Um grande asteroide, que cientistas só descobriram neste mês, vai passar relativamente perto da Terra neste sábado (31), dizem astrônomos, propiciando uma das melhores oportunidades em anos para se coletar informações sobre essas rochas espaciais.
O asteroide, que deve ter cerca de 400 metros de diâmetro, vai passar pelo planeta em uma velocidade de 35 quilômetros por segundo às 15h (horário de Brasília) em pleno Dia de Halloween.
Conhecido como 2015 TB145, ele passará dentro de uma distância de cerca de 480 mil quilômetros da Terra, bem mais longe do que a Lua, mas relativamente próximo para medidas cósmicas.
'Um dos melhores asteroides para imagem dos últimos anos'
Astrônomos esperam capturar imagens de radar e fazer outros registros do asteroide durante a ocasião, uma raridade para cientistas que geralmente dependem de sondas espaciais caras para reunir informações sobre tais corpos. Cientistas têm a expectativa de aprender sobre o formato, dimensões, superfície e outras características do asteroide.
Linha roxa mostra a trajetória do 'asteroide do Halloween'; circunferência branca representa órbita da Lua e esfera verde representa a Terra (Foto: NASA/JPL-Caltech)
"O grau de aproximação do 2015 TB145, aliado ao seu tamanho, indica que este será um dos melhores asteroides para imagem de radar nos últimos anos", afirmou o astrônomo da Nasa na Califórnia, Lance Benner, num artigo publicado no site da agência espacial dos Estados Unidos.
Além do puro valor científico, o encontro pode ajudar engenheiros a desenvolver melhores técnicas de rastreamento e reação em relação a asteroides que possam entrar em rota de colisão com a Terra.
Pequenas rochas espaciais caem na Terra constantemente, com a maioria se desintegrando na atmosfera.
Há cerca de 65 milhões de anos, um asteroide ou cometa de cerca de 10 quilômetros de diâmetro colidiu com a Terra onde hoje é a península de Yucatán, no México, provocando mudanças climáticas globais que mataram os dinossauros e cerca de 75% da vida que existia então, dizem os cientistas.
Meteoro da Rússia
"O grau de aproximação do 2015 TB145, aliado ao seu tamanho, indica que este será um dos melhores asteroides para imagem de radar nos últimos anos", afirmou o astrônomo da Nasa na Califórnia, Lance Benner, num artigo publicado no site da agência espacial dos Estados Unidos.
Além do puro valor científico, o encontro pode ajudar engenheiros a desenvolver melhores técnicas de rastreamento e reação em relação a asteroides que possam entrar em rota de colisão com a Terra.
Pequenas rochas espaciais caem na Terra constantemente, com a maioria se desintegrando na atmosfera.
Há cerca de 65 milhões de anos, um asteroide ou cometa de cerca de 10 quilômetros de diâmetro colidiu com a Terra onde hoje é a península de Yucatán, no México, provocando mudanças climáticas globais que mataram os dinossauros e cerca de 75% da vida que existia então, dizem os cientistas.
Meteoro da Rússia
Trilha de um meteorito é visto em Chelyabinsk, na Rússia, em fevereiro de 2013. O meteorito se desintegrou numa enorme onda de choque explosão, que quebrou vidros e deixou mais de mil feridos, segundo as autoridades (Foto: AP/Chelyabinsk.ru)
Mais recentemente, um meteoro de 20 metros se partiu sobre a Rússia, na cidade de Chelyabinsk, em fevereiro de 2013, quebrando janelas e danificando prédios. Mais de 1.000 pessoas ficaram feridas na ocasião.
Asteroides e cometas são dejetos de quando os planetas se formaram, há bilhões de anos. Os cometas são feitos de gelo e poeira. Os asteroides são de rocha e metal. Quando um asteroide entra na nossa atmosfera, passa a ser chamado de meteoro. Se os detritos dele chegam a cair na superfície terrestre, recebem o nome de meteoritos.
AUTOR: Reuters
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