Vocês já ouviram falar da história da “loira do banheiro”? Essa lenda é muito conhecida, qualquer um já deve ter ouvido falar nela nos corredores de uma escola. Existem muitas versões dessa história, mas resumindo todas, a história se baseia em uma menina loira muito bela que vivia matando aula dentro do banheiro da escola.
Um certo dia ela estava matando aula e, de algum jeito, ela caiu, bateu a cabeça e morreu. Desde então, os banheiros femininos das escolas ficaram assombrados, de modo que se uma pessoa chamar o seu nome três vezes em frente o espelho a loira do banheiro aparece.
Bom, mas de onde foi que realmente surgiu essa história que já assustou tanta gente nas escolas? Existe uma versão da história que parece ser a que tenha inspirado a lenda, que é a história da jovem Maria Augusta de Oliveira, que nasceu em Guaratinguetá, estado de São Paulo, no final do século 19. Maria Augusta de Oliveira era filha do Visconde de Guaratinguetá, e como na época era algo normal, seu pai a obrigou a se casar com um homem influente da época quando ela tinha apenas 14 anos de idade.
Como na época a maioria das mulheres não ficavam felizes com os casamentos arranjados, com Maria Augusta não foi nada diferente. Para mostrar que tinha “culhões”, aos 18 anos Maria Augusta vendeu as suas jóias e fugiu para Paris, onde viveu até 1891. Nesse ano, Maria Augusta acabou morrendo com 26 anos de idade.
Depois de saber que Maria Augusta tinha morrido, sua família fez de tudo para que seu corpo voltasse para o Brasil. No navio na volta ao Brasil, o caixão onde o corpo de Maria Augusta estava foi violado. Ladrões queriam as joias, que estavam junto ao corpo. Com isso, perdeu-se seu atestado de óbito, e nunca se soube como ela morreu. Uma das versões para a morte de Maria Augusta é a hidrofobia (raiva), que ainda acontecia na Europa naquela época e tinha como um dos sintomas a desidratação.
Como seu túmulo não estava pronto, ela foi colocada em uma urna de vidro na casa dos seus pais. Mesmo depois do túmulo ficar pronto, a mãe de Maria Augusta não quis enterrá-la, e a deixou na urna de vidro. Só depois de ter diversos pesadelos enquanto o corpo de Maria Augusta estava na casa que ela resolveu enterrar a filha.
Alguns anos depois, exatamente no ano de 1902, a casa onde vivia a família de Maria Augusta se tornou a escola estadual Conselheiro Rodrigues Alves, e é a escola onde as pessoas dizem que seu espírito ronda até hoje, aparecendo nos banheiros femininos.
Mas foi só depois de um incêndio misterioso, em 1916, que a história ganhou força. Algumas pessoas dizem que essa história foi inventada para evitar que os alunos matem aula no banheiro, tanto que, como já citamos, existe a história de que ela morreu enquanto matava aula no banheiro. Também não se sabe como essa história que supostamente aconteceu em Guaratinguetá se espalhou pelo Brasil inteiro, mas temos a certeza que vários de vocês já ficaram com medo da loira no banheiro.
E aí, conhece outra versão sobre a história da loira no banheiro? Comente aqui.
Vocês já passaram muito perto de morrer em algum acidade de carro ou algo parecido? Bom, vocês podem até ter passado por uma situação desagradável, mas temos certeza que nenhuma dessas situações foi pior do que qualquer item da nossa matéria.
Algumas pessoas parecem ser realmente iluminadas por alguma força divina e sobrevivem a situações inacreditáveis.
Tendo isso em mente, resolvi trazer para vocês alguns casos de pessoas que passaram por maus bocados, mas de alguma forma acabaram sobrevivendo para contar essas histórias quase inacreditáveis. Então, caros leitores, confiram agora a matéria com as 7 pessoas que sobreviveram ao impossível:
1 – Harrison Okene
E quem tal ficar dentro de um navio naufragado por dois dias? Isso foi o que aconteceu com Harrison Okene, de 29 anos. Ele estava em um navio rebocador chamado “Jascon 4”, quando chuvas muito fortes afundaram o navio. Das 12 pessoas que estavam no navio, apenas ele foi encontrado com vida. O curioso é que ele realmente estavam dentro do navio no fundo do mar, e felizmente, por causa de uma bolha de ar dentro do navio, ele conseguiu sobreviver 60 horas em baixo da água.
