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MUNDO REAL 21 - ÚLTIMAS NOTÍCIAS

terça-feira, 30 de julho de 2019

3 NOVOS PLANETAS SÃO DESCOBERTOS FORA DO SISTEMA SOLAR POR CIENTISTAS, COM AJUDA DE SATÉLITE DA NASA

Satélite Tess, da Nasa, observa mais de 200 mil estrelas brilhantes em busca de planetas fora do sistema solar — Foto: Nasa

O satélite Tess, o "caçador de planetas" da agência espacial americana (Nasa), encontrou três novos planetas que estão entre os menores detectados fora do Sistema Solar. A descoberta foi publicada nesta segunda-feira (29) pela revista "Nature Astronomy".

O Tess (Transiting Exoplanet Survey Satellite, em inglês) foi desenvolvido pela Nasa em colaboração com o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Ele observará uma área 20 vezes maior que o seu antecessor, o satélite Kepler. Segundo estimativas da missão, 20 mil novos exoplanetas – termo usado para os que estão fora do Sistema Solar – serão conhecidos e acompanhados por telescópios da Terra.

As novas descobertas mostram mundos com características parecidas com os encontrados no Sistema Solar.

Um dos três exoplanetas é como a Terra, um pouco maior e com uma superfície rochosa, e foi chamado de planeta b. Os outros dois, os planetas c e d, são gasosos e parecidos com Netuno, mas com cerca de metade do tamanho. 

Eles estão localizados a 73 anos-luz de distância.
Satélite TESS foi lançado em uma parceria da Nasa com a SpaceX — Foto: Space X/Twitter

Sistema 'TOI-2070'

O novo trio está no sistema que recebeu o nome "TOI-2070". Planetas b, c e d têm aproximadamente o mesmo tamanho e, de acordo com os astrônomos do estudo, podem ser um "elo perdido" na formação de planetas, já que têm características da Terra e de Netuno. Eles orbitam uma estrela com erupções frequentes e com tempestades como o Sol.

Inicialmente, a descoberta do TOI-270 pelos cientistas causou uma expectativa grande, já que os planetas estão em uma zona com temperatura habitável, com chance de suportar água.

A descoberta de uma atmosfera muito espessa, com a criação de um forte efeito estufa, acabou desanimando a equipe. Há, ainda, a esperança de fazer novas descobertas mais "habitáveis".

"O TOI-270 é uma verdadeira Disneylândia para a ciência de exoplanetas e um dos principais sistemas já descobertos pelo Tess", diz Maximilian Günther, do Instituto Kavli de Astrofísica e Pesquisa Espacial do MIT.

AUTOR: G1

segunda-feira, 29 de julho de 2019

SAIBA DE 4 MISTÉRIOS MACABROS DA INTERNET QUE PERMANECEM SEM SOLUÇÃO

Renan Hamann @renanham

A internet é berço de muito conhecimento. Nela podemos encontrar informações sobre os mais diversos assuntos, sendo necessário apenas um pouco de curiosidade e vontade de procurar. Mesmo assim, é preciso deixar bem claro que as histórias sem pé nem cabeça ainda são maioria na rede. Pois é... O que não falta são histórias mal contadas, mistérios sem solução e conteúdos malucos.

E é justamente sobre essa segunda parte que nós vamos falar hoje! Está curioso para conhecer cinco dos mistérios bizarros que surgiram na internet e que ainda permanecem não resolvidos? Então prepare a pipoca, sua lupa de detetive e seu copo de água com açúcar para conseguir se manter calmo com tantas coisas misteriosas.

1. Karin Catherine Waldegrave

Em 2011, uma mulher chamada Karin Catherine Waldegrave começou a agir de uma maneira muito estranha em seu perfil no Facebook. Sem alertas de qualquer desordem psicológica anterior, ela começou a dedicar cerca de 12 horas por dia para responder às mensagens que ela mesmo postava na rede social — havendo pouca ou nenhuma interação com outras pessoas.


Por causa de sua formação (PHD na Univerdade de Toronto e domínio de vários idiomas), sugiram as suspeitas de que ela estaria tentando enviar mensagens codificadas. Além disso, também havia muitos posts que pareciam sem sentido e algumas menções a teorias de conspiração envolvendo CIA, FBI, homens de preto, nazistas e até a elite. Isso prosseguiu por um bom tempo, até que ela desapareceu completamente.

Hoje, a única pista que os amigos têm dela está em uma página no Facebook — clique aqui para acessar. Nesta página, postagens misteriosas de administradores desconhecidos revelam algumas afirmando que Karin ainda está viva, mas a última atualização ocorreu em janeiro de 2015. O que será que podemos pensar dessa história?

2. 62.10401554464931 24.459908986464143

Em agosto de 2014, um novo vídeo foi publicado no YouTube com o nome “62.10401554464931 24.459908986464143”. De acordo com um usuário do Reddit, ele teria descoberto o vídeo após fazer uma busca com caracteres randômicos e, assim, chegou ao material bizarro que você pode ver logo abaixo deste parágrafo.

Como você pode perceber, não parece haver muito sentido em nada do que está sendo mostrado. Isso gerou muitas suspeitas de que o vídeo seria apenas um hoax criado para tentar intrigar as pessoas — se foi isso, objetivo concluído. Por outro lado, foi descoberto que o “62.10401554464931 24.459908986464143” também serve como coordenadas para uma floresta na Finlândia. Será que existe alguma história macabra escondida por trás desse vídeo?

3. Katy Robinson

Essa história começou em 2008 e o palco principal foi o 4chan. Lá, uma suposta garota chamada Katy Robinson enviou uma foto dela mesma para um board no fórum — aparentemente, ela apenas errou o arquivo na hora de fazer o upload. Por causa de seu peso, ela sofreu muitos ataques de outros membros do serviço e logo ficou offline.


