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quinta-feira, 19 de março de 2015

O JOGO DAS ALMAS

O jogo das Almas, Você gosta de jogos? O que acha de jogar com almas de outro plano? Existe uma lenda que se espalhou pelo interior europeu e acabou cruzando oceanos… Será verdade? Julgue por si mesmo.

Há muito tempo, num país do interior europeu, havia duas meninas. Irmãs gêmeas, nascidas em noite nublada e escura. Pelo fato de serem idênticas, seus pais as vestiam com roupas também de modelos idênticos, mas de cores diferentes: uma delas usava combinações em tons de rosa e vermelho, enquanto a outra tinha roupas em tons de preto e cinza, tendo uma única cor adicional em comum: branco. Escolheram essas cores pelo estereótipo de “gêmea má e gêmea boa”, apesar de nenhuma delas apresentar mal comportamento até seus doze anos de idade. 

Mesmo nessa idade, continuaram idênticas, sempre juntas, e isso, no caso delas, significava beleza em dobro. Seus cabelos, presos em dois rabos de cavalo, formavam um grande cacho ruivo-avermelhado de cada lado de suas cabeças. Seus olhos castanhos brilhavam tão profundamente que se assemelhavam a portais para seus pensamentos mais ocultos. Seus rostos pálidos se encontravam sempre serenos devido ao comportamento impecável de ambas em todas as situações, exceto em uma. Quando brincavam de seu jogo favorito, as duas se inquietavam, e um grande sorriso de felicidade se estampava em seus rostos. Elas eram invencíveis no pega-pega. Corriam velozes como lebres, e adoravam se gabar disso cantando enquanto corriam de mãos dadas:

“Duas meninas correndo, duas, e nenhuma você alcança!”

Essa provocação era o grito de guerra das duas e, de fato, ninguém alcançava mesmo. Seus colegas enraiveciam e sempre paravam de brincar quando elas entravam no jogo. Até que um dia alguns amigos que não aguentavam mais perder as desafiaram para uma corrida que, segundo eles, seria decisiva para o posto de mais rápidas da escola, e seria realizada após as aulas, num terreno abandonado. Entretanto, foi ordenado de seus pais que as pequenas voltassem direto para casa, como de costume. A gêmea trajada em rosa disse que não poderiam comparecer, mas o orgulho da gêmea em preto a fez aceitar a proposta e começar uma discussão entre as irmãs. 

Depois de argumentarem uma com a outra, aos gritos a gêmea em preto decidiu que iria sozinha, e a gêmea em rosa se calou, simplesmente dando as costas e andando em direção à sua casa. A gêmea em preto sorriu triunfante. Ela tinha doze anos, o que poderia acontecer de tão ruim? Então, ao chegar no terreno abandonado, ela não encontrou uma pista de corrida, como esperava, mas muita raiva nos olhos de seus colegas. As horas seguintes foram tristes e dolorosas para a pequena. Se ela não escolhesse justo aquele dia para sua primeira teimosia, talvez ela não passasse a saber o quão cruéis podem ser alguns rituais. A cada volta que os ponteiros do relógio completavam, a pequena em rosa ficava mais preocupada, e tinha mais dúvidas. “Ding-dong”, fez a campainha às dez da noite, no mesmo dia. Ao abrir a porta, a mãe das pequenas gritou e abraçou em lágrimas sua filha coberta de sangue. 

O pai e a pequena em rosa olhavam sem reação, reparando rapidamente em diversos aspectos novos na pequena em preto. Seus cabelos, antes num forte vermelho, agora se destacavam em um branco puro. Seus olhos castanhos e brilhantes, agora num claro verde, quase completamente opacos. E, apesar do sangue que a cobria por inteiro, não havia rasgos em suas roupas, muito menos cortes em sua pele. Todos entraram no carro a caminho do hospital. 

Nenhum dos médicos tinha uma explicação lógica para o que houve com a menina. Não havia alteração alguma de melanina que explicasse a mudança de cores, ou costura médica que cicatrizasse completamente em poucas horas o lugar de onde saíra tal hemorragia. A saúde da menina estava perfeita, e por isso apenas a limparam e mandaram para casa, onde seus pais a interrogaram sobre o que houve, e a menina disse não se lembrar de nada, além de passar a tarde correndo com os amigos. Meses se passaram, e a menina já não conversava tanto com a irmã. 

Continuavam sempre juntas, mas também sempre em silêncio. No aniversário de treze anos das duas, foi decidido que fariam uma festa à fantasia, orgulhosa do maior atributo de suas filhas, a velocidade, a mãe das pequenas costurou fantasias de lebre para as duas: para a primeira pequena, um vestido rosa de cumprimento nos joelhos, com uma blusa branca de mangas curtas por baixo dele, meia-calça de lã, também branca, orelhas de coelho rosa, presas aos elásticos dos dois rabos de cavalo, sapatos de boneca vermelhos e um grande laço na parte de trás da cintura, igualmente vermelhos. E, claro, para a segunda pequena, um modelo idêntico, porém tendo as cores rosa trocada por preto, e vermelho trocada por cinza. As duas ficaram lindas nos vestidos, e a festa estava bem cheia…

De repente, um homem alto, de máscara e vestido com uma capa preta, se aproximou parabenizando-as. Após o agradecimento da pequena em rosa e o silêncio da pequena em preto, ele disse que ouviu falar da grande velocidade das duas, e as convidou para uma rodada de pega-pega, valendo um prêmio especial. Logo a pequena em rosa aceitou, e eles foram para a parte externa da chácara onde acontecia a festa, que se misturava a um bosque escuro e assustador. 

