Polícia divulgou novas reconstituições digitais dos rostos das vítimas e pediu informações ao público
Testes científicos trazem novas pistas sobre um mistério que intriga policiais há mais de 30 anos nos Estados Unidos: a identidade de uma mulher e de três crianças mortas - e deixadas em barris nas imediações de um parque estadual.
Investigadores revelaram nesta semana que as vítimas, localizadas em 1985 e 2000 em um parque em Allenstown, New Hampshire, passaram um longo período no nordeste dos EUA antes de morrerem, e que a mulher era da região e provavelmente seria mãe da criança mais velha e da mais nova.
Também divulgaram novas reconstituições digitais dos rostos das vítimas, e pediram ao público informações que possam ajudar a desvendar um dos crimes mais misteriosos da história recente dos EUA.
"Estamos na reta final do que a ciência pode fazer para nos ajudar, a partir dos restos mortais, a identificar de onde as vítimas vieram", afirmou Benjamim Agati, procurador-geral assistente em New Hampshire. "Nessa altura, o que buscamos realmente é a ajuda do público."
Em novembro de 1985, um caçador descobriu os dois primeiros corpos, o de uma mulher e o de uma menina com cerca de 9 a 10 anos, saindo de um saco plástico em um barril de metal de 250 litros perto do parque estadual de Bear Brook, em Allenstown.
Os corpos estavam nus, parcialmente desmembrados e em avançado estado de decomposição.
Em 2000, 15 anos depois, um policial que revisitava o caso localizou, a cem metros do primeiro achado, um segundo barril com as duas outras meninas, uma de 2 a 3 anos e outra de 3 a 4 anos.
Testes científicos trazem novas pistas sobre um mistério que intriga policiais há mais de 30 anos nos Estados Unidos: a identidade de uma mulher e de três crianças mortas - e deixadas em barris nas imediações de um parque estadual.
Investigadores revelaram nesta semana que as vítimas, localizadas em 1985 e 2000 em um parque em Allenstown, New Hampshire, passaram um longo período no nordeste dos EUA antes de morrerem, e que a mulher era da região e provavelmente seria mãe da criança mais velha e da mais nova.
Também divulgaram novas reconstituições digitais dos rostos das vítimas, e pediram ao público informações que possam ajudar a desvendar um dos crimes mais misteriosos da história recente dos EUA.
"Estamos na reta final do que a ciência pode fazer para nos ajudar, a partir dos restos mortais, a identificar de onde as vítimas vieram", afirmou Benjamim Agati, procurador-geral assistente em New Hampshire. "Nessa altura, o que buscamos realmente é a ajuda do público."
Em novembro de 1985, um caçador descobriu os dois primeiros corpos, o de uma mulher e o de uma menina com cerca de 9 a 10 anos, saindo de um saco plástico em um barril de metal de 250 litros perto do parque estadual de Bear Brook, em Allenstown.
Os corpos estavam nus, parcialmente desmembrados e em avançado estado de decomposição.
Em 2000, 15 anos depois, um policial que revisitava o caso localizou, a cem metros do primeiro achado, um segundo barril com as duas outras meninas, uma de 2 a 3 anos e outra de 3 a 4 anos.
Investigação lenta
A apuração já havia concluído que todas as vítimas - exceto a criança do meio - eram parentes. Agora acredita-se que a mulher provavelmente era mãe de duas das crianças, e pode ter sido madrasta ou responsável pela outra menina.
Novos testes indicam que os assassinatos ocorreram entre 1980 e 1984, e que as quatro vítimas estavam juntas em seus últimos dias. Os corpos da mulher e da menina mais velha tinham sinais de traumatismo - não foram divulgados detalhes sobre a provável causa da morte das outras vítimas.
Exames em cabelos e dentes foram realizados para indicar os locais em que as vítimas viveram, baseados em padrões da água e de alimentos consumidos. As diferentes condições ambientais pelo país podem afetar os componentes químicos na água.
A mulher tinha cáries e três dentes removidos. A esperança da equipe de investigação é que alguém possa reconhecer as vítimas a partir de características como a espessura dos lábios, comprimento dos cabelos e ausência de dentes.
É possível que a mulher e as meninas vivessem em uma comunidade remota, o que explicaria o fato de os desaparecimentos nunca terem sido denunciados. Também cogita-se que os casos tenham sido divulgados apenas localmente, antes da criação de um cadastro nacional de desaparecidos.
Casos com corpos não identificados são comuns nos EUA, mas registros de múltiplos corpos sem identificação são raros. Segundo Agati, da Procuradoria de New Hampshire, o caso de Allenstown é o único no Centro Nacional de Crianças Desaparecidas e Abusadas dos EUA com vítimas de identidade desconhecida mesmo após tantos anos.
Agati afirma que os investigadores já receberam muitas dicas sobre o caso ao longo dos anos, mas nenhuma se revelou verdadeira. A ideia agora é usar as novas informações para focar a busca por dados nas áreas em que as vítimas provavelmente viveram.
"Tem sido frustrante, mas não é um caso que valha a pena abandonar", disse Agati. "Descobrimos mais coisas nesses últimos meses - e chegamos aos resultados divulgados agora - do que sabíamos antes."
AUTOR: BBC
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