Um dia depois, outra garota entrou no fórum dizendo que era irmã de Katy e que a primeira menina havia se suicidado por causa das ofensas. A história nunca foi confirmada, mas dias depois surgiu um novo perfil chamado Jeff the Killer e ele começou a fazer comentários e postagens. Para deixar tudo mais perturbador, era bem claro que a foto de perfil de Jeff era uma modificação da foto de Katy Robinson.

A partir desse momento, começaram a ser especuladas as probabilidades do caso. Seria Jeff the Killer um dos garotos que atacou Katy antes de ela se suicidar? Seria a própria Katy responsável pelos perfis falsos de sua irmã e do assassino? Talvez jamais saibamos a resposta.

4. Oct282011

O que você faria se chegasse até um site chamado “Oct282011”, que trazia uma contagem regressiva para o dia 28 de outubro de 2011? Certamente você ficaria curioso para saber o que aquela contagem significava. Mas você teria medo ou ficaria desconfortável se o site ainda trouxesse uma série de informações desconexas, imagens sem sentido e diagramas científicos?


AUTOR: TECMUNDO

sexta-feira, 5 de julho de 2019

ALERTA: ESTUDO DIZ, BRASIL TEM 50 MILHÕES DE HECTARES 'VAZIOS' PARA REPLANTAR ÁRVORES

Alta Floresta, em MT. — Foto: Rudimar Cipriani/ Divulgação

O Brasil tem 50 milhões de hectares disponíveis para o reflorestamento em locais que não estão cobertos nem por zonas urbanas, nem por florestas, nem pela agricultura. 

Essa área – semelhante ao tamanho de toda a Espanha – é formada por terras degradadas, seja devido ao desmatamento, ou pelo abandono após a agricultura, e poderia receber mudas de árvores para ajudar a mitigar o aquecimento global, segundo um estudo publicado na revista "Science" desta sexta-feira (5).

Em todo o mundo, a área disponível para o reflorestamento soma 0,9 bilhão de hectare. Neste espaço caberia 1,2 trilhão de novas mudas. Elas seriam capazes de absorver 205 gigatoneladas de carbono, segundo os pesquisadores – um pouco abaixo das 300 gigatoneladas já emitidas pela humanidade desde 1800.

Segundo a pesquisa, mais da metade da área disponível está concentrada em seis grandes países: Rússia, com 151 milhões de hectares para o reflorestamento; Estados Unidos (103 milhões); Canadá (78 milhões); Austrália (58 milhões), Brasil (50 milhões) e China (40 milhões).

Um dos autores do estudo, o geógrafo e ecólogo Jean-François Bastin, faz uma ressalva em relação à área do Brasil: 

O estudo não eliminou as áreas de pastagem dedicadas aos rebanhos do país.
Imagem publicada no estudo mostra onde poderiam ser replantadas as novas árvores, excluindo áreas de floresta, áreas urbanas e terras agrícolas. A escala de cores vai do amarelo (0% de cobertura florestal) ao azul (100% de cobertura florestal) — Foto: J. Bastin/Science/Reprodução

Árvores contra o aquecimento

Os pesquisadores partiram da premissa de que o reflorestamento é uma das estratégias mais efetivas contra o aquecimento global, já que no processo de fotossíntese as árvores absorvem o CO2 emitido pela queima de combustíveis fósseis.
Eles queriam, então, descobrir onde havia área disponível para isso.

De acordo com o último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), seria necessário 1 bilhão de novos hectares de floresta para o planeta restringir o aquecimento global a 1,5°C até 2050. 

Caso nenhuma medida seja adotada, esta barreira climática deverá ser ultrapassada entre 2030 e 2052.

Os pesquisadores se basearam em imagens de satélite para mapear os locais onde já havia concentrações urbanas, agricultura e florestas. Excluindo estas áreas, chegaram aos locais com potencial de reflorestamento, de acordo com as características do solo e do clima.

"Este trabalho captura a magnitude do que as florestas podem fazer por nós", diz à revista "Science" o ecologista Greg Asner, da Universidade Estadual do Arizona, em Tempe, que não esteve envolvido na pesquisa. 

"Eles precisam desempenhar um papel se a humanidade quiser alcançar nossas metas de mitigação climática."

Além da captura de carbono, as florestas também trazem maior biodiversidade e redução da erosão.
Raios de sol passam por entre as árvores da floresta urbana de Eilenriede em Hannover, na Alemanha — Foto: Julian Stratenschulte/DPA/AP

AUTOR: G1

terça-feira, 2 de julho de 2019

SAIBA DE 5 HISTÓRIAS MISTERIOSAS QUE DESAFIAM A LÓGICA

Se você é do tipo que vive se perguntando quem somos, de onde viemos e para onde vamos, talvez já tenha quebrado a cabeça na tentativa de desvendar alguns mistérios complicados: será que estamos sozinhos nesse mundo? Será que as pessoas que afirmam ter contato com seres do além estão dizendo a verdade? Será?

Até a mais cética das criaturas já deve ter se perguntado a respeito dessas questões, e se você é do tipo que gosta de conhecer algumas histórias bizarras, confira a lista abaixo, repleta de casos que não são assim tão simples de se explicar:

1 – O milagre da Capela de Loretto
Fonte da imagem: Reprodução/Listverse

Tudo começou com a construção da capela de Loretto, no Novo México. O arquiteto responsável pela obra foi assassinado com um tiro, e quando o projeto ficou, finalmente, completo, um problema veio à tona: não havia escada para que as freiras pudessem subir até o local destinado ao coral da igreja e que fica localizado um piso acima de todo o restante da estrutura.