O homem disse que daria a elas um minuto de vantagem e, sem outra saída, deram as mãos e dispararam para dentro do bosque. Naquela noite, o sorriso enorme no rosto da pequena em rosa não aparecia no rosto da pequena em preto. Enquanto ela ria e se divertia, a falta de reação da pequena em preto a incomodava. Ela não resistiu e gritou : “Duas meninas correndo, duas, e nenhuma você alcança!”

“…”
Não houve uma segunda voz a acompanhando. Ela gritou de novo, e sua parceira continuou em silêncio. Irritada, ela largou a mão da irmã e bradou um grito de guerra diferente:

“Duas meninas correndo, duas, mas essa você não pega!”

Ao gritar a última palavra, o céu começou a trovejar e, assustada, ela resolveu retornar. Voltando à chácara, não havia mais homem trajado de negro, nem pequena em preto. A madrugada veio e, enquanto seus pais ligavam em todas as delegacias desesperadamente, a pequena em rosa, deitada em sua cama, em meio à escuridão do seu quarto, no segundo andar da casa, preocupava-se com o desaparecimento de sua irmã.
“Ela estará em casa quando eu acordar?” – pensou ela, poucos segundos antes de adormecer.

Três horas da manhã em ponto, e a menina é acordada pelo barulho da janela se abrindo. No escuro, viu uma silhueta semelhante à dela, próxima às cortinas. Ela começou a suar frio, e seus olhos se arregalaram. Não podia ser… Não havia nem sacada na janela, como ela poderia ter entrado por ali?! O coração da pequena em rosa acelerava mais e mais, o ar começou a faltar em seus pulmões, e a carícia que agora recebia do vulto começou a ficar agressiva, enquanto seus membros eram arrancados brutalmente de seu tronco e engolidos pelas sombras. A última cena que ela avistou antes de se entregar à dor, à agonia e à morte, foi sua amada irmã, sorridente, deitada ao seu lado e dizendo calmamente:

“Uma menina correndo, uma. E eu finalmente peguei”…

Parte adicionada pelo akkain

O ritual

É dito que, se dois coelhos de pelúcia, sendo um negro e um rosa, forem colocados debaixo da cama de quem quer jogar, e esse jogador, sozinho em casa, às três horas da manhã, sussurrar em frente à janela “Um jogador a mais, um, e tentem me pegar!”, uma brincadeira perigosa pode começar. Dito também que, se até as seis ninguém for pego, o jogador terá sido provido de uma diversão incomparável.

AUTOR: mysteriousuniverse

NASA DETECTA AURORA E NUVEM DE POEIRA EM MARTE

Concepção artísticada mostra sonda MAVEN observando a aurora "luzes de Natal", em Marte (Foto: University of Colorado/Nasa)

Uma aeronave da Nasa que circula por Marte detectou uma poeira misteriosa e uma aurora vibrante, ambos fenômenos inesperados no planeta vizinho à Terra - disseram pesquisadores nesta quarta-feira (18).

A sonda da Nasa Maven (Mars Atmosphere and Volatile Evolution, em inglês) detectou a presença de uma aurora - conhecida na Terra como aurora boreal - em dezembro. O fenômeno ganhou o apelido de "luzes de Natal", segundo comunicado divulgado pela agência espacial, que apresentou as descobertas numa conferência de astronomia no Texas.

"Durante cinco dias, pouco antes de 25 de dezembro, a Maven viu um brilho de aurora ultravioleta abrangendo o hemisfério norte", disse o comunicado.

O fenômeno da aurora ocorre quando tempestades geomagnéticas desencadeadas por erupções no Sol provocam choques entre partículas energéticas - como os elétrons - com a atmosfera, fazendo com que o gás brilhe.

"O que é especialmente surpreendente sobre a aurora observada é como ela ocorre numa área profunda da atmosfera - muito mais profunda do que na Terra ou em outros lugares de Marte", disse Arnaud Stiepen, membro da equipe de Espectrografia e Imagem Ultravioleta da Universidade do Colorado.

Sonda Maven, da Nasa, é lançada do Cabo Canaveral, da Flórida, em novembro de 2013 (Foto: AP Photo/John Raoux/ Arquivo)

"Os elétrons que produzem esta aurora devem ser muito energéticos".

Especialistas acreditam que a fonte das partículas energéticas da aurora de Marte é o Sol, porque o instrumento utilizado pela sonda Maven "detectou um grande aumento de elétrons energéticos no início da aurora", afirmou a Nasa.

Como Marte perdeu o campo magnético protetor há bilhões de anos atrás, as partículas solares podem atingir diretamente a atmosfera e penetrar profundamente.

Com a ajuda da sonda Maven, os cientistas também observaram uma nuvem de poeira incomum cerca de 150 quilômetros acima da superfície do planeta vermelho.

A origem da poeira é desconhecida, assim como seu conteúdo e permanência.

