Cody é natural da Pensilvânia, nos Estados Unidos, ele mora com sua mãe, Bonnie, seu pai e sua irmã, era um adolescente como qualquer outro. Até junho de 2008, quando decidiu sair com seus amigos para se divertir e beber.
No dia seguinte seus pais ficaram preocupados com o jovem, pois até então não tinha dado sinal de vida, e decidiram telefonar para o adolescente, mas ninguém atendia. A família de Cody já estava em pânico quando um de seus amigos entrou em contato com eles, mas os parentes não conseguiram entender nada e isso os deixaram mais preocupados.
Chegando lá, os neurologistas ficaram preocupados com a situação de Cody devido a demora no atendimento do jovem. “Muitas das terapias têm o melhor resultado quando feito dentro de seis horas. O atraso de Cody no diagnóstico foi de cerca de 12 horas”, disse o neurologista Dr. Ray Reichwein.
A partir daí, os médicos trataram o adolescente com hipotermia terapêutica, um processo que reduz a temperatura do corpo a 33°C. O tratamento ajuda a prevenir a morte de células cerebrais ao mesmo tempo que diminui a inflamação no crânio.
Mas, para a surpresa de todos, Cody começou a falar um mês após o acidente. Suas primeiras palavras foram dizer à sua mãe que ele a amava. Além disso, ele chegou a agradecer os médicos pelo tratamento. O adolescente ainda precisou passar por reabilitação durante três semanas para voltar a andar, escrever e comer.
Dois anos após o AVC, Cody já estava completamente recuperado. Agora ele, juntamente com a mãe, tenta conscientizar outros jovens dos risco da doença. “Eu gostaria de ter ido a um médico antes do meu acidente vascular cerebral, mas quem sabia?” comentou Cody.
Além disso, a mãe do adolescente aconselha as pessoas a serem vigilantes sobre os principais sintomas do AVC – fraqueza nos braços, face caindo, discurso arrastado e perda de visão. “Meu conselho aos pais é não ignorar quaisquer sinais que seu filho possa ter”, alertou.
Segundo os médicos, é costume associar a doença às pessoas mais velhas, mas os Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC) são uma das dez principais causas de morte entre as crianças.
“Nos últimos anos, os fatores de risco comuns – coisas como obesidade, hipertensão, colesterol alto, diabetes tipo dois, tabagismo e um estilo de vida sedentário – estão se tornando mais comuns em crianças”, explicou Reichwein. Ele conta ainda que “esses fatores de risco trazem um risco significativo de acidente vascular cerebral”.
Além disso, Reichwein conta que os adolescentes não imaginam que as escolhas de vida afetam diretamente a saúde. Por exemplo, beber, fumar, tomar pílulas anticoncepcionais e usar maconha pode colocar todos os jovens em risco de sofrer um derrame. “Os adolescentes acham que são indestrutíveis”, disse a neurologista Kathy Morrison.
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AUTOR: Scribol
IMAGENS: Scribol
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