Como se isso não bastasse, praticamente não havia espaço para a construção de uma escada de última hora. O que as freiras fizeram? Rezaram sem parar por nove dias até que um carpinteiro pobre e mal vestido se ofereceu para construir a tal escada. Dizem que ele só usou ferramentas primárias e dispensou até mesmo o uso de pregos!

O tal voluntário acabou construindo uma escada em formato espiral, deixando todos intrigados com o fato de que a estrutura não tinha um eixo central. Depois de terminar o trabalho, o homem simplesmente foi embora, sem pedir qualquer tipo de pagamento.

As freiras acreditam que o tal homem era, na verdade, São José, protetor dos carpinteiros. Os mais céticos defendem a ideia de que o carpinteiro era um francês chamado Fraçois-Jean Rochas. E aí, o que você acha disso? A escada hoje em dia é visitada por muitas pessoas.

2 – Os túmulos enjaulados
Fonte da imagem: Reprodução/Listverse

Esses túmulos estão localizados no cemitério Mt. Zion, de Catawissa, na Pensilvânia. São covas com grades de ferro sobre elas. Além das estruturas em si, é curioso reparar que os corpos “presos” são de mulheres que morreram em junho de 1852. Uma das sepulturas, pertencente a Rebecca Clayton, foi removida em 1930. O que se sabe é que Rebecca morreu poucas semanas antes da outra das duas mortas.

As três mulheres eram próximas, jovens e recém-casadas. Esses fatos levaram a população local a acreditar que elas eram vampiras – tudo isso na Pensilvânia, vale lembrar – e que as celas foram colocadas dessa maneira para impedir que elas saíssem de suas covas e corressem sedentas de sangue em direção ao próximo pescoço humano.

Outro fato interessante: no século XIX era comum que sepulturas fossem roubadas já que muitas pessoas eram enterradas com joias e itens valiosos. Além disso, muitos cadáveres roubados eram vendidos a escolas de Medicina para serem dissecados. Por mais mórbido que pareça, era assim que muita gente ganhava a vida nessa época. Então há suspeitas de que as celas serviam também para impedir esse tipo de roubo. Bizarro, não é mesmo?

Sobre as mortes terem sido próximas umas das outras, o que se imagina é que, já que as três mulheres eram próximas, talvez elas dividissem a mesma fonte de água. No século XIX as condições sanitárias eram péssimas e o surgimento de doenças devido à água contaminada era super comum.

3 – A maldição da família Lemp
Fonte da imagem: Reprodução/Listverse

A família Lemp era a responsável pela produção de cervejas em St. Louis, Missouri, nos EUA. Lá, eles eram conhecidos pela qualidade alemã das bebidas que faziam. William J. Lemp, um dos donos do negócio, empolgado com o sucesso das cervejas, comprou uma grande casa para criar seus filhos – ele tinha muitos, mas seu favorito era Frederick, com quem ele contava para futuramente tocar os negócios da família.

Infelizmente, Frederick teve problemas de saúde e morreu devido a uma parada cardíaca antes mesmo de completar seus 30 anos. O que se sabe é que depois dessa morte, muita coisa estranha aconteceu com a família Lemp, começando pelo próprio Frederick, que, segundo o que contam assombrava o próprio pai, que teve sua saúde deteriorada.

No dia 1º de janeiro de 1920, o melhor amigo de William, Frederick Pabst, morreu. Pouco mais de um mês depois, William deu um tiro na própria cabeça em sua mansão. Uma das filhas do cervejeiro, Elsa, que estava em profunda depressão devido a problemas em seu casamento, atirou contra seu próprio coração no dia 19 de março.

A desestruturação da família acabou com a cervejaria, que foi vendida em 1922 por muito menos do que valia. Cinco meses depois da venda outro filho de William, Billy, também atirou contra o próprio coração no escritório da mansão.

Alguns anos depois, Charles Lemp, outro filho de William, voltou para a casa da família, onde permaneceu completamente recluso até resolver – adivinha – dar um tiro em si mesmo no dia 10 de maio de 1949, quando tinha 77 anos. Em sua nota de suicídio, escreveu: “caso eu seja encontrado morto, culpem apenas a mim mesmo”.

A casa agora é um restaurante e sustenta também o título de um dos lugares mais mal-assombrados da América. Também pudera!

4 – Os Maero
Fonte da imagem: Reprodução/Listverse

Você já deve ter ouvido a respeito do povo Maori, da Nova Zelândia, conhecido por seus costumes peculiares, como os desenhos faciais e a prática do canibalismo. Por mais perigosos que pareçam, os Maori têm medo de outro povo, que eles chamam de Maero.

Segundo as descrições, os maeros são homens selvagens que vivem na floresta. Eles são cobertos com muito pelo e apresentam dedos compridos e “ossudos”, utilizados para comer carne crua. De acordo com os Maori, esses homens selvagens têm origens sobrenaturais.

Uma das histórias mais comuns contadas pelos Maori diz respeito a um homem chamado Tukoio, que foi atacado por um Maero. Tukoio lutou contra a criatura e a decapitou. Voltando para seu vilarejo, a cabeça que o Maori carregava começou a gritar: “meus filhos, eu estou sendo arrastado!”. Tukoio se assustou, jogou a cabeça ao chão e fugiu. Mais tarde, ele e outro homem de seu vilarejo descobriram que tanto o corpo quanto a cabeça do Maero haviam sumido e se unido, misteriosamente.

5 – A voz de Charles Dickens
Fonte da imagem: Reprodução/Listverse

O escritor morreu aos 58 anos enquanto trabalhava duro em um novo livro, que deveria ser chamado “O Mistério de Edwin Drood”. A história era a respeito de um assassinato misterioso, com a morte e o desaparecimento de Edwin. Infelizmente, Dickens morreu antes de o livro ficar pronto.