"Possíveis fontes para a poeira observada incluem poeira que subiu da atmosfera; poeira proveniente de Phobos e Deimos, as duas luas de Marte; pó se movendo no vento solar para longe do Sol; ou detritos de cometas que orbitam o Sol", afirmou a Nasa.

"Nenhum processo conhecido em Marte pode explicar o aparecimento de poeira nos locais observados a partir de qualquer uma destas fontes".

As descobertas foram apresentadas na 46ª Conferencia de Ciência Lunar e Planetária em Woodlands, no estado norte-americano do Texas.

A sonda Maven foi lançada em direção a Marte em novembro de 2013, em missão para estudar como o planeta perdeu a maior parte de sua água e atmosfera.

A sonda não tripulada está no quarto mês de sua missão de um ano.

AUTOR: FRANCE PRESSE

quarta-feira, 18 de março de 2015

O SUICÍDIO OU ASSASSINATO MAIS BIZARRO DO MUNDO

O suicídio (ou assassinato) mais bizarro do mundo, No jantar anual da Associação Americana de Ciências Forenses, o Presidente Don Harper Mills contou aos presentes a história do suicídio mais bizarro do mundo.

Em 23 de março um médico examinou e concluiu que Ronald Opus morreu com um tiro de espingarda na cabeça. Mas começando as investigações, foi descoberto que Ronald tinha saltado do 10º andar de um prédio com a intenção de se suicidar, inclusive deixou um bilhete confirmando o suicídio.

Acontece que ao passar pelo 9º andar caindo ele levou um tiro de espingarda que veio da janela matando ele instantaneamente. 

Mais interessante ainda é que nem o suicida nem o atirador sabiam que no 8º andar estava com uma rede de proteção para alguns limpadores que estavam limpando janelas naquele prédio, logo Ronald não iria conseguir se matar pulando da janela.A conclusão do médico no final é que Ronald então foi assassinado, já que não iria morrer por suicídio.

Agora chegamos ao 9º andar, de onde veio o tiro da espingarda. Lá morava um homem idoso e sua esposa. Eles viviam brigando e o homem ameaçava sua esposa com a espingarda. Naquele dia ele estava tão irritado que chegou a puxar o gatilho da arma, e por desorientação não acertou sua esposa, acertou a janela e naquele exato momento matou Ronald Opus.

O idoso não acertou sua esposa, mas por matar outra pessoa logo é considerado culpado por assassinato.O idoso jura que sua arma nunca estava carrega, ele era apenas um homem velho que ameaçava sua esposa com uma arma velha e descarregada, nunca teve intenção de matá-la. No final tudo foi considerado um grande acidente. E ficou um mistério como aquela arma tinha sido carregada.

A polícia se aprofundou nas investigações, e uma testemunha anônima confessou que viu o filho do idoso carregando a espingarda semanas antes do acidente. Logo descobriram que a idosa tinha cortado um apoio financeiro que ela dava ao filho, e esse irritado, sabia que seu pai usava a arma sempre pra ameaçar ela, foi lá e carregou a arma.

O que tornaria ele o assassino desse caso todo. A conclusão final é que o filho da idosa entrou em grande depressão, fracassado, sem dinheiro e decepcionado com sua falha tentativa de matar a mãe, decidiu cometer suicídio. Em 23 de março ele pulou do 10º andar de um edifício, mas acabou morto por um tiro de espingarda quando passou pelo 9º andar… O nome do filho: Ronald Opus.

AUTOR: Creepypasta Wiki

terça-feira, 17 de março de 2015

ESPANHA ANUNCIA TER ENCONTRADO RESTOS MORTAIS DE MIGUEL DE CERVANTES

Equipe de arqueólogos examinam restos encontrados em caixão que foi determinado como o de Miguel de Cervantes (Foto: AP Photo/Aranzadi Science Society)

A equipe responsável por procurar os restos mortais do escritor espanhol Miguel de Cervantes, autor de Dom Quixote, está "convencida" de ter encontrado o material entre fragmentos de ossos localizados em uma cripta de um convento de Madri, um ano depois do início dos trabalhos.

"À vista de toda a informação gerada no caso de caráter histórico, arqueológico e antropológico, é possível considerar que entre os fragmentos da área localizada no solo da cripta da atual igreja das Trinitárias se encontram alguns pertencentes a Miguel de Cervantes", disse o antropólogo Francisco Etxeberría, coordenador da equipe.

"São muitas as coincidências e não há discrepâncias", completou Etxeberría, que reconheceu que não foi possível rastrear indícios dos ferimentos sofridos pelo escritor na batalha de Lepanto.

Na batalha naval de Lepanto, em que a Santa Liga formada principalmente por Espanha, Veneza e a Santa Sé venceu os turcos em 1571, Cervantes foi ferido no peito e na mão de esquerda por um arcabuz.

O ferimento deixou sua mão esquerda inutilizada e o autor passou a ser chamado de "o manco de Lepanto".

"Não conseguimos verificar esta circunstância porque o nível de conservação do osso não permitiu, não conseguimos descobrir nenhum sintoma de patologia traumática", disse o antropólogo.

"Todos os membros da equipe estão convencidos de que temos entre estes fragmentos algo de Cervantes, mas, no entanto, não posso dizer em termos de certeza absoluta", completou.

