Os cadáveres encontrados estavam mutilados e com sérias infecções nos órgãos genitais. Quase todas elas estavam mortas, menos uma.
Os cadáveres foram apreendidos para serem examinados, e de costume, fazer também uma autópsia de cada um deles. A menina que sobreviveu foi internada com sério risco de vida.
Nada se sabe do paradeiro do “Monstro de Krosgóvia”, como foi apelidado o maníaco que cometeu tais atrocidades.
A polícia está averiguando o caso incansavelmente. O que se sabe sobre as meninas é que são órfãs do orfanato Madre Josephina Mellamory, que fica perto do bairro onde ocorreu o crime.
O orfanato foi fechado, e o responsável pelo mesmo prestou depoimento na manhã de quinta-feira. No momento as autoridades nada tem declarado sobre o assunto. Mas o chefe da polícia do distrito de Krosgóvia deu uma declaração afirmando que: “A caçada ao maníaco é a prioridade no momento, e que o sujeito, seja lá quem for, vai pagar pelo dano que causou á essas crianças”. Hospital Santa Katarina, 06 de janeiro de 2000.O detetive da OPU Dr. Marco Santrini foi visitar a menina que sobreviveu ao cárcere do maníaco.
Marco caminhava no corredor da ala dos pacientes com estado grave de saúde. Chegando no apartamento 21, Marco viu uma enfermeira examinando a criança. Ela anotou algumas coisas numa ficha e logo saiu.
Marco, que estava na porta do apartamento parou a enfermeira para fazer algumas perguntas:
– Por favor, meu nome é Marco, e sou detetive integrado no caso que ocorreu há dois dias, estou a mando da polícia de Krosgóvia e da OPU. Poderia falar com a criança sobrevivente, ou ainda está muito debilitada? –
– Senhor. Eu sinceramente nunca vi coisa parecida em todo o meu tempo trabalhando nesse hospital. Os dois antebraços e as duas pernas foram arrancados cirurgicamente, há algumas infecções, mas nada grave. Seus órgãos genitais estão seriamente comprometidos, suas partes íntimas foram intensivamente torturados, apesar disso a menina ainda é virgem. Parece-me que ela foi conduzida ao estado de vegetação. 90% de sua visão foi comprometida, porém sua audição não foi afetada, pois ela escuta razoavelmente bem.
Estou com meu coração partido. Eu sou mãe e me dói muito ver uma criança nesse estado deplorável. Senhor Marco, poderia me fazer um favor? –
– Claro. Pode falar! –
– Por favor. Não desistam de colocar esse monstro na cadeia! –
– Qual o seu nome? –
– Meu nome é Lara –
– Lara, o que eu mais quero nesse mundo é ajudar a colocar esse monstro na cadeia! Para isso preciso falar com a menina, a ajuda dela pode ser de grande valia! –
– Desde que ela acordou não disse nenhuma palavra, ela fica olhando para o vazio tentando enxergar alguma coisa. Não sei se o senhor vai conseguir falar com ela. Eu vou ficar aqui do lado de fora caso precisem de alguma coisa. –
– Tudo bem. Muito obrigado! –
Marco entrou no apartamento, viu a menina deitada olhando para o teto. Os seus olhos estavam inquietos, lacrimejavam sem parar.
– Olá criança. Meu nome é Marco. –
A menina não parecia reagir. Então Marco prosseguiu: – Você agora está bem! Não precisa ter medo. Ele nunca mais vai tocar em você. Você está a salvo.
A menina não parava de olhar o teto, tentava enxergar algo.
Depois de alguns minutos e menina começou à sentir calafrios, ela reagiu a alguma coisa.
– Sabe aquela sensação que percorre pela nuca. Você começa a tremer, seus dentes rangem. Mas você nunca vê nada, sabe por quê? Ele tem uma máscara horrível, ele tem uma essência insuportável! Eu já morri à muito tempo. Acho que não tenho mais alma. A minha vontade é que alguém me mate e acabe logo com tudo isso –
Marco ficou calado por algum tempo, achava que a menina não falaria uma palavra se quer. Resolve questionar de quem ela estava falando: – Quem usa a máscara? –
– O demônio… O demônio usa a máscara, apesar disso ele é humano. –
De repente o celular de Marco toca.
– Alô –
– Alô. Marco, por favor, compareça ao departamento. –
– O que está acontecendo? –
– Veja com os seus próprios olhos. –
Quando Marco desliga o celular, a menina começa chorar.