Em 1873 um homem chamado Thomas James terminou o livro inacabado de Dickens, afirmando que o próprio escritor havia contado para ele qual era o final da história. Teria Charles Dickens virado um fantasma? O fato é que James disse ter ido ao túmulo do escritor e ouvido o próprio narrar o final do livro.

A edição concluída por uma espécie de psicografia foi impressa e vendida (!), sendo mais bem recebida nos EUA do que no Reino Unido. Detalhe: Thomas James nunca escreveu outro livro, e viveu sua vida apenas com os lucros do arremate que deu à obra de Dickens. Aí tem coisa, hein!

AUTOR: MEGA CURIOSO

segunda-feira, 1 de julho de 2019

SAIBA COMO ACOMPANHAR O ECLIPSE SOLAR TOTAL, NO CHILE, AMANHÃ

Localização do Observatório La Silla, no Chile — Foto: Guilherme Luiz Pinheiro/G1

No pé do deserto do Atacama, o Observatório La Silla tem uma chance rara: estar localizado onde é possível assistir ao próximo eclipse solar total. O evento astronômico acontece nesta terça-feira (2), às 16h39 (17h39 do Brasil). Os telescópios ficam a uma altitude de 2,5 mil metros, longe da poluição visual das luzes da cidade.

VÍDEO explica eclipse solar de terça-feira
Os mitos por trás dos eclipses

Administrado pelo Observatório Europeu do Sul (ESO), o La Silla é o primeiro fundado pela instituição e existe desde 1960. São cerca de 300 artigos científicos publicados por ano, com pesquisas sobre planetas fora do Sistema Solar e revelação de supernovas. Para comemorar seus 50 anos, irá receber 1 mil convidados no momento do eclipse.

Aeroporto lotado

O G1 viajou de São Paulo até La Serena neste domingo (30). No caminho, os aeroportos estavam lotados principalmente de americanos depois dos 40 anos. Um desses viajantes, Lenny Clack, se apaixonou pelos eclipses depois de assistir a uma versão solar total nos Estados Unidos, em 2017. Ele é enfermeiro em Los Angeles, mas tem um novo passatempo: fotografar fenômenos astronômicos.

Ao chegar em La Serena, uma cidade de 250 mil habitantes cercada pelas montanhas e pelo mar, o céu estava laranja no horizonte. A orla é uma das principais avenidas. A região tem uma arquitetura meio praiana, meio histórica.
Aeroporto lotado em La Serena, no Chile — Foto: Carolina Dantas/G1

Mesmo assim, Clack, assim como o G1, não irá assistir ao eclipse na cidade. A maior parte dos turistas deve dormir apenas um dia nos hotéis e depois seguir para escolher um lugar o mais perto possível do deserto, onde a chance de o sol ser encoberto pelas nuvens é menor. A previsão é de sol e tempo seco na terça-feira (2).

Rara coincidência

É raro a sombra coincidir com a localização de um observatório com grandes telescópios. Segundo o ESO, nos últimos 50 anos foram apenas duas vezes: uma em 1961, no L'Observatoire de Haute-Provence, na França; e em 1991, no Mauna Kea, no Havaí.

Por isso, o La Silla pretende fazer algumas experiências e aproveitar as ferramentas disponíveis. Os cientistas vão repetir o experimento científico feito em 1919 em Sobral, no Ceará. Com fotos do céu antes e depois, os pesquisadores que estiveram no Ceará conseguiram imagens que provaram que a força da gravidade do sol altera até o caminho da luz percorrida por outras estrelas até a Terra. Foi o passo decisivo para comprovar a Teoria da Relatividade Geral de Albert Einstein.

Outros estudos também serão feitos durante o eclipse. O momento ajuda na observação da coroa solar. O Sol, inclusive, tem alguns mistérios que estão em pesquisa pelas agências espaciais: saber mais sobre os ventos solares e entender os motivos de atmosfera externa ser mais quente do que a superfície.

Missões espaciais, duas neste ano (PUNCH e TRACERS) e uma em 2018 (Parker Solar Probe), foram lançadas em busca de novas descobertas. No entanto, o momento do eclipse é ótimo para fazer imagens da coroa, a atmosfera externa, e buscar informações. Isso ocorrerá também em 2 de julho.

O eclipse

Em algumas áreas do Brasil, o fenômeno ocorre de forma parcial, já que a maior parte do país está fora da área que será abraçada pela sombra resultante do alinhamento entre Sol, Lua e Terra. Quem estiver dentro desta faixa dos países vizinhos vai experimentar um privilégio visual: a Lua vai bloquear os raios e, por quase 2 minutos, só será possível ver a coroa do Sol.

Veja mais fotos do Observatório:
Panorâmica com por do sol no Observatório — Foto: B. Tafreshi/ESO
Previsão de como será a visualização do eclipse no Observatório La Silla, no Chile — Foto: ESO
O brilho da Via Láctea atrás do Observatório La Silla — Foto: B. Tafreshi /ESO

AUTOR: G1

sexta-feira, 28 de junho de 2019

A NASA ANUNCIOU NOVAS MISSÕES PARA PESQUISAR O SOL E ESTUDAR A LUA DE SATURNO

Ilustração da missão solar PUNCH da Nasa — Foto: Nasa

Essa semana a agência espacial norte americana (Nasa) decidiu que vai tirar do papel duas propostas para suas novas missões. Uma com objetivo de compreender melhor o Sol e a outra para estudar Titã.

A missão de estudo do Sol será relativamente barata, 150 milhões de dólares incluindo o preço do lançamento. Ela se constitui de quatro microssatélites que deverão orbitar a Terra a uma altitude de 500 km. Os quatro satélites estarão posicionados de tal maneira que o Sol será monitorado 24h por dia e, com a combinação das imagens de cada satélite, todo o disco solar será observado ao mesmo tempo.