"As coincidências e as não discrepâncias da articulação e dos elementos de caráter histórico, antropológico e arqueológico nos levam a considerar que ali estaria Cervantes em termos razoáveis", explicou.

"Não vai acontecer uma individualização confirmada pela genética", afirmou a arqueóloga Almudena García Rubio, ao reiterar o que já havia sido antecipado pela equipe no início da busca, em março do ano passado.

Apesar da boa conservação dos restos mortais para exames de DNA, a única descendência atual da família de Cervantes procede de seu irmão Rodrigo.

"E depois de 12 gerações, o DNA que poderia ter em comum com Cervantes é mínimo", já havia afirmado o historiador Fernando de Pardo.

Os restos mortais daquele que é considerado o maior escritor espanhol da história foram localizados na cripta da igreja do Convento de "San Ildefonso de las Madres Trinitarias", no conhecido bairro da Letras, centro de Madri.

Nascido em 1547 em Alcalá de Henares, perto de Madri, o autor de Dom Quixote de la Mancha viveu seus últimos anos neste bairro madrileno e faleceu em 22 de abril de 1616.

Cervantes foi sepultado na igreja do convento um dia depois, 23 de abril, data que foi oficializada como a de sua morte, já que na época o dia do enterro era considerado a data do óbito.

AUTOR: FRANCE PRESSE

sábado, 14 de março de 2015

CICLISTA POLONÊS CHOCA AO ENCARAR DE MOUNTAIN BIKE EM TRILHA ASSUSTADORA

Michal Kollbek deixou boquiaberto até os fãs de esportes radicais ao encarar trilha assustadora (Foto: Reprodução/YouTube/Marshall Mullen)

O polonês Michal Kollbek deixou boquiaberto até os fãs de esportes radicais ao encarar de mountain bike uma trilha assustadora em Sedona, no estado do Arizona (EUA). A polêmica começou depois que o vídeo da proeza foi postado no YouTube. 

Assista ao vídeo.

No site Singletracks.com, vários ciclistas classificaram como "loucura" encarar tal trilha, já que o praticante poderia sofrer queda fatal.

No vídeo, Kollbek, tricampeão polonês de downhill, faz a trilha parecer fácil, principalmente graças aos 15 anos de experiência.
Vários ciclistas classificaram como 'loucura' encarar tal trilha (Foto: Reprodução/YouTube/Marshall Mullen)

AUTOR: G1/SP

sexta-feira, 13 de março de 2015

OS CADÁVERES AMBULANTES DA INDONÉSIA

Os cadáveres ambulantes da Indonésia, Cada sociedade tem sua própria maneira de lidar com a morte e o falecido. Existem inúmeras crenças sobre o que acontece com o nosso espírito no momento de nossa morte inevitável, e os seres humanos têm uma longa tradição de práticas fúnebres, cerimônias e rituais tão variados como as muitas culturas que lhes confere. 

Não importa o que a cultura ou sistema de crença, na maioria dos casos, o próprio cadáver falecido permanece morto em toda a prática, mas em uma sociedade na Indonésia este não é o caso. Porque na cultura Toraja o termo “Walking Dead” não é um termo metafórico, mas sim muito literal, de fato.

O Toraja são um grupo étnico dos povos indígenas para as montanhas do sul de Sulawesi, na Indonésia. O povo Toraja são famosos por suas esculturas de madeira e seus ancestrais, casas tradicionais peculiares com enormes telhados, mas eles são ainda mais bem conhecido por seus ritos funerários elaborados e bizarras e enterro locais.

Essa fascinação macabra com a morte pode ser vistas em todos os lugares em aldeias Toraja, a partir dos locais de sepultamento esculpidos elaborados diretamente em falésias escarpadas às casas tongokonan tradicionais que são impecavelmente decoradas com os chifres de búfalos, um símbolo de riqueza, e usado quase exclusivamente como locais de repouso para os corpos de parentes falecidos. 

No entanto, é em seus ritos fúnebres que realmente mostram a cultura Toraja da morte.
O Toraja têm uma forte crença na vida após a morte, e o processo da morte para sepultamento é longo. Quando uma pessoa morre, o cadáver é tipicamente lavado e mantido no tongokonan enquanto aguarda o seu funeral e sepultamento subseqüente. Nas famílias mais pobres, o organismo pode simplesmente ser mantidos em outra sala de sua própria casa. Desde a cerimônia de funeral Toraja é tipicamente um caso extravagante exigindo que todos os parentes estejam presentes, não importa o quão longe eles podem estar, e geralmente são corpos sepultados dentro de caixões colocados dentro tumbas cuidadosamente esculpidas em falésias calcárias, semanas ou mesmo meses podem passar entre a morte e sepultamento. É obrigatório 

Este tempo para todas as providências serem tomadas, os parentes devem trazer o dinheiro, a fim de pagar o funeral caro e sepultamento. Isso não é incomum, nem é particularmente desagradável para os moradores. Na sociedade Toraja acredita-se que o processo de morte é longo, como a alma gradualmente faz o seu caminho para a vida após a morte, conhecida como Puya ; Terra das Almas.

