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terça-feira, 17 de dezembro de 2013
CONHEÇA OS 20 MAIORES SERIAL KILLERS DA HISTÓRIA
Elizabeth Báthory (Hungria - mais de 500 mortes)
Erzsébet Báthory (7 de agosto de 1560 — 21 de agosto de 1614), em português Elisabete ou Isabel Báthory, foi uma condessa húngara da renomada família Báthory que entrou para a História por uma suposta série de crimes hediondos e cruéis que teria cometido, vinculados com sua obsessão pela beleza. Como consequência, ela ficou conhecida como "A condessa sangrenta" e "A condessa Drácula".
Biografia
Nascimento e família
Isabel Báthory nasceu em Nyírbátor, que então fazia parte do Reino da Hungria, território hoje pertencente à República Eslovaca. A maior parte de sua vida adulta foi passada no Castelo Čachtice, perto da cidade de Vishine, a nordeste do que é hoje Bratislava, onde a Áustria, a Hungria e a Eslováquia se juntam. Os Báthory faziam parte de uma das mais antigas e nobres famílias da Hungria.
Era filha do barão George de Báthory, do ramo Ecsed, irmão do príncipe András da Transilvânia.
Isabel cresceu em uma época em que os turcos conquistaram a maior parte do território húngaro, que servia de campo de batalha entre os exércitos do Império Otomano e a Áustria dos Habsburgo. A área era também dividida por diferenças religiosas. A família Báthory se juntou à nova onda de protestantismo que fazia oposição ao catolicismo romano tradicional.
Foi criada na propriedade de sua família em Ecsed, na Transilvânia. Quando criança, ela sofreu doenças repentinas, acompanhadas de intenso rancor e comportamento incontrolável. Em 1571, seu tio István Báthory tornou-se príncipe da Transilvânia e, mais tarde na mesma década, ascendeu ao trono da Polônia. Foi um dos regentes mais competentes de sua época, embora seus planos para a unificação da Europa contra os turcos tivessem fracassado em virtude dos esforços necessários para combater Ivan, o Terrível, que cobiçava seu território.
Casamento e sadismo
Vaidosa e bela, Isabel ficou noiva do conde Ferenc Nádasdy aos onze anos de idade, passando a viver, no castelo dos Nádasdy, em Sárvár. Em 1574, ela engravidou de um camponês quando tinha apenas 14 anos. Quando sua condição se tornou visível, escondeu-se até a chegada do bebê. O casamento ocorreu em maio de 1575. O conde Nadasdy era militar e, frequentemente, ficava fora de casa por longos períodos. Nesse meio tempo, Isabel assumia os deveres de cuidar dos assuntos do castelo da família Nadasdy. Foi a partir daí que suas tendências sádicas começaram a revelar-se - com o disciplinamento de um grande contingente de empregados, principalmente mulheres jovens.
À época, o comportamento cruel e arbitrário dos detentores do poder para com os criados era comum; o nível de crueldade de Isabel era notório. Ela não apenas punia os que infringiam seus regulamentos, como também encontrava todas as desculpas para infligir castigos, deleitando-se na tortura e na morte de suas vítimas. Espetava alfinetes em vários pontos sensíveis do corpo das suas vítimas, como, por exemplo, sob as unhas. No inverno, executava suas vítimas fazendo-as se despir e andar pela neve, despejando água gelada nelas até morrerem congeladas. O marido de Báthory juntava-se a ela nesse tipo de comportamento sádico e até lhe ensinou algumas modalidades de punição: o despimento de uma mulher e o cobrimento do corpo com mel, deixando-o à mercê de insetos.
Viuvez e mais crimes
O conde Nádasdy morreu em 1604, e Erzsébet mudou-se para Viena após o seu enterro. Passou também algum tempo em sua propriedade de Beckov e no solar de Čachtice, ambos localizados onde é hoje a Eslováquia. Esses foram os cenários de seus atos mais famosos e depravados.
