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segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

CONHEÇA AS ADOLESCENTES HOLANDESAS QUE SEDUZIAM E MATAVAM NAZISTAS

Hannie Schaft e as irmãs Truus e Freddie Oversteegen eram adolescentes quando os nazistas ocuparam a Holanda Foto: Noord-Hollands Archief via BBC

Durante a Segunda Guerra Mundial, a ocupação nazista da Holanda levou três adolescentes a se tornarem ferozes combatentes da resistência.

Hannie Schaft tinha 19 anos e as irmãs Truus e Freddie Oversteegen apenas 16 e 14 anos, respectivamente, quando os nazistas ocuparam seu país, em 10 de maio de 1940.

Truus e Freddie Oversteegen nasceram na cidade de Schoten - agora parte de Haarlem - e cresceram sozinhas com a mãe, uma mulher de profundas convicções antifascistas.

Em entrevistas com a antropóloga Ellis Jonker, coletada no livro "Under Fire: Women and World War II" (Sob o Fogo: Mulheres e a Segunda Guerra Mundial), de 2014, Freddie Oversteegen lembrou que sua mãe as incentivou a fazer bonecas para crianças que sofreram na Guerra Civil Espanhola, e que, no início dos anos 30, se ofereceu como voluntária na International Red Aid, uma espécie de Cruz Vermelha Comunista para prisioneiros políticos em todo o mundo.

Embora vivessem na pobreza, a família recebeu refugiados da Alemanha e Amsterdã, incluindo um casal judeu, uma mãe e um filho que passaram a viver no sótão de sua casa.

Quando os nazistas invadiram a Holanda, os refugiados foram transferidos para outro lugar, pois os líderes da comunidade judaica temiam uma possível incursão policial devido às conhecidas tendências políticas da família Oversteegen.
Hannie Schaft deixou faculdade de Direito e se uniu à resistência Foto: BBC

"Todos foram deportados e mortos", disse Freddie Oversteegen a Jonker. "Nunca mais tivemos notícias deles. Ainda fico muito emocionada, toda vez que falo sobre isso."

As duas irmãs e sua amiga Hannie Schaft, uma jovem ruiva que abandonou a faculdade de Direito depois de se recusar a jurar lealdade à Alemanha, eram membros proeminentes da resistência.

Todas as três são lembradas por sua técnica de atrair colaboradores nazistas para a floresta e depois executá-los.

Célula especial

Quando a ocupação começou, as irmãs Oversteegen passaram a desempenhar pequenas tarefas para a crescente resistência clandestina. Distribuíam panfletos ( "A Holanda deve ser livre!") e colavam cartazes antinazistas ( "Para cada homem holandês que trabalha na Alemanha, um alemão vai para o front").

Acreditava-se que a resistência holandesa era uma tarefa masculina em uma guerra de homens. Se as mulheres se envolvessem, provavelmente não fariam nada além de entregar panfletos ou jornais anti-alemães.
Holanda ficou sob ocupação nazista de 1940 a 1945. A imagem mostra a libertação da cidade de Arnhem. Foto: Getty Images via BBC

Mas os esforços das irmãs Oversteegen atraíram a atenção de Frans van der Wiel, comandante do Conselho de Resistência clandestino de Haarlem, que as convidou para integrar sua equipe, com a permissão de sua mãe.

"Acho que elas eram apenas adolescentes tímidas. A guerra logo as transformou em mulheres corajosas", diz Martin Menger, filho de Truus Oversteegen.

As irmãs Oversteegen eram oficialmente parte de uma célula de resistência composta por sete pessoas, que cresceu em 1943 com a incorporação da Schaft.

Mas as três meninas trabalhavam principalmente como uma unidade independente, seguindo instruções do Conselho da Resistência, de acordo com Jeroen Pliester, presidente da Fundação Hannie Schaft.

Assim, Truus e Freddie Oversteegen e Hannie Schaft foram exceções: três adolescentes que pegaram em armas contra os nazistas e os "traidores" holandeses nos arredores de Amsterdã.

"Era atípico que meninas participassem da resistência armada e, principalmente, executassem traidores, algo que essas três adolescentes fizeram", diz Liesbeth van der Horst, diretora do Museu da Resistência Holandês.

Pouco tempo depois, o papel delas passou a ser mais ativo, envolvendo ação direta.

"Mais tarde, ele (comandante Frans van der Wiel) nos disse o que realmente tínhamos que fazer: sabotar pontes e linhas ferroviárias", disse Truus Oversteegen em sua conversa com Jonker.

"Dissemos a ele que gostaríamos de fazer isso." E aprender a atirar, atirar nos nazistas", acrescentou.

As adolescentes geralmente se encarregavam dos colaboradores nazistas locais.
Hannie Schaft virou ícone da resistência feminina Foto: BBC

"Mais do que os alemães, essas jovens executaram principalmente traidores holandeses, simplesmente porque costumavam ser uma ameaça ainda maior do que os nazistas", diz Truus Menger, filha de Truus Oversteegen.

Segundo o próprio relato de Truus, foi sua irmã Freddie quem primeiro atirou e matou alguém. "Foi trágico e muito difícil, e depois choramos por isso", disse.

"Não acreditávamos que nos adaptaríamos, ninguém nunca se adapta, a menos que você seja um verdadeiro criminoso ... Você perde tudo. Envenena as coisas bonitas da vida."

Remy Dekker, filho de Freddie, acredita que isso aconteceu quando sua mãe tinha 15 ou 16 anos.

"Ela executou uma mulher que, de acordo com a resistência, queria passar os nomes de todos os judeus de Haarlem para os serviços de inteligência nazistas", diz Dekker.

"Minha mãe se aproximou dessa mulher em um parque e pediu seu nome para confirmar sua identidade. Depois que ela o fez, ela atirou nela."

Talvez em sua ação mais ousada, as três adolescentes aproveitaram sua aparência jovem e inofensiva para atrair seus alvos em tabernas ou bares. Eles foram convidados a "dar um passeio" na floresta e, então, "executados".

"Tivemos que fazer isso", disse Truus Oversteegen a um entrevistador.
A célula em que os três adolescentes operavam se encarregava dos colaboradores nazistas holandeses Foto: BBC

"Era um mal necessário matar aqueles que traíam pessoas boas". Quando questionada sobre quantas pessoas ela havia matado ou ajudado a matar, se recusou a respondeu: "Ninguém perguntaria nada disso a um soldado".
"Levar os nazistas e traidores para a floresta foi uma coisa brilhante, porque eles pensavam que estavam flertando com as adolescentes", diz Dekker.

"Obviamente nada aconteceu na floresta. Antes que eles tentassem beijá-las, eram mortos."

No entanto, nem todas as execuções seguiram o mesmo esquema.

"Às vezes elas matavam suas vítimas enquanto andavam de bicicleta, para que pudessem fugir rapidamente", diz Martin Menger. "Essas execuções não envolviam flerte".

