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segunda-feira, 15 de setembro de 2014

ATORES DE NOVELAS QUE DEIXARAM SAUDADES - PARTE 4

Com o passar das décadas, muitos dos atores que cativaram o público brasileiro em diversas novelas acabaram falecendo. Nesta série de postagens iremos relembrar e homenagear esses grandes nomes da teledramaturgia brasileira.
1. Leila Lopez (* 19/11/1959 – † 03/12/2009): Leila Gomes Lopes, filha de Reúcio Lopes e Natália Gomes Lopes (ex-vereadora municipal), era professora em Esteio (RS), cidade em que morava com seus pais até que ficou nacionalmente conhecida principalmente por dois papéis que interpretou em telenovelas veiculadas pela Rede Globo, a professorinha Lu, em Renascer, em 1993, e Suzane, em O Rei do Gado, em 1996.

Fez um ensaio fotográfico para a edição de março de 1997 da Revista Playboy, e em maio de 2008 entrou para o elenco da produtora de filmes pornográficos Brasileirinhas, com o filme Pecados e Tentações. Seus últimos trabalhos foram como apresentadora de programas de TV, no Entre 4 Paredes com Leila Lopes exibido pelo canal de internet Just TV, e Calcinha Justa pelo Sexprivé.

Leila foi encontrada morta em seu residência na madrugada de 03 de dezembro de (2009). ela teria ingerido veneno de rato e deixado o seguinte bilhete:

"Eu não me suicidei, eu parti para junto de Deus. Fiquem cientes que não bebo e não uso drogas, eu decidi que já fiz tudo que podia fazer nessa vida. Tive uma vida linda, conheci o mundo, vivi em cidades maravilhosas, tive uma família digna e conceituada em Esteio, brilhei na minha carreira, ganhei muito dinheiro e ajudei muita gente com ele. Realmente não soube administrá-lo e fui iludibriada por pessoas de má fé várias vezes, mas sempre renasci como uma fênix que sou e sempre fiquei bem de novo. Aliás, eu nunca me importei com o ter. 

Bom, tem muito mais sobre a minha vida, isso é só para verem como não sou covarde não, fui uma guerreira, mas cansei. É preciso coragem para deixar esta vida. Saibam todos que tiverem conhecimento desse documento que não estou desistindo da vida, estou em busca de Deus. Não é por falta de dinheiro, pois com o que tenho posso morar aqui, em Floripa ou no Sul. Mas acontece que eu não quero mais morar em lugar nenhum. Eu não quero envelhecer e sofrer. Eu vi minha mãe sofrer até a morte e não quero isso para mim. Eu quero paz! Estou cansada, cansada de cabeça! Não aguento mais pensar, pagar contas, resolver problemas… Vocês dirão: Todos vivem!!! Mas eu decidi que posso parar com isso, ser feliz, porque sei que Deus me perdoará e me aceitará como uma filha bondosa e generosa que sempre fui."

Alguns trabalhos: Pantanal (1990), Despedida de solteiro(1992), Renascer (1993), Tropicaliente (1994), O Rei do Gado (1996).
2. Clodovil Hernandes (* 17/06/1937 – † 17/03/2009): Assim como o Mussum na postagem anterior, apesar de não ser um “ator de novelas” achamos justo lembrá-lo aqui.

Consagrado como estilista nos anos 60 e 70, foi convidado a trabalhar na televisão, onde também alcançou sucesso, permanecendo por mais de quarenta anos; foi apresentador de inúmeros programas em diversas emissoras.

Lançou-se deputado federal nas eleições de 2006 e tornou-se o terceiro deputado federal mais votado do país, com 493.951 votos. Foi conhecido principalmente pela postura de polemizador e por declarações consideradas impróprias ou indelicadas, muitas vezes dirigidas a outras personalidades famosas. Entre outras polêmicas, estão acusações de racismo e antissemitismo.

Clodovil Hernandes nasceu na cidade de Elisiário, no interior de São Paulo e foi adotado por um casal de imigrantes espanhóis (Domingo Hernández e Isabel Sánchez), nunca tendo conhecido seus verdadeiros pais e por 3 anos foi casado com Otávio Augusto. Foi educado em colégio interno por padres católicos; mudou-se para São Paulo para estudar Filosofia, embora nunca tenha seguido esta carreira. Falava francês e castelhano, além do português.

A despeito da vida de "glamour" e fama, fazia questão de demonstrar sua espiritualidade e sempre evidenciar o amor recíproco entre ele e seu grande amor, citando Deus de forma recorrente nos diálogos e entrevistas: "Eu não sou briguento. Como eu poderia ser? Eu sou temente a Deus.".