Dentro de um banheiro, o nigeriano passou cerca de 60 horas respirando na bolha, e usando apenas uma cueca. Segundo ele, estava muito frio e escuro, mas ainda sim ele podia sentir o cheiro dos corpos da sua tripulação e escutar os peixes comendo os corpos. Bom, já sem esperanças de sobreviver, Okene escutou uma martelada no navio e respondeu o tal barulho. Para sua sorte, um mergulhador que procurava os corpos escutou e salvou Okene. Mesmo que as lembranças do acontecido ainda o assombram, Okene diz que sua história de sobrevivência pode ser comparada com um verdadeiro milagre.
2 – Coolidge Winesett
Não muito diferente de Okene, Coolidge Winesett também ficou preso na água, só que por três dias. Na época ele era um zelador aposentado de 75 anos de idade, e morava na casa onde cresceu, no sudoeste da Virgínia. Na propriedade do zelador, existia apenas um banheiro interno, que tinha sido construído por volta de 1950.
Em uma tarde de agosto de 2000, Winesett resolveu usar o banheiro, e foi aí que as placas de madeira do chão se romperam e fizeram Winesett cair na fossa. Ele vivia sozinho e uma das únicas pessoas que iam na sua casa era o carteiro. Sendo assim, o carteiro percebeu que as correspondências estavam se acumulando por três dias, e resolveu investigar. O carteiro achou Winesett dentro da fossa 69 horas depois e chamou os bombeiros para fazer o resgate.
3 – Matthew Crouche
Então vocês acham que aquelas cenas de soldados se jogando em cima de granadas para salvar seus companheiros acontecem só em filmes? Pois vocês estão redondamente enganados! Isso foi exatamente o que aconteceu com Matthew Croucher, que em 2008 servia os Royal Marines Reserve no Afeganistão. Ele participou de um ataque a uma suspeita fábrica de bomba, e durante a busca, ele sentiu algo pressionar sobre a sua perna. Depois de alertar seus companheiros, ele mostrou que assistia muitos filmes de ação e se jogou em cima da granada, que logo depois explodiu.
Milagrosamente, ninguém se machucou, nem mesmo Croucher. O fato foi que ele colocou a granada em baixo da sua mochila, e ele ainda estava usando sua “armadura” para guerra. Quando a granada explodiu, ele foi jogado para longe, sua mochila ficou toda rasgada e em chamadas e sua roupa e capacete ficaram cheios de fragmentos da granada. Ele foi afastado por sentir uma simples dor de cabeça.
4 – Truman Duncan
Esse cara aí da foto é Truman Duncan, um texano de 38 anos de idade e que trabalhava em trilhos de trem. Em um infeliz dia, Duncan caiu de um vagão em movimento, foi arrastado cerca de 20 metros e teve praticamente metade do seu corpo cortado pela metade. Mas a vontade que Duncan tinha de viver era mais forte, e mesmo na situação em que se encontrava, ele conseguiu ficar consciente e ligar para o resgate.
Antes deles chegarem Duncan teve de lidar com a dor 45 minutos até que o resgate chegasse. Quando eles chegaram ao hospital, Duncan fez a primeira das 23 cirurgias. No acidente ele acabou perdendo as suas pernas, a pelve e um dos rins, mas agradece todos os dias por ainda estar vivo.
5 – Ron Hunt
Em um acidente de trabalho, Ron Hunt estava operando uma broca industrial de 18 polegadas de comprimento, quando sua escada caiu, a broca acabou entrando dentro do seu olho direito e saindo atrás da orelha do mesmo lado. Apesar de ter uma enorme broca industrial dentro da cabeça, Ron estava consciente. Seus colegas de trabalho chamaram uma ambulância, e ao chegar no hospital Ron recebeu morfina para aliviar a dor.
De acordo com a ABC News, um cirurgião chamado Dr. Paul Ludlow acabou removendo a broca, a “desparafusando” da cabeça de Ron. Os médicos explicam que de algum jeito a broca não perfurou seu crânio e não penetrou o cérebro, mas fez com que Ron perdesse seu olho direito.
6 – Carlos Rodriguez
O Carlos Rodriguez também era conhecido por seus amigos por Halfy, mas depois ficou famoso por ser o homem com meia cabeça. Halfy perdeu metade da sua cabela depois de sofrer um acidente de carro, consequência do uso de álcool e drogas. Halfy bateu seu carro em um poste e foi arremessado para fora, e aí vocês já podem ter uma noção da gravidade do seu acidente. O acidente aconteceu quando ele ainda tinha 14 anos de idade, mas o que ninguém consegue explicar é como ele sobreviveu, mesmo perdendo metade de sua cabeça. Essa foto de Carlos foi feita quando ele foi preso novamente quando tentava contratar os serviços de uma garota de programa.