Ícones da resistência feminina
Captura de colaboradores nazistas na Holanda, em 1945 Foto: Getty Images via BBC

Schaft, cujos cabelos ruivos a tornavam reconhecível pelos nazistas, foi capturada e executada em 17 de abril de 1945. Ela tinha 24 anos.
Apenas 18 dias depois, a Holanda foi libertada.

Aproximadamente três quartos da população judia holandesa foi morta durante a ocupação.

"Quando era criança, com apenas 8 anos, tínhamos um livro de história na escola sobre uma garota ruiva Hannie Schaft", lembra Dekker.

"Enquanto eu lia, minha mãe começou a chorar. Ela me disse que tinha sido amiga dela durante a guerra e que havia sido morta pelos alemães."

"Ela mencionava a guerra e Hannie com frequência. Isso permaneceu com ela durante toda a vida, o fato de que ela sobreviveu à guerra e Hannie não."

As irmãs Oversteegen sobreviveram à guerra e tiveram uma vida longa.

Em 1996, elas criaram a Fundação Hannie Schaft , para promover o legado de sua amiga.

"Schaft se tornou o ícone nacional da resistência das mulheres", disse Pliester, diretora da Fundação.
Freddie Oversteegen atirou pela primeira vez em uma pessoa com 15 ou 16 anos Foto: Arquivo pessoal de Remy Dekker via BBC

Após a guerra, Truus Oversteegen trabalhou como artista, fazendo pinturas e esculturas inspiradas em seus anos de resistência e escreveu suas memórias. Ela morreu em 2016.

Sua irmã Freddie disse à Vice em 2016 que enfrentava os traumas da guerra "casando e tendo filhos". Ela morreu em 2018.

Nas entrevistas, Freddie Oversteegen costumava falar sobre a sensação física de matar, não a sensação de puxar o gatilho, mas a inevitável agonia que se seguia à morte de suas vítimas.

"Sim", disse ela a um entrevistador, de acordo com o jornal holandês IJmuider Courant, "eu mesma atirei com uma arma e os vi cair. E o que está dentro de nós naquele momento? Você quer ajudá-los a se levantar".

AUTOR: BBC/G1

sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

CHINA E JAPÃO: O MASSACRE DE NANQUIM 30 DIAS DE TERROR

Não é nenhuma surpresa para as pessoas a rivalidade e o ódio interináveis que ainda prevalecem entre China e Japão. Mas de onde vêm e por qual motivo?

Ao longo de um extenso histórico de guerras, invasões e acontecimentos bárbaros nos quais ambas as nações se envolveram, a revolta do povo chinês é com o fato de que os japoneses preferiram fechar os olhos para tudo o que fizeram, chegando a passar uma borracha, queimar e atenuar os eventos de seus livros históricos só para preservarem a imagem que gostariam de apresentar para o mundo e para as gerações futuras.

De tudo o que já aconteceu, um dos episódios que representa o nível mais dantesco e perca de humanidade da História e que até hoje o Japão contesta e omite a sua veracidade ficou conhecido como O Massacre de Nanquim, também referido como O Estupro de Nanquim.

Antes da queda
(Fonte: Reconciliations of Nation/Reprodução)

Em 1937, o conflito entre soldados japoneses e chineses num dos acontecimentos denominado como O Incidente na Ponte de Marco Polo, foi o pretexto necessário para que o Japão colocasse em prática os seus projetos expansionistas. 

Valendo-se do estado de vulnerabilidade em que a China estava por conta da guerra civil das forças nacionalistas, o império do Sol Nascente deu início a uma invasão agressiva e em larga escala que foi fulminante.

Apesar de inferiores em equipamentos e treinamento, Xangai resistiu bastante durante os ataques até que tivesse a sua queda oficial decretada em novembro do mesmo ano, depois de um cerco sangrento realizado pelo Japão. 

Com o avanço mortal das tropas nipônicas, milhares de civis e soldados chineses recuaram para a cidade-capital de Nanquim, que também pereceu em poucos dias, incapaz de ser párea aos bombardeamentos e o apoio aéreo dos japoneses.

No dia 13 de dezembro de 1937, um horror imparável teve início.

A marcha da morte
(Fonte: This Day In History/Reprodução)

Naquela segunda-feira do dia 13 de dezembro, às 5h da madrugada, os 300 mil soldados que compunham o exército japonês comandado por Asaka Yasuhiko, avançaram contra 500 mil pessoas que não haviam conseguido escapar de Nanquim.

Não houve distinção de quem era do esquadrão chinês ou quem era apenas civil. Os japoneses foram fuzilando todos os que encontravam pelo caminho. Nas Montanhas Wudang, cerca de 57 mil pessoas foram executadas a queima roupa. Os soldados invadiram casas, arrastaram famílias para fora e as assassinaram indiscriminadamente.

Homens foram pendurados, degolados e estripados para que sangrassem até a morte em varais que lotaram as ruas da cidade-capital. Desesperados, muitos dos cidadãos que tentaram escapar pelas águas traiçoeiras do rio Yangtse, não venceram a correnteza e se afogaram, tendo os seus corpos empilhados às margens. Todos os cadáveres eram lavados com óleo ou querosene e incendiados, erguendo uma nuvem fétida e preta nos céus de Nanquim.

Haviam competições bárbaras de homicídio entre os guerrilheiros, como a exposta pelo Japan Adviser, que confirmou que os suboficiais Mukai e Noda, apostavam qual deles alcançaria a primeira centena de cabeças decepadas em apenas um dia de massacre. Um deles atingiu a margem de 106 e o outro de 105. 

Todas as vítimas eram civis.
(Fonte: The Nanking Massacre/Reprodução)

Ao longo de todo o massacre, milhares de soldados e civis chineses foram arrastados para grandes covas onde foram mortos, jogados lá e enterrados. A maior das sepulturas ficou conhecida como A Vala dos Dez Mil Cadáveres, embora estima-se que naquele buraco de cinco metros de largura e 300 metros de comprimentos, tenham sido colocados mais ou menos 12 mil corpos.

Em 10 minutos, batalhões de homens armados executavam 200 pessoas que faziam filas enormes à espera pela morte. Se não eram aniquiladas ali mesmo, os soldados simplesmente a forçavam a cavar as próprias sepulturas e depois as enterravam vivas.

O corrompimento das mulheres
(Fonte: Warfare History Network/Reprodução)

As mulheres chinesas foram submetidas aos piores horrores durante os 30 dias que sucederam a invasão à cidade. Estima-se que por volta de 80 mil delas foram estupradas pelas ruas, em suas casas ou dentro das bases montadas pelo exército. 

Antes de matar ou violentá-las, muitas delas tinham suas vaginas penetradas com baionetas, varas de bambu, facas e outros objetos. Milhares delas foram mantidas como escravas sexuais que serviam os japoneses dia e noite.

Numa espécie de campo de contenção para mulheres onde continham cerca de 200 a 300 soldados, eles as despiam, estimulavam as práticas de incesto quando estavam acompanhadas por suas filhas, e as estupravam em coletivo. 

