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terça-feira, 9 de junho de 2015

O FANTASMA DO VOO 401

"Seria possível um dedicado Comandante de uma aeronave, mesmo após partir deste mundo em um acidente, voltar a bordo de outras aeronaves em perigo para alertar seus tripulantes sobre uma possível tragédia?"

De acordo com o descrito por testemunhas dos fatos ocorridos, isso realmente pode acontecer!

Miami, a mais importante cidade da Flórida, é banhada à leste pelo Oceano Atlântico que deu à Miami belas praias, trazendo turistas que impulsionam a economia local. Pelo lado oeste a natureza foi menos pródiga: os Everglades formam uma das maiores regiões alagadas do mundo, um extenso e escuro pântano localizado sob a rota de aproximação oeste para o Aeroporto Internacional de Miami.

A noite de 29 de dezembro de 1972 era típica desta época do ano, cristalina e escura também: era fase de lua nova.

Não era possível distinguir céu e terra, pântano e firmamento. A escuridão embaralhava a visão, afetava o julgamento de espaço e distância.

Às 21h20 decolou do Aeroporto JFK em New York, 1.755 quilômetros ao norte de Miami, o vôo Eastern 401, operado por um L-1011Tristar, matriculado com o prefixo N310EA, com apenas 4 meses e 10 dias desde que fora entregue à companhia.

Os 163 passageiros à bordo voariam no que havia de mais moderno e confortável.
Com capacidade para quase 300 passageiros, o Tristar era um dos novos "wide-bodies" (aviões de fuselagem larga), sensação no início dos anos 70. Na cabine de comando estavam três profissionais experientes.

O comandante Robert Loft tinha mais de 30.000 horas de vôo em seus 55 anos de vida, mas apenas 300 delas no comando do Tristar.

O primeiro-oficial Bert Stockstill, com 42 anos e o engenheiro de vôo Don Repo, com 51, completavam a tripulação técnica.

Na cabine, cuidavam dos passageiros 10 comissários e comissárias.

Doris Elliott era comissária na Eastern.

No começo de dezembro de 1972, enquanto trabalhava na galley durante um vôo entre Orlando e JFK, subitamente teve uma visão: um Tristar da Eastern batendo nos Everglades numa noite escura.
A sensação foi tão forte que Doris atirou-se numa poltrona vazia e pediu ajuda às suas colegas comissárias.

Assustadas, perguntaram à Doris a razão de seu mal estar.

Doris respondeu aos soluços: "vamos perder um Tristar nos Everglades... perto do Natal.... vai ser de noite... morrerá muita gente". Suas colegas tentaram acalmá-la.
- Bobagem, Doris: nada disso vai acontecer, disse uma delas.
"Não", retrucou Doris com firmeza.
"Eu tenho visões. Desde minha adolescência é assim: eu vi um trem colhendo um carro com meus amigos, e isso cinco dias antes do acidente.
Eu vejo as coisas e elas acontecem.

Uma das comissárias perguntou:

- Estaremos no avião, Doris?
- Não. Mas vai ser por pouco.

No dia 29 de dezembro, Bob Loft acordou cedo e cuidou do jardim de sua casa.
Afável, sério e consciencioso, extremamente frio sob pressão, Loft era o piloto número 50 na lista de mais de 4.000 tripulantes técnicos da Eastern. Sua jornada naquele dia seria apenas uma ida e volta entre Miami e JFK.

No aeroporto JFK, Doris aguardava seu último vôo do dia, o Eastern 401 com destino à Miami. Ela chegara a pouco, vinda de Tampa.

Outro vôo da companhia, o Eastern 26, estava muito atrasado e traria a tripulação para trabalhar no vôo 477.

Como o vôo 26 não chegava, foi necessária uma mudança de última hora na escala dos tripulantes: foi dada a ordem para Doris e suas colegas embarcarem no vôo 477 com destino à Fort Lauderdale via West Palm Beach.

A tripulação chegando no vôo 26 seria então alocada ao vôo 401.
A troca foi feita e Doris não se queixou: chegaria mais cedo em casa.
Finalmente, com a tripulação transferida do vôo 26, o Eastern 401 pode partir.
Ajudado por um vento de cauda, o L1011 tirou parte do pequeno atraso na partida.
O vôo transcorreu normalmente. Eram 23:29' e o Tristar manobrava sobre a escuridão do pântano, em aproximação para a pista 09L.

Na reta final, ao passar pela marca de 3.000 pés, Stockstill percebeu que a luz de indicação de travamento do trem de pouso dianteiro não estava acesa.

A apenas 1.500 pés de altura e a segundos do pouso, o cauteloso Loft comandou uma arremetida.
O Tristar ganhou altura e solicitou à torre instruções, recebendo como resposta:

- Eastern 401, suba e mantenha 2.000 pés, contate o controle de saída na freqüência 128.6.

O Tristar executou uma curva para a proa 360 e depois tomou o rumo 270, sobrevoando os Everglades.

A tripulação solicitou e obteve autorização para descrever uma série de órbitas, enquanto tentava descobir o problema.

Angelo Donadeo era engenheiro na Eastern, responsável pelos Tristar na frota e fã do moderno jato da Lockheed, que conhecia como poucos.

Voava naquela noite como observador na cabine, ocupando o assento extra conhecido como "jump-seat".

Quando surgiu o problema, Donadeo prontificou-se a ajudar a tripulação.
O comandante Loft acreditava tratar-se apenas de uma lâmpada queimada, ao invés de um real problema no mecanismo do trem de pouso.

Para verificar se o trem estava baixado e travado na posição segura, era preciso descer na baía de eletrônicos, situada numa caverna sob o piso da cabine de comando e de lá observar (através de um periscópio especialmente desenhado para esta função) se o trem de pouso dianteiro estaria travado. O acesso à baía era feito por uma escotilha no chão da cabine de comando.