Cada satélite irá carregar instrumentos específicos para medir a velocidade das partículas que o Sol emite, o vento solar, câmeras que enxergam a luz polarizada e a cora solar. Os microssatélites vão trabalhar em conjunto com a sonda Parker, a mais próxima a se aproximar do Sol e o orbitador solar da agência espacial europeia a ser lançado em 2020. Tudo isso irá fazer com que seja possível estudar e acompanhar o comportamento do Sol ao longo do seu ciclo com mapas em 3 dimensões, em lugar dos usuais mapas 2D.

E para que tudo isso?

Tudo isso visa melhorar a compreensão do Sol e melhorar as previsões de tempestades solares, por exemplo. Atividade solar intensa afeta satélites, comunicações e até mesmo a transmissão de energia elétrica na Terra. É de fundamental importância saber prever com antecedência tempestades que possam causar danos em nosso planeta.

A outra missão aprovada pela Nasa e anunciada na tarde de ontem chama-se Drangonfly, ou libélula em inglês, e tem um objetivo ambicioso: estudar Titã.
Ilustração mostra robô Dragonfly em aproximação da lua Titã — Foto: Nasa/JHU-APL

Titã é a maior lua do sistema de Saturno, é tão grande quanto um planeta e sua massa é suficiente para manter uma atmosfera densa. Sua atmosfera é composta majoritariamente por nitrogênio e um pouco de gás metano, além de frações minúsculas de hidrogênio e outros gases. Essa composição é muito parecida com o que se teoriza para a composição química da atmosfera terrestre no início do desenvolvimento da vida, quando ainda não havia oxigênio.

Além desse atrativo, a atmosfera densa faz com que seja possível manter o metano em forma líquida. Inclusive a sonda Cassini conseguiu imagens de lagos e mares de metano e, muito provavelmente, de etano também. O interessante disso é que há vários estudos mostrando que metano e etano líquidos são propícios para desenvolvimento de vida. Uma vida bem diferente da que estamos acostumados, que tem a água como meio de desenvolvimento.

Essas condições fazem de Titã um bom candidato a possuir vida, mas com uma temperatura da ordem de -175 graus Celsius não dá para esperar nenhuma estrutura complexa. As similaridades com o ambiente terrestre antigo e a existência de um meio aquoso, como os lagos de metano, fazem de Titã um alvo muito interessante para a astrobiologia.

Por isso a Nasa escolheu a missão Dragonfly em uma concorrência acirrada que se encerrou nesta quinta. A Drangonfly deve custar algo em torno de 1 bilhão de dólares, o valor de missões da classe Novas Fronteiras. Missões anteriores da mesma classe foram a New Horizons que visitou Júpiter a caminho de Plutão e a Osiris-REx que está atualmente em órbita do asteroide Bennu, mas que deve voltar à Terra com uma amostra dele.

A missão é muito interessante também do ponto de vista operacional, não apenas científico, pois a Dragonfly vai literalmente voar.

A sonda será na verdade um quadrucóptero, ou seja, um drone autônomo com 4 rotores. O drone irá chegar protegido por um escudo térmico, desacelerar por meio de paraquedas até ser lançado em sua atmosfera. É isso mesmo, o drone nem sequer chegará a pousar para começar sua missão. Voando desde a separação do módulo de entrada, o drone irá procurar um local propício para pouso.

A missão deve durar dois anos e meio, pelo menos, e deve cobrir centenas de quilômetros da superfície de Titã. Cada voo da Dragonfly terá autonomia de até 8 km. A ideia é decolar, procurar um local adequado e interessante cientificamente e pousar para estuda-lo. Não achou nada interessante? Volta para o ponto anterior e depois decola em outra direção.

A Dragonfly derrotou a missão CAESAR que propunha pousar no núcleo do cometa Churyumov-Gerasimenko, o mesmo visitado pela sonda Rosetta e o módulo de pouso Philae da agência espacial europeia ESA em 2014, para trazer uma amostra dele para estudos na Terra. Se tudo der certo, a Dragonfly deve ser lançada em 2026.

AUTOR: G1

terça-feira, 11 de junho de 2019

SAIBA DOS 10 MISTÉRIOS DO MUNDO QUE TENTAMOS ENTENDER ATÉ OS DIAS DE HOJE

Será que o monstro do lago Ness realmente existe? Como os desenhos perfeitos das Linhas de Nazca foram parar lá?

Muitas questões são desconhecidas hoje em dia, outras não possuem uma explicação concreta, entre elas estão os mistérios do mundo. São coisas que não existem comprovações, apenas boatos, como é o caso do monstro do lago Ness ou do Chupa Cabra. Grandes construções, como os bustos da Ilha de Páscoa no Chile também entram para esse grupo, já que até hoje não se sabe como pedras tão pesadas foram transportadas sem o auxílio de máquinas tecnológicas.

Historiadores, cientistas e estudiosos continuam em busca de respostas para muitos mistérios do mundo , mas a maioria, pelo menos até agora, não passou de teorias. Conheça alguns deles e cuidado para não ficar perturbado pensando nos porquês de tudo. 

O monstro do lago Nessshutterstock
Os maiores mistérios do mundo

Quem nunca ouviu falar do lendário monstro do lago Ness? Ele é citado há mais de 150 anos e, supostamente, vive nas profundezas do lago escocês. A existência de algumas fotos é a única coisa capaz de sustentar essa história, já que foram feitas várias pesquisas e rondas pelo local e nada foi encontrado, nem mesmo um esqueleto gigante. A criatura com forma de dinossauro continua desconhecida, mas sobrevive na crença de muitas pessoas. 