Começou a carreira de estilista ainda jovem, aos 16 anos, quando um colega de classe sugeriu que desenhasse uns vestidos. Então em uma página de caderno ele desenhou 11 modelos e levou a uma loja no centro de São Paulo, onde a gerente comprou seis modelos.

No início dos anos 80, apresentou na Rede Globo o programa feminino TV Mulher, considerado revolucionário na época, ao lado da então sexóloga (que viria, posteriormente, tornar-se prefeita da cidade de São Paulo).

Clodovil Hernandes morreu em 17 de março de 2009, após ser registrada sua morte cerebral causada por um acidente vascular cerebral.

Algum trabalhos: TV Mulher (1980), Clodovil (1983) Clô para os Íntimos (1983), Clodovil Abre o Jogo (1991), Mulher (2001).
3. Mara Vergínia Manzan (* 28/05/1952 – † 05/11/2009): Aos 17 anos, Mara, na época estudante e moradora em São Paulo, foi assistir a uma peça no Teatro Oficina, e, como costumava dizer brincando, nunca mais saiu de lá. Se enturmou com o pessoal do teatro, passou a fazer de tudo nos bastidores, até que um dia substituiu uma atriz.

Tendo vivido desde cedo ligada às artes, invadiu a Corrida de São Silvestre para mostrar a sua pirofagia e aproveitou uma das estadas de Madonna no país para cuspir fogo para a estrela, então hospedada num hotel em frente ao seu apartamento.

O seu papel de maior destaque na televisão foi o de "Odete", na novela O Clone, que se transformou em sucesso nacional com o bordão em que afirmava sobre o Piscinão de Ramos que "Cada mergulho é um flash!".

Em março de 2008, atuando como "Amara" em Duas Caras, descobriu estar com câncer no pulmão, e foi operada pelo cirurgião Drauzio Varella em 16 de abril daquele ano. A atriz já havia enfrentado um câncer no útero e nos ovários e precisou se submeter a uma histerectomia radical para a retirada destes. Mara faleceu às 8h15 de uma sexta-feira, 13 de novembro de 2009, vítima do câncer que vinha lutando contra há mais de 1 ano.

Alguns trabalhos: Perigosas Peruas (1992), Pecado Capital (1998), Terra Nostra (1999), O Clone (2001), Caminho das Índias (2009).
4. Ida Szafran (* 25/09/1923 – † 22/02/2009): Mais conhecida como Ida Gomes, Ida foi uma das atrizes mais escaladas para viver freiras na TV (apesar de ser judia). Em entrevista a Jô Soares em seu Programa do Jô, em 2001, Ida declarou, brincando, quando o apresentador lhe fez uma pergunta sobre as suas freiras na televisão: "Eu sou judia, mas sempre me chamam para fazer a irmã de caridade, a madre superiora. A Globo tentou me converter mas não conseguiu".

Seu trabalho mais recente foi na primeira fase da minissérie JK, na qual era a Irmã Maria. Era irmã do ator Felipe Wagner e tia da atriz Débora Olivieri e do músico Daniel Szafran.

Alguns trabalhos: Hipertensão (1986), Top Model (1989), Cara e Coroa(1995), Era Uma Vez (1998), Pé na Jaca (2006).
5. Mário Schoemberger (* 05/02/1952 – † 14/05/2008): A maior parte de sua carreira foi construída no Paraná. No cinema, Schoemberger pode ser visto em filmes como Os Normais (2004), Trair e Coçar É só Começar (2005) e O Cheiro do Ralo (2007). Também trabalhou em locução de documentários e comerciais de televisão.

Desde meados de 2007, o ator passou por graves problemas de saúde. Amigos do meio teatral, como o humorista Diogo Portugal, realizaram o show Amigos do Mário, em dezembro daquele ano, como forma de angariar recursos para o custeio da internação de Schoemberger. Desde então, esteve internado, passando inclusive por melhoras em seu estado. 

Infelizmente, sua saúde se fragilizou novamente, depois da retirada de um tumor no intestino. Mário Schoemberger morreu aos 56 anos de falência múltipla dos órgãos em decorrência de um câncer, contra o qual lutava desde 2007. A família do ator discorda desta versão e afirma que ele morreu de infecção hospitalar.

Alguns trabalhos: Desejos de Mulher (2002), O Beijo do Vampiro (2002), Da Cor do Pecado (2004), A diarista (2005), A Grande Familia (2005).
6. Paulo Autran (* 07/09/1922 – † 12/10/2007): Estudou Direito na capital paulista por influência do pai – que era delegado de polícia – e formou-se na Faculdade de Direito do Largo São Francisco em 1945, inicialmente pensando em ser diplomata.

