No dia 21 de agosto próximo ocorrerá um eclipse solar. Países como os Estados Unidos poderão testemunhar o eclipse total, enquanto em Fortaleza e outras regiões brasileiras verão o fenômeno parcialmente.
Em entrevista ao O POVO Online, o astrônomo Dermeval Carneiro explicou que "o eclipse solar do dia 21 de agosto próximo será o melhor visto no Norte do Brasil e na parte Norte do Nordeste brasileiro".
O astrônomo ainda aconselhou: "Nunca se deve observar um eclipse a olho nu. Sempre que possível, usar filtros e nunca apontar telescópios ou outros equipamentos para o Sol sem a orientação de um especialista".
Ainda segundo o astrônomo Dermeval, o eclipse poderá ser agraciado no mundo inteiro, acontecendo de forma total nos Estados Unidos e de forma parcial no Brasil.
"Em Fortaleza, o eclipse será parcial e vai começar por volta das 16h30min. E a Lua deixará de encobrir parte do limbo do Sol por volta das 17h30min", informou Dermeval ao O POVO Online.
O eclipse solar acontece quando a Lua se interpõe entre a Terra e o Sol, ocultando total ou parcialmente a sua luz em uma estreita faixa terrestre. Quando o fenômeno acontece, o Sol parece desaparecer.
Na astronomia, um eclipse ocorre sempre que corpos celestes estão alinhados de forma que a visão de um deles fica impedida por causa desse alinhamento.
Confira os tipos de eclipses solares:
O eclipse solar parcial: somente uma parte do Sol é ocultada pelo disco lunar.
O eclipse solar total: toda a luminosidade do Sol é escondida pela Lua.
O eclipse anular, eclipse anelar ou eclipse em anel: um anel da luminosidade solar pode ser vista ao redor da Lua, o que é provocado pelo fato do vértice do cone de sombra da Lua não estar atingindo a superfície da Terra, o que pode acontecer se a Lua estiver próxima de seu apogeu. Isso é similar à ocorrência do eclipse penumbral da Lua.
O eclipse híbrido: quando a curvatura da Terra faz com que o eclipse seja observado como anular em alguns locais e total em outros. O eclipse total é visto nos pontos da superfície terrestre que estão ao longo do caminho do eclipse e estão fisicamente mais próximos à Lua, e podem, assim, serem atingidos pela umbra; outros locais, menos próximos da Lua devido à curvatura da Terra, caem na penumbra da Lua, e enxergam um eclipse anular.
AUTOR: O POVO
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