Ilha de Páscoashutterstock
Os maiores mistérios do mundo

Esse local leve muitos turistas para a Polinésia Oriental, uma ilha a cerca de 3,7 mil quilômetros da costa do Chile, todos os anos. Nela estão os "moai", 887 bustos de tamanhos diferentes, feitos de pedras gigantes e que pesam toneladas. Fica muito difícil saber como há tanto tempo atrás os povos que moravam nessa ilha conseguiram equilibrar as rochas e fazer as estruturas perfeitas. 

Navio Mary Celesteshutterstock
Os maiores mistérios do mundo

Poucas pessoas conhecem essa história, mas ela é um tanto quanto misteriosa. No dia 5 de novembro de 1872, o navio Mary Celeste saiu de Nova York com destino a Gênova, na Itália, no dia 5 de dezembro do mesmo ano ele foi encontrado vazio no litoral de Portugal. Tudo dentro dele, inclusive as mercadorias, estava intacto, mas não havia nenhum sinal da tripulação. A hipótese mais aceita é de que as pessoas abandonaram tudo por algum motivo desconhecido.
Stonehengeshutterstock
Os maiores mistérios do mundo

Uma construção de rochas que pesam mais de 60 toneladas e que teriam sido transportadas por mais de 300 km, tudo isso realizado por uma civilização que viveu Antes de Cristo, entre os anos 2950 e 1600. Acredita-se que tudo foi feito com ferramentas rudimentares, mas o que surpreende é como tudo se mantém equilibrado e intocado durante todos esses anos, sem que haja nenhum tipo de engenharia mais avançada. 

Explosão de Tunguskashutterstock
Os maiores mistérios do mundo

Essa é uma explosão que aconteceu na Sibéria, mas que não se sabe as reais causas. O impacto foi equivalente a 50 milhões de toneladas de TNT e aconteceu em 1908. Apenas 22 anos depois foi encontrada uma cratera gigante, acredita-se que tenha sido causada pelo impacto. Mas até hoje não se sabe realmente o que causou tudo isso, a ideia mais aceita entre os cientistas é de que um meteoro cairia no local e acabou se desintegrando antes, mesmo assim a sua força continuou e resultou no que conhecemos hoje como "Lake Cheko ".
Atlântidashutterstock
Os maiores mistérios do mundo

Você com certeza já ouviu falar da cidade no fundo do mar mencionada pela primeira vez por Platão. Não se sabe se isso é um mito ou uma verdade, mas a história passa de geração em geração e ainda intriga muitas pessoas que não desistem de provar a sua existência. A Disney, inclusive, já fez um filme sobre essa lenda. 

ET de VarginhaReprodução
Os maiores mistérios do mundo

Em 20 de janeiro de 1996 a cidade do interior de Minas Gerais ganhou olhares do mundo inteiro. Nesse dia três meninas disseram ter avistado um ser diferente, baixinho e com os olhos vermelhos, foi quando começaram a falar sobre o "ET de Varginha". Depois disso começaram a acontecer coisas estranhas no local, entre elas estão novas aparições e mortes misteriosas. Mas até hoje, mesmo com muitos estudiosos envolvidos, nada foi confirmado. A única coisa concreta que podemos tirar disso tudo é a fama que a cidade ganhou. 

Chupa CabraReprodução
Os maiores mistérios do mundo

A criatura é responsabilizada por ataques a animais rurais. Ela começou a ser falada após muitas cabras serem encontradas mortas com uma mordida no pescoço em Porto Rico. Outros ataques já foram registrados, mas a existência dele nunca foi comprovada. As imagens existentes desse animal são meros desenhos feitos pela imaginação das pessoas que acreditam na lenda.
Chuva de rãsshutterstock
Os maiores mistérios do mundo

Pode parecer mentira, mas esse episódio realmente aconteceu na pequena cidade de Brignoles, sudeste da França. No ano de 1973 mais de 10 mil sapos literalmente caíram do céu! Bizarro, mas há uma explicação um pouco lógica para a inesperada chuva de rãs, porém não comprovada. Acredita-se que o episódio foi causado por alguma tromba d'água ou furacão, capaz de transportar os pequenos animais por grandes distâncias. 

Linhas de Nazcashutterstock
Os maiores mistérios do mundo

Esse é um dos mistérios do mundo mais conhecido e está localizado no deserto de Nazca, sul do Peru. No solo do local existem linhas fortes que, vistas de cima, formam desenhos perfeitos (hoje em dia existem passeios de avião que levam turistas para conhecer as formas). São 300 exemplares que representam animais e figuras geométricas, alguns já foram vistos até do espaço. As explicações da existência das linhas de Nazca são variadas, há quem acredite que era uma forma utilizada pelas civilizações antigas para marcar as diferentes estações, há quem defenda que tudo foi feito por pousos de naves espaciais. A verdade é que ninguém sabe como elas permanecem lá, intactas e com contornos perfeitos.

AUTOR: MISTÉRIOS DO MUNDO

segunda-feira, 10 de junho de 2019

NO PAÍS DE GALES, TEMPESTADE REVELA FLORESTA MISTERIOSA ESCONDIDA HÁ 4.500 ANOS

Foto: Reprodução/Wales Online

Uma misteriosa floresta escondida desde a pré-história acabou de reaparecer na costa do Reino Unido (no País de Gales, para ser mais específico) após a passagem da tempestade Hannah. A aparição da floresta coincide com uma lenda do século 17 da região sobre uma civilização que foi soterrada por causa de uma sacerdotisa

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O mito é chamado de "Centenas de Nascidos" e dizia que uma sacerdotisa chamada Mererid não fez bem seu trabalho, o que resultou no desastre

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Segundo relatos da BBC, acredita-se que a floresta era vizinha a uma cidade cercada de áreas férteis

Foto: Reprodução/Ceredigion Coast Path

A floresta soterrada fica entre as regiões de Ynys-las e Borth

Foto: Reprodução/Wales Online

Partes dessa floresta foi descoberta décadas antes, mas nunca em nível tão grande.

