Em uma situação atípica, no dia 10 de novembro de 2002, Lafond foi convidado para participar do quadro Homens x Mulheres no programa Domingo Legal, no SBT.
Caracterizado de Vera Verão, Lafond integrava o lado feminino da disputa e foi retirado do palco após um pedido do padre Marcelo Rossi, que se apresentaria dali a alguns minutos. Enquanto aguardava arrasado nos bastidores, a produção solicitou insistentemente que o mesmo retornasse, pois o padre já havia saído. Porém constrangido e amargurado com a situação ele não voltou.
Uma semana depois do incidente, Lafond foi internado em estado grave, com problemas cardíacos."Ele não teve como reagir a esta agressão e durante toda a semana ficou cabisbaixo e pensativo", disse o seu empresário Marcelo Padilha, o que teria, acredita ele, culminado no mal estar sentido por Lafond no domingo. Num primeiro momento, os médicos diagnosticaram uma crise hipertensiva.
Depois deste incidente, diversas foram suas internações no hospital até seu falecimento em 11 de janeiro de 2003 por conta de um infarto fulminante e posterior falência múltipla dos órgãos.
Alguns trabalhos: A Praça é nossa (1993), Os Trapalhões (1991), Kananga do Japão (1989), Sassaricando (1987), Viva o Gordo (1981).
Alguns trabalhos: Kubanacan (2003), Sai de baixo (2000), Suave Veneno(1999), Era uma Vez (1998), Caça Talentos (1996).
Em janeiro de 2002, o presidente da Câmara, Aécio Neves, foi à sua residência no Rio para lhe entregar, solenemente, a Ordem do Mérito Parlamentar. Na sua última entrevista ao Jornal do Brasil, Mário revelou que estava escrevendo sua própria biografia. Ele estava certo de que chegaria aos 100 anos. Dizia Mário: "Fiz um acordo com o tempo. Nem ele me persegue, nem eu fujo dele”. Morreu em sua casa aos 90 anos de enfisema pulmonar.
Alguns trabalhos: Explode Coração(1995), Pecado Capital (1998), Força de um Desejo (1999), Brava Gente (2000), O Clone (2001).
O atestado de óbito do ator apontou como causas da morte complicações como infecção respiratória, insuficiência renal aguda e hemorragia digestiva. Em nenhum momento foi citada a palavra AIDS e seus familiares negaram veementemente a doença. Lauro Corona não comentava com os amigos que era portador do vírus e nem aceitava a condição – tratava os sintomas com homeopatia.
Os boatos de que estaria com AIDS surgiram em janeiro de 1989, quando o ator pediu afastamento da telenovela Vida Nova, na qual era protagonista, alegando estafa. Voltou dois meses depois, muitos quilos mais magro e com uma visível queda de cabelo. Logo em seguida mudou-se para a casa dos pais, isolando-se até mesmo dos amigos. Quando o estado de saúde piorou, foi internado, mas os pais proibiram o hospital de dar qualquer informação à imprensa sobre o estado de saúde do filho.
Alguns trabalhos: Elas por Elas (1982), Vereda Tropical (1984), Corpo a Corpo (1984), Direito de Amar (1987), Vida Nova (1988).
Alguns trabalhos: Tieta (1989), Meus Filhos Minha Vida (1984), Uga Uga (2000), Um Anjo que caiu do céu (2001), Senhora do Destino (2004).
Alguns trabalhos: Perigosas Peruas (1992), Vira Lata (1996), Era uma Vez (1998), Uga Uga (2000), Bang Bang (2005).
Na época, o ator precisou de 73 doações, entre sangue, plaquetas, plasma e um coração. O último foi doado pela família de um médico carioca que morreu num acidente de carro.
Nos seis meses de recuperação, levado pela esposa, a atriz Kelly Cândia, que conhecera no teatro, Nascimento tornou-se adepto da Igreja Renascer em Cristo e passou a fazer trabalhos em prol de comunidades carentes. Fez ainda uma campanha de doação de órgãos na Rede Globo. "Doar é amar", disse, na época Norton faleceu aos 45 anos de idade em razão de falência cardíaca por quadro infeccioso pulmonar.
Alguns trabalhos: Maria Esperança (2007), A Padroeira (2001), A Próxima Vitima (1995), Fera Ferida (1993), De Corpo e Alma (1992).
Mussum teve origem humilde, estudou em um colégio interno durante nove anos onde obteve o diploma de ajustador mecânico. Serviu na Força Aérea Brasileira durante oito anos ao mesmo tempo em que aproveitava para participar na Caravana Cultural de Música Brasileira de Carlos Machado.
Foi músico e sambista, com amigos fundou o grupo Os Sete Modernos, posteriormente chamado Os Originais do Samba, o grupo teve vários sucessos.
Na década de 60 foi convidado a participar de um show de televisão como humorista, mas recusou o convite afirmando que pintar a cara, como é costume dos atores, não era coisa de homem. Mais tarde, após pensar melhor, aceitou a proposta, estreando no programa humorístico Bairro Feliz (TV Globo, 1965). Consta que foi nos bastidores deste show que Grande Otelo lhe deu o apelido de Mussum.
Em 1969, o diretor de Os Trapalhões, Wilton Franco, o vê numa apresentação de boate com seu conjunto musical e o convida para integrar o grupo humorístico, na época na TV Excelsior. Mais uma vez, recusa; entretanto, o amigo Manfried Santanna (Dedé Santana) consegue convencê-lo, e Mussum passa a integrar o quarteto (que na época ainda era um trio, pois Zacarias entrou no grupo depois) que terminaria tornando-o muito famoso em todo o país.