7 – Yasser López
Se vocês acharam q história de Ron Hunt (item 5) forte, esperem até vocês conhecerem a história de Yasser López. Na época, com apenas 16 anos de idade, Yasser teve um encontro nada agradável com um arpão de pesca, que acabou atravessando a sua cabeça, e por incrível que pareça, ele continuou acordado enquanto ia para o hospital. Ele declarou ao New York Daily News o seguinte:
“Lembro-me de segurar um peixe que meu amigo tinha pegado e depois caí na água. Então só vi a lança em minha cabeça”. Ele ficou acordado até chegar na sala de emergência, e os médicos ficaram impressionados ao sentirem a ponta da lança saindo atrás de sua cabeça. Yasser inicialmente não tinha memória do incidente, mas recuperou boa parte depois de progredir em sua terapia. O arpão de aço fez com que Yasser tivesse dificuldades com suas habilidades motoras.
Mas e aí, caros leitores, ficaram surpresos com essas pessoas que “fintaram” a morte? Comentem!
Provavelmente você já deve ter escutado falar do Vale da Morte, certo? Para quem não sabe, o Vale da Morte (em inglês: Death Valley) é uma árida depressão localizada ao norte do Deserto de Mojave, nos Estados Unidos, na Califórnia. Estende-se por aproximadamente 225 km, ao longo da fronteira da Califórnia com o estado de Nevada, a aproximadamente 160 km oeste de Las Vegas.
O Vale da Morte é famoso por seu clima extremamente quente. A região recebeu esse nome a partir dos perfuradores e garimpeiros durante a Grande Corrida do Ouro da Califórnia em 1849. Mas o lugar também é famoso por ter pedras que andam que até então era algo inexplicável.
Mas como assim, pedras que andam de forma independente? Bom, se você já ficou muito bêbado ou teve experiências com drogas alucinógenas você já deve ter visto algo assim, caso contrário, provavelmente você nunca viu pedras andando por aí.
Esse fenômeno, se é que podemos chamar assim, acontece na Racetrack Playa, uma planície árida e vasta localizada no centro do Parque Nacional Vale da Morte. Esse local antes era coberto por água, mas está seco. O lugar é seco, um dos mais quentes e com menores altitudes da América do Norte.
Bom, no ano de 2014, os cientistas descobriram como diabos essas pedras se locomoviam, e a resposta é algo bem curioso. Para resolver esse mistério, foi preciso um grupo de geólogos, GPS especiais e uma pequena estação meteorológica.
Eles descobriram que as pedras se movem por uma combinação incomum e única de gelo, vento e sol.
Além disso, eles descobriram que as pedras só se movem nos meses de dezembro e janeiro, e somente para certas direções. Tudo começa quando a chuva produz uma capa de água sobre o terreno seco, criando como se fosse um lago superficial. Á noite, essa água se congela e forma uma capa de gelo de cerca de três a seis milímetros, na qual ficam presas as bases das pedras.
Quando amanhece e o sol nasce, o gelo começar a se quebrar e a criar placas de vários metros de largura que se deslocam com o vento. Quando isso acontece, as pedras se movem sobre o barro, impulsionadas pelas placas de gelo, com uma velocidade de dois a cinco metros por minuto. O mistério foi desvendado pelo pesquisador Richard Norris, da Universidade da Califórnia, em San Diego, e pelo seu primo James Norris.
Mas esse fenômeno não simplesmente acontece todos os anos, é preciso que tenha chovido e que a temperatura caia para 0ºC antes que a água evapore. Além disso, ainda é preciso que o vento tenha força o suficiente para deslocar as placas, e junto a elas, as pedras.
Essas pedras, caros amigos, começaram a ser estudadas por cientistas ainda em 1940, mas ninguém tinha visto as pedras se moverem. Existiam várias teorias para o caso, como a de movimentos a campos de energia poderosos, magnetismo da Terra e até mesmo extraterrestres. Graças a Richar Norris e James Norris, hoje nós temos a resposta para esse mistério.
E aí, já conheciam as pedras que andam sozinhas? Deixe seu comentário!
Não é nada fácil conseguir esquecer de pessoas que se envolveram em polêmicas ou foram expostas pela mídia em casos de extrema relevância. Mas o que pouca gente, às vezes, param para refletir é como a vida dessas pessoas são transformadas após tamanha exposição.
Quem não se lembra do caso da Escola Base, em São Paulo, onde os donos foram acusados pela imprensa de abusar das crianças? Porém, poucos se recordam ou sabem que dias depois descobriu que as acusações eram falsas. Mas a vida dos sócios e dos professores da antiga escola foram arruinadas com a fama repentina.