Nos anos que se seguiram à morte do marido, a companheira de Isabel no crime foi uma mulher de nome Anna Darvulia, de quem pouco se sabe a respeito. Quando Darvulia adoeceu, Isabel se voltou para Erzsi Majorova, viúva de um fazendeiro local, seu inquilino. Majorova parece ter sido responsável pelo declínio mental final de Isabel, ao encorajá-la a incluir algumas mulheres de estirpe nobre entre suas vítimas às quais bebia o sangue. Em virtude de estar tendo dificuldade para arregimentar mais jovens como servas à medida que os rumores sobre suas atividades se espalhavam pelas redondezas, Erzsébet seguiu os conselhos de Majorova. Em 1609, ela matou uma jovem nobre e encobriu o fato dizendo que fora suicídio.
Prisão e morte
No início do verão de 1610, tiveram início as primeiras investigações sobre os crimes de Isabel Báthory. Todavia, o verdadeiro objetivo das investigações não era conseguir uma condenação, mas sim confiscar-lhe os bens e suspender o pagamento da dívida contraída ao seu marido pelo rei.
Isabel foi presa no dia 26 de dezembro de 1610. O julgamento teve início alguns dias depois, conduzido pelo Conde Thurzo. Uma semana após a primeira sessão, foi realizada uma segunda, em 7 de janeiro de 1611. Nesta, foi apresentada como prova uma agenda encontrada nos aposentos de Erzsébet, a qual continha os nomes de 650 vítimas, todos registrados com a sua própria letra.
Seus cúmplices foram condenados à morte, sendo a forma de execução determinada por seus papéis nas torturas. Isabel foi condenada à prisão perpétua, em solitária. Foi encarcerada em um aposento do castelo de Čachtice, sem portas ou janelas. A única comunicação com o exterior era uma pequena abertura para a passagem de ar e de alimentos. A condessa permaneceu aí os seus três últimos anos de vida, tendo falecido em 21 de agosto de 1614. Foi sepultada nas terras dos Báthory, em Ecsed.
Julgamento e documentos
No julgamento de Isabel, não foram apresentadas provas sobre as torturas e mortes, baseando-se toda a acusação no relato de testemunhas. Após sua morte, os registros de seus julgamentos foram lacrados, porque a revelação de suas atividades constituiriam um escândalo para a comunidade húngara reinante. O rei húngaro Matias II proibiu que se mencionasse seu nome nos círculos sociais.
Fama e referências posteriores
Não foi senão cem anos mais tarde que um padre jesuíta, László Turoczy, localizou alguns documentos originais do julgamento e recolheu histórias que circulavam entre os habitantes de Čachtice. Turoczy incluiu um relato de sua vida no livro que escreveu sobre a história da Hungria. Seu livro sugeria a possibilidade de Isabel ter-se banhado em sangue. Publicado no ano de 1720, o livro surgiu durante uma onda de interesse pelo vampirismo na Europa oriental.
Em 2008, foi filmado Bathory, com direção de Juraj Jakubisko e escrito por John Paul Chapple (diálogo) e Juraj Jakubisko (roteiro), sendo este uma produção da República Tcheca. O filme romantiza a história da condessa, assim como lança algumas possíveis explicações para as lendas que surgiram sobre Erzsébet.
Lendas posteriores
Escritores posteriores retomariam a história, acrescentando alguns detalhes. Duas histórias ilustram as lendas que se formaram em torno de Erzsébet Báthory, apesar da ausência de registros jurídicos sobre sua vida e das tentativas de remover qualquer menção a ela na história da Hungria:
Diz-se que certo dia a condessa, já sem o frescor da juventude, estava a ser penteada por uma jovem criada, quando esta puxou os seus cabelos acidentalmente. Erzsébet virou-se para ela e espancou-a. O sangue espirrou e algumas gotas caíram na sua mão. Ao esfregar o sangue, pareceu-lhe que estas a rejuvenesciam. Foi após esse incidente que passou a banhar-se em sangue humano. Reza a lenda que, em um calabouço, existia uma gaiola pendurada no teto construída com lâminas, ao invés de barras. A condessa se sentava em uma cadeira embaixo desta gaiola. Então, era colocado um prisioneiro nesta gaiola e um guarda espetava e atiçava o prisioneiro com uma lança comprida. Este se debatia, o que fazia com que se cortasse nas lâminas da gaiola, e o sangue resultante dos cortes banhava Erzsébet.