Donadeo e Repo desceram, encontrando dificuldade em enxergar claramente na apertada e escura baía.

O Tristar voava no piloto automático, cumprindo sua órbita a 2.000 pés, enquanto a tripulação tentava resolver o problema.

Impaciente, Loft ergueu-se de seu assento.

Ao fazê-lo, sem perceber empurrou a coluna de comando e desligou o piloto automático, uma configuração de sistema onde bastava um pressão de 15 a 20 libras sobre a coluna de comando para desligar o auto-pilot.

Loft e sua tripulação não perceberam que o Tristar iniciara por contra própria uma suave descida, abandonando a altitude de 2000 pés.

Prosseguindo na tentativa de resolver o problema, minutos após, Repo e Donadeo confirmaram: o trem estava baixado e travado; o L-1011 poderia pousar com segurança.

Loft e Stockstill voltaram às suas posições. Loft chamou a torre Miami e informou que estava pronto para reiniciar sua aproximação.

Já em seu assento, Stockstill examinou o painel à sua frente.

Espantado, descobriu que o L-1011 voava mais rápido que o previsto, 190 nós.

Olhou para o altímetro, este marcava menos de 100 pés de altitude. Sua voz saiu num tom elevado, denunciando sua surpresa:

-Nós fizemos alguma coisa com a altitude!
-O quê? Perguntou surpreso o comandante Loft.
-Ainda estamos a 2.000 pés, certo?

Loft olhou para seu altímetro. Olhou também para fora: notou um estranho brilho nos visores frontais: as luzes de aproximação do Tristar começavam a ser refletidas nas águas escuras dos Everglades. Eram 23h42:05.
A voz tensa de Bob Loft ficou regsitrada no gravador de cabine:

-Ei, o quê está acontecendo aqui?

Às 23h42:09 da noite de 29 de dezembro de 1972, o Tristar matriculado N310EA entrou voando a 400 km/h no pântano.

A desintegração foi imediata. A fuselagem partiu-se em três grandes partes, separando-se das asas, motores e da cauda.

Muitas partes afundaram e desapareceram de vista.

Outras, pedaços desmembrados como gigantesca carcaça, permaneceram sobre as águas, gigantescas lápides a marcar o local onde 99 passageiros e todos os tripulantes perderam a vida estupidamente.
O Vôo 401 caiu no ponto das seguintes Coordenadas GPS: Latitude/Longitude: 25°51'53''N, 80°35'43''W.

Horas depois, equipes de resgate chegaram ao que restou da cabine de comando em busca dos tripulantes.

Stockstill morrera no impacto inicial. Bob Loft, com graves ferimentos na cabeça, várias costelas e coluna fraturadas, fitou os membros da equipe de resgate que tentavam consolá-lo e disse simplesmente: vou morrer.

Em mais um par de minutos, Bob Loft perdeu sua última batalha.

O resgate agora concentrava-se em Repo e Donadeo, que ainda estavam dentro da baía de aviônicos na hora do impacto.

Finalmente libertados dos destroços pelos paramédicos, foram levados ao hospital.
O engenheiro Don Repo resistiu por apenas mais algumas horas.
Donadeo sobreviveu, apesar de seus ferimentos graves.
Comandante Robert Loft / Primeiro Oficial Bert Stockstill / Engenheiro de Vôo Donald Repo
A Tripulação Feminina do Vôo 401

Do luto ao espanto:

Doris estava no ônibus da tripulação quando foi avisada do desastre.
Imediatamente lembrou-se de sua premonição e irrompeu num pranto descontrolado.
A dor atingiu todos da família Eastern, especialmente pelo desastre ter ocorrido na cidade-sede da empresa, Miami.

Mas foi em fevereiro de 1973 que a empresa passou do luto ao espanto.

Em um Tristar idêntico ao acidentado, com prefixo N318EA, começaram a acontecer fatos estranhos.

De uma hora para outra, tripulantes trabalhando na galeria do porão reclamavam que a temperatura estaria fria demais.

Essa galeria era uma característica única do Tristar, de maneira a permitir uma maior ocupação de assentos na cabine principal.

O acesso de tripulantes e refeições era feito por um pequeno elevador.

Uma comissária, Virginia P., trabalhava esquentando as refeições quando notou uma névoa ou halo começando a se formar na galeria.

Parou o que fazia e olhou com curiosidade para o estranho fenômeno: era como uma pequena nuvem que crescia no exíguo espaço: para seu espanto, começou a se formar dentro dessa nuvem uma imagem.

Paralisada de medo, Virginia viu um rosto lentamente surgir: a face do engenheiro de vôo Don Repo.

Virginia, em desespero, subiu para a cabine principal.
Atordoada, nada disse aos colegas, exceto que não passava bem.
Com medo de ser afastada por insanidade, guardou em segredo a aparição.
Mas menos de um mês após, soube de outro incidente a bordo do N318EA.

A volta do Comandante:

Certo dia, durante os procedimentos de embarque no aeroporto de Newark, a comissária chefe de um vôo com destino à Miami percebeu a presença de um comandante da Eastern sentado na primeira classe.

Conferindo sua lista, não encontrou registro de nenhum tripulante voando como passageiro extra.
Aproximou-se e indagou o comandante.

Este, com uma estranha expressão no rosto, que misturava um claro desconforto e tensão, olhava fixamente para a frente e não respondia às perguntas da comissária, que começou a ficar irritada.
As constantes perguntas sem resposta atrairam a atenção de outros passageiros da primeira classe.

Perdendo a paciência, a comissária foi até a cabine e chamou o comandante do vôo, para que ele tentasse obrigar o estranho tripulante a se comunicar.

Ao chegar na poltrona, o capitão do vôo reconheceu o comandante silencioso. Sem se conter, gritou: "Meu Deus, é Bob Loft!"

