Você alguma vez já se perguntou se o soro especial que concede superpoderes ao Capitão América ou a explosão radiativa responsável pela transformação do Incrível Hulk algum dia poderiam ser recriados na vida real? Afinal, nos dois casos, existe toda uma questão científica por trás das metamorfoses, não é mesmo? No entanto, até onde a ciência realmente suporta o que acontece na ficção?
Sebastian Alvarado, um pesquisador da Universidade de Stanford, nos EUA, decidiu ponderar sobre se o que vemos nos quadrinhos — ou nas telas de cinema — poderia acontecer com pessoas de carne e osso algum dia, chegando a conclusões bem interessantes.
Capitão América
Em vez de ir para a guerra, Rogers foi recrutado para participar de um experimento no qual recebeu uma injeção com uma substância misteriosa e foi exposto a um tipo de radiação chamado “Raios Vita” que o transformou em um soldado musculoso dotado de força , inteligência e vigor sobre-humanos.
Na vida real
Além disso, as ferramentas para ativar e desativar genes específicos também já foram desenvolvidas, portanto, tornar seres humanos mais musculosos e incrivelmente rápidos, com mentes mais estrategicamente orientadas e com maior vigor físico seria teoricamente possível.
Cápsulas fotossensíveis
As “instruções” para a manipulação genética poderiam ser introduzidas por meio de cápsulas fotossensíveis — que estão sendo desenvolvidas pela indústria farmacêutica atual — e liberadas quando submetidas a determinadas comprimentos de onda da luz para entrar em ação. Assim, depois de tomar o soro do supersoldado, o candidato a Capitão América apenas precisaria entrar em uma câmara e ser bombardeado com os Raios Vita da vida real.
O mais incrível é que, de acordo com Alvarado, todas essas tecnologias já estão sendo testadas em ratinhos de laboratório, e apesar de ainda não ser possível empregar as mesmas técnicas em humanos, é sempre divertido especular sobre seu uso.
Incrível Hulk fora das telas
De acordo com Alvarado, para explicar a metamorfose do Incrível Hulk, precisamos usar um pouquinho mais de imaginação. Segundo o pesquisador, quando a radiação gama atinge o DNA, ela provoca sérios danos à sua estrutura. O nosso organismo é capaz de reparar alguns desses danos sem que as moléculas percam muitas de suas funções.
Contudo, se os danos forem muito grandes — como seria esperado de um indivíduo exposto a uma explosão gigante de raios gama —, é possível que o DNA se reorganize com novas instruções genéticas. No caso de Banner, em vez de esses comandos serem ativados através da luz, como ocorre com o Capitão América, eles parecem reagir aos hormônios liberados pelo organismo do físico quando ele fica nervoso, transformando-o em uma besta verde.
Verde de raiva
Um dos compostos da hemoglobina é uma molécula chamada biliverdina que, por sua vez, pode fazer com que o sangue fique esverdeado e é a responsável pela característica tonalidade presente nas extremidades dos hematomas. Assim, para Alvarado, o motivo de Hulk ser verde talvez seja resultado do trauma ao qual o organismo de Banner é submetido durante a metamorfose, que provoca um hematoma de corpo inteiro.
Além disso, se formos especialmente criativos, ainda podemos nos apoiar nessa justificativa para explicar a incrível força de Hulk, imaginando que o sangue de Banner conta com algum tipo de composto — verde — capaz de transportar mais oxigênio do que a hemoglobina aos músculos do físico.
AUTOR: Universidade de Stanford
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