Faziam o mesmo com crianças e jovens. As grávidas eram esfaqueadas na barriga, tinham os seios arrancados e milhares eram pregadas nas paredes como que crucificadas e deixadas para morrer, isso quando não eram fuziladas.

Os filhos de Nanquim
(Fonte: Timetoast/Reprodução)

A população chinesa foi forçada a testemunhar a total falta de humanidade e misericórdia quando nem mesmo as crianças foram poupadas. Os pelotões sanguinários de oficiais empilhavam os corpos de centenas de crianças e ateavam fogo nelas enquanto vivas. 

Muitos foram espancados até serem mutilados, perderem a visão e os movimentos físicos. Eram baleados, esfaqueados em frente de suas próprias mães. Gangues de japoneses arrancavam os bebês das mulheres, os jogavam para o ar e tentavam perfurá-los com as baionetas, numa espécie de esporte maligno e doentio.

Existem relatos de que garotos eram explodidos com granadas ou feitos de bomba-relógio e também lançados dentro de cubas com água ou óleo fervente diante de suas famílias antes de serem executadas.

Fogo, fumaça e escombros
(Fonte: Warmap/Reprodução)

Até o fim de fevereiro de 1938, a cidade de Naquim teve um terço de sua composição reduzida a cinzas. Milhares de casas, aldeias e prédios foram incendiados durante todos os dias de invasão. As estradas também tiveram o mesmo destino que quase todos os distritos comerciais mais importantes da cidade.

Uma vez um dos centros industriais mais prósperos e crescentes de toda a China, Nanquim levou décadas para se recuperar da destruição física causada pelos japoneses, enquanto socialmente jamais se reergueu. 

Por volta de 300 mil chineses foram brutalmente exterminados pelas tropas, entre soldados e civis. E, apesar de tudo, até hoje o Japão dá a outra face diante os eventos, alegando que os números e os fatos foram manipulados ou aumentados, sendo que nunca mostraram ao mundo a maioria de seus documentos da guerra.

Passados 83 anos do massacre, o ressentimento da China ainda permanece em seus elos políticos, tão vermelho quanto a sua bandeira.

AUTOR: MEGACURIOSO

terça-feira, 14 de janeiro de 2020

RELEMBRE 4 CRIMES MACABROS QUE ACONTECERAM NOS ANOS 80

Crimes macabros podem acontecer em qualquer década, é verdade. Mas os anos 1980 parecem ter se destacado quando se trata do assunto. 

Vários filmes e livros de terror ambientados nessa época mostram como os crimes eram mais difíceis de ser solucionados, já que não havia internet nem descobertas forenses importantes, como exames de DNA.

O Homem de Giz gira em torno de um crime nesse estilo. 

O livro conta a história de um grupo de crianças que utiliza sinais de giz desenhados no chão para se comunicar entre si, mas tudo muda quando esses sinais começam a aparecer do nada e, pior ainda, quando levam o grupo até um corpo desmembrado na floresta.

A obra é uma ficção, mas nos deixou pensando: será que os anos 1980 foi a década do macabro?

Separei alguns casos reais para analisar essa teoria. 

Cuidado! A lista não é para os fracos.

1. Adam Walsh

Adam foi raptado da loja Sears na Flórida, em julho de 1981, e mais tarde foi encontrado decapitado próximo ao local. Sua morte teve repercussão nacional e inspirou um filme alguns anos depois. 

Após o crime, o pai do menino, John Walsh, tornou-se defensor das vítimas de crimes violentos e apresentador do programa de televisão America’s Most Wanted.

O assassino em série Ottis Toole confessou ter matado Adam, mas, devido à perda de provas, ele nunca foi condenado pelo crime.
2. Judith Barsi
Judith foi uma atriz mirim conhecida pelo papel no filme Tubarão IV – A Vingança. Quanto mais sua carreira progredia, mais seu pai, József, afundava no alcoolismo. 

Ele chegou a ser acusado de violência doméstica, mas o caso não foi para frente, pois a polícia não encontrou sinais de agressão física contra sua esposa.

Em julho de 1988, Judith foi morta com um tiro na cabeça, seguida de sua mãe. Józef queimou os corpos e depois se matou na garagem, também com um tiro.

3. Robert Berdella

Robert foi um serial killer americano conhecido como O açougueiro de Kansas que assombrou a cidade durante a década de 1980. 

O apelido se deve ao seu costume de dissecar extensivamente as vítimas após mantê-las em cativeiro por vários dias. 

Foi preso quando Christopher Bryson, sua vítima mais recente, conseguiu escapar ao pegar uma caixa de fósforos esquecida e queimar suas amarras. 

Ele pulou a janela vestindo apenas uma coleira de cachorro.

4. Melanie Uribe

Melanie Uribe desapareceu em dezembro de 1980. Dois dias depois, Etta Smith entrou em contato com a polícia alegando ter visto em uma visão o corpo da vítima em uma área rural. 

Etta foi ao local e encontrou o cadáver de Melanie, o que levou a polícia a suspeitar de seu envolvimento no crime.

Etta foi interrogada por 10 horas, mas se recusou a admitir qualquer envolvimento. 

Ela ficou na prisão por quatro dias, no entanto, a polícia conseguiu rastrear e prender os três homens responsáveis por matar Melanie Uribe, determinando que Etta não tinha qualquer relação com o assassinato.

AUTOR: INTRÍNSECA

sábado, 11 de janeiro de 2020

EX-ASTRONAUTA BRITÂNICA DIZ QUE: 'ALIENS EXISTEM E PODEM ESTAR AQUI'

FOTO TECMUNDO

Existe vida alienígena? A resposta para um dos maiores mistérios do universo é sim, de acordo com a ex-astronauta Helen Sharman, primeira pessoa britânica a ir ao espaço. E ela vai mais longe ao afirmar que os extraterrestres não só existem como já podem estar vivendo entre nós aqui na Terra.

As declarações surgiram durante entrevista de Sharman ao The Guardian, publicada no último domingo (5), em que ela falava sobre a sua experiência no espaço, ocorrida em maio de 1991, quando a astronauta passou alguns dias na estação modular soviética Mir.

Segundo ela, os “aliens existem, não há dúvida alguma sobre isso. Deve haver todo o tipo de formas de vida diferentes”. Formada em Química, ela ressaltou ainda que os ETs podem não ter carbono e nitrogênio em sua composição, como acontece com os humanos, e deu outra declaração polêmica: “É possível que eles estejam aqui neste momento e nós simplesmente não possamos vê-los”.

(Fonte: Wikimedia Commons/Anne-Katrin Purkiss)

Quem também já deu uma declaração parecida foi o ex-Ministro da Defesa do Canadá Paul Hellyer, que em 2013 disse haver pelo menos quatro espécies de seres de outros planetas habitando a Terra e “provavelmente trabalhando para os Estados Unidos”. 