Na frente de todos, a silenciosa figura desapareceu no ar.
O vôo foi cancelado, passageiros histéricos tiveram que ser atendidos e acalmados.
E com este incidente, a imprensa tomou conhecimento que havia algo a mais nos aviões da Eastern.

O livro de bordo do N318EA, onde as tripulações reportam anomalias, discrepâncias e panes, começou a ficar cheio de anotações como estas:

"JFK... durante reabastecimento... VP da Eastern primeiro a embarcar... cumprimenta comandante no avião... percebe ser Bob Loft... VP sai do vôo.

Vôo NY-Miami... Cmte. Loft visto por 3 tripulantes que tentam falar com ele...
Loft não responde e desaparece na frente dos três... avião inteiramente revistado... vôo cancelado.

Os livros de bordo de mais duas aeronaves, o N317EA e N308EA passam a colecionar anotações como estas:

"Funcionários da Marriott reabastecendo a galeria de primeira classe... saem correndo do avião e recusam-se a voltar... homem com roupa de segundo oficial teria aparecido na galeria... e desapareceu em pleno ar logo e seguida.

"Comissária abre o compartimento de bagagens e dá com o rosto de Bob Loft dentro do compartimento olhando fixamente em seus olhos... comissária desmaia... vôo atrasado.

"Co-piloto faz a volta olímpica na aeronave, check pré-vôo... retorna ao ao seu assento na cabine... encontra engenheiro de vôo sentado em sua poltrona... engenheiro diz: "já fiz o pré-check, não se preocupe" - engenheiro era Donald Repo... desapareceu subitamente na sua frente".

Vozes:

Esta foi a primeira vez registrada que uma das aparições fala com alguém, mas não a última.
Na segunda, um comandante embarcou para pilotar um L-1011 em San Juan, Puerto Rico, e deu de cara com Repo dentro da cabine.

Assustado, parou e olhou diretamente para Repo, que teria dito: "Não haverá mais nenhum acidente com L-1011 na Eastern... nós não deixaremos que isto aconteça".

Mas o mais extraordinário aconteceu no N318EA, estacionado em New York num vôo com destino à Cidade do México e Acapulco. Enquanto preparava as refeições, uma comissária viu o rosto de Repo formando-se no vidro de um dos fornos da Galley de porão. Aterrorizada, subiu para a cabine principal e chamou um colega.

Decidiram retornar à galeria e ao chegar, ambos viram a face de Repo.
A aparição disse simplesmente: "Cuidado com fogo neste avião". E sumiu.

O vôo decolou e pousou na Cidade do México sem problemas.
Ao dar a partida para a continuação para Acapulco, o motor número três apresentou uma pane séria, obrigando o vôo a ser cancelado.

A tripulação técnica foi instruída a trazer a aeronave de volta à base de mautenção de Miami, fazendo o vôo de traslado (sem passageiros) com apenas 2 motores.

No dia seguinte, o N318EA iniciou sua decolagem da Cidade do México com apenas três tripulantes à bordo.

Ao chegar na V-R, o motor número 1 explodiu e começou a pegar fogo.
O Tristar, voando a apenas 15 metros acima do solo, mal conseguiu evitar os obstáculos e prédios ao final da pista.

Minutos depois, tendo ganhado um pouco mais de altitude, a tripulação iniciou o retorno e conseguiu pousar em segurança.

O incidente trouxe ainda mais exposição na mídia ao drama da Eastern.
Tripulantes começaram a pedir para serem transferidos de equipamento.
Talk-shows na TV começaram a falar insistentemente do assunto.
Por outro lado, malucos, curiosos e médiuns faziam reservas para voar nos aviões "assombrados" da Eastern.

A empresa declarou que os incidentes eram apenas boatos, desmentindo seus tripulantes.

Em carta interna, ameaçava com demissão sumária qualquer nova manifestação ou vazamento de informações para o público ou a imprensa.

Dois fatos provam que algo anormal estava mesmo acontecendo: os livros de bordo das aeronaves N318EA, N308EA e N317EA foram substituídos de um dia para outro, sem maiores explicações.
E mais importante, as aparições cessaram por completo no início de 1974, num período de dias.

Causa descoberta:

Investigações e documentos comprovam um fato: os três L-1011 citados acima tinham algo em comum.

Durante suas revisões de rotina, os três tiveram partes, peças e sistemas trocadas ou substituídas por peças que foram tiradas dos destroços do N310EA (Vôo 401).

Este é um procedimento usual. Como muitas partes do N310EA foram resgatadas e levadas para um hangar em Miami para os trabalhos de investigação, após a conclusão dos trabalhos, a Eastern recondicionou muitas peças, economizando um bom dinheiro.

Todas foram lavadas, recondicionadas, testadas e aprovadas pelos técnicos da empresa.

O primeiro avião a entrar no hangar para um check mais completo foi o N318EA, que portanto recebeu a maioria destas peças tiradas do sinistrado N310EA.

Outras aeronaves que também receberam peças foram justamente aquelas em que foram registradas o maior número de aparições: oN308EA e o N317EA.

A direção da Eastern percebeu o fato e mandou a diretoria de manutenção retirar todas as peças vindas do N310EA.

Foi só assim que Repo e Loft deixaram de aparecer nos Tristar da empresa.
Local do Desastre: uma boia inflável em primeiro plano e à direita, o que restou da cabine de comando.
Local do Acidente e Destroços do Vôo 401
Local do Acidente e Destroços do Vôo 401
Foto de uma cerimônia feita em 29/12/2007, no local da queda do Vôo 401 [25°51'53''N, 80°35'43''W], em homenagem às vítimas do fatídico acidente

Contato:

John G. Fuller, respeitado autor e jornalista americano, é o responsável pela descoberta e revelação ao público de muitos destes fatos. Publicou um livro sobre o assunto, "The Ghost of Flight 401" (1976, Souvenir Press), onde relata todo o drama do acidente e dos fatos que se seguiram.