Uma segunda história refere-se ao comportamento de Erzsébet após a morte do marido, quando se dizia que ela se envolvia com homens mais jovens. Numa ocasião, quando estava na companhia de um desses homens, viu uma mulher de idade avançada e perguntou a ele: "O que farias se tivesses de beijar aquela bruxa velha?". O homem respondeu com palavras de desprezo. A velha, entretanto, ao ouvir o diálogo, acusou Erzsébet de excessiva vaidade e acrescentou que a decadência física era inevitável, mesmo para uma condessa. Diversos historiadores têm relacionado a morte do marido de Erzsébet e esse episódio com seu receio de envelhecer.
Fonte: Wikipédia
Amelia Dyer (Inglaterra +ou- 400 mortes)
Amelia Dyer (1838-1896) foi a maior matadora de crianças da Inglaterra Vitoriania. Estima-se que ela tenha matado entre 200 e 400 crianças por falta de cuidados, embora só tenha sido condenada e enforcada por um assassinato.
Um de seus mais famosos assassinatos é o de Doris Marmon, filha ilegítima de uma garçonete de 26 anos, que foi dada para Dyer. Doris foi levada para a casa filha de Amelia, onde foi morta com uma fita amarrada no pescoço.
Fonte: R7
Pedro López (Colômbia - +ou- 350 mortes)
Pedro Alonso López (Santa Isabel, Tolima, 8 de outubro de 1948) é um assassino em série (serial killer) confesso da Colômbia. É acusado de ter matado mais de 300 pessoas em três países.
Lopez ficou conhecido como o "Monstro dos Andes" em 1980, quando ele levou a polícia aos túmulos de 53 das suas vítimas, no Equador. Eram todas as meninas entre nove e doze anos de idade. Depois, em 1983, ele foi declarado culpado de assassinar 110 jovens no Equador e confessou ter efectuado mais de 240 assassinatos de raparigas dadas por desaparecidas nos vizinhos Peru e Colômbia.
Os crimes começaram a ganhar atenção internacional a partir de uma entrevista conduzida por Ron Laytner, um fotojornalista de longa carreira que conheceu Lopez em sua cela na prisão de Ambato, em 1980.
Biografia
Era filho de mãe prostituta, que o expulsou de casa aos nove anos de idade por ele ter acariciado sua irmã mais nova. Foi recolhido por um pedófilo e sodomizado à força. Aos 18 anos, foi espancado na prisão por uma gangue e se vingou matando quatro de seus algozes.
Ao ser solto, começou matando meninas. Em 1978, já havia assassinado mais de 100 meninas no Peru. Mudou-se para a Colômbia e Equador, onde matava em média de três vezes por semana. Ele gostava mais de matar meninas equatorianas, pois segundo ele, eram mais gentis e confiáveis, mais inocentes. A polícia atribuiu o grande número de desaparecimentos de meninas às atividades de escravização e prostituição na área.
Em 1980, uma enchente repentina revelou a primeira de suas vítimas. Quando foi preso, contou aos investigadores as assustadoras histórias de sua trilha de morte. No início, as autoridades estavam cépticas sobre o relatado, mas todas as dúvidas desapareceram quando ele mostrou o local onde estavam enterradas mais de 50 corpos. Acredita-se que 300 assassinatos ainda seja uma baixa estimativa para este serial killer.
Após ter cumprido os 20 anos de pena máxima no Equador, foi libertado em 1998 e nunca mais foi visto.
Fonte: Wikipédia
Gilles de Rais (França - +ou- 200 mortes)
Gilles de Montmorency-Laval, Gilles de Rais, ou Gilles de Retz (10 de Setembro de 1404 - 26 de Outubro de 1440), foi um nobre francês e soldado que lutou em diversas batalhas ao lado de Joana D'Arc contra os ingleses.
Ficou conhecido por ser acusado e condenado por torturar e estuprar um grande número de crianças. Juntamente com Erzsébet Báthory, aristocrata húngara que agiria no século seguinte, ele é considerado por alguns historiadores como precursor do assassino em série moderno.
