Pois bem, o tempo é uma convenção humana, e a probabilidade dele existir apenas em nossas cabeças é muito grande. Pelo menos, isso é o que dizem alguns cientistas da Universidade de Havard e do Instituto Astellas de Medicina Regenerativa.
Em nosso dia-a-dia enfrentamos pressões das mais diversas naturezas, e o tempo está sempre presente. Com certeza a cada dia que passa você tem a sensação de que o tempo está “passando” cada vez mais rápido, ou não? O estudo em questão nos diz que a gravidade não possui força suficiente para “empurrar” todos os objetos para frente, o que faz com que a teoria da “Seta do Tempo” fique fora de eixo.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Física: “A seta do tempo é um dos maiores mistérios da física. As equações que descrevem as leis que regem o Universo são reversíveis, ou seja, podem igualmente descrever eventos que se desenrolam na direção do passado para o futuro, como do futuro para o passado, sem distinção entre um e outro.”
Essa seta apontada para frente é o que faz com que um jovem se torne velho, que o passado se torne presente, etc. Mas o contrário não pode ser feito, certo? Você não pode “voltar no tempo” e desfazer algo. A questão é que se nos esquecermos de nossa perspectiva por alguns segundos e enxergarmos o universo como um todo, o que rege o comportamento universal são as leis da física.
Em nosso dia-a-dia enfrentamos pressões das mais diversas naturezas, e o tempo está sempre presente. Com certeza a cada dia que passa você tem a sensação de que o tempo está “passando” cada vez mais rápido, ou não? O estudo em questão nos diz que a gravidade não possui força suficiente para “empurrar” todos os objetos para frente, o que faz com que a teoria da “Seta do Tempo” fique fora de eixo.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Física: “A seta do tempo é um dos maiores mistérios da física. As equações que descrevem as leis que regem o Universo são reversíveis, ou seja, podem igualmente descrever eventos que se desenrolam na direção do passado para o futuro, como do futuro para o passado, sem distinção entre um e outro.”
Essa seta apontada para frente é o que faz com que um jovem se torne velho, que o passado se torne presente, etc. Mas o contrário não pode ser feito, certo? Você não pode “voltar no tempo” e desfazer algo. A questão é que se nos esquecermos de nossa perspectiva por alguns segundos e enxergarmos o universo como um todo, o que rege o comportamento universal são as leis da física.
Até aí, tudo bem.
O problema é que todas, menos uma, dessas leis são reversíveis. Isso significa que seus efeitos acontecem independentemente de o tempo estar indo para frente ou para trás. Por exemplo, a mecânica quântica, a relatividade espacial e geral, a eletrodinâmica, a gravitação, são algumas das equações que melhor descrevem nosso universo e não dependem do tempo.
Podemos usar como exemplo o caminho que um planeta percorre ao orbitar uma estrela, de acordo com a força da gravidade. Essa orbitação ocorre independente do tempo, o que diferenciaria seria a direção que orbitaria. Isso quer dizer que o tempo é subjetivo?
Não exatamente, por conta da segunda lei da termodinâmica, que diz o seguinte: “A quantidade de entropia de qualquer sistema isolado termodinamicamente tende a incrementar-se com o tempo, até alcançar um valor máximo”, ou seja, com o passar do tempo a quantidade de desordem no universo aumenta. O que explica o porque de um ovo, depois de cozido, não poder ser “descozido”, não existe a possibilidade de voltar e diminuir o distúrbio aplicado num sistema particular. Essa lei pode ser considerada a base da “seta do tempo”.
O que alguns físico acreditam é que quando minúsculas partículas, em quantidade suficiente, forçadas pela gravidade, interagem umas com as outras, a seta virada para frente emerge, fazendo com que a desordem (entropia) aumente.
Assim, as regras que se seguem alteram em favor de um universo sem direção, caso essas partículas comecem a interagir com coisas maiores. Agora, para isso funcionar, é preciso que a entropia tenha aumentado, ou seja, o universo precisa ser mais ordenado do que o é. E isso é o que alguns físicos vem tentando explicar ao dizer que existem universos paralelos, o tempo vai para frente, para trás, para os lados…
Os físicos Dmitry Podolsky, da Universidade de Havard, e Robert Lanza, do Instituto Astellas de Medicina Regenerativa, em busca de respostas para um dos mais profundos enigmas da ciência moderna, mediram a gravidade através da equação de Wheeler-DeWitt.
