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quinta-feira, 30 de outubro de 2014

OS ASSASSINOS MAIS MACABROS DA HISTÓRIA - PARTE 1

O simples ato de matar uma pessoa é inaceitável e hediondo, mas alguns monstros conseguem transformar esse acontecimento macabro em algo ainda pior:
ASSASSINATOS DE SNOWTOWN
Snowtown é uma pequena cidade do interior da Austrália, onde vivem pouco mais de 400 pessoas. O local é conhecido apenas regionalmente, por ser um importante fabricante de cerais. Entretanto seu nome chamou a atenção do mundo nos anos 90, quando uma série de assassinatos chocou o país.

Por acaso do destino, três homens, chamados John Bunting, Robert Wagner, e James Vlassakis, se conheceram e descobriram ter algo em comum: ódio por gays e pedófilos. Durante algum tempo, eles apenas proclamavam entre si sua raiva e indignação, porém isso foi crescendo até que eles resolveram transformar as ideias em atos.
John Bunting, o líder do grupo, sofreu diversos abusos na infância, sendo estuprado pelos amigos de seu irmão mais velho. Como adolescente, era um apaixonado por armas e anatomia. Aos 22 anos de idade, ele começou a trabalhar em um frigorífico, abatendo animais. 

Seus colegas relataram que John adorava o trabalho e fazia as mais bizarras atrocidades com os animais.
James Spyridon Vlassakis, que durante todo o tempo viveu com sua mãe e meio irmão sem despertar suspeitas, era um dos mais sanguinários. 

No julgamento foi descoberto que ele matou seus dois irmãos.
Robert Joe Wagner junto com Mark Ray Haydon foram cúmplices em diversos assassinatos, ajudando a esconder os corpos, torturar e escolher as vítimas.

Pensando em fazer justiça com as próprias mãos, os três homens fizeram uma minuciosa investigação e descobriram muitos pedófilos e gays na região. Logo, o “trabalho” começou. Seu método de ação não era simplesmente matar. Primeiros eles sequestravam o alvo, depois, em um lugar escondido, longe de tudo, iniciavam a tortura que levaria a uma dolorosa e lenta morte.

No início algumas pessoas foram mortas a tiros, porém tudo foi piorando. Conforme iam ganhando confiança, os matadores começaram a alongar a tortura. Choques eram dados, queimaduras eram feitas com cigarros e estrangulamento era comum. No fim, eles começaram a comer a carne dos mortos, em banquetes pós-assassinato macabros.
A BUSCA DOS CORPOS
Quando o primeiro assassinato ocorreu, ainda em 1992, ninguém suspeitava que o mais macabro grupo de serial-killers da Austrália estava começando seu domínio de 7 anos de terror, que totalizaram 12 mortes confirmadas.

No final dos anos 90, a polícia estava louca, mas as pistas começaram a surgir e uma descoberta chocou a sociedade. Em um antigo depósito de um banco foram encontrados diversos barris. Dentro deles havia um ácido poderoso. Bastou revirar um pouco para que ossos surgissem e as evidências de todas as mortes vieram à tona.

Alguns corpos estavam lá a tanto tempo, que não havia mais jeito de identifica-los. Na verdade, a polícia nunca soubesse exatamente quantas vítimas estavam dentro dos barris, mas suspeita-se que tenham sido pelo menos 10.

O mais estranho de tudo isso não foi o achado, mas sim o que ele fez a cidade. Poucos dias depois, pequenos cartões com os dizeres “Snowtown, você vai ter um barril de diversão” apareceram e milhares de pessoas viajaram de muitos países do mundo, apenas para ver o local onde os corpos destruídos foram encontrados. 

Da noite para o dia, uma cidade de centenas de pessoas começou a ter milhares e se tornou um ponto turístico bizarro:
Para completar o cenário maluco, a polícia descobriu que os crimes não foram cometidos na cidade, porém, mesmo assim, ela ficou com toda a fama.
JULGAMENTO
O julgamento foi o mais longo do sul da Austrália e chamou a atenção do mundo. Bunting, o chefe do bando, foi condenado a 11 prisões perpétuas, sem possibilidade de liberdade condicional. 

Wagner recebeu dez perpétuas de pena, sem chance de colocar os pés na rua nessa vida. Logo após ouvir sua sentença, Wagner proclamou: “Pedófilos estão fazendo coisas terríveis com as crianças. As autoridades não fazem nada para deter isso. Eu decidi fazer. E eu fiz. Obrigado.”

Por último, Vlassakis foi condenado a 4 perpétuas, com chance de sair após 26 anos na cadeia.

Depois de tudo acabado, a cidade chegou a tentar mudar seu nome para ser esquecida, mas não conseguiu. O caso acabou ganhado um filme, chamada Snowtown, que conta em detalhes o que os assassinos fizeram.

AUTOR: MINILUA

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