Durante este período de espera, o cadáver ainda é tratado um pouco como se ele ainda estivesse vivo, como se acredita que a alma fique nas proximidades aguardando sua jornada para Puya. O corpo está vestido, cuidado e limpas regularmente, e até mesmo refeições todos os dias, assim como se ainda fosse um membro vivo da família.Quando todos os arranjos foram feitos e todos estão presentes, a cerimônia de funeral começa.
Dependendo do nível de riqueza que o falecido tinha gosado na vida, o ritual pode ser incrivelmente extravagante, incluindo festas enormes e com dias de duração. Durante a cerimônia, centenas de parentes e família se reúnem em locais cerimoniais chamados rante , e expressão sua dor com cânticos, representam músicas e cantam.Uma característica comum a estes acontecimentos, especialmente para os ricos, é a oferta de búfalos e porcos para o sacrifício. Estes búfalos e porcos são pensados ??para ser necessário para o espírito do falecido quando passam sobre a vida após a morte, e os mais animais que são sacrificados, o mais rápido a viagem está a ser feita. 

Para este fim, de acordo com a riqueza da família, até dezenas de búfalos e centenas de porcos são abatidos, com o desenho a fanfarra de foliões que dançam ou tentam apanhar o sangue voando com palhas de bambu. Depois que os animais são mortos, as cabeças dos búfalos são freqüentemente alinhadas em um campo para esperar seu dono morto. O derramamento de sangue sobre a terra é pensado para ser um componente importante de transição da alma de Puya.

Quando os festejos fúnebres terminam, o corpo está pronto para o enterro.Normalmente, o cadáver será colocado dentro de uma caixa de madeira, após o que será não enterrado no chão, mas sim em qualquer uma caverna enterro especialmente esculpidas apenas para esta finalidade, uma caverna formada naturalmente que se adapta às necessidades, ou, no caso de bebês ou crianças pequenas que vai ser pendurado de um penhasco com cordas grossas até as cordas apodrecer e o caixão cai no chão, após o que será recolocado. A razão para colocar os mortos tão alto é que o Toraja acreditam que eles devem ser colocados entre o Céu ea Terra, para que o espírito de encontrar o seu caminho para a vida após a morte. 

Dentro das tumbas são colocadas todas as ferramentas e equipamentos de espírito da pessoa pode precisar na vida após a morte, incluindo o dinheiro (hey, você nunca sabe) e estranhamente cigarros hey, é um hábito difícil de quebrar), bem como linhas de vida efígies de madeira tamanho do falecido, que são destinadas a vigiá-los e são referidos como Tau Tau . Tumbas pode ter apenas um caixão e ser elaborar mausoléus vestidos com decorações elaboradas para os ricos, ou pode ser embalado com os inúmeros caixões de uma família inteira. Algumas dessas sepulturas são mais de 1.000 anos de idade, com os caixões completamente apodrecido e nada mais que ossos e crânios restantes.
No entanto, esta não é a última vez que alguém vai ver os corpos, pois é após o enterro real que o Toraja promulgar talvez o seu ritual mais incomum a respeito dos mortos.Uma vez por ano, em agosto, os moradores voltar para as cavernas do enterro, a fim de remover os corpos e mudar suas roupas, prepará-los, e banhá-los, bem como reparação, tanto quanto possível qualquer dano os caixões pode ter incorrido. 

Este ritual é conhecido como Ma’nene , ou “A Cerimônia de Cadáveres de limpeza”, e é realizada no falecido não importa quanto tempo eles têm sido mortos ou que idade eles podem ter sido. Alguns dos cadáveres foram nas cavernas tanto tempo que eles foram mumificados. Depois que os corpos são decorados, os moradores vão segurar a los na posição vertical e “andar”-los a partir da aldeia ao seu lugar de morte e de volta, após o qual o corpo é colocado de volta em seu caixão e voltou para sua caverna até o ano seguinte, quando todo o processo será repetido mórbida.

Apesar de tudo isso pode parecer um pouco macabro e bizarro, algumas áreas remotas ainda supostamente praticar uma cerimônia ainda mais antiga, ainda mais estranho em que os mortos são disse a andar, literalmente, por conta própria. Uma coisa comum a todas as cerimônias fúnebres e ritos da Toraja é que, para que o espírito de ser capaz de passar para a vida após a morte certas condições devem ser atendidas. Em primeiro lugar, todos os parentes e família do defunto devem estar presentes para o funeral. Em segundo lugar, o falecido deve ser enterrado na aldeia de seu nascimento. 

Se essas condições não forem cumpridas, diz-se que a alma vai para sempre ficar em torno de seu corpo em um estado de limbo, e incapaz de jornada para Puya até que eles estavam, uma crença que nos velhos tempos de afastamento stark dissuadido mais de viajar demais longe de sua aldeia para que não fiquem presos em algum lugar distante. Isso tudo posou alguns desafios no passado, como antes da 20 thpelos holandeses do século e subsequente colonização, o Toraja viviam em aldeias remotas, autônomos que foram completamente isolados uns dos outros e do mundo exterior, sem estradas que ligam-los. Quando um morador morreu longe de sua terra natal, foi difícil para a família para recuperar o corpo e levá-lo de volta através acidentada, terreno montanhoso ao seu lugar de origem. A solução para este problema foi exclusivo para dizer o mínimo.