Relata também o contato feito através de uma médium, Elizabeth Manzione, entre Donald Repo, sua esposa Alice e sua filha Donna.

Fuller conheceu no curso das investigações desta médium, a qual afirmava estar recebendo mensagens de Repo.

Uma sessão mediúnica foi marcada.

Fuller anotou todas as mensagens recebidas por meio de uma Tábua Ouidja.

Entre estas: "Donna, seja uma boa menina... eu te amo muito."

"Sassy, te amo... lágrimas não ajudam... e uma mensagem que aparentemente não fazia sentido: "os ratos já saíram do sótão?

Impressionado, Fuller contatou a família de Repo e marcaram um jantar em Miami.
Cuidadosamente, Fuller foi contando das suas descobertas, até que tomou coragem e relatou as frases anotadas na sessão.

Alice, até então cética, explodiu em lágrimas: "Sassy foi um apelido que Don inventou para mim em nossa lua-de-mel e nunca mais usou... e os ratos no sótão aqui de casa... só ele e eu sabíamos.

Todos se emocionaram.

Foi quando Alice contou um fato até então escondido por ela.
Meses antes do acidente, um telefonema foi dado para a casa dos Repo.
Alice atendeu e uma voz masculina disse simplesmente: seu marido Donald morreu num desastre aéreo.

Irritada, Alice desligou e virando-se para Donald, que tomava tranquilamente café ao seu lado, relatou a conversa.

Repo fez pouco caso:
"É um trote estúpido e cruel, Alice. Não ligue para isso."

Meses depois, Alice atendeu outro telefonema.
Do outro lado da linha, uma voz extremamente grave.
Era um homem dizendo trabalhar na coordenação de vôos da Eastern.
Queria falar com Repo, que estava nesse dia de folga em casa.
Donald atendeu e depois de alguns minutos disse à Alice: querida, fui chamado para uma substituição.
É um vôo ida e volta para New York. Estarei em casa por volta da meia-noite.

Donald saiu para o aeroporto.
Uma hora depois e ainda pensando no assunto, Alice tomou um choque: reconheceu a voz grave que meses antes tinha passado o trote.
Era a mesmíssima voz que chamara seu marido horas atrás para assumir o vôo.
Desesperada, Alice ligou para a empresa, mas o Tristar já havia partido com Donald, no vôo Eastern 401.
Dias após os funerais, Alice foi até a empresa, tentando descobrir a identidade do funcionário de voz estranha que convocou Donald para o fatídico vôo. Foi recebida pelo chefe do departamento de escala, que coordena quais tripulantes farão quais vôos.

O homem calmamente levou-a até uma sala reservada, e com tranquilidade, revelou que ninguém em seu departamento - e até onde ele soubesse, em toda a empresa - havia convocado Donald Repo naquele dia para trabalhar no vôo 401.

"Foi uma surpresa aqui no departamento quando ele se apresentou.
Já estávamos tentando chamar outros tripulantes em "stand-by" quando Repo apareceu.
Foi muito bom para nós naquele dia, mas uma trágica coincidência para Donald. Sinto muito, Sra. Repo.

Quem seria o misterioso homem que havia convocado Donald Repo para o trabalho naquele dia?

Em 1978 foi feito um filme baseado nos acontecimentos fantasmagóricos do Vôo 401, o qual foi estrelado pelo famoso ator Ernest Borgnine. Seu nome é "O Fantasma do Vôo 401", ou The Ghost of Flight 401.

Abaixo está uma maquete em escala 1/100 do modelo TWA L-1011 que sofreu o acidente.
Seu código de Controle:
Vôo 401
Acima, foto do modelo L-1011 Tristar N318EA (Vôo 401) que se acidentou.
Foto do avião original do acidente.


Os fatos ocorridos no "Vôo 401" foram uma prova de que o sobrenatural está presente em nosso mundo, mesmo dentro de aviões à muitos quilômetros de altitude.

AUTOR: ALÉM DA IMAGINAÇÃO

A SUICIDA QUE DESAPARECEU

"O que dizer de um fato, o qual aconteceu em público, na frente de inúmeras testemunhas, e que deixou a todos perplexos e aterrorizados com o que acabaram de ver, mesmo que fosse algo impossível e incrivelmente "Além da Imaginação?"

O fato a seguir mostra que em nosso mundo existem nossos olhos não vêem realmente o que está em volta, pois outros mundos e criaturas de outras dimensões estão presentes ao nosso redor sem que possamos perceber!

Um evento estranho e misterioso ocorreu no dia 16 de novembro de 2014 em uma estação de trem na cidade de Osaka, Japão.

O condutor de um trem e várias pessoas esperando na plataforma, viram algo inacreditável e inexplicável.

Uma mulher tentou cometer suicídio pulando de repente entre os trilhos do trem, mas para surpresa de todos, o corpo não foi encontrado.

O que aconteceu?
Como explicar tal evento?
Estação Ferroviária onde aconteceu o estranho incidente

O condutor do trem disse que ao ver a mulher pular na frente do seu trem, parou o mais rápido possível, mas não foi capaz de evitar uma colisão com a mulher que acabou sob o trem entre os gritos de terror das testemunhas que viram o fato.

O homem disse com a absoluta certeza que viu a mulher desaparecer diante de seus olhos e ainda incrédulo, desceu na via férrea para tentar encontrar o corpo.

Várias pessoas que estavam na estação confirmaram à polícia que viram a mulher atirar-se nos trilhos da via férrea, vendo em seguida, de repente, ela desaparecer.