Desapontando na profissão de advogado, participou de algumas peças teatrais amadoras, tendo sido convidado a estrear profissionalmente com a peça Um Deus dormiu lá em casa. No começo relutou, afirmando não ser ator profissional. Entretanto, após receber o incentivo de sua amiga Tônia Carrero, aceitou o desafio. A peça, que estreou para o grande público no dia 13 de dezembro de 1949, no Teatro Copacabana, Rio de Janeiro, tornou-se um grande sucesso, rendendo inclusive alguns prêmios para o jovem ator.

No ano anterior à sua morte, Paulo Autran passara por diversas internações, por conta de um câncer no pulmão. O tratamento (radioterapia e quimioterapia) não o impediu de seguir atuando em O Avarento e nem de seguir fumando até quatro maços de cigarros por dia.

Faleceu aos 85 anos, depois de sofrer um enfisema pulmonar e por complicações decorrentes do câncer. A pedido da família, a causa mortis não foi divulgada pela equipe médica que o acompanhava.

Alguns trabalhos: Gabriela Cravo e Canela (1960), Pai Herói (1979), Guerra dos Sexo (1983), Sassaricando (1987), Brasileiras e Brasileiros (1990).
7. Paulo Gracindo (* 16/06/1911 – † 04/09/1995): Paulo Gracindo foi viver em Maceió ainda bebê. Sonhava ser ator, o pai era um obstáculo, e lhe dizia “No dia em que você subir a um palco, saio da plateia e te arranco de lá pela gola”. Paulo Gracindo respeitou a proibição até a morte do pai. Aos vinte anos, mudou-se para o Rio, dormiu na rua e passou fome.

Investiu num namoro com a filha de um português para entrar no grupo de teatro de maior prestígio da época, o Teatro Ginástico Português. Batizado Pelópidas Guimarães Brandão Gracindo, no palco mudou o nome: “Uns me chamavam de Petrópolis, outros de Pelopes. A empregada me chamava de Envelope”. Num dos primeiros trabalhos, o personagem de Gracindo ficava dois minutos no palco, o que levou um crítico a fazer o seguinte comentário: “De onde veio esse rapaz que não faz nada e aparece tanto?”

Fez sucesso na Rádio Nacional, apresentando o Programa Paulo Gracindo. Com a radionovela O Direito de Nascer, encantou no papel de Alberto Limonta; e no programa de rádio Balança mas Não Cai interpretou, com Brandão Filho, o quadro do “Primo Pobre e Primo Rico”.

Na televisão fez personagens inesquecíveis, o mais marcante foi o prefeito Odorico Paraguaçu, de O Bem Amado (1973; 1980-1984). Em 1990, atuou em Rainha da Sucata como o Betinho, nas quais tinha um bordão que ficou muito conhecido, o famoso "coisas de Laurinha!".

Alguns trabalhos: O Bem-Amado (1973), Gabriela (1975), O Casarão (1976), Roque Santeiro (1985), Mandala (1987), Rainha da Sucata (1990).
8. Rogério Cardoso Furtado (* 07/03/1937 – † 24/07/2003): Com seus personagens sempre cômicos e marcantes, conseguiu conquistar o gosto do público. Entre eles, o estudante "Rolando Lero" do programa Escolinha do Professor Raimundo.

Seu último trabalho na televisão, era ao lado da atriz Nair Belo no programa Zorra Total, onde interpretava o personagem Epitáfio, e aparecia toda semana na TV com o personagem Seu Flô, no programa A Grande Família, um dos mais tradicionais da Rede Globo.

Faleceu em 2003, quando sofreu um infarto fulminante em sua casa no Rio de Janeiro, aos 66 anos.

Alguns trabalhos: A Gata Comeu (1985), Explode Coração (1995), Hilda furacão (1997), A Grande Família (2001), Zorra Total (1999).
9. John Herbert (* 17/05/1929 – † 26/01/2011): Foi casado com a atriz Eva Wilma de 1955 a 1976, sendo pais da também atriz Vivian Buckup. Com Eva Wilma fez grande sucesso na televisão brasileira nos anos 1950 e 60, com o seriado Alô Doçura. Herbert sofria de enfisema pulmonar e faleceu aos 81 anos.

Alguns trabalhos: Que Rei sou Eu? (1989), Perigosas Peruas (1992), Uga Uga (2000), Esperança (2002), O Profeta (2007).
10. Fábio Sabag (* 19/11/1931 – † 31/12/2008): Com quase 60 anos de carreira, fez quase sete mil participações em produções artísticas. Faleceu no final de 2008, vítima de câncer, aos 77 anos de idade.

Alguns trabalhos: Cambalalacho (1986), Brega & Chique (1987), Que Rei sou Eu? (1989), Pecado Capital (1998), Kubanacan (2003).

No vídeo abaixo você relembra estes e muitos outros atores que também deixaram saudades, confira:

AUTOR: MINILUA

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