O comentário aconteceu durante audiência pública na capital americana, com a participação de vários políticos e estudiosos do assunto.

A experiência de Sharman no espaço

Aliens à parte, Helen Sharman falou, na entrevista, que não existe visão mais bela do que olhar a Terra de cima: “Depois da decolagem, deixamos a atmosfera e de repente a luz entrou pela janela. Estávamos sobre o Oceano Pacífico. Os mares azuis gloriosamente profundos me tiraram o fôlego”, revelou.

Escolhida entre 13 mil candidatos interessados em participar da missão chamada Projeto Juno, que tinha o objetivo de levar um cidadão britânico ao espaço pela primeira vez, ela ficou oito dias na estação Mir, conduzindo testes médicos e agrícolas, entre outras atividades.

Com 56 anos de idade atualmente, ela ainda trabalha em atividades relacionadas aos voos espaciais e também à Química.

AUTOR: MEGACURIOSO

quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

NOVO MAPA DA VIA LÁCTEA COM 'BERÇÁRIO' DE ESTRELAS, É MOSTRADO EM ESTUDO

Esta imagem, tirada do 'World Wide Telescope', é uma visualização feita a partir dos dados do estudo, feitos por uma artista, da Via Láctea e do Sistema Solar Foto: Divulgação/ Alyssa Goodman/Harvard University

Astrônomos da Universidade de Harvard, nos EUA, identificaram o local de nascimento de estrelas na Via Láctea a partir de um novo mapa tridimensional da galáxia. 

Um estudo publicado nesta terça-feira (7) pela revista "Nature" mostrou que os corpos celestes são gerados em uma grande massa gasosa vizinha ao planeta Terra.

A descoberta foi feita a partir do cruzamento de dados recolhidos pela sonda Gaia, da Agência Espacial Europeia (ESA), com uma nova forma de representação da Via Láctea. A sonda europeia foi lançada em 2013 para medir com precisão a posição, a distância e o movimento das estrelas.

Os cientistas se depararam com uma estrutura gasosa de grandes dimensões bastante próxima à Terra. Conhecido como um "berçário das estrelas", este é um dos maiores já encontrados. São 9.000 anos-luz de comprimento e 400 anos-luz de largura.

Anos-luz é uma unidade de medida de distância, calculada a partir do deslocamento de um corpo durante um ano na velocidade da luz (300.000 km/s).
Fotógrafo de Brasília registra Via Láctea; céu visto na Chapada dos Veadeiros Foto: Leo Caldas/ Arquivo pessoal

Escondida a olho nu

Para a astrônoma norte-americana Alyssa Goodman, uma das autoras do estudo, descobrir-se estar tão próxima a esta formação gasosa foi algo inesperado. O "berçário" recebeu o nome de Onda Radcliffe, por conta do seu formato ondular, e não circular como se especulava.

"Ficamos completamente chocados quando percebemos que a Onda Radcliffe aparentava ser de uma forma em nossas observações e depois percebemos, a partir de um modelo 3D, que era mais sinuoso", disse em um comunicado. "Isso nos faz ter que repensar a maneira com que representamos a própria Via Láctea.

Outro dos autores do estudo, o astrônomo português João Alves, explicou que o formato das nuvens moleculares, de onde saem as estrelas, foi por muito tempo alvo de questionamentos da comunidade científica.
A Via Láctea é vista sobre o Telescópio Universitário de Varsóvia, no Observatório Las Campanas, no Chile Foto: Jan Skowron/University of Warsaw/Divulgação via Reuters

"O que observamos é que esta é a maior estrutura que conhecemos na galáxia e que ela está organizada em um filamento maciço e ondulado. Ela sempre esteve diante dos nossos olhos, mas nunca tínhamos visto até agora", disse Alves.

O português disse que ainda não se sabe o que causa o formato ondular da massa gasosa, mas explicou que ela, assim como nós, sofre interferência do Sol: "É como se estivéssemos surfando esta onda."

Mapa 3D

A descoberta da Onda Radcliffe foi feita a partir da utilização de um novo mapa tridimensional da galáxia, de acordo com os cientistas, esta forma de representar a galáxia pode abrir caminhos para outras descobertas.
A pesquisadora de Harvard, Catherine Zucker, contribuiu com a revisão do modelo de representação da galáxia a partir do uso de técnicas estatísticas e de computação 3D. 

Para ela, é uma forma de encontrar grandes estruturas não perceptíveis anteriormente pelos cientistas.
A fotografia da Via Láctea foi feita da montanha mais alta do Havaí, Mauna Kea (4.208 m), mostrando campos de lava da Ilha Grande. Foto: Gianni Krattli/Observatório Real de Greewich

"Suspeitamos que possa haver estruturas maiores que simplesmente não conseguimos contextualizar", disse Zucker em um comunicado. "Para criar um mapa preciso de nossa vizinhança solar, combinamos observações de telescópios espaciais com astroestatística, visualização de dados e simulações numéricas."

Com o trabalho da pesquisadora, foi possível compilar em um catálogo as distâncias precisas deste "berçário" de estrelas: "Agora, podemos literalmente ver a Via Láctea com novos olhos", disse Zucker.

AUTOR: G1

segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

VEJA 2 CRIMES REAIS MAIS ASSUSTADORES DO QUE FILMES DE TERROR

Infelizmente, o que não falta no mundo são pessoas totalmente cruéis e sem o mínimo de compaixão pelos outros. 

Assassinos e psicopatas não medem esforços para satisfazer as suas vontades e sede de violência.

Logo abaixo, você confere dois casos de pessoas que cometeram crimes assustadores que podem ser bem piores do que filmes de terror. 

1 – Cozinhou o marido

A australiana Katherine Knight sempre teve um histórico bem documentado de loucura, começando quando ela tentou estrangular seu primeiro marido até a morte na noite de núpcias. O motivo? A mulher achou muito pouco ele fazer sexo com ela apenas três vezes antes de adormecer.

Percebendo a fria em que tinha se metido, o homem só esperou o nascimento da filha que Katherine esperava e se mandou. Enfurecida, a maluca deixou a sua filha recém-nascida sobre os trilhos de trem próximo a sua casa. A sorte da criança é que ela foi resgatada por uma pessoa que passava por lá.


Fonte da imagem: Reprodução/Cracked

Logo, Katherine começou a namorar John Price, pai de três filhos, e eles começaram a morar juntos (na casa dele). Ele não aguentou a maluquice ameaçadora da mulher e entrou com uma ordem de restrição contra ela, que teve que sair da casa.

Ele inclusive avisou seus colegas de trabalho que, se algum dia não aparecesse para trabalhar, ela provavelmente o havia matado. No entanto, certo dia ele permitiu que ela voltasse para sua casa para uma noite de sexo e adormeceu ao lado dela. Erro detectado! Aproveitando-se do momento de fraqueza do homem, a mulher o esfaqueou 37 vezes.