O MUNDO REAL 21 separou mais exemplos de pessoas que tiveram a vida destruída após serem expostas.
1 – O homem que filmou policiais agredindo um afro-americano
George Holliday tinha uma vida normal e feliz até março de 1991, quando ele ouviu as sirenes que virariam sua vida de cabeça para baixo. Com uma câmara na mão, ele filmou seis policiais espancando o taxista afro-americano, Rodney King, sob acusação de dirigir em alta velocidade.
Apesar do flagra, os policiais foram absolvidos, o que provocou os motins de Los Angeles que levaram a 54 mortos, quase três mil pessoas feridas e centenas de edifícios incendiados. Na época, as pessoas queriam culpar alguém pelo o que estava acontecendo, sendo assim, um pequeno grupo acabou colocando toda a culpa em Holliday, que chegou a perder seu emprego e o casamento por causa da mídia.
2 – O empregado de um hotel que foi acusado injustamente
Em junho de 1968, o senador Robert Kennedy foi morto a tiros por uma pessoa, que muitos suspeitam ser Sirhan Sirhan, pois estava chateado que seus pais negligenciaram dar-lhe dois nomes separados. No momento em que Kennedy morreu, Juan Romero, um imigrante mexicano de 17 anos que trabalhava como empregado no hotel em que Kennedy estava hospedado quando foi baleado, estava apertando a mão do senador.
Após a imagem dele assustado apoiando a cabeça de Kennedy circular o mundo, as pessoas começaram a culpá-lo pelo crime. Ele foi ameaçado e acabou fugindo de cidade em cidade em um esforço para retornar à vida simples.
3 – O soldado que morreu de decepção
Os soldados segurando uma bandeira durante uma guerra inspirou muita gente. A foto chegou a ganhar o Prêmio Pulitzer e dois filmes sobre o caso chegaram a serem feitos. Os homens da foto acabaram ficando famosos, mas o problema é que o levantamento da bandeira não era de forma alguma o fim da luta – dos seis homens que apareceram na foto, três acabaram morrendo em batalha logo depois disso. Temendo que todos os soldados morressem, o governo americano resolveu retirá-los da guerra e fazê-los heróis.
John Bradley e Rene Gagnon foram rapidamente identificados e voaram para casa, o que deixou o terceiro e último homem da bandeira, o nativo americano Ira Hayes, para se tornar o soldado Ryan da vida real. Mas Hayes não queria ser encontrado. Após ser convencido, ele voltou para casa e quando ouviu falar sobre como seus amigos na guerra foram mortos, a culpa resultante arruinou sua vida e Hayes acabou se afundando no alcoolismo.
4 – A mulher que pousou para o quadro Ophelia
O quadro Ophelia de John Everett Millais levou cinco meses para ser concluído e, provavelmente, é a pintura mais bonita de alguém em um rio. Porém, Elizabeth Siddal, a modelo para a pintura, era assistente quando foi convencida por Everett a pousar.
Ela ficou famosa e posou para outros grandes artistas vitorianos, mas morreu de forma prematura após viciar em drogas. Ela começou a ficar viciada em drogas em 1862, após viver uma vida com um casamento infeliz e uma recente aborto, provavelmente causado pela droga. Siddal morreu de overdose.
5 – O empregado da empresa Lester LaRue
Em 1995 a imagem de um bombeiro segurando uma criança ensanguentada se tornou mundialmente famosa, chegando a ser capa de revista, como a Newsweek. Porém, a foto não foi feita por um fotojornalista famoso, mas por um empregado aleatório de uma empresa de gás chamada Lester LaRue.
Ele chegou a ceder entrevistas alegando que era o autor da imagem, mas a mãe da criança ficou preocupada com a exposição, e a empresa LaRue reivindicou a propriedade da fotografia, alegando que a imagem foi feita durante o período de trabalho por um funcionário da empresa que usava a câmara da LaRue. O empregado se recusou e acabou sendo demitido.
6 – A mulher que foi morta após ser confundida
Em 2014, a dona de casa Fabiane Maria de Jesus, de 33 anos, foi morta por causa de um boato gerado por uma página em uma rede social que afirmava que ela sequestrava crianças para utilizá-las em rituais de magia negra.
Fabiane foi amarrada e agredida violentamente por várias pessoas, e isso provocou traumatismo craniano. Ela chego a ser internada em estado crítico em um hospital na cidade onde morava, em Guarujá, mas não resistiu e morreu.