A fim de garantir que o cadáver era capaz de ser devolvido à sua aldeia de nascimento e poupar a família da dificuldade de levá-lo a si mesmos, os xamãs especiais eram procurados, que supostamente tinha o poder de trazer temporariamente os mortos de volta à vida. A marca particular de magia negra usada pelos xamãs só trouxe os mortos de volta à vida no sentido mais rudimentar. Estes cadáveres ambulantes estavam a ser dito em grande parte inconscientes de seus arredores e sem resposta, sem expressão, e sem coordenação, só capaz de realizar as tarefas mais básicas, como caminhar. Ao ser trazido de volta à vida, o cadáver ambulante foi dito shamble rigidamente e roboticamente para a sua aldeia de nascimento, muitas vezes guiados pelo xamã ou uma procissão de membros da família, mas às vezes por conta própria. Corredores especiais iria sair à frente do grupo de avisar os outros de que um cadáver ambulante estava de passagem. 

A caminhada de volta para a aldeia estava destinado a ser um assunto completamente silencioso, sombrio, e diz-se que se alguém abordou o cadáver diretamente pelo nome que iria imediatamente entrar em colapso e perder qualquer poder anima. Não está claro se uma bala na cabeça iria conseguir o mesmo efeito, mas devo assumir que seria.
Agora, antes de quem lê este entra em pânico e começa a preparar-se para um surto de zumbis inevitável, é importante notar que o processo é apenas temporário e os efeitos só duram até o cadáver chega ao seu local de nascimento, embora, dependendo das distâncias envolvidas isso pode levar dias ou mesmo semanas.Nenhuma palavra sobre o que acontece se um morador morre no exterior. Durante todo esse tempo, o “zumbi” não é uma criatura rosnando que ataca os vivos, mas sim é totalmente passivo, mostrando nenhum interesse ou reconhecimento daqueles ao seu redor. 

Uma vez que o morto-vivo alcança sua aldeia natal, ele reverte para ser um mero cadáver para aguardar seu funeral, nas condições normais de ser banhado, refeições oferecidas, e corrigidas a cada dia. Em algumas tradições, o corpo vai ser reanimado mais uma vez, a fim de fazer o seu caminho para o caixão em que irá ser enterrado.

Shamans que podia ressuscitar os mortos não restringir suas práticas escuras para apenas os seres humanos. Diz-se que em algumas cerimónias fúnebres magia seria lançada sobre as carcaças dos animais abatidos para o sacrifício, e há histórias dos xamãs trazendo os corpos de búfalos sem cabeça para a vida, a fim de caminhar cerca de, ou para fazer as cabeças decapitadas mover , olhar em volta, fazer caretas, ou gritar. A mesma coisa foi dito às vezes ser feito para porcos e frangos abatidos também. Muitas vezes, a propósito desta exposição foi tão horrível que o xamã poderia demonstrar seus poderes em uma exibição pública antes de ser chamado para levantar um ser humano.
Hoje em dia, com a abundância de estradas e amplo acesso ao transporte, o suposto andando ritual morto é largamente visto como desnecessário e assim nos tempos modernos, a prática de trazer os mortos à vida a andar diminuiu e é raro encontrar na sociedade Toraja. Na verdade, muitos da geração mais jovem não acreditam em tais histórias em tudo. No entanto, algumas aldeias remotas ainda alegadamente praticá-la. Uma aldeia isolada pelo nome de Mamasa é particularmente conhecido por sua prática deste rito macabro, e há relatos ocasionais de pessoas avistar esses zumbis ambling através do deserto ou entre uma procissão de membros da família. 

Nos últimos anos, fotos desses supostos zumbis têm, por vezes, fez as rondas e suscitou debate e controvérsia. Embora os corpos nestas fotos certamente olhar real, eles muitas vezes são desprezadas como nada mais do que uma brincadeira ou são, talvez, as pessoas que sofrem de alguma doença desfigurante como a hanseníase, que simplesmente dá a ilusão da morte.

Algum disto é real ou é tudo mera folclore e truques? Faça o Toraja realmente tem o poder de elevar temporariamente os mortos e fazê-los andar? Seja qual for o caso, há certamente uma forte tradição de fazê-lo em Sulawesi do Sul, e alguns dos moradores aqui certamente parecem pensar que ele é muito real. De qualquer forma, é, sem dúvida, uma tradição assustador nesta sociedade fascinante que tomou morte e os funerais para um nível totalmente novo.

AUTOR: liveleak

quinta-feira, 12 de março de 2015

PESQUISA REVELA QUE NEANDERTAL FABRICAVA JOIAS COM GARRAS DE AVES

Imagem mostra garra polida e com cortes feitos deliberadamente; suspeita é que neandertais as usavam em colares ou braceletes (Foto: Plos One/Divulgação)

Uma equipe de pesquisadores americanos e croatas constatou que os neandertais de Krapina, na Croácia, manipularam garras de águia-rabalva para elaborar joias há 130 mil anos, antes do surgimento do homem moderno na Europa.

Esta é a principal conclusão de um estudo publicado pela revista científica "Plos One", no qual os autores descrevem oito garras "ornamentadas", o que lança uma nova luz sobre as capacidades cognitivas dos neandertais.

