Ela é considerada uma das histórias mais perturbadores e chocantes, que ficou conhecido como o mistério do SS Ourang Medan.
De acordo com informes que circularam em fevereiro de 1948, pelo menos quatro embarcações atravessando as rotas de comércio próximas ao Estreito de Malacca, que se localiza entre as costas ensolaradas de Sumatra e Malásia, receberam chamados desesperados.
O sinal internacional de alerta, o Código Morse SOS (Save our Souls – Salve nossas almas) foi captado por diferentes navios na região. A mensagem que se seguia a esse pedido de socorro era ainda mais perturbadora:
“Pedimos o auxílio de qualquer embarcação próxima. Todos os oficiais inclusive o capitão estão mortos, caídos na sala de mapas e na ponte. Provavelmente toda a tripulação está morta.”
Esta comunicação era seguida de uma explosão de sinais em código morse indecifráveis, então uma pessimista mensagem: “Eu vou morrer!”. Essa declaração era seguida de um silêncio sepulcral e mais nenhum contato. O desesperador pedido de socorro foi captado por dois navios com bandeira norte-americana, bem como por um mercante britânico e um rebocador holandês. Os homens a bordo desses navios entraram em contato uns com os outros e trabalharam rápido para triangular qual era a fonte do sinal. Determinaram que ele vinha de um cargueiro holandês, o Ourang Medang que navegava no Estreito de Malacca
Um dos navios americanos, o Silver Star, era a embarcação mais próxima da localização presumida do Ourang Medan. O capitão decidiu mudar o curso e rumar para a posição a fim de prestar socorro e descobrir o que havia motivado aquele sinal incomum. Em algumas horas, o Silver Star avistou o Ourang Medan subindo e descendo no mar agitado de Malacca.
A medida que o mercante se aproximava do Ourang Medan, a tripulação percebeu que não havia sinal de vida no convés. Os americanos tentaram estabelecer contato de rádio, sem sucesso. O capitão do Silver Star reuniu uma equipe de abordagem que seguiu de bote. Quando escalaram as escadas na lateral, esses marinheiros não faziam ideia que estavam adentrando um verdadeiro pesadelo.
“Pedimos o auxílio de qualquer embarcação próxima. Todos os oficiais inclusive o capitão estão mortos, caídos na sala de mapas e na ponte. Provavelmente toda a tripulação está morta.”
Esta comunicação era seguida de uma explosão de sinais em código morse indecifráveis, então uma pessimista mensagem: “Eu vou morrer!”. Essa declaração era seguida de um silêncio sepulcral e mais nenhum contato. O desesperador pedido de socorro foi captado por dois navios com bandeira norte-americana, bem como por um mercante britânico e um rebocador holandês. Os homens a bordo desses navios entraram em contato uns com os outros e trabalharam rápido para triangular qual era a fonte do sinal. Determinaram que ele vinha de um cargueiro holandês, o Ourang Medang que navegava no Estreito de Malacca
Um dos navios americanos, o Silver Star, era a embarcação mais próxima da localização presumida do Ourang Medan. O capitão decidiu mudar o curso e rumar para a posição a fim de prestar socorro e descobrir o que havia motivado aquele sinal incomum. Em algumas horas, o Silver Star avistou o Ourang Medan subindo e descendo no mar agitado de Malacca.
A medida que o mercante se aproximava do Ourang Medan, a tripulação percebeu que não havia sinal de vida no convés. Os americanos tentaram estabelecer contato de rádio, sem sucesso. O capitão do Silver Star reuniu uma equipe de abordagem que seguiu de bote. Quando escalaram as escadas na lateral, esses marinheiros não faziam ideia que estavam adentrando um verdadeiro pesadelo.
Algo que marcaria suas vidas para sempre.
A primeira coisa que a equipe descobriu é que o sinal de socorro não era um exagero. O convés do Ourang Medan estava repleto de cadáveres que pertenciam a tripulação de holandeses. Seus olhos arregalados, os braços em prontidão, como se tivessem caído enfrentando algum inimigo, as faces contorcidas em agonia e horror indescritíveis. Até mesmo o mascote do navio, um pastor alemão, estava morto.
Os marinheiros se encaravam apavorados e sem palavras. Mesmo assim eles seguiram adiante, na direção da ponte, onde localizaram o corpo do capitão caído no chão. Os oficiais estavam espalhados na sala de controle e de mapas. O oficial de comunicação continuava em seu posto, morto como os demais, seus dedos ainda pousados no aparelho telegráfico.
Os marinheiros se encaravam apavorados e sem palavras. Mesmo assim eles seguiram adiante, na direção da ponte, onde localizaram o corpo do capitão caído no chão. Os oficiais estavam espalhados na sala de controle e de mapas. O oficial de comunicação continuava em seu posto, morto como os demais, seus dedos ainda pousados no aparelho telegráfico.
Todos os mortos, de acordo com o relatório, tinham a mesma expressão aterrorizada, os olhos arregalados como os tripulantes do convés.
No convés inferior, o grupo de busca encontrou outros cadáveres repousando em seus beliches evidenciando que aqueles homens haviam morrido enquanto dormiam. Na sala da caldeira, os americanos fizeram uma descoberta ainda mais estranha: lá embaixo estava muito frio, uma temperatura que não era compatível com a função daquele compartimento.