Todos na estação agiram imediatamente para tentar salvar a mulher, mas a confusão e medo aumentaram, quando não encontraram nenhum vestígio, nem mesmo uma gota de sangue.
Estação Ferroviária onde aconteceu o estranho incidente

O que aconteceu com o corpo?

O Corpo de Bombeiros de Osaka fez buscas no local, mas ninguém jamais encontrou nada, nem mesmo um fragmento do vestido ou resquícios de sangue. Completamente nada foi encontrado!

Um membro do pessoal da estação confirmou que havia testemunhado a cena e viu a mulher cometendo suicídio.

O condutor do trem, ainda está abalado com o que aconteceu e não pôde dar uma explicação racional.

A notícia se espalhou pelo Japão, e fez surgir diversas suposições, mesmo algumas voltadas para o lado da ficção científica, e tomaram conta da população:

Afinal, onde estaria a mulher? Teria ido para outra dimensão?

A polícia não quis admitir esse estranho e assustador acontecimento, de modo a não causar pânico entre a população, mas as testemunhas do fato são diversas, não tendo como esconder o acontecido.

O que teria acontecido com o corpo daquela misteriosa mulher?

Quem seria realmente ela e para onde teria ido?

Nada foi encontrado e nenhuma pista foi descoberta sobre esse misterioso caso!

AUTOR: ALÉM DA IMAGINAÇÃO

21 FOTOS QUE MUDARÃO A FORMA COMO VOCÊ VÊ O MUNDO!

Você já ouviu falar do “Efeito Overview”? É um termo que se refere ao ponto de vantagem que os astronautas têm quando olham para baixo a partir de lá do alto. É uma visão que poucos podem ter na sua vida, e diz-se que ver a Terra a partir dessa perspectiva enfatiza muito a sua finitude.

O Daily Overview é um projeto inspirado por essa ideia, e monta uma coleção de imagens que dão aos espectadores a chance de ver o mundo de forma rara – não a partir do espaço, mas a alguns quilômetros de altura.

“De nossa linha de visão sobre a superfície da Terra, é impossível apreciar plenamente a beleza e a complexidade das coisas que fazemos ou o impacto devastador que nós causamos em nosso planeta.”, diz o site do projeto.

Os frutos dos esforços do projeto são fascinantes e desconcertantes, e parecem reconhecer o fato de que o nosso mundo não é apenas bonito, mas extremamente frágil. Confira as imagens abaixo.

Interseção Turbine – Flórida, EUA
Interseção em Dubai – Emirados Árabes Unidos
Stelvio Pass – Itália
Hidroponte Magdeburg- Alemanha
Navios em Cingapura
Depósito de trens de Norfolk – Virgínia, EUA
Porto de Rotterdam – Holanda
Redes de pesca – Quanzhou, China
Evento de Burning Man – Nevada, EUA
Campos de Tulipa – Lisse, Holanda
Arco do de Triunfo – Paris, França
Brasília, Brasil
Monte Taranaki – Nova Zelândia
Plantação da oliveira – Córdoba, Espanha
Bondi Beach – Sydney, Austrália
Palácio Het Loo – Apeldoorn, Holanda
Durrat al Bahrain – Bahrain
Terraços do arroz – Yuanyang, China
Ponte Golden Gate – San Francisco, EUA
Desmatamento na Amazônia – Brasil
Palmanova, Itália
AUTOR: MISTÉRIOS DO MUNDO

segunda-feira, 8 de junho de 2015

VEJA AS 10 MORTES MAIS BIZARRAS DE TODOS OS TEMPOS

Como seres mortais, a morte tem um fascínio particular para humanidade. É um momento que não esperamos que aconteça, mas temos a certeza que um dia ocorrerá. A unica duvida, é a forma que iremos morrer. Será por alguma doença? Acidente? Assassinado? Essas são as probabilidades mais prováveis. Contudo, dentro das sinistros normais atuais. Algo totalmente diferente dessas 10 vitimas que ficaram na história por suas mortes bizarras, e incomuns. Confira:

10° - Uma pessoa que morreu por comer muita comida
Durante o ano de 1771, o rei da Suécia, Adolf Fredrik, morreu por problemas de digestão, não sendo capaz de digerir a refeição composta por uma lagosta, chucrute, caviar, arenque defumado, e champanhe, culminando em 14 porções de sua sobremesa favorita de hetvägg servida em tigela de leite quente.

9° - Uma pessoa que morreu devido ingestão de chumbo derretido
Em 1755, Henry Hall de 94 anos de idade, que era o mais antigo conhecido membro do Hall Family de Lighthouse Keepers, perdeu sua vida pela ingestão de chumbo derretido. Tudo começou quando uma faísca na lamparina incendiou a cobertura, e eventualmente a Torre de Rudyard inteira foi envolta em chamas.

Ele tentou apagar o fogo, mas foi forçado a recuar para baixo da torre. Não sabendo o que estava por vir, ele olhou para o farol quando uma gota de peça de chumbo derretida caiu diretamente em sua garganta que mais tarde causou sua morte. Aquele pedaço de chumbo é agora retido nas coleções dos Museus Nacionais da Escócia.

8° - Uma pessoa que esperava conseguir sua própria morte por um raio
O revolucionário americano James Otis Jr. esperava que sua morte viesse de um raio. Ele relatou a sua irmã “Minha querida irmã, eu espero, que quando Deus Todo-Poderoso em sua providência justa me levar do tempo para eternidade que isso será por um relâmpago”. Em 1783 repentinamente seu destino se cumpriu quando o raio atingiu a chaminé da casa de um amigo, em cuja porta que ele se encontrava de pé. Ele morreu aos 58 anos de idade.

7° -Um homem foi baleado com um tiro na testa e morreu depois de 67 dias.
Durante o ano de 1877, um incidente aconteceu em Deadwood, South Dakota, quando David Lunt foi baleado em luta de salão. Durante o curso da ação a bala foi disparada da arma e acertou a testa de David Lunt, que sobreviveu ao incidente. Fato muito raro.