Quando Price não apareceu para trabalhar no dia seguinte, os seus colegas de trabalho chamaram a polícia, que apareceu na casa do homem e se depararam com o corpo dele totalmente sem pele e sem a cabeça. Katherine tirou toda pele de Price e a deixou intacta em uma única peça, pendurando-a em um gancho na entrada da casa como uma cortina mórbida.

A cabeça dele estava fervendo em uma panela no fogão e pedaços de seu traseiro haviam sido fritos com legumes e molho. Esta última receita estava disposta em dois pratos em cima da mesa com etiquetas de nomes, indicando que foram feitos especialmente para os dois filhos mais velhos de Price, que, por sorte, ainda não tinham chegado em casa quando a polícia descobriu a atrocidade. A maluca se declarou culpada e foi condenada à prisão perpétua sem possibilidade nenhuma de liberdade condicional.

2 – O assassino da lingerie

A princípio, a loucura de Russell Williams — um coronel condecorado das forças armadas canadense — era entrar nas casas de seus vizinhos e assaltar as gavetas de lingeries das adolescentes.

Fazendo cara de bom moço Fonte da imagem: Reprodução/Cracked

Ele fazia isso e vestia as peças nas próprias casas, fotografava e se masturbava em todos os cômodos. Certa vez, ele mesmo digitou uma mensagem no computador de uma menina de 12 anos agradecendo pela noite de prazer que o seu quarto havia proporcionado.

Williams cometeu mais de 80 roubos de roupa íntima, fazendo isso muitas vezes até enquanto os proprietários estavam em casa. Ele mantinha um arquivo com milhares de fotografias como estas que você vê abaixo, escondidas no porão de sua casa.

Fonte da imagem: Reprodução/Cracked

Mas essas ações já não eram suficientes para alimentar a sua obsessão e ele passou a invadir as casas e capturar as meninas e adultas para posarem de lingerie para a sua coleção de fotos, até o dia em que uma delas o reconheceu do trabalho. A mulher foi então brutalmente assassinada e Willians gravou tudo em vídeo, fotografando cada detalhe também.

Duas semanas depois, ele sequestrou outra mulher, roubou várias peças íntimas (como era de costume) e a levou para uma casa que possuía, onde ele a aterrorizou por um dia inteiro antes de finalmente estuprá-la e matá-la, gravando e fotografando tudo.

Felizmente, uma testemunha viu Williams na frente da casa de sua última vítima antes de ela desaparecer, e a polícia conseguiu prendê-lo após outras pistas cruzadas. 

Ele confessou os crimes e foi condenado à prisão perpétua, onde recentemente tentou se matar engolindo um rolo de papel higiênico.

AUTOR: MEGACURIOSO

sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

A EXPLORAÇÃO DE URANO E NETUNO VOLTA A SER ALVO DE PROJETOS INTERNACIONAIS

Netuno visto pela Voyager 2 Foto: Divulgação/Nasa/JPL
Depois de mais de 40 anos “esquecidos”, os gigantes Urano e Netuno voltam à cena com a proposta de duas missões interplanetárias. E, como era de se esperar, a China marca presença.

Este ano – e certamente os próximos quatro ou cinco anos – será focado na reconquista da Lua, com os projetos de missões tripuladas e construção de bases. Mas também serão anos dedicados a estreitar a exploração científica de Marte. Por enquanto, nada mais ambicioso do que recolher amostras do solo para envio à Terra, mas com foco também em futuras missões tripuladas.

Enquanto isso, as ideias de explorar planetas mais distantes vão surgindo e algumas delas, felizmente, já estão se concretizando. Em especial nas fronteiras do Sistema Solar.

Nos planetas mais distantes

As sondas Pioneer 10 e 11 e as Voyagers 1 e 2 fizeram um tour pelo Sistema Solar, estudando os gigantes gasosos distantes. Em especial a Voyager 2, que além de Júpiter e Saturno, estudou os planetas mais distantes Urano e Netuno, no final da década de 1980.

Desde então, Júpiter e Saturno ganharam missões próprias, com sondas orbitando seus sistemas por anos a fio: Júpiter teve a sonda Galileo e, atualmente, a Juno e Saturno foi estudado pela sonda Cassini por mais de 10 anos. Mas parou nisso. Urano e Netuno ficaram esquecidos desde então.

As conversas para construir uma missão de reconhecimento de Netuno começaram a convergir nos últimos dois anos e, em julho do ano passado, surgiu uma proposta concreta. 

A missão Trident, em alusão ao tridente de Netuno, foi apresentada numa conferência de ciências planetárias nos EUA.
Mosaico de Tritão Foto: Divulgação/Nasa/JPL

A proposta é que a agência espacial dos EUA (Nasa) financie uma missão da classe Discovery dentro dos preceitos de “melhor, mais rápida e mais barata” que tem a "New Horizons" como um recente sucesso.

A missão, aliás, seria nas mesmas bases da "New Horizons" que fez um sobrevoo em Plutão e Caronte em 2015: a Trident irá fazer um sobrevoo rápido por Netuno e Tritão, sua enigmática lua. 

Em geral, é assim que as missões evoluem, com uma missão de sobrevoo de reconhecimento inicial e um mapeamento preliminar, para depois partir para uma missão para orbitar e, quem sabe, pousar no objeto.

A missão Trident seria equipada com instrumentos muito parecidos com os que fazem parte da "New Horizons" para obter o máximo de informações no menor tempo possível.

E o sobrevoo promete ser ainda mais empolgante: depois de uma viagem de quase 10 bilhões de quilômetros, a nave vai fazer uma rasante de apenas 500 quilômetros sobre Tritão! Isso é o equivalente a acertar um alvo de meio milímetro de largura em Londres, disparando uma arma em Porto Alegre!

Um dos objetivos principais é estudar Tritão em detalhes. Quando a Voyager 2 passou, ela não foi capaz de mapear por inteiro o seu hemisfério norte e o que foi visto na parte sul deixou mais perguntas do que respostas.

Mais sobre Netuno e Tritão

Tritão tem as características de um planeta anão formado no Cinturão de Kuiper e que foi capturado por Netuno. Mas também tem características de um mundo composto de muito gelo que poderia ter se formado ali mesmo, junto com Netuno. Além disso, o mapa mostrou uma calota polar no hemisfério sul, mas nenhuma evidência de que exista uma calota semelhante no polo norte.

Mas o mais empolgante: Tritão poderia ter um oceano subterrâneo! Essa lua de Netuno foi incluída no rol de corpos celestes chamados de “Mundos Oceânicos” que são: Ganimedes, Europa, Titã, Encélado, Plutão e Caronte.

Isso foi novidade até para mim, mas, de acordo, com a equipe da missão Trident, proposta pelo Instituto Lunar e Planetário no Texas, Tritão tem todas as premissas para possuir muito gelo e, com sua composição geológica e proximidade de Netuno, o gelo poderia se transformar em água no subsolo, mantendo-se nessa condição se existir amônia misturada a ela.

O objetivo da rasante de 500 km acima da superfície de Tritão é atravessar sua tênue atmosfera para analisá-la.