Os fósseis foram descobertos há mais de cem anos e todos são de um mesmo período.

Segundo os autores da pesquisa, quatro garras têm várias marcas de corte, com as bordas suavizadas, e com vestígios de que sofreram algum tipo de polimento ou abrasão. Além disso, três delas têm pequenos encaixes na superfície, aproximadamente no mesmo lugar.

Isso sugere que elas poderiam fazer parte de um conjunto de joias, usadas como colares ou braceletes.
Seta aponta para área deliberadamente polida de garra (Foto: Plos One/Divulgação)

A revista lembrou, em uma nota, que alguns pesquisadores argumentavam que os neandertais não tinham habilidades simbólicas e poderiam ter copiado esse comportamento dos homens modernos.

No entanto, a presença das garras de 130 mil anos em Krapina indica que os neandertais devem tê-las utilizado para algum tipo de propósito simbólico, já que foram manipuladas de maneira deliberada.

Para o pesquisador David Frayer, da Universidade de Kansas, nos Estados Unidos, "trata-se de uma descoberta impressionante".

"É uma dessas coisas que aparecem repentinamente. É inesperado e surpreendente porque não encontramos nada parecido (com essas 'joias') até épocas recentes", garantiu Frayer.

AUTOR: EFE

ASTRONAUTAS DA ISS VOLTAM À TERRA APÓS MAIS DE 5 MESES NO ESPAÇO

A cápsula Soyuz TMA-14M. (Foto: Bill Ingalls / NASA / via Reuters)

Dois cosmonautas russos e um astronauta americano regressaram nesta quinta-feira (12) à Terra, a bordo de uma cápsula espacial russa Soyuz, após passar seis meses na Estação Espacial Internacional. Yelena Serova, Alexander Samokutyaev e Barry Wilmore pousaram no Cazaquistão.

"A equipe da expedição 42 regressou à Terra", informou o comentarista do canal de televisão da Nasa, Rob Navias.
A cápsula Soyuz TMA-14M. (Foto: Bill Ingalls / NASA / via Reuters)

A cápsula Soyuz havia desatracado da estação espacial às 19h44 (horário de Brasília).

O trio deixou a Terra em 26 de setembro de 2014. Eles passaram 167 dias no espaço e viajaram mais de 112 milhões de quilômetros durante este período, segundo a Nasa.

A próxima equipe decolará do cosmódromo de Baikonur, Cazaquistão, em 28 de março. O novo grupo será formado pelo astronauta americano Scott Kelly e os cosmonautas russos Mikhail Kornienko e Gennady Padalka.

Kelly e Kornienko ficarão na estação de pesquisa durante um ano inteiro, ao invés dos costumeiros seis meses, coletando dados biomédicos valiosos, que definirão futuras missões de longa duração, informou a NASA.
A tripulação da Estação Espacial Internacional (da esquerda para a direita): os russos Elena Serova e Alexander Samokutyaev, e o norte-americano Barry Wilmore. (Foto: Bill Ingalls / NASA / via Reuters)

AUTOR: FRANCE PRESSE

quarta-feira, 11 de março de 2015

ESTRANHOS MISTÉRIOS DO UNIVERSO - PARTE 2

Nosso Universo é um gigante velho e maluco, cheio de coisas que ninguém sabe explicar, mas que acontecem na nossa cara:
METANO EM MARTE
O metano é um gás bastante inflamável, muito utilizado em fogões. Provavelmente você deve ter na sua cozinha um bujão cheio deste gás.

O metano é gerado, na maioria das vezes, por seres vivos. Quando algum ser acaba morrendo, esse gás é liberado durante o processo de decomposição, além disso, existem bactérias que produzem essa substância naturalmente. Por isso, quando esse elemento foi detectado em Marte, chamou a atenção dos cientistas. Afinal, se 90% do metano terrestre vem de seres vivos, talvez existam alguns deles produzindo o gás no planeta vermelho.

Mas aí outro problema surgiu. O mesmo metano que foi detectado pela Curiosity, simplesmente desapareceu sem deixar rastros. Contudo, o metano é um gás estável e demoraria 300 anos para desaparecer na atmosfera.

O mistério do metano ainda persiste. A Curiosity continua buscando o gás com a ajuda de satélites, mas seu desparecimento intriga a todos. A existência dessa substância em Marte é um dos melhores indicadores de que lá um dia existiu (ou ainda existe) vida.
ESCUDO INVISÍVEL
O Universo é um lugar extremamente inóspito para a vida, ainda mais quando estamos perto de coisas grandes, como estrelas. Nosso Sol produz uma quantidade incalculável de radiação todos os dias e muito dela acaba vindo parar aqui na Terra. Para a sorte dos terráqueos, nosso planeta possui alguns escudos invisíveis e um deles é um total mistério para a ciência.

Em 1958, um cinturão de radiação foi descoberto em volta da Terra. Conhecido como Van Allen Belt, esse disco em forma de rosquinha possui elétrons e prótons altamente carregados. Essa camada é gerada pelo campo magnético de nosso planeta e responde a impulsos vindo do Sol. Conforme as tempestades solares aumentam e diminuem, lançando mais ou menos radiação de encontro a Terra, esse disco aumenta e diminui.