Depois disto, ele começou a fazer suas tarefas de rotina diária, quando de repente, após um período de 67 dias ele sentiu uma terrível dor de cabeça e morreu. De acordo com o relatório da autópsia, David morreu pelo tiro de bala, mas ninguém poderia determinar a razão de sua sobrevivência por período tão longo após o incidente.

6° - Uma pessoa que morreu por ter engolido um palito de dente
Durante o ano de 1941 um escritor e contista americano, Sherwood Anderson morreu por engolir um palito durante uma festa. O incidente aconteceu no cruzeiro que estava indo para América do Sul.
Anderson e sua esposa estavam no navio de cruzeiro de Santa Lucia quando Anderson teve dor abdominal e foi levado ao hospital em Colón, Panamá, onde morreu em 1941. Seu relatório de autópsia mostrou que ele tinha acidentalmente engolido um palito de dente enquanto comia hors d’ oeuvres ou a azeitona do martini.

5° - Piloto de carro morre ao ser atingido por pássaro
O piloto de Fórmula 1, Alan Stacey, morreu durante a corrida do Grand Prix da Bélgica, em 1960. Ele estava dirigindo Lotus 18-Clímax quando perdeu o controle a uma velocidade de 190 km/h em razão de um pássaro ter atingiu seu rosto. Ele morreu em poucos minutos após o acidente de carro.

4° - Uma pessoa que morreu a fim de provar que sua janela de vidro era indestrutível
Um promotor público chamado Garry Hoy morreu a fim de provar a si que seu vidro era indestrutível. O incidente desagradável ocorreu em 1993 quando Garry se atirou contra a janela de uma pequena sala de reuniões, que era localizada no 24° andar de Toronto-Dominion Centre.

O objetivo era apenas para provar a um grupo de visitantes sobre sua janela de vidro ser indestrutível. A tragédia aconteceu quando vidro não quebrou, porém a moldura/portal da janela se soltou para fora.

3° - Uma pessoa que acidentalmente se acertou com taco de beisebol
Considerado por historiadores como o primeiro superstar do beisebol americano, Jim Creighton morreu por sofrer de hérnia abdominal rompida enquanto batia um home run.

Ele girou de modo bruto e se machucou, rompeu sua bexiga que causou lesão interna. O incidente aconteceu em 1862 quando Jim estava jogando uma partida contra Union of  Morrisania. Ele morreu após 4 dias da lesão em sua casa.

2° - Homem morreu de fome por se alimentar somente da comida da esposa
O austríaco/americano, lógico e matemático, Kurt Gödel morreu devido à fome, quando sua esposa foi hospitalizada durante 6 meses em 1978. Ele tinha um medo compulsivo de ser envenenado e só comeria a comida preparada por sua esposa Adele.

Adele foi hospitalizada durante 6 meses e não poderia preparar a comida para Gödel. Devido ao medo de ser envenenado ele recusava-se a comer e morreu pela fome. Ele pesava 29.48 kg quando morreu em 1978. A desnutrição e inanição causada pelo transtorno de personalidade foram relatadas no seu atestado de óbito.

1° - Michael Malloy
Michael Malloy e seus assassinos.Michael Malloy era um alcoólatra sem teto que vivia em Nova York, durante as décadas de 1920 e 1930. Ele não tinha família conhecida e nada seria pensado da sua morte súbita, levando 5 homens a chegar em um plano astuto.

Os homens apelidados de The Murder Trust conspiraram para tirar uma apólice de seguro de vida de Malloy. Eles então planejaram matá-lo para recolher esse dinheiro. O método de assassinato foi inspirado no alcoolismo de Malloy, deixar o mesmo beber até morrer.

Mas Malloy continou a beber muitas pelo dia inteiro de trabalho, todos os dias. E percebendo que Malloy não tinha sucumbido ainda por seu próprio alcoolismo, o grupo começou a acrescentar ingredientes secretos às bebidas, como veneno de rato e terebintina, entre outros truques, que não afetaram Malloy.

E então a tentativa foi de matá-lo de frio, abandonando ele na neve a -26° C, o que não deu certo. Ele apareceu para beber no bar no dia seguinte. Eles foram além, e atropelaram Malloy, com carro a 72 km/h, o colocando no hospital com ossos quebrados durante 3 semanas, enquanto o grupo tentava recolher o dinheiro do seguro para ele, mas falhavam.

Michael novamente reapareceu no bar para sua bebida de rotina, então eles começaram o último esforço. Com Malloy embriagado, foi arrastaram para outra sala, então inseriram uma mangueira em sua boca que foi conectada a um jato de gás.

Isso matou Michael em poucos minutos. Para o grupo, ganharam cerca de US$ 61.000 para padrões atuais, e uma viagem para cadeira elétrica para todos.
AUTOR: TOP 10 MAIS.ORG

domingo, 7 de junho de 2015

ASSOMBRAÇÃO, HISTÓRIAS DE ARREPIAR OS CABELOS, EM FORTALEZA (CE)

Atual sede da Secultfor carrega histórias de sustos Algumas casas provocam a imaginação

A conversa é antiga. Remonta ao tempo em que a rua Romeu Martins ainda se chamava Beco da Itaóca, nos anos de 1940. Dizem que o Cão resolveu se abancar numa das casas simples do velho areal e bagunçou os dias da família. Mexia pratos, batia portas e até trocou bebê de canto na hora do sono - o choro vinha do guarda-roupa e não do berço.

O Cão da Itaoca, como lhe nomearam nas calçadas daquele tempo, não assustou dona Fransquinha Oliveira. Isso porque, quando ela chegou por ali, há 60 anos, o Capiroto já havia debandado “a custa de muita reza”. A história do indigesto vizinho lhe chegou aos ouvidos pelo pai. Um conta dali, outro de acolá, mas poucos se afinam quanto ao que ocorreu naquele ano.