Após o sobrevoo, a Trident vai poder passar pela sombra de Netuno e Tritão, para procurar plumas de vapor d’água no satélite, como as encontradas em Encélado e mais recentemente em Europa. Quem vai responder a questão sobre a existência ou não do oceano, entretanto, será uma séria de instrumentos que vão estudar o campo magnético de Tritão.

Participação chinesa e datas da Trident

Além da Nasa, quem está também se preparando para visitar Netuno é a China e, como sempre, com objetivos bem mais ambiciosos. Além de passar a uma distância de mil quilômetros de Netuno, a missão que tem o nome provisório de IHP-1, vai lançar uma sonda para penetrar sua atmosfera.

Depois disso a IHP-1 vai fazer um sobrevoo de um objeto do Cinturão de Kuiper para finalmente seguir para fora do Sistema Solar. A intenção é fazer como as Voyagers e manter a nave estudando a heliosfera, a bolha de plasma que envolve o Sistema Solar.

Apesar de as ideias estarem ainda no campo das propostas, elas têm data marcada para virarem realidade. Para que isso tudo seja possível, as missões precisam partir entre 2024-2026 para aproveitar um alinhamento planetário favorável, economizando-se combustível.

Por exemplo, sendo lançada entre 15/04 e 05/05, a Trident levaria 12 anos para chegar até Tritão, mas antes passaria de novo pela Terra por mais três vezes, uma vez perto de Vênus e uma vez por Júpiter. Nessa rápida escala em Júpiter, a configuração das órbitas seria muito ideal para estudar Io, sua lua vulcânica.

A Trident tem até data para chegar, se respeitar a janela de lançamentos: 28 de junho de 2038 e, tal qual a "New Horizons", passaria mais um ano transmitindo os dados para a Terra. Tomara que a Trident seja aprovada logo, pois seis anos para montar e lançar uma missão dessas não é muito tempo e eu gostaria muito de ver seus resultados.

AUTOR: G1

quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

RELEMBRE! RONALD DEFEO JR. 45 ANOS DO HORROR EM AMITYVILLE; VÍDEO

Poster do filme Horror em Amityville - Divulgação

Era madrugada do dia 13 de novembro de 1974, quando a casa de número 112 da Ocean Avenue, em Amityville, Long Island, seria marcada por um dos crimes mais violentos, chocantes e famosos dos Estados Unidos. 


A família DeFeo foi alvo de um homicídio em massa. Ronald Joseph DeFeo Jr. assassinou a tiros seu pai Ronald DeFeo Sr., sua mãe Louise DeFeo e seus quatro irmãos mais novos: Dawn, 18, Allison, 13, Marc, 12, e John Matthew, 8.

Por volta das 18:30 Ronald — também conhecido como Butch —, então com 23 anos, entrou no Henry's Bar alegando que seus pais estavam baleados em casa. Quando um pequeno grupo de pessoas chegou a casa, se deparou com um massacre. Rapidamente a polícia revistou ao local e confirmou a morte de seis pessoas. 


Butch foi levado para a delegacia mais próxima — o jovem alegava que um assassino ligado à máfia havia cometido os homicídios.

Entretanto, no dia seguinte, o rapaz mudou sua versão sobre os assassinatos e confessou o crime, afirmando: “Quando comecei, não consegui parar. Foi tão rápido”. 


Após matar sua família, ele contou que tomou banho, livrou-se de suas roupas ensanguentadas e colocou uma limpa, e seguiu para o trabalho normalmente. 

A causa nunca foi revelada.
A casa de Amityville / Crédito: Wikimedia Commons

Ronald “Butch” DeFeo

DeFeo era como um terceiro adulto na família, sendo cinco anos mais velho que sua irmã mais nova, Dawn. O garoto sofria desde criança com os abusos do pai, tais impactos eram sentidos mais duramente nele do que seus irmãos.

Tornou-se um adolescente problemático, com transtorno de personalidade — algo que seria usado em sua defesa mais para frente —, seus pais o enviaram para consultar um psiquiatra, mas sem resultado. 


Ronald Sr. e Louise decidiram lidar com o filho de outra forma: com bens materiais. Em seu aniversário de 14 anos, o menino ganhou de presente uma lancha.

Acostumado em receber dinheiro, Ronald Jr. passou a roubar quando seus pais recusavam alguma quantia. A situação foi se agravando, até que aos 17 anos Butch foi expulso da escola por uso de drogas e episódios frequentes de agressão. A partir daí começou com o uso regular de alucinógenos, até que ingressou na heroína.

A tensão em casa era comum. Uma briga, porém, se destaca e aponta o lado psicopata de DeFeo. Em uma noite, seus pais estavam brigando na cozinha, Ronald pegou uma espingarda que mantinha em seu quarto e apontou para o rosto de seu pai, ordenou que a mãe saísse do cômodo, e então disparou. Nada aconteceu, pois, a arma estava descarregada, o garoto se retirou sem dizer nada.

Horror em Amityville
Ronald em seu julgamento / Crédito: Richard Drew

A autópsia revelou que Ronald Sr. foi o primeiro a morrer, ainda dormindo. Seguido de Louise, que acordou com o barulho dos tiros, mas Butch apontou para seu peito e efetuou o disparo. Dirigiu-se para o quarto dos irmãos, Marc morreu na hora, John agonizou por alguns minutos antes de vir a óbito. As irmãs, Allison e Dawn foram as próximas, ambas acordadas em seus momentos finais.

Após inicialmente confirmar a autoria dos crimes, Ronald Jr. começou a mudar a história, e controvérsias começaram a aparecer. Em uma das versões ele afirmou que sua irmã Dawn matou o pai, depois a mãe matou todos os irmãos e ele matou a mãe. 


Outra explicação fornecida pelo psicopata diz que Dawn e um homem desconhecido mataram seus pais e, Dawn matou seus irmãos. Ele contou que a única pessoa que ele matou foi Dawn e aconteceu por acidente.

Todas afirmações contestadas por especialistas, que apresentaram evidências de que as vítimas não demonstravam sinais de luta e as pólvoras encontradas nas roupas apontavam para disparos efetuados a queima roupa.

O julgamento do caso começou em outubro de 1975, e sobre as diversas versões das mortes o juiz responsável, Thomas Stark, afirmou que “O testemunho do acusado de que ele não atirou e matou os membros de sua família é improvável e não merece crença”.
Ronald em entrevista na prisão / Crédito: YouTube

Apesar de a defesa alegar insanidade e distúrbio anti-social da personalidade, os júris concluíram que o réu estava consciente de suas ações no momento que as realizou. 

Ronald Butch DeFeo foi condenado a seis sentenças de prisão perpétua, hoje cumpre a pena na prisão de segurança máxima Sullivan Correctional Facility, na cidade de Fallsburg, Nova York.