7 – Caso Escola Base
Em 1994, os donos da Escola de Educação Infantil Base, na zona sul de São Paulo, foram chamados de pedófilos. Na época, foi noticiado que os sócios drogavam as crianças e fotografava elas nuas.
A opinião pública e a maioria dos veículos de imprensa acusaram, julgaram e condenaram Icushiro Shimada, Maria Aparecida Shimada, Mauricio Alvarenga e Paula Milhim Alvarenga.
Porém, os quatro acabaram sendo absolvidos após todos os indícios apontar como inverídicos e infundados as acusações feitas a eles. A antiga escola teve que fechar as portas e os sócios tiveram que se mudar. Uma antiga professora da escola também ficou sem emprego após o caso vir à tona.
Então pessoal, o que acharam dessas histórias? Comentem!
Um adolescente de 17 anos teve a vida transformada após dormir na casa de um colega. Já fazia parte da rotina de Cody Dietz constantemente passar a noite na casa de seus amigos, mas em 2008 seus pais receberam um telefonema que provocou espanto na família: o jovem tinha sofrido um derrame.
Cody é natural da Pensilvânia, nos Estados Unidos, ele mora com sua mãe, Bonnie, seu pai e sua irmã, era um adolescente como qualquer outro. Até junho de 2008, quando decidiu sair com seus amigos para se divertir e beber.
No dia seguinte seus pais ficaram preocupados com o jovem, pois até então não tinha dado sinal de vida, e decidiram telefonar para o adolescente, mas ninguém atendia. A família de Cody já estava em pânico quando um de seus amigos entrou em contato com eles, mas os parentes não conseguiram entender nada e isso os deixaram mais preocupados.
Foi quando o pai de um dos amigos de Cody falou que o menino estava desacordado. E todos correram para o hospital mais próximo da cidade. No local, os pais do jovem receberam uma notícia que os deixaram devastado: o adolescente tinha sofrido um Acidente Vascular Cerebral (AVC) no lado esquerdo do cérebro. E eles tiveram que transferi-lo de helicóptero para o Centro Médico de Milton S. Hershey.
Chegando lá, os neurologistas ficaram preocupados com a situação de Cody devido a demora no atendimento do jovem. “Muitas das terapias têm o melhor resultado quando feito dentro de seis horas. O atraso de Cody no diagnóstico foi de cerca de 12 horas”, disse o neurologista Dr. Ray Reichwein.
O adolescente precisou passar por uma cirurgia de emergência, onde removeram parte de seu crânio e esticaram o revestimento sobre seu cérebro. “O tipo de acidente vascular cerebral de Cody tem uma chance de 80 por cento de morte e o dele provavelmente estava perto de 100 por cento sem mais intervenção”.
A partir daí, os médicos trataram o adolescente com hipotermia terapêutica, um processo que reduz a temperatura do corpo a 33°C. O tratamento ajuda a prevenir a morte de células cerebrais ao mesmo tempo que diminui a inflamação no crânio.
Quando a mãe de Cody se sentou ao lado do filho percebeu que tinha ignorado alguns sintomas vitais. Semanas antes, segundo ela, os familiares repararam que o corpo do jovem tremia involuntariamente. O adolescente ficou sedado por várias semanas, e quando ele acordou os médicos perceberam que tinha perdido todo o movimento do lado direito do corpo. A situação do adolescente era crítica.
Mas, para a surpresa de todos, Cody começou a falar um mês após o acidente. Suas primeiras palavras foram dizer à sua mãe que ele a amava. Além disso, ele chegou a agradecer os médicos pelo tratamento. O adolescente ainda precisou passar por reabilitação durante três semanas para voltar a andar, escrever e comer.
Alerta
Dois anos após o AVC, Cody já estava completamente recuperado. Agora ele, juntamente com a mãe, tenta conscientizar outros jovens dos risco da doença. “Eu gostaria de ter ido a um médico antes do meu acidente vascular cerebral, mas quem sabia?” comentou Cody.
Além disso, a mãe do adolescente aconselha as pessoas a serem vigilantes sobre os principais sintomas do AVC – fraqueza nos braços, face caindo, discurso arrastado e perda de visão. “Meu conselho aos pais é não ignorar quaisquer sinais que seu filho possa ter”, alertou.
Perigos da doença
Segundo os médicos, é costume associar a doença às pessoas mais velhas, mas os Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC) são uma das dez principais causas de morte entre as crianças.
