três dos nove jovens morreram por espancamentos "causados por uma grande força". Os outros, de hipotermia. Uma das duas garotas do grupo estava sem a língua. E as roupas de alguns deles tinham doses de radiação duas vezes mais altas do que o habitual, de acordo com a investigação.

O incidente da Passagem de Dyatlov — assim chamado em homenagem a Igor Dyatlov, o guia do grupo, que também morreu — é considerado um dos grandes mistérios da história recente da Rússia. O evento escabroso deu origem a teorias malucas durante anos: 

Desde que foram atacados por prisioneiros fugitivos a terem sido mortos por membros da KGB ou por alienígenas, e também que mataram uns aos outros.

A história resultou em séries, filmes — como O Mistério da Passagem da Morte, de 2013 — e livros de todo o tipo. Agora, 60 anos depois, as autoridades decidiram tirar o pó dos arquivos do caso e voltar a investigar a morte dos nove excursionistas, todos eles esquiadores de fundo, com muitos quilômetros de experiência.

O Ministério Público da região de Sverdlovsk reabriu o caso na sexta-feira passada. Nesta terça-feira, Alexander Kurennoy, porta-voz do órgão, informou que a investigação criminal foi encerrada. "Foi excluída qualquer possibilidade de uma pista criminosa", disse ele, segundo a agência de notícias russa Tass. Prosseguem, no entanto, as investigações para determinar o que aconteceu com os nove esquiadores.

O caso tinha sido encerrado em junho de 1959. A explicação das autoridades para arquivar a investigação da morte do grupo foi que eles haviam sido mortos por uma "força elementar irresistível". Os parentes nunca ficaram satisfeitos e lutaram durante anos para que o caso fosse reaberto. Kurennoy, o porta-voz do Ministério Público, explicou também que se decidiu reabrir a investigação para evitar algo semelhante, já que o local agora conhecido como Passagem Dyatlov — precisamente pelo incidente — é um lugar de acesso público. 

"Se os colegas na região de Sverdlovsk com a ajuda de especialistas não estabelecerem quais fenômenos naturais causaram a morte do grupo de Dyatlov, então, uma tragédia semelhante poderia voltar a acontecer", disse o promotor.

Existem inúmeras lacunas nos arquivos do incidente. Especialmente porque os corpos foram encontrados com várias semanas de diferença e em um estado muito ruim. Mas alguns fatos estão claros. As câmeras dos jovens e os diários achados entre seus pertences permitiram reconstruí-los. 

Recapitulemos: No final de janeiro de 1959, um grupo de nove jovens na casa dos 20 anos, estudantes e graduados do Instituto Politécnico dos Urais (agora, Universidade Técnica de Ekaterimburgo) e seu guia começou uma excursão para praticar esqui na montanha Kholat Syakhl, conhecida pelos Mansis, os moradores locais, como a Montanha da Morte ou a Montanha dos Mortos. No meio do caminho, um deles ficou doente e voltou. 

Os demais montaram acampamento para passar a noite de 1 a 2 de fevereiro em um local ainda a 10 quilômetros distante do destino.
O porta-voz do Ministério Público de Sverdlovsk, Andrei Kuryakov, rodeado de jornalistas enquanto apresenta os arquivos do 'caso Dyatlov', na sexta-feira, em Ekaterimburgo.

Quando viram que os jovens não retornaram, as buscas começaram. Equipes de resgate encontraram os cadáveres de cinco deles no final de fevereiro a cerca de 500 metros de uma das barracas, num declive. 

Os outros quatro foram achados em maio. A maior barraca estava rasgada a partir de dentro. E a maioria dos jovens estava vestida parcialmente, alguns sem sapatos, outros com roupas que não eram deles. Como se tivessem saído sem preparação e apressadamente no meio da noite com a primeira coisa que encontraram.

Os investigadores da antiga União Soviética nunca determinaram a causa da morte. Apenas aquela misteriosa "força elementar irresistível". E fecharam por três anos o caminho e o entorno do lugar onde ocorreram os fatos. Além disso, os arquivos do caso só estiveram disponíveis para consulta a partir dos anos 90 do século passado, quando a antiga URSS entrou em colapso. E incompletos. Assim, tudo isso só contribuiu para ampliar o mistério.

Alguns investigadores independentes do caso Dyatlov suspeitaram inicialmente que os excursionistas tinham sido vítimas dos Mansia, o grupo étnico que habitava essas terras; embora o lugar onde foram encontrados estivesse longe da área considerada 'sagrada' por esses moradores. 

Outros, que foram assassinados por prisioneiros de uma penitenciária próxima, mas naqueles dias não houve nenhuma fuga. Anatoli Guschin, um jornalista local que investigou a história por anos e publicou um livro sobre o caso, sempre considerou tinham sido vítimas de um experimento soviético para inventar uma nova arma, daí a radiação, como relatou em seu ensaio O Preço dos Segredos de Estado é Nove Vidas.

Yuri Yudin, o único sobrevivente da expedição, sempre disse que vivia com o trauma. Mais tarde, ele chegou a declarar à imprensa local: "Se eu tivesse a oportunidade de fazer uma pergunta a Deus, seria: 'O que aconteceu com meus amigos naquela noite?'”. Yudin morreu em 2013, mas talvez a nova investigação lhe dê uma resposta de uma vez por todas.

AUTOR: EL PAÍS

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