O lugar onde o Cão tomou morada também é motivo de impasse entre os mais velhos. “Eu acho que era aqui, neste terreno. Pelo menos é o que o povo diz”, arrisca dona Mazé Monteiro - 92 anos, 48 dos quais moradora do bairro. Ali costurou uma vida calma, a despeito do passado sombrio do lugar. “Sei que mandaram benzer a casa quando chegamos. Até hoje, nunca vi nada de visagem”, garante.

A mesma sorte não chegou aos moradores da rua Afonso Vizeu, no Centro. O casarão de número quatro - comentam - recebe visitas do mundo de lá, assustando vigias e acendendo desconfianças. No palacete, funcionou a Polícia Federal em tempos de ditadura militar. Os relatos dão conta de que a casa protagonizou cenas de tortura. Hoje, é sede da Secretaria da Cultura de Fortaleza (Secultfor). “De vez em quando a gente vê um vigia correndo, assombrado”, atesta o guardador de carros Júlio César. Ouvem-se passos de gente nas horas mais improváveis, ranger de janelas, gritos. Tudo sem dia e hora para acontecer, feito susto de filme.

Impressionado com o falatório, Felipe - o Gordim - já não pega mais água nos fundos da repartição. Se o dia cai em sombras, é melhor deixar o pó se acumular nos carros do que ver alma. Nunca viu (ou ouviu), mas não ousa arriscar.

Também quisera Neta Moura se livrar das aparições. Da calçada de casa, na rua 12 do conjunto Pequeno Mondubim, ela enxerga uma lagoa. Mas não é só isso. Quando a noite se faz alta, lá pelas oito, um pescador joga tarrafa como se fosse dia. As amigas conseguem notar as marcas da rede sobre água, mas nunca percebem o homem - ou o espectro dele. “Várias pessoas do conjunto já disseram desse pescador. Descrevem para mim e é a mesma pessoa. Eu tenho certeza”.

Naquela rua, as coisas não perecem funcionar no ordinário. Outro dia, a vizinha organizou mudança por não saber lidar com o sobrenatural. Ana Ferreira até gostou dos cômodos. Só não contava com os empurrões de súbito, os assombros do gato de estimação e o tilintar dos talheres.


Por ali, as histórias são muitas. Envolvem rezas e aperreios no silêncio da noite. Difícil é comprovar as ocorrências do outro mundo. “Se é verdade, eu não sei”. É o que se arrisca. O resto é especulação e história de arrepiar os cabelos do juízo.

AUTOR: O POVO

sábado, 6 de junho de 2015

52 ANOS DEPOIS, MORTE DE MARILYN MONROE É AINDA UM MISTÉRIO

Na manhã de 5 de agosto de 1962, aos 36 anos, falecia Marilyn Monroe, em sua casa enquanto dormia, em Brentwood, na Califórnia (EUA). 

A notícia foi dada e logo gerou um choque na mídia, que explorou sobremaneira o caráter misterioso em que se deu a morte de um dos mais famosos e imitados ícones da época e da história do século XX.
Foto: Marilyn, aos 36 anos, fotografada por Bern Stern, seis semanas antes de sua morte, em 1962.

Com o nome de batismo Norma Jeane Mortensen, Marilyn tornou-se famosa por seus diversos casamentos, casos amorosos com personalidades (entres elas o presidente dos Estados Unidos John Kennedy) e suas interpretações, nem tão marcantes dramaticamente, mas cheias de astúcia e sensualidade, brilho e beleza.

Pergunta-se ainda hoje, passados 52 anos, quem matou Marilyn Monroe?

O detetive Milo Speriglio revelou, em 2001, outra versão para a morte da atriz, uma histórica trágica e aterrorizante por detrás do sinistro desaparecimento de Monroe. Ela era uma mulher que amava homens poderosos e muito perigosos e sabia de vários segredos escandalosos e morreu quando jurou “contar” tudo. Teve um caso com John Kennedy (JFK) e depois com o seu irmão Robert Kennedy. 

Esse segundo relacionamento era considerado uma forma de estar perto do seu verdadeiro amor JFK.
Vamos à versão de Speriglio. O chamado do Dr. Engelberg, médico particular de Marilyn, foi feito às 4h35 da manhã. 

O sargento Jack Clemmons, do Distrito Policial de West Los Angeles, foi convocado pelo médico, informando a morte de uma mulher de 36 anos. Imediatamente, Clemmons foi à casa da atriz. Lá a governanta, Eunice Murray, o conduziu até o quarto da estrela. No caminho, ela comentou que encontrou o corpo pouco depois da meia-noite, após ver luz saindo por debaixo da porta do quarto de dormir.

Ao entrar no quarto, estavam lá o médico Engelberg e o psiquiatra que tratava de Marilyn, Dr. Greenson. A expressão de Engelberg era de remorso e Greenson tinha um “sorriso amarelo e não parecia natural”, segundo a descrição de Clemmons. O corpo de Marilyn estava nu, caído em diagonal sobre a cama, de barriga para baixo, com os pés enrolados num acolchoado e com o braço direito esticado segurando o telefone.

Todos os que estavam na casa omitiram diversos fatos e muitos detalhes, mentindo em seus testemunhos à Polícia. Tempos depois, descobriu-se que a governanta era uma amiga de longa data do psiquiatra de Marilyn. Peter Lawford era cunhado dos Kennedy, a assessora de Marilyn era também muito chegada à família do psiquiatra. Entre outros fatos se chega à conclusão de que Marilyn estava cercada por funcionários e pessoas que a vigiavam de uma forma ou de outra.
Imagens: Diversos sites da internet.

