Uma dessas histórias foi vivenciada por Hildegard Trutz.
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É necessário entender, primeiro, que a Alemanha sofreu muito depois da Primeira Guerra Mundial, principalmente por causa das punições impostas pelos países que a derrotaram, entre eles Inglaterra, França e Estados Unidos.
Por essa razão, o humor do povo alemão naquela época não era o melhor e a alternativa nazista apareceu em resposta a esse mal-estar.
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Fazia pouco tempo que havia sido criado o projeto Lebensborn, onde os nazistas procuravam criar uma “máquina perfeita” para a “produção” de bebês. Para isso, selecionavam mulheres que estivessem dentro dos parâmetros desejados (o que incluía não ter antepassados judeus). Essas mulheres deveriam ter relações sexuais com oficiais nazistas, que também cumpririam com os padrões do Führer.
Quando estivessem grávidas, seriam enviadas para um castelo de luxo com todo o conforto para ter uma excelente gravidez.
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Todos os oficiais ficavam em uma sala e elas podiam iniciar uma conversa com qualquer um que elas quisessem. “Todo mundo era muito alto e forte, com olhos azuis e cabelos loiros”, disse Trutz.
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Depois de escolher o homem, que elas nem sabiam o nome, o momento exato do período fértil de cada garota era esperado e o homem era mandado para o quarto.
“Como o pai do meu filho e eu acreditamos plenamente na importância do que estávamos fazendo, não tivemos nenhuma vergonha ou inibição de nenhum tipo”, comentou Hildegard.
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Ela dormiu com o rapaz por três noites seguidas, e depois disso ele teve que estar com outras mulheres.
Trutz engravidou e foi enviada para a maternidade. No dia do nascimento, ela recusou qualquer ajuda para ter o pequeno, já que “nenhuma boa alemã deveria querer injeções para amortecer a dor”, de acordo com os conceitos da época. Ela permaneceu com a criança por duas semanas e depois ele foi enviado para uma casa especial. Nunca mais voltou a ver seu filho, nem o pai.
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Pensou em ter mais filhos, mas se apaixonou com um jovem oficial e se casou. Ao contar o que havia feito, seu marido não gostou muito da ideia, mas como tudo foi feito pelo Führer, acabou aceitando.
Durante o III Reich nasceram 20 mil crianças a partir desta prática. Muitas foram adotadas depois da guerra, mas os arquivos foram destruídos
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