Cratera Oriental, na Lua, é composta por anéis e tem 930 km de diâmetro (Foto: Ernest Wright, NASA/GSFC Scientific Visualization Studio)
Cientistas do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT, sigla em inglês) e da Universidade Brown, nos Estados Unidos, descobriram a origem de Oriental, a maior cratera da Lua formada há 3,8 mil anos e com um diâmetro de 930 quilômetros, segundo publicou na quinta-feira a revista "Science".
A descoberta, fruto de estudos divulgados em dois artigos, foi possível graças aos dados recolhidos em 2012 pelos satélites da missão Laboratório Interior e de Recuperação de Gravidade (Grail, sigla em inglês) da Nasa.
De acordo com o estudo do geólogo Brandon Johnson, da Universidade Brown, o asteroide que criou a cratera Oriental tinha 64 quilômetros de diâmetro.
Esse impacto criou uma cratera de dimensões (entre 320 e 460 quilômetros de diâmetro), que não correspondem com as atuais, uma vez que entrou em colapso pelas fraturas da rocha e suas temperaturas, formação de três anéis concêntricos visíveis atualmente.
"Grandes impactos como o que formou Oriental foram os maiores fatores de mudanças nas crostas planetárias do sistema solar. Graças aos dados surpreendentes fornecidos pelo Grail, compreendemos melhor como se formaram essas bacias, e podemos usar esses conhecimentos em outros planetas e luas", disse Johnson.
AUTOR: EFE
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