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Arqueólogos chegaram a classificar a região de "Atlântida de Gales"

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Tudo porque uma série de registros históricos já foi feito por ali

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Inclusive restos de uma cidade galesa do século XVI

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Além de ossos fossilizados e pegadas humanas

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Hoje, as florestas submersas fazem parte da paisagem dessa parte do litoral galês

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São mais de três quilômetros com vestígios da antiga floresta

Foto: Reprodução/Wales Online

Além disso, ferramentas pré-históricas foram encontradas por ali.
Além de esqueletos humanos e de gados criados por agricultores da época

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A turfa ácida que cobre as terras locais preservou muitos desses vestígios.
Tudo porque a acidez dela mantém longe o oxigênio e ajuda a deixar de fora bactérias que devoram os corpos

AUTOR: HORA 7

sexta-feira, 7 de junho de 2019

CONHEÇA 5 MISTÉRIOS DO ESPAÇO QUE PODEM AMEAÇAR NOSSA VIDA

Para nossa sorte, as agências espaciais do mundo todo têm esta coisa toda de espaço e universo sob controle, evitando que qualquer coisa que venha lá de fora nos cause algum risco. 

Ou, pelo menos, é assim que nós gostamos de pensar. Na realidade, mesmo as pessoas mais brilhantes da Terra têm dezenas de perguntas cujas terríveis respostas nos levariam ao apocalipse. Bem… provavelmente não. Mas isso não impede que a nossa imaginação fértil viaje sempre que consideramos estes mistérios espaciais.

5. Existe um planeta extra escondido em nosso sistema solar?
Há um grande amontoado de detritos no fim do sistema solar, chamado Cinturão de Kuiper, onde Plutão e outros pequenos corpos gelados se localizam.

Os cientistas não tinham certeza do que havia dado origem a essa quantidade enorme de pedaços cósmicos, então eles começaram a fazer simulações de computador com coisas diferentes que poderiam ter deixado o cinturão no caminho observado. Em janeiro de 2016, foi publicado um artigo apresentando uma causa potencial para o fenômeno: um gigante, até então desconhecido, planeta, com 10 vezes o tamanho da Terra, se escondendo em silêncio nos limites do nosso sistema solar.

Argumentos a favor e contra a teoria estão em andamento, mas simulações de computador dão suporte à ideia de que um grande planeta poderia estar fazendo esses agrupamentos de detritos acontecerem.

E como esse planeta escondido poderia nos destruir?

Se existe mesmo um nono planeta até então desconhecido, a Terra pode estar vulnerável a uma invasão surpresa de centauros – mas não os seres mitológicos. Centauros, no espaço, são cometas gigantes de até 100 km de diâmetro. Eles tendem a sair da região do Cinturão de Kuiper. Isso significa que eles não são um perigo imediato, mas podem ser jogados para o interior do sistema solar quando objetos suficientemente grandes passam por perto. Objetos como o hipotético nono planeta.

Caso Hollywood não tenha uma ideia brilhante para nos salvar, um centauro passando muito perto da Terra iria causar estragos. Sua viagem do exterior para o espaço interior e através da nossa atmosfera provavelmente reduziria seu tamanho significativamente, mas a sua desintegração soltaria poeira suficiente para reduzir a nossa luz solar para o nível do luar. Claro, a poeira acabaria cedendo – após 100.000 anos. E isso assumindo que o restante do centauro não impactasse a Terra e destruísse a humanidade.

4. Onde estão todos os planetas interestelares próximos (e para onde eles estão indo)?
Os planetas do nosso sistema solar são basicamente bolas de espirobol gigantescas balançando a uma distância fixa em torno do sol. Se você gosta de viver, você deve ser muito grato por isso: o ponto calmo e firme que a Terra encontrou em sua órbita nos mantém vivos – nem congelando, nem queimando, e livres de outro planeta com uma órbita em desacordo com a nossa. Mas nem todos os planetas lá fora têm a sorte de ter uma estrela em órbita. Planetas interestelares são os andarilhos do universo, vagando sem restrições pelas galáxias e, ocasionalmente, colidindo com algum sistema solar.

Como eles poderiam nos destruir?

Lembra da órbita acolhedora que a Terra tem? Se um desses planetas órfãos solitários entrasse em nossa vizinhança, é provável que ele estragasse a nossa vida boa. E isso sem sequer falar de uma colisão frontal: a força gravitacional suficientemente grande do planeta errante poderia ser suficiente para tornar a nossa órbita ligeiramente mais elíptica. Isso significaria verões mais curtos e mais intensos quando chegássemos mais perto do sol, seguidos por longos invernos mais frios. Mesmo que as temperaturas da estação quente e fria permanecessem toleráveis, isso muito provavelmente diminuiria a nossa oferta de alimentos o suficiente para causar a nossa extinção.
3. Quando e onde explosões solares vão nos atingir?
As labaredas solares são explosões de calor, eletricidade e radiação que podem ter até 10 vezes o tamanho do nosso planeta. Elas são desencadeadas a partir da fúria infernal de tempestades solares aproximadamente uma vez a cada década.

Felizmente, erupções solares não vão bombardear o mundo com tempestades infernais de fogo. Claro, elas podem ferrar com nossas máquinas, e é uma super má ideia estar no espaço desprotegido pela atmosfera quando elas chegarem, mas elas não vão nos destruir – embora possam arruinar com o nosso modo de vida. Uma tempestade bastante ruim poderia nos levar de volta à década de 1930.