– Não se preocupe… Você vai ficar bem. Eu te prometo! – Falou Marco
No dia 06 de janeiro de 2000. O departamento da OPU recebe uma carta entregue enrolado num cachecol.A cata foi escrita com tinta vermelha, simbolicamente representando sangue. A carta dizia:
É muito clichê os assassinos escreverem cartas e se vangloriarem de seus feitos maquiavélicos. Eu não sou clichê, porém sou maquiavélico.
– Claro. Pode falar! –
– Por favor. Não desistam de colocar esse monstro na cadeia! –
– Qual o seu nome? –
– Meu nome é Lara –
– Lara, o que eu mais quero nesse mundo é ajudar a colocar esse monstro na cadeia! Para isso preciso falar com a menina, a ajuda dela pode ser de grande valia! –
– Desde que ela acordou não disse nenhuma palavra, ela fica olhando para o vazio tentando enxergar alguma coisa. Não sei se o senhor vai conseguir falar com ela. Eu vou ficar aqui do lado de fora caso precisem de alguma coisa. –
– Tudo bem. Muito obrigado! –
Marco entrou no apartamento, viu a menina deitada olhando para o teto. Os seus olhos estavam inquietos, lacrimejavam sem parar.
– Olá criança. Meu nome é Marco. –
A menina não parecia reagir. Então Marco prosseguiu: – Você agora está bem! Não precisa ter medo. Ele nunca mais vai tocar em você. Você está a salvo.
A menina não parava de olhar o teto, tentava enxergar algo.
Depois de alguns minutos e menina começou à sentir calafrios, ela reagiu a alguma coisa.
– Sabe aquela sensação que percorre pela nuca. Você começa a tremer, seus dentes rangem. Mas você nunca vê nada, sabe por quê? Ele tem uma máscara horrível, ele tem uma essência insuportável! Eu já morri à muito tempo. Acho que não tenho mais alma. A minha vontade é que alguém me mate e acabe logo com tudo isso –
Marco ficou calado por algum tempo, achava que a menina não falaria uma palavra se quer. Resolve questionar de quem ela estava falando: – Quem usa a máscara? –
– O demônio… O demônio usa a máscara, apesar disso ele é humano. –
De repente o celular de Marco toca.
– Alô –
– Alô. Marco, por favor, compareça ao departamento. –
– O que está acontecendo? –
– Veja com os seus próprios olhos. –
Quando Marco desliga o celular, a menina começa chorar.
– Não se preocupe… Você vai ficar bem. Eu te prometo! – Falou Marco
No dia 06 de janeiro de 2000. O departamento da OPU recebe uma carta entregue enrolado num cachecol.A cata foi escrita com tinta vermelha, simbolicamente representando sangue. A carta dizia:
É muito clichê os assassinos escreverem cartas e se vangloriarem de seus feitos maquiavélicos. Eu não sou clichê, porém sou maquiavélico.
Estão me chamando de monstro, não é… Será mesmo que sou um monstro? Eu verdadeiramente amo as minhas crianças, além dos seus corpos, também quero suas almas, elas são minhas e ninguém pode tirá-las de mim. Também quero dizer que não sou o único, há milhares de pais e avôs que também amam seus filhos e netos. Quero dizer que, por mais que me prendam as crianças não parariam de serem mortas e violentadas, há sempre uma cópia de mim espalhada por ai…
Meu pai também me amou, de uma forma anormal, mas me amou. Aquele amor era esquisito, na verdade era um estupro, mas entendia como amor. Nunca soube distinguir o que era violência e o que era amor, meu pai me ensinou a amar e a ter dor ao mesmo tempo.
Já fui uma criança desolada e confusa. Procurei ajuda, e o que vossa autoridade fez?
Bom. Entendi que posso amar outras crianças assim como meu pai me amou.
Vocês me chamam de monstro? Sim, eu sou! Sou sujo e imundo, tanto que me assemelho á um demônio. Então eu vou poupar vossa mão de tocar em mim, eu mesmo vou fazer o trabalho sujo.
Como eu havia dito antes, isso não é uma carta clichê, mas sim uma carta de suicídio. Suicídio é pouco, eu sei. Todo mundo quer me ver apodrecendo numa cadeia, mas eu já paguei por tudo, na infância e agora… Para sempre.
AUTOR: predominiodoterror
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