Mussum era o único dos quatro “trapalhões oficiais” que era negro (Jorge Lafond e Tião Macalé, apesar de também negros e atuarem em vários quadros com o grupo, eram coadjuvantes). Morreu aos 53 anos não resistindo a um transplante de coração, deixou um legado de 27 filmes com os Trapalhões além de mais de 20 anos de participações televisivas.
Gravou a música "O Charreteiro", que fez sucesso graças ao programa de rádio de Silvio Santos, que a tocava diariamente e que chegou a lhe conceder uma medalha de ouro no quadro "Sobe e Desce", no qual os ouvintes opinavam se a música deveria continuar a ser tocada ou devia ser substituída por outro sucesso. Esse sucesso como cantor o fez até participar de uma telenovela e de uma fotonovela, publicada numa revista para o público feminino nos anos 60.
No seu próprio programa de rádio na Rádio Nacional (depois Rádio Globo), havia um quadro com dramatizações radiofônicas, da qual participou como rádioatriz Lucimara Parisi, que depois faria carreira como diretora dos programas Perdidos na Noite e Domingão do Faustão.
Ficou conhecido nacionalmente e considerado um precursor com seu programa "O Homem do Sapato Branco", que criou em 1966 porém foi interrompido devido a problemas com a ditadura militar. Depois retornaria já nos anos 80, sendo transmitido pelas emissoras Bandeirantes, Globo, Record e SBT.
Uma de suas últimas aparições foi no jornal Aqui Agora nos anos 90 no SBT. Vítima de um derrame em 2001, Jacinto ficou com uma série de sequelas, como problemas de locomoção e de audição.
10 – Luiz Carlos Arutin (* 19/01/1933 – † 08/01/1996): Ator de teatro, se consagrou ganhando o prêmio Molière em 1978, pela brilhante atuação na peça Os Inocentes.
Na televisão, sua primeira oportunidade foi no capítulo inicial da telenovela Vitória Bonelli, escrita por Geraldo Vietri. Seguiram-se grandes personagens, como "Oscar" na novela A Gata Comeu, o técnico de futebol "Bepe" de Vereda Tropical, ambas na TV Globo e "Orlando Cardoso" em Campeão. Também brilhou como o bom e polêmico jornalista "Augusto" de Sinhá Moça, "João Semana" em As Pupilas do Senhor Reitor, no SBT, e o consagrado turco "Rachid" da novela Renascer.
Morreu vítima de asfixia causada por um incêndio ocorrido no apartamento onde morava com a mulher e o filho mais novo, em Jacarepaguá. O fogo, segundo vizinhos, foi provocado por uma vela acesa no quarto do rapaz. As chamas se espalharam rapidamente por causa da parede revestida de isopor e carpete, usados como isolamento acústico pelo filho do ator, que toca bateria.
Arutim seria um dos principais personagens da novela O Rei do Gado, não fosse seu falecimento dias antes do início das gravações.
Alguns trabalhos: Vereda Tropical (1984), A Gata Comeu (1985), Cambalacho (1986), Renascer (1993), As Pupilas do Senhor Reitor (1995).
No seu próprio programa de rádio na Rádio Nacional (depois Rádio Globo), havia um quadro com dramatizações radiofônicas, da qual participou como rádioatriz Lucimara Parisi, que depois faria carreira como diretora dos programas Perdidos na Noite e Domingão do Faustão.
Ficou conhecido nacionalmente e considerado um precursor com seu programa "O Homem do Sapato Branco", que criou em 1966 porém foi interrompido devido a problemas com a ditadura militar. Depois retornaria já nos anos 80, sendo transmitido pelas emissoras Bandeirantes, Globo, Record e SBT.
Uma de suas últimas aparições foi no jornal Aqui Agora nos anos 90 no SBT. Vítima de um derrame em 2001, Jacinto ficou com uma série de sequelas, como problemas de locomoção e de audição.
Na televisão, sua primeira oportunidade foi no capítulo inicial da telenovela Vitória Bonelli, escrita por Geraldo Vietri. Seguiram-se grandes personagens, como "Oscar" na novela A Gata Comeu, o técnico de futebol "Bepe" de Vereda Tropical, ambas na TV Globo e "Orlando Cardoso" em Campeão. Também brilhou como o bom e polêmico jornalista "Augusto" de Sinhá Moça, "João Semana" em As Pupilas do Senhor Reitor, no SBT, e o consagrado turco "Rachid" da novela Renascer.
Morreu vítima de asfixia causada por um incêndio ocorrido no apartamento onde morava com a mulher e o filho mais novo, em Jacarepaguá. O fogo, segundo vizinhos, foi provocado por uma vela acesa no quarto do rapaz. As chamas se espalharam rapidamente por causa da parede revestida de isopor e carpete, usados como isolamento acústico pelo filho do ator, que toca bateria.
Arutim seria um dos principais personagens da novela O Rei do Gado, não fosse seu falecimento dias antes do início das gravações.
Alguns trabalhos: Vereda Tropical (1984), A Gata Comeu (1985), Cambalacho (1986), Renascer (1993), As Pupilas do Senhor Reitor (1995).
AUTOR: MINILUA
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