O caso ainda serviu de inspiração para uma série de obras do gênero de terror. O livro Horror em Amityville foi lançado em 1977, e dezenas de filmes de mesmo nome chegaram ao cinema, o primeiro teve sua estreia em 1979.

AUTOR: AVENTURAS NA HISTÓRIA/UOL

segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

VEJA 5 CASOS PARANORMAIS QUE VÃO DEIXAR VOCÊ INTRIGADO

Por mais cético que você se considere, é bem possível que, em algum tempo distante, você tenha sentido medo de alguns fenômenos ou criaturas sobrenaturais. 

Nesse sentido, uma palavra capaz de nos deixar de cabelos arrepiados é “paranormal”. 

Conheça a seguir algumas histórias bizarras envolvendo esse tipo de fenômeno:

1 – O fantasma das viúvas
Fonte da imagem: Reprodução/laughingdagger

Alguns homens da Tailândia são vítimas de um fenômeno conhecido como Síndrome dos Pesadelos de Morte. Todos eles morreram enquanto dormiam, e parece que quem os matou foram espíritos de viúvas, especialmente daquelas que tiveram uma morte violenta. O objetivo desses espíritos femininos é matar homens e tornar as almas dos mortos, seus novos maridos.

Nos anos de 1990, a Tailândia viveu com medo das tais viúvas da morte e, já que esses espíritos malignos atacavam apenas homens, muitos cuecas começaram a dormir maquiados e com as unhas pintadas, na tentativa de enganar os fantasmas.

Outra estratégia, ainda mais comum do que a anterior, consistia em esculpir pênis em madeira e deixar o falso membro ao lado da cabeça da possível vítima. Isso também parecia assustar a viúva fantasmagórica. Os homens de Ban Thung Nang Oak eram orgulhosos de seus pênis de madeira, que chegavam a medir quase 1 metro.

Alguns medrosos até mesmo faziam espantalhos com o pênis gigante, com alguns escritos como “caçador de viúvas fantasmas”. Em um vilarejo, alguns rumores diziam que as viúvas já tinham almas masculinas o suficiente e que iriam começar a matar mulheres, para dar uma variada.

A verdade sobre as mortes: autópsias realizadas nos homens que morriam dormindo revelaram que eles apresentavam sinais de desnutrição, afinal muitos deles comiam apenas arroz doce, o que causava uma grande produção de insulina e também acarretava na falta de muitos outros nutrientes.

2 – O monge de Pontefract
Fonte da imagem: Reprodução/hellyeacreepyshit

Em 1970, um dos maiores casos de assombração de toda a Europa aconteceu em Pontefract, na Inglaterra. O fantasma em questão ficou conhecido como O Poltergeist de Pontefract ou, para os íntimos, Monge de Pontefract. O fantasma era, teoricamente, a alma de um sacerdote morto no século XVI.

Um dos relatos a respeito do fantasma vem da família Pritchard, formada por Joe e Jean e seus filhos Philip e Diane. Os quatro afirmavam que eram atormentados por um fantasma que eles começaram a chamar de Fred. De acordo com os relatos da família, Fred costumava jogar objetos, esfriar ambientes e deixar poças no chão. Além de tudo, Fred roubava sanduíches de presunto e deixava as maçanetas das portas da casa grudentas.

Fred ainda tinha outro costume feio: ele transportava ovos entre os cômodos e, claro, atirava-os só para fazer sujeira. Até aí parece que Fred era um Gasparzinho um pouco mais rebelde, mas, na verdade, ele era muito mais do que isso.

Um dos acidentes mais sombrios envolvendo a presença de Fred foi quando o espírito simplesmente agarrou Diane, quando ela tinha 12 anos, e a arrastou para o andar de cima pelo pescoço. O pescoço da garota chegou a ficar marcado. Como se isso não bastasse, Fred tentou estrangular a menina com fios elétricos.

A casa foi vistoriada por policiais, psíquicos e até pelo prefeito da cidade. O local foi considerado paranormal por alguns pesquisadores. Carol Fieldhouse acredita que a história é verdadeira, afinal ela mora na casa ao lado e afirma ver o fantasma rondando a região de tempos em tempos. Ela explica que não só viu Fred, como conversou com ele, que, de acordo com ela, tem mais ou menos 1,65 metro de altura.

Carol afirmou que o fantasma quer a casa vazia, do jeito que está agora. De acordo com ela, o espírito disse que, se alguém se mudar para lá, essa pessoa vai acabar indo embora em até 12 meses.

3 – O cemitério do mal
Fonte da imagem: Reprodução/Travelingwithkrushworth

Se você estiver em Edimburgo, na Escócia, e quiser passar um pouco de medo, visite o cemitério Greyfriars, que é famoso pelos fantasmas mal-educados que o frequentam.

No local está a tumba de George Mackenzie, um advogado do século XVII, responsável pela morte de pelo menos 18 mil pessoas, o que rendeu a ele o apelido de “Mackenzie sanguinário”.

Em 1999, um mendigo quebrou o túmulo de Mackenzie na tentativa de encontrar um lugar para se esconder do frio. Depois, ele caiu dentro do caixão e tudo começou a dar errado: o caixão desmoronou e ele, assustado, começou a correr, todo coberto de terra. Quem viu a cena foi um cuidador de cachorros, que achou que tinha visto um fantasma e entrou em desespero. O que ele não sabia era que o homem não era um fantasma e que a verdadeira assombração logo chegaria.

Várias pessoas começaram a registrar a ocorrência de eventos estranhos nos arredores do túmulo. A prefeitura até mesmo fechou o cemitério para o público até que o guia local de turismo, Jan-Andrew Henderson, marcou um tour-fantasma oficial. Desde então, 350 pessoas afirmam ter sido atacadas por um fantasma nos arredores do túmulo de Mackenzie.

Existem muitas histórias de pessoas que tiveram ossos quebrados na visitação e 170 turistas já desmaiaram durante o tour. Há outra cova que também pode ser o motivo das forças malignas no cemitério Greyfriars: a sepultura de um homem chamado Thomas Riddell, nome parecido com o original de Lord Voldemort, que é Thomas Riddle. O fato atrai fãs de Harry Potter frequentemente. Será que o feiticeiro das trevas existiu na vida real?

4 – O fantasma de South Shields
Fonte da imagem: Reprodução/mikehallowell

No segundo caso, falamos a respeito do que aconteceu em Pontefract, na Inglaterra, certo? Pois pertinho dali, em South Shields, outra história macabra marcou a cidade. Tudo começou em 2005, quando um jovem casal e seu filho de 3 anos de idade foram assombrados por um espírito maligno. O nome verdadeiro do casal não foi revelado, mas eles são conhecidos como Marc e Marianne.

Em uma noite, Marianne sentiu um cachorro de brinquedo do seu filho atingindo sua nuca. Ela acendeu a luz e viu outro brinquedo do filho voando em direção a ela. O casal se escondeu embaixo de um cobertor, mas sentiu que algo estava tentando puxar a coberta. De repente, Marc começou a gritar de dor e 13 arranhões apareceram em suas costas – na manhã seguinte, eles haviam sumido.