Teoria conspiratória?

Uma teoria conspiratória da morte da estrela foi levantada, devido ao seu envolvimento com o clã dos Kennedy e com os gângsters, e que somada à rivalidade que isso envolvia e uma espécie de acerto de contas podem explicar o fato de que todos os cômodos da casa de Marilyn possuíam gravadores escondidos, inclusive o seu quarto e o seu banheiro.

Prevaleceu, no entanto, uma versão oficial de que Marilyn morreu por overdose na ingestão de barbitúricos. Ninguém sabe de fato o que aconteceu naquela noite. Ouviu-se o barulho de um helicóptero rondando o céu de sua casa e uma ambulância foi vista esperando fora da atriz antes que a empregada (uma governanta, na verdade) desse o alarme da morte de Monroe.
Foto: Marilyn é encontrada morta, em 05 de agosto de 1962, em seu quarto.

As gravações de seus telefonemas (seu telefone estava grampeado!) e outras evidências da morte de Monroe desapareceram. O relatório da autópsia foi perdido de forma totalmente misteriosa. A documentação do FBI sobre seu falecimento foi suprimida e muitos dos amigos de Marilyn que tentaram investigar o que aconteceu receberam diversas ameaças de morte.

Com as linhas telefônicas de sua casa grampeadas, Marilyn era monitorada 24 horas por dia por algum grupo ou por várias pessoas. Qual o motivo de todo esse grampo telefônico? Segundo a investigação feita por Milo, os gângsters fizeram esse grampeamento com o intuito de gravar alguma conversa entre Marilyn e o então presidente Kennedy, para incriminarem-no.

No dia da morte de Marilyn, por volta das 4 horas da tarde algumas senhoras que estavam jogando cartas numa casa bem próxima à de Marilyn viram Robert Kennedy e "um homem com uma maleta de médico" entrar na casa dela. Esse homem poderia ser o médico particular ou o psiquiatra particular dela.

Naquela tarde, Robert e Marilyn discutiram muito, pois Robert havia prometido se casar com ela e interrompeu o relacionamento, o que a deixou em desespero e falta de controle emocional, o que era uma forte característica de sua personalidade. Sabe-se muito pouco sobre o que se passou daí em diante. No entanto, algumas gravações foram recuperadas.

Quando o policial chega à casa, encontrou o médico e o psiquiatra de Marilyn sentados em frente à cama da atriz e que a expressão do psiquiatra naquele momento era de culpa. Disse o investigador: “Posso dizer que foi ele quem aplicou a injeção de Nembutal líquido. 

Vale lembrar que naquele dia, naquele momento, foi a chance de calar Marilyn. Não esqueça de que ela havia marcado uma coletiva com a imprensa dizendo que iria contar tudo”, ressaltou o policial.

Detalhes da autópsia do corpo de Marilyn

O legista responsável pela autopsia de Marilyn, Dr. Naguchi, reconheceu que a autópsia foi incompleta. Segundo ele, antes mesmo do corpo chegar ao necrotério todos já haviam fixado o suicídio da atriz como causa mortis. Assim, os procedimentos da autópsia já estavam direcionados levando em conta esse motivo.

Porém, isso não impediu que Noguchi, mesmo contrariando ordens superiores, examinasse e reconhecesse que se ela tivesse se suicidado ingerindo os comprimidos oralmente, todo o trato digestivo estaria amarelo devido aos corantes que são adicionados nesse tipo de remédio. 

Além do que o estômago e o intestino estavam vazios e de acordo com o exame de sangue e com a análise de pedaços do fígado, o nível da substância se encontrava altíssimo no sangue e não no 
fígado. 

Uma verdade que talvez nunca será desvendada.
Foto: Marilyn Monroe morta, em registro da polícia em 05 de agosto de 1962.

Isso pode provar que a substância foi injetada diretamente na corrente sanguínea de Marilyn. Se ela tivesse ingerido os comprimidos a alta concentração da substância se daria em outros órgãos. Talvez fosse um modo de calarem a estonteante Marilyn Monroe para sempre, o que acabou acontecendo. 

A causa da morte oficial foi divulgada como sendo efeito do consumo exagerado de barbitúricos e a não-oficial uma conspiração da CIA que resultou em assassinato, por seu caso com a família Kennedy.

Últimas imagens de Marilyn Monroe

Sua última sessão de fotos, feita seis semanas antes da morte, revelou para o fotógrafo nova-iorquino Bern Stern, hoje com 82 anos, uma Marilyn que havia passado por uma cirurgia para retirada da vesícula, mas que não queria disfarçar a cicatriz que mostrava um corte no abdômen.

Stern desejava fotografar a atriz não tendo a ideia que anos depois seria lembrado por ter sido o último fotógrafo a captar imagens da atriz. No ensaio feito no hotel Bel-Air, na suíte 261, Marilyn pediu três garrafas de champanhe Dom Pérignon, safra de 1953, exigência anterior da diva para se deixar fotografar.
Foto: Último ensaio de Marilyn, por Bern Stern, seis semanas antes de sua morte, em junho de 1962.

No dia 8 de agosto de 1962, o corpo de Marilyn Monroe foi velado no Corridor of Memories, n.º 24, no Westwood Memorial Park em Los Angeles (EUA). Se estivesse viva, Marilyn teria completado 86 anos em 2012. 

Ainda continua sendo uma das estrelas mais famosas de Hollywood de todos os tempos e sua figura e imagens a tornaram um símbolo de sensualidade e um ícone de popularidade do século XX. Segundo diversas pesquisas na imprensa internacional, Marilyn Monroe foi considerada a mulher do milênio.
Foto: A antológica cena de Marilyn no filme "O pecado mora ao lado", de Billy Wilder, em 1955.

AUTOR: e imagens: Diversos sites da internet.

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