Em 2013, cientistas da University of Colorado descobriram algo ainda mais incrível que parece coisa de filme de ficção científica. Acima de nossas cabeças, a uma altitude de 11 mil quilômetros, existe um outro cinturão. Chamado de “storage ring” por seus descobridores, esse escudo feito de elétrons, que viajam a 100 mil quilômetros por segundo, é uma proteção natural contra radiação solar, que poderia danificar satélites e matar os astronautas em órbita.

Essa escudo é tão surreal, que os cientistas o estão comparando ele aos escudos defletores de Star Trek! Esse fenômeno natural rebate para o espaço diversas partículas perigosas, nos livrando de sérios problemas. “É como se os elétrons estivessem batendo em uma parede de vidro no espaço”, descreveu Daniel Baker, diretor do Boulder’s Laboratory for Atmospheric and Space Physics.

O mais incrível de tudo é que os cientistas que descobriram esse escudo invisível, simplesmente não fazem a mínima ideia de como ele se mantém ou porque existe. Algumas hipóteses que levavam em conta o campo magnético da Terra e a emissão de ondas de rádios foram descartadas. Sobrando como explicação o bom e velho: “Não sei”.

AUTOR: MINILUA

CRIMES COM ESTRANHAS COINCIDÊNCIAS

Investigar um crime nem sempre é uma tarefa simples. Muitas vezes, as evidências não são bem claras e uma simples coincidência pode transformar um inocente em culpado.
O CASO DE DENNIS MAHER
Na noite de 16 de Novembro de 1983, uma mulher foi estuprada por um homem na cidade de Lowell, Massachusetts. O mesmo crime ocorreu novamente na noite seguinte, mas a vítima conseguiu fugir e ir até a polícia. Mais tarde, naquela noite, Dennis Maher foi preso e acusado. As duas mulheres que sofreram o ataque confirmaram Dennis como sendo o estuprador.

Para piorar a situação de Dennis, ele foi acusado de outro estupro ocorrido um ano antes. Assim, com duas testemunhas e acusações fortes, o suposto estuprador foi sentenciado à prisão perpétua.

Anos mais tarde, Dennis procurou uma organização chamada “The Innocence Project”, que trabalha para ajudar pessoas inocentes que foram condenadas a crimes que nunca cometeram. Com sua influência, a ONG conseguiu que o teste de DNA fosse feito em objetos relacionados com o crime, o que revelou que Dennis não era o culpado. Após 19 anos, ele foi liberado da prisão.

Toda a confusão ocorreu devido a uma trágica e improvável coincidência. O estuprador, na noite do crime, estava usando um casaco vermelho com capuz e uma jaqueta estilo militar, além disso, ele carregava uma faca no cinto. Horas após a polícia ter recebido a denúncia do estupro da segunda mulher, Dennis estava em um bar nas redondezas, vestindo um casaco vermelho com capuz e uma jaqueta do estilo militar. Em seu carro foi encontrada uma faca…

Com tais circunstâncias, Dennis se tornou o principal suspeito dos crimes. O fato dele estar usando a mesma roupa do bandido pesou muito. Contudo, Maher era Sargento do Exército naquela época, o que explica facilmente a roupa militar e faca, mas infelizmente essa explicação não foi o bastante para desacreditar o juri. Dennis ficou preso por 19 anos, sendo totalmente inocente, e o verdadeiro estuprador nunca foi encontrado.
O CASO DE LUCIA DE BERK
Em setembro de 2001, Lucia De Berk, uma holandesa que trabalhava em hospitais no setor de maternidade, presenciou a morte de uma criança em seu turno. Aquilo despertou uma certa desconfiança em alguns colegas, pois não era a primeira vez que a mulher estava cuidando de uma criança no momento em que morreu.

Após uma investigação feita pelo hospital, ficou concluído que muitas das mortes em que De Berk estava por perto eram consideradas suspeitas e ela acabou sendo indiciada criminalmente. Em Março de 2003, ela foi condenada a prisão perpétua, pela morte de 4 bebês.

Contudo, a acusação sofria com sérios problemas, pois não haviam testemunhas, nem evidências físicas de que a mulher realmente tivesse assassinado as crianças. A única coisa que sustentava a promotoria era um cálculo matemático, que dizia que as chances da mulher ter estado presente em todas aquelas mortes eram de 1 em 342 milhões. Ou seja, era uma coincidência praticamente impossível. Mesmo com essa evidência fraca, a acusação conseguiu o que desejava.

Apesar de ter sido considerada culpada, muitas pessoas não acreditavam que a mulher era uma assassina. Diversas apelações foram feitas, até que perante a Suprema Corte da Holanda a acusação perdeu o caso. O profissional matemático que havia feito os cálculos contra De Berk não parecia ser qualificado o bastante, pois um dos melhores professores de estatística do país refez as contas e descobriu que a chance da mulher ter estado em todas aquelas cenas de morte era de 1 em 48, ou seja, não tão inexplicável assim. Na verdade, qualquer pessoa com uma pequena dose de azar poderia acabar na mesma situação.

Por isso uma nova investigação das mortes foi realizada, revelando que elas foram naturais. Em abril de 2012, De Berk foi considerada inocente e libertada.

AUTOR: MINILUA

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