O fantasma demonstrou grande interesse em atacar os moradores da casa com os brinquedos do filho do casal. Itens como um cavalo de madeira e um coelho de pelúcia foram alvos do espírito transtornado, que chegou a cortar as patinhas do coelho.

Além disso, o fantasma deixou mensagens no quadro de escrever do garoto, com ameaças como “você está morto”. A família pediu ajuda aos pesquisadores paranormais Mike Hallowell e Darren Ritson. Os dois afirmaram que o fantasma era real e, inclusive, escreveram um livro sobre o assunto.

5 – O assassino de cachorros
Fonte da imagem: Reprodução/mostlyghosts

Uma família da cidade inglesa de Coventry virou assunto de jornal quando postou o vídeo que você vai ver abaixo. 

As imagens mostram a porta de um armário abrindo sozinha e uma cadeira sendo movida, também aparentemente sozinha, em um quarto. Lógico: o chão não aparece no vídeo. Idem para o interior do armário, então fica a dúvida a respeito da veracidade do material.

Lisa Manning, moradora da residência, afirmou que o fantasma existe de verdade, e que o espírito foi o responsável pela morte do cachorro da família, que foi misteriosamente empurrado escada abaixo. 

Para provar que estava certa, Lisa solicitou a ajuda de Derek Acorah, um especialista em fenômenos paranormais.

O especialista afirmou que um espírito furioso chamado Jim estava por trás das coisas que aconteciam na casa. Acorah fez um ritual e mandou o espírito embora, o que Lisa afirma ter acontecido de verdade e rapidamente. Será?

AUTOR: MEGACURIOSO

sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

O SOL SE PREPARA PARA NOVO CICLO COM CHANCE DE MAIS ERUPÇÕES QUE PODEM AFETAR A TERRA

Mistura de duas imagens do Sol capturadas pelo observatório dinâmico da Nasa Foto: Divulgação/ Nasa/SDO

Faltam poucos dias para chegar 2020, mas ao que tudo indica o Sol já está no seu novo ciclo de vida, o ciclo 25.

Segue o fio que a história é assim:

O nosso Sol é uma estrela de tipo espectral G2 de meia idade, ainda com uns 5 bilhões de anos de vida. Estima-se que seu tempo de vida seja de 10 bilhões de anos e ao fim desse período ele deve se tornar uma gigante vermelha expulsando suas camadas mais exteriores.

Mas durante seu tempo de vida, o Sol apresenta um ciclo periódico de aumento e diminuição de manchas solares. As manchas são, na realidade, a parte mais visível do ciclo de atividade magnética da nossa estrela. Elas são observadas desde o tempo dos astrônomos chineses há quase 2 mil anos e desde o século XVII são monitoradas e contabilizadas todos os dias.

Com essa vigilância toda, sabemos que o período do ciclo de manchas solares é de 11 anos, mais ou menos, alterando períodos de baixa atividade magnética (o mínimo solar) e períodos de máxima atividade (o máximo solar). 

Durante o mínimo, o número de mancha solares é muito pequeno, passam-se semanas sem que uma sequer seja avistada. Já nos períodos de máximo é o contrário, são muitas manchas que trazem junto tempestades solares intensas.
O estudo dos ciclos solares tem ficado cada vez mais importante para a sociedade moderna, por causa da dependência de energia elétrica e de equipamentos eletroeletrônicos. Quando ocorrem tempestades violentas há ejeção de massa coronal, uma grande nuvem de plasma, que se atingir a Terra pode causar muitos estragos.

Em geral, as tempestades no Sol causam auroras visíveis em altas latitudes terrestres, mas se houver mesmo um choque com o plasma solar ejetado, as correntes induzidas em estações de energia elétrica, satélites e equipamentos elétricos podem torrar os circuitos. 

Isso já aconteceu várias vezes e existe até um plano de contingência para essas épocas, a fim de minimizar os estragos.
Imagem de 2018 mostra registro da aurora boreal na Finlândia Foto: Alexander Kuznetsov/Reuters

Atualmente o Sol está em seu período de mínimo saindo do ciclo 24 e entrando no ciclo 25. 

Não é fácil saber exatamente quando termina um ciclo e começa outro, ou melhor, a transição entre um e outro não é abrupta. Ainda mais no atual ciclo.

Esse é um dos mínimos mais mínimos já registrados.

No início de 2019 o Sol vinha se comportando como o esperado pelos modelos, mas no meio do ano o número de manchas despencou. Somando os dias em que nenhuma mancha foi observada no atual ciclo, temos o total de 948. 

Esse é o terceiro menor registro desde 1856! Apenas nos mínimos em 1878 (1028 dias) e 1913 (1015 dias) a atividade solar foi mais baixa.

Mesmo o pico do atual ciclo já foi fraco: o máximo teve muito menos manchas do que o pico do ciclo 23. Aliás essa característica vem sendo observada pelo menos nos últimos 3 ciclos: o pico do ciclo é menor do que o pico anterior.

Ninguém sabe ao certo o que se passa no interior do Sol para dizer por que isto está acontecendo. O mais provável é que seja um ciclo natural do Sol e que, se tivéssemos registros precisos obtidos há mais tempo, veríamos esse comportamento peculiar.

Não sabemos as causas, mas desconfiamos dos efeitos. As baixas contagens de manchas solares fazem com que a temperatura global diminua. 

A relação entre ambos é intermediada pela magnetosfera terrestre que permite a passagem de mais partículas carregadas, inclusive raios cósmicos. Já está provado que a incidência maior de raios cósmicos favorece a formação de nuvens que por sua vez refletem a luz do Sol. No fim das contas, com uma menor incidência de luz solar na superfície, o planeta acaba esfriando.

Existe um período entre 1645 e 1715 em que o número de manchas solares registradas foi muito pequeno. Pequeno mesmo. Por exemplo, em 1640 e 1670 nenhuma mancha foi registrada no Sol! Durante esse período, conhecido por Mínimo de Maunder, a temperatura média na Europa foi mais baixa do que o usual. 

A coincidência entre os dois fatos levou muita gente a associar as duas coisas. Ainda que não haja consenso entre os pesquisadores de que realmente haja uma relação de causa-consequência neste caso, muita gente acredita que o motivo das baixas temperaturas esteja de fato relacionada com a baixíssima atividade solar.
Essa semana já apareceu uma mancha com as características esperadas para o novo ciclo. Em outras palavras, o ciclo 25 de fato está para começar. 

Como a transição é bem discreta, é possível que 2020 ainda seja um ano com pouquíssimas manchas, podendo até mesmo bater 2019 que registrou 277 dias sem manchas. 

Estaremos aqui para conferir!
Imagem divulgada pela Nasa em 2016 mostra uma mancha solar gigante. A região do Sol onde a mancha foi encontrada está sendo chamada de 'monstro benevolente' pelos cientistas. Foto: AP/Nasa

AUTOR: G1

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