“Nos últimos anos, os fatores de risco comuns – coisas como obesidade, hipertensão, colesterol alto, diabetes tipo dois, tabagismo e um estilo de vida sedentário – estão se tornando mais comuns em crianças”, explicou Reichwein. Ele conta ainda que “esses fatores de risco trazem um risco significativo de acidente vascular cerebral”.
Além disso, Reichwein conta que os adolescentes não imaginam que as escolhas de vida afetam diretamente a saúde. Por exemplo, beber, fumar, tomar pílulas anticoncepcionais e usar maconha pode colocar todos os jovens em risco de sofrer um derrame. “Os adolescentes acham que são indestrutíveis”, disse a neurologista Kathy Morrison.
O que você achou dessa história? Compartilhe nos comentários.
O jogo de azar em que se compra um bilhete numerado e no qual os prêmios saem para os números sorteados, a Loteria, é uma modalidade popular que surgiu no início do século 20, mas somente na década de 1960 os cassinos e loterias passaram a aparecer ao redor do mundo como maneira de governos levantarem fundos adicionais aos obtidos pelos impostos.
Geralmente os jogadores são fregueses da Loteria, que utilizam esse recurso para arrecadar dinheiro de outras pessoas, principalmente dos mais pobres, que desconhecem alguns segredos que uma das principais empresas de apostas esconde, como o fato da Loteria ser um imposto disfarçado e o prêmio milionário não trazer boas coisas na vida das pessoas como elas pensam.
Confira mais segredos que a Loteria não quer que você saiba abaixo:
1 – É um imposto disfarçado
Se o governo chamasse a loteria pelo seu próprio nome as vendas não seriam tão grandes, pois não passa de um imposto. Mas, se as pessoas soubessem disso tão claramente, automaticamente fechariam as suas carteiras. Porém, o que elas sabem é apenas o necessário: a loteria pode mudar a sua vida te deixando milionário.
Um estudo realizado pela Universidade Carnegie Mellon descobriu que “as loterias desencadeiam um ciclo vicioso que não só exploram os desejos dos indivíduos de baixa renda de escapar da pobreza, mas também os impede diretamente de melhorar suas situações financeiras”. Desta forma, os estados podem estar aumentando seu fluxo de dinheiro, mas eles estão fazendo isso mantendo as pessoas pobres, pobres.
2 – O dinheiro usado na loteria é destinado à educação
A loteria pode até deixar as pessoas mais pobres, mas o dinheiro lucrado é destinados à educação. Na Califórnia, somente a Loteria arrecadou RS 1,39 bilhão e deu R$ 97 milhões para o distrito da Escola Unificada de Los Angeles para o ano letivo de 2014-2015.
Mas nem sempre é possível afirmar que o dinheiro da Loteria é de fato destinado às crianças, já que existem governadores que podem desviar a verba.
3 – Lojas de conveniências contam com vendas de bilhetes
Cerca de 30% a 40% das vendas nas lojas de conveniências e estações de gás são feitas por causa do fascínio que muita gente tem pela Loteria. Sem a venda dos bilhetes, as pessoas são propensas a não usar a loja e tomar suas necessidades de conveniência em outros lugares.
4 – Nem sempre ganhar na Loteria significa ter uma vida boa e feliz
A Loteria dá a chance a uma pessoa de receber milhões de reais, mas nem todos conseguem viver uma vida feliz. Isso porque, às vezes, ganhar na Loteria deixa muitas pessoas na ruína, principalmente quando o indivíduo era pobre.
Segundo a Forbes, um terço dos vencedores da loteria acabam em falência, e muitos mais sofrem de aumento das taxas de depressão, divórcio e suicídio. Isso porque uma quantidade tão grande de dinheiro é inconcebível para a maioria das pessoas.
5 – A venda do bilhete aumenta à medida que a taxa do desemprego sobe
As vendas dos bilhetes de loteria são maiores com o aumento do desemprego. Em Chicago e Indiana, as vendas de bilhetes de loteria foram mais altas quando as taxas de emprego estavam baixas. No último período de recessão, em 2008, 22 dos 42 estados com loterias tiveram vendas recordes.
6 – 11 estados conseguiram lucrar mais com a Loteria do que com o Imposto de Renda
Em 2009, 11 estados ganharam mais dinheiro com a loteria do que com o imposto de renda das empresas. Em Rhode Island, nos Estados Unidos, a loteria fez mais que o dobro dos impostos das empresas. O menor estado teria dificuldade em desviar todo esse dinheiro.
7 – Raspadinhas populares têm os piores retornos
A Loteria não é a única coisa que vicia as pessoas, as raspadinhas também são grandes negócios. Às vezes, os clientes assumem que, uma vez que os pagamentos são muito menores, as chances de ganhar são melhores.