Descobrindo que ela não explica como surge a direção do tempo. Concluindo que, na verdade, a gravidade é muito lenta para explicar uma seta universal de tempo. Sendo assim, não é possível que haja uma constante interação entre moléculas para que haja transição (decoerência), não sendo forte o suficiente para que ocorram na mesma direção de tempo.
Lanza explica ao Portal Magazine que: “Nosso trabalho mostra que o tempo não existe, mas sim é uma propriedade emergente que depende da capacidade do observador de preservar informações sobre acontecimentos vividos”. Isso indica que o tempo é subjetivo, sendo determinado pelo observador.
Ao portal Wired, Lanza ainda afirma: “Em seus trabalhos sobre a relatividade, Einstein mostrou que o tempo existe em relação ao observador. Nosso papel dá um passo adiante, argumentando que o observador, na verdade, cria o tempo”.
Esse não é um estudo final, nem conclusivo. Cientistas como Yasunori Nomura, da Universidade da Califórnia, dizem que é preciso levar em consideração o tecido do tempo-espaço, que não fora utilizada por Podolsky e Lanza, e que incluíram algo que ninguém sabe é verdadeiramente real, o “tempo do observador”. Nomura diz que “A resposta depende se o conceito de tempo pode ser definido matematicamente sem incluir observadores no sistema.”
Entre afirmações e controvérsias, a questão é que o tempo pode, ou não, ser relativo. Mas ainda há muito o que ser pesquisado e observado. E aí, pessoal? O que acharam da matéria? Encontraram algum erro? Possuem sugestões? Não se esqueçam de comentar com a gente!
AUTOR (ES): hypescience, sbfisica, sciencealert
IMAGENS: conversasdecinema, aboutislam, christhood
Podemos usar como exemplo o caminho que um planeta percorre ao orbitar uma estrela, de acordo com a força da gravidade. Essa orbitação ocorre independente do tempo, o que diferenciaria seria a direção que orbitaria. Isso quer dizer que o tempo é subjetivo?
Não exatamente, por conta da segunda lei da termodinâmica, que diz o seguinte: “A quantidade de entropia de qualquer sistema isolado termodinamicamente tende a incrementar-se com o tempo, até alcançar um valor máximo”, ou seja, com o passar do tempo a quantidade de desordem no universo aumenta. O que explica o porque de um ovo, depois de cozido, não poder ser “descozido”, não existe a possibilidade de voltar e diminuir o distúrbio aplicado num sistema particular. Essa lei pode ser considerada a base da “seta do tempo”.
O que alguns físico acreditam é que quando minúsculas partículas, em quantidade suficiente, forçadas pela gravidade, interagem umas com as outras, a seta virada para frente emerge, fazendo com que a desordem (entropia) aumente.
Assim, as regras que se seguem alteram em favor de um universo sem direção, caso essas partículas comecem a interagir com coisas maiores. Agora, para isso funcionar, é preciso que a entropia tenha aumentado, ou seja, o universo precisa ser mais ordenado do que o é. E isso é o que alguns físicos vem tentando explicar ao dizer que existem universos paralelos, o tempo vai para frente, para trás, para os lados…
Descobrindo que ela não explica como surge a direção do tempo. Concluindo que, na verdade, a gravidade é muito lenta para explicar uma seta universal de tempo. Sendo assim, não é possível que haja uma constante interação entre moléculas para que haja transição (decoerência), não sendo forte o suficiente para que ocorram na mesma direção de tempo.
Lanza explica ao Portal Magazine que: “Nosso trabalho mostra que o tempo não existe, mas sim é uma propriedade emergente que depende da capacidade do observador de preservar informações sobre acontecimentos vividos”. Isso indica que o tempo é subjetivo, sendo determinado pelo observador.
Ao portal Wired, Lanza ainda afirma: “Em seus trabalhos sobre a relatividade, Einstein mostrou que o tempo existe em relação ao observador. Nosso papel dá um passo adiante, argumentando que o observador, na verdade, cria o tempo”.
Esse não é um estudo final, nem conclusivo. Cientistas como Yasunori Nomura, da Universidade da Califórnia, dizem que é preciso levar em consideração o tecido do tempo-espaço, que não fora utilizada por Podolsky e Lanza, e que incluíram algo que ninguém sabe é verdadeiramente real, o “tempo do observador”. Nomura diz que “A resposta depende se o conceito de tempo pode ser definido matematicamente sem incluir observadores no sistema.”
Entre afirmações e controvérsias, a questão é que o tempo pode, ou não, ser relativo. Mas ainda há muito o que ser pesquisado e observado. E aí, pessoal? O que acharam da matéria? Encontraram algum erro? Possuem sugestões? Não se esqueçam de comentar com a gente!
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