O que nós pensamos ser tempestades solares são, na verdade, duas coisas diferentes: as próprias erupções, que são basicamente explosões de luz e de alta energia de partículas, e ejeções de massa coronal, que são nuvens gigantes de matéria solar real. Elas viajam por trás das labaredas, como uma bala após o flash de luz de uma arma depois de um tiro. As chamas apenas causam complicações em ondas de rádio em algumas partes da atmosfera, enquanto as EMCs atingem o campo magnético da Terra, provocando auroras magníficas e interrupções desagradáveis em uma grande variedade de tecnologias humanas: coordenadas GPS seriam extraviadas, ondas de rádio de alta frequência ficariam ilegíveis e, claro, o fluxo magnético criaria correntes elétricas que poderiam sobrecarregar redes de serviços públicos inteiras.

Isso realmente aconteceu uma vez: em 1859, a EMC conhecida como o Evento Carrington interrompeu o sistema de telégrafo e outras tecnologias elétricas da época. Este não foi um grande acontecimento então, mas se fosse hoje, tudo entraria em parafuso: aviões, naves espaciais, redes de energia e até mesmo satélites. A partir de 2013, havia 1.071 satélites operacionais lá fora, utilizados para a televisão, navegação, telefones, negócios, finanças, clima. A lista é tão infinita quanto vulnerável.

Felizmente, existem precauções: nós podemos desligar os satélites, alertar as companhias aéreas, proteger as nossas redes de energia contra a sobretensão.

Mas saber quando tomar precauções pode ser um problema. Embora os centros de meteorologia espacial monitorem constantemente o sol, somos muito, muito piores em prever erupções solares do que deveríamos ser. Uma rápida olhada no site do Solar Dynamics Observatory, apoiado pela NASA, irá revelar uma abundância preocupante de frases como “nós ainda não compreendemos totalmente” e “não podemos confiantemente prever”.

2. O que está fazendo o universo acelerar?
Nós sabemos que há algum tipo de energia lá fora no espaço “vazio” do universo, mas isso é basicamente tudo o que sabemos. Os teóricos calculam quanta energia existe em um pedaço de espaço vazio, então os astrônomos usam fenômenos do mundo real para fazer os mesmos cálculos, e os dois devem corresponder. No entanto, a diferença entre os resultados é de 10 elevado a 121ª potência. Esse é um número com 121 zeros.

Essa grande diferença entre a teoria e a realidade que não temos ideia de como contabilizar é a energia escura. Alguns dizem que é a força oposta à gravidade. Outros afirmam que é um campo escalar semelhante ao campo de Higgs (do famoso bóson). Outros ainda sugerem que é um gigante e constante mar de “energia do vácuo”. Seja qual for a verdade, a “energia escura” parece estar acelerando a expansão do universo.

Os físicos e astrofísicos definem a energia escura como o problema central da física e o maior mistério de toda a ciência. E de alguma forma esta força desconhecida está fazendo o universo se expandir. E expandir é bom. Melhor do que subtrair, de qualquer maneira. Certo?

Não. Se a teoria sobre a antigravidade for verdade, a energia escura é uma força que está trabalhando ativamente para rasgar o universo ao meio. De acordo com a NASA, algo assim pode muito bem estar acontecendo enquanto você lê este texto. Pode acontecer de duas maneiras: O Grande Rasgo, onde tudo se separa de tudo, ou um Grande Moedor, que deixaria toda a matéria junta, como um compactador de lixo gigante. Algumas fontes também fornecem uma terceira opção, onde nada é aniquilado, mas tudo apenas congela.

Felizmente, esses cenários apocalípticos aconteceriam quase certamente milhares de milhões de anos no futuro. Claro, uma vez que os físicos não têm ideia do que está acontecendo lá fora, essa previsão pode não ser exatamente reconfortante.

1. Quando WR 104 vai virar uma supernova?
Na constelação de Sagitário, a 8.000 anos-luz de distância, encontra-se um interessante par de estrelas conhecidas como WR 104. Elas orbitam entre si, resultando em uma formação de cata-vento cruzado.

Uma destas duas estrelas é um tipo particularmente instável conhecido como Wolf-Rayet. É importante saber também que ela está nos seus últimos momentos. Segundo os cientistas, é seguro dizer que ela vai inevitavelmente virar uma supernova.

E como isso poderia nos destruir?

Quando uma Wolf-Rayet explode, ela explode com um estrondo terrivelmente literal.

Explosões de raios gama são extremamente danosas. Se uma vir em nossa direção, vai ferver nossa camada de ozônio e bombardear nosso planeta com quantidades letais de radiação UV. Quando uma Wolf-Rayet vira supernova, estamos no caminho direto do seu gigante raio da morte espacial. Isso pode destruir até metade da nossa camada de ozônio, deixando-nos com extinções em massa e uma cadeia alimentar quebrada, tudo regado com uma boa torrente de chuva ácida acompanhada de um resfriamento global. E nós também seríamos atingidos por raios cósmicos, deixando todos os seres vivos no caminho de uma boa dose de doenças causadas pela radiação.

“Mas por que devemos nos preocupar com o que acontece em algum ponto longínquo no futuro distante?”, você pode pensar. “A estrela ainda está lá, ainda não virou supernova. Se ela está 8.000 anos-luz de distância, temos pelo menos 8.000 anos restantes”.

É, não é bem assim. Se uma estrela está a 8.000 anos-luz de distância, o que vemos dela já aconteceu 8.000 anos atrás. Pelo que sabemos, WR 104 pode ter virado supernova 7.999 anos e 364 dias atrás, e seu raio da morte poderia chegar aqui amanhã. Por um lado, as probabilidades de que isso seja verdade são infinitamente baixas, mas por outro lado… AHHHHH!

AUTOR: HYPESCIENCE

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