Você já sabia dessas curiosidades? Comente abaixo nos comentários.
Violet Constance chegou a trabalhar como enfermeira da Cruz Vermelha em uma das embarcações (Foto: Wikimedia Commons/Public Domain)
As probabilidades de estar em duas das maiores catástrofes náuticas da história parecem remotas. E ainda mais remota a possibilidade de alguém conseguir sobreviver a ambos os eventos e ainda assim seguir navegando.
Mas Violet Jessop conseguiu e, por isso, ganhou o apelido de "Senhorita Inafundável" no início do século 20.
Ela era tripulante de três das maiores embarcações das primeiras décadas de 1900 quando os navios sofreram acidentes - alguns trágicos. Jessop trabalhava como camareira ou enfermeira no naufrágio dos navios da maior, mais moderna e luxuosa frota da época: o Olympic, o Titanic e o Britannic.
Trajetória
Nesse estaleiro de Belfast foram construídos o Olympic, o Titanic e o Britannic, que aparece na foto (Foto: Wikimedia Commons/Public Domain)
No primeiro desastre, ela viajava no transatlântico britânico RMS Olympic quando a embarcação colidiu com um navio de guerra na costa do Reino Unido em 1911. Conseguiu sobreviver, apesar dos danos sérios causados à embarcação.
Longe de evitar a navegação, no ano seguinte ela voltou a subir a bordo de outro cruzeiro enorme, talvez o mais famoso dos últimos tempos (apesar de ter navegado por poucos dias): o RMS Titanic. E não parou por aí.
Ela tinha 24 anos quando se envolveu em um dos desastres marítimos mais lembrados da história - quando o Titanic afundou no mar gelado do Atlântico somente quatro dias depois de começar sua viagem inaugural, em 15 de abril de 1912.
Incrivelmente, ela também sobreviveu e não ficou entre as mais de 1,5 mil vítimas.
E mais uma vez, ela seguiu fazendo viagens marítimas, e seguiu se envolvendo em naufrágios.
Em 1916, em plena primeira Guerra Mundial, ela se alistou como enfermeira da Cruz Vermelha a bordo do HMHS Britannic, um transatlântico convertido em um navio hospital que navegava pelo Mar Egeu quando foi atacado pelos alemães.
O barco afundou em menos de uma hora. Mas Violet Jessop também viveu para contar essa história.
Quem era essa mulher?
Os pais de Jessop eram irlandeses que chegaram à Argentina em uma onda imigratória no final do século 19.
Jessop nasceu no dia 2 de outubro de 1887 perto de Bahía Blanca, no sul da província de Buenos Aires, onde o pai trabalhava como pastor de ovelhas.
Ela era a mais velha de seis irmãos. Tinha um espírito lutador e teve a resistência testada desde criança: ainda pequena contraiu tuberculose e os médicos lhe deram três meses de vida.
A família inteira se mudou para a província de Mendoza, no oeste, sobre a cordilheira dos Andes, para que o clima ajudasse na recuperação dela.
E ela melhorou - algo considerado milagroso na época.
Mas o pai logo morreu e depois do falecimento dele, a mãe decidiu levar a família para a Inglaterra, onde conseguiu trabalho como camareira na companhia de navegação Royal Mail Line.
Quando a mãe começou a ter problemas de saúde, Jessop - já com 21 anos de idade - buscou trabalho para manter a família e conseguiu uma vaga similar a da mãe, na mesma empresa.
Foi assim que começou a relação dela com os barcos.
Atados pelo destino
Mas a história reservaria a Jessop uma conexão muito particular com três navios específicos: as estrelas da companhia de navegação White Star Line, onde ela começou a trabalhar em 1908.
Os navios Olympic, Titanic e o Britannic eram três "barcos irmãos" da classe Olympic, criados quase da mesma forma. E o destino dos três também seria muito parecido - e infeliz.
O primeiro, o RMS Olympic, teve a melhor sorte. Inaugurado em maio de 1911 com grande pompa como o maior barco da sua época - ele tinha 30 metros a mais que os rivais próximos - o Olympic quase teve um final desastroso poucos meses depois da estreia.
Em setembro de 1911, a embarcação se chocou contra o navio de guerra HMS Hawke na costa da Inglaterra - o acidente perfurou o casco e danificou a hélice do Olympic, mas não houve feridos e o cruzeiro retornou ao porto de Southampton.
O capitão do transatlântico era um homem chamado Edward John Smith, que no ano seguinte ganharia fama por capitanear o barco que chegou para ofuscar o Olympic: o admirado RMS Titanic, ainda maior e mais luxuoso que o caçula.