A equipe podia ver claras evidências de que a tripulação do Ourang Medan havia sofrido profundamente em seus últimos instantes de vida, mas não conseguiram determinar o que havia causado as suas mortes. Os cadáveres, alguns já em decomposição, não tinham qualquer sinal de violência ou brutalidade. O navio também não havia sofrido qualquer avaria ou dano estrutural.
O Capitão do Silver Star decidiu tirar seus homens de bordo assim que recebeu informações do que eles haviam descoberto. Optou por rebocar o Ourang Medan para o porto mais próximo. Enquanto os últimos homens à bordo fixavam a corrente para puxar o cargueiro holandês, perceberam que uma coluna de fumaça preta emanava do convés inferior, em especial no compartimento de carga quatro.
A equipe podia ver claras evidências de que a tripulação do Ourang Medan havia sofrido profundamente em seus últimos instantes de vida, mas não conseguiram determinar o que havia causado as suas mortes. Os cadáveres, alguns já em decomposição, não tinham qualquer sinal de violência ou brutalidade. O navio também não havia sofrido qualquer avaria ou dano estrutural.
A equipe teve que sair às pressas, mas antes precisou remover a corrente fixada, uma vez que o estrondo deixava claro que o Ourang Medan estava condenado. Tremendas explosões obrigaram o Silver Star a se afastar rapidamente. De uma distância segura, eles assistiram o navio adernar com a água entrando pelos porões e em poucos minutos afundar.
O cargueiro holandês desapareceu em meio às águas agitadas, levando para as profundezas qualquer chance de compreender o que havia acontecido. A sepultura aquática que clamou pelo Ourang Medan pode ter removido o navio da face da Terra, mas ao mesmo tempo escreveu o seu nome na galeria dos grandes mitos e lendas náuticas.
O cargueiro holandês desapareceu em meio às águas agitadas, levando para as profundezas qualquer chance de compreender o que havia acontecido. A sepultura aquática que clamou pelo Ourang Medan pode ter removido o navio da face da Terra, mas ao mesmo tempo escreveu o seu nome na galeria dos grandes mitos e lendas náuticas.
Isso sem dúvida o transformou em um dos mais antigos e intrigantes mistérios contemporâneos…
Nascia assim o Enigma do Ourang Medan.
Embora rumores a respeito do Ourang Medan circularem pelas rotas de comércio das Indias Orientais, o relato do oficial e dos homens que foram abordo do navio só foi divulgado em Maio de 1952.
Nascia assim o Enigma do Ourang Medan.
O Conselho de Procedimento da Marinha Mercante, publicou o testemunho dos marinheiros americanos, os detalhes de sua macabra descoberta e o estado dos holandeses descrito da seguinte forma:
“As faces estavam congeladas voltadas para o alto… encarando, como se eles estivessem diante de algo impossível… as bocas escancaradas e os olhos arregalados. Eles pareciam ter contemplado algo inacreditável”.
A primeira dificuldade em tentar determinar o que havia acontecido à bordo do infame cargueiro holandês é que nenhum diário de bordo foi resgatado pelo grupo de resgate. Se os registros da viagem fatídica um dia existiram, estes, foram para o fundo do mar com o navio.
“As faces estavam congeladas voltadas para o alto… encarando, como se eles estivessem diante de algo impossível… as bocas escancaradas e os olhos arregalados. Eles pareciam ter contemplado algo inacreditável”.
A primeira dificuldade em tentar determinar o que havia acontecido à bordo do infame cargueiro holandês é que nenhum diário de bordo foi resgatado pelo grupo de resgate. Se os registros da viagem fatídica um dia existiram, estes, foram para o fundo do mar com o navio.
Sabe-se o que as embarcações que captaram o sinal de socorro ouviram, sabe-se também o que o Silver Star descobriu, através de seu relatório. No entanto, o background do Ourang Medan, quase não deixou rastro. Os registros sobre ele e sobre a sua última viagem são dúbios na melhor das análises.
Alguns pesquisadores especularam que o Ourang Medan originalmente vinha de Sumatra, que na época ainda era uma colônia da Holanda chamada de Indias Orientais. “Ourang” é a palavra indonésia para “homem” e “Medan” é a maior cidade da Ilha de Sumatra. O nome do navio poderia ser traduzido como “O Homem de Medan”. Curiosamente existem poucas pistas sobre a sua origem uma vez que quase não há papéis e registros sobre o cargueiro.
Seja qual for a verdade, se alguém de fato sabe o que aconteceu à bordo do Ourang Medan, esse alguém manteve segredo ao longo das décadas. A tragédia permanece como um dos mais inexplicáveis enigmas marítimos do século XX e embora existam incontáveis lendas sobre embarcações fantasmagóricas navegando pelos sete mares, poucas são tão terríveis quanto essa.
AUTOR: FATOS DESCONHECIDOS
Seja qual for a verdade, se alguém de fato sabe o que aconteceu à bordo do Ourang Medan, esse alguém manteve segredo ao longo das décadas. A tragédia permanece como um dos mais inexplicáveis enigmas marítimos do século XX e embora existam incontáveis lendas sobre embarcações fantasmagóricas navegando pelos sete mares, poucas são tão terríveis quanto essa.
AUTOR: FATOS DESCONHECIDOS
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