Em um caderno de memórias que escreveu sobre suas experiências - que depois de sua morte seriam publicadas com o título de Titanic Survivor ("Sobrevivente do Titanic", em tradução livre), Jessop contou que era feliz trabalhando no Olympic, e que não queria mudar de embarcação.
Mas os amigos e familiares, maravilhados com o luxo e a magnificência do Titanic acabaram a convencendo.
Titanic
Violet foi uma das sobreviventes do naufrágio do Titanic (Foto: National Museums Northern Ireland)
E foi assim que a jovem de 24 anos passou a ser uma de somente 23 mulheres que integravam a tripulação da trágica viagem inaugural do Titanic.
Em suas memórias, ela recordou o que aconteceu depois da colisão e como sobreviveu ao naufrágio.
"Me mandaram ir para o convés. Os passageiros passeavam tranquilos. Eu e as outras camareiras observamos como as mulheres se agarravam a seus maridos antes de serem colocadas nos botes salva vidas com os filhos", afirmou.
"Algum tempo depois, um oficial ordenou que nós entrássemos no bote número 16 para mostrar às mulheres que era seguro".
Ao entrar no bote, lhe entregaram um bebê que ela segurou contra o colete salva vidas de cortiça por horas para evitar que morresse congelado, até que chegou o RMS Carpathia para salvá-los.
Já a bordo do novo navio, apareceu uma mulher - que Violet supôs ser a mãe da criança - e pegou o bebê.
Violet Jessop e outros 704 sobreviventes foram levados à Nova York, nos Estados Unidos.
'Britannic'
Essa experiência dramática também não a afastou do mar. Jessop seguiu trabalhando como camareira para a mesma empresa.
A conexão dela com o terceiro "barco irmão" da classe Olympic, o Britannic - que começou a navegar em 1914 - chegou com a Primeira Guerra Mundial.
O mais jovem dos cruzeiros, que assim como seus semelhantes havia sido criado com a intenção de unir a Europa com os Estados Unidos, nunca chegou a cruzar o Atlântico.
O governo britânico o transformou em um navio hospital e Violet se juntou aos tripulantes - dessa vez como enfermeira da Cruz Vermelha.
Sobrevivente mais uma vez
Em novembro de 1916, o barco navegava pelo mar Egeu na altura do canal de Kea, na Grécia, quando houve uma explosão.
A imprensa britânica da época relatou que o barco havia sido alcançado por torpedos alemães, mas muito afirmam que a embarcação teria batido contra uma mina.
O barco afundou em 55 minutos, três vezes mais rápido que o Titanic, apesar de todas as precauções que os engenheiros navais tomaram para fazer com que a embarcação fosse mais segura.
Desta vez, Jessop não conseguiu escapar em um bote salva-vidas, já que o seu e o de outros foram sugados pelas hélices do barco. Ao tentar se lançar ao mar, ela bateu a cabeça, mas foi resgatada.
Ela atribui o milagre à abundante cabeleira de cor castanha, porque a tiraram da água a içando pelos cabelos.
O incidente deixou 30 pessoas mortas, mas a maioria sobreviveu. O desastre só não foi maior porque o barco estava indo em busca de feridos e ainda não transportava vítimas.
Antes de se aposentar, ela trabalhou ainda mais uma vez no Olympic, que depois do primeiro incidente não voltou a sofrer problemas graves e foi o único dos três irmãos que não terminou embaixo do mar.
Em 1926, ela mudou de navio e trabalhou para a Red Star Line, voltando alguns anos depois ao primeiro lugar de trabalho: a Royal Mail Line.
Adeus
Em 1998, depois do sucesso do filme 'Titanic', os sobrinhos de Violet decidiram publicar suas memórias sobre os acidentes (Foto: Reprodução/Amazon)
Em 1945, após o final da Segunda Guerra Mundial, ela deixou os barcos por uma vaga como secretária. Mas, em 1948, com 61 anos de idade, voltou a navegar por mais dois anos até se aposentar, em 1950.
Depois de 42 anos de relação com o mar, Jessop se mudou para uma casa de campo em Suffolk, um condado no leste da Inglaterra.
Embora tenha se casado aos 40 anos com um marinheiro, a relação durou pouco tempo e ela não teve filhos. Mas as memórias dela foram eventualmente publicadas por sobrinhos, em 1998.
Jessop viveu até 1971, quando uma insuficiência cardíaca conseguiu aquilo que três desastres em alto mar não conseguiram. Ela tinha 84 anos.