História
De Rais nasceu em 1404 em Machecoul, próximo a fronteira com a Bretanha. Seu pai foi Guy de Montmorency-Laval e sua mãe era Marie de Craon. Ele tinha um irmão, René de Susset, com o qual foi muito unido em sua infância. Fora uma criança inteligente, falando, inclusive, latim fluentemente. Após a morte de sua mãe e, posteriormente, a trágica morte de seu pai, os dois irmãos ficaram sob a tutela do avô materno, Jean de Craon. Ele ensinou aos garotos o narcisismo, a soberba, o poder, o orgulho, o que fez com que moldasse a personalidade de Gilles. Mas no começo, Jean dava muito mais atenção ao irmão de Gilles, o que fez com que esse vivesse fechado na biblioteca da casa. Lá ele encontraria seu alter ego e heróis em livros sobre a Roma antiga. Ele via como os antigos imperadores romanos eram poderosos, ricos e matavam sem dever explicações a ninguém.
Aos 14 anos, seu avô lhe deu uma grande armadura milanesa e o proclamou cavaleiro. Logo já manejava uma espada e destruia seus bonecos de treino e já demonstrava sua agressividade. Primeiramente com animais, mas logo com seres humanos. Aos 15 anos, cometeria seu primeiro assassinato. Ele chamou seu amigo Antoin para um duelo, que este pensava ser inofensivo. No entanto Gilles levou o duelo a sério e acabou atingindo Antoin com a espada, que agonizou até a morte. Nessa ocasião ele não foi sequer acusado, pois era nobre e Antoin por sua vez, era de origem humilde.
Carreira Militar
Sua enorme agressividade levou-o a entrar para a carreira militar, na qual poderia descontar a fúria nos inimigos. Lutava sempre na vanguarda dos soldados (tropas pagas por ele) contra os ingleses, e parecia outra pessoa quando lutava, tamanha era sua habilidade.
Após uma das campanhas ele se casou com Catherine, que era de uma casa nobre da Bretanha, em 1420. Em 1429, Catherine daria à luz a única filha do casal, Marie. Porém Gilles dizia não amar a esposa e posteriormente, ficava evidente o caráter de bissexualidade do homem.
Mais tarde, Gilles lutaria ao lado de Joana D'Arc, pela qual possuía uma estima muito grande, novamente contra os ingleses, retornando vitorioso a Paris.
Investigação e execução
Com o passar do tempo, as derrotas contra os ingleses (na batalha de Patay) e, posteriormente a morte de sua 'deusa' Joana D'Arc, tornaram Gilles cada vez mais triste e sombrio. Ele chegou a declarar que não tinha mais vontade de viver, pois essa morrera com Joana D'Arc.
Deixou a vida militar e refugiou-se na Bretanha Francesa, mais precisamente no castelo de Tiffauges, onde seus demônios e sentimentos mais perversos afloraram. A mente do ex-comandante ficara ainda mais confusa com as tragédias da guerra e a morte de seus camaradas. Nessa altura ele já havia se separado de sua esposa Catherine.
Entre 1432 e 1440, chegaram a contabilizar o desaparecimento de mais de 1.000 meninos entre 8 e 10 anos na Bretanha. Em seu castelo, Gilles estava rodeado de uma corte grotesca de bruxas, alquimistas e sadistas. Gastava toda a fortuna em obras artísticas que lhe recordavam as campanhas com Joana D'Arc e em festas para seus estranhos amigos e conselheiros. As bizarrices, porém, ocorriam ao cair da noite, quando ele dedicava-se a torturar, estuprar e assassinar meninos, previamente sequestrados por 'bruxas'. Para defender-se de acusações de que os meninos sequestrados eram levados ao seu Castelo, Gilles dizia que os entregava a Inglaterra para se converterem em padres.
Ele utilizou, além do castelo de Tiffauges, o castelo de Machecoul e a casa de Suze para cometer seus delitos.
Tudo acabaria em outubro de 1440, quando uma investigação levou até Gilles de Rais. Em seu julgamento (altamente detalhado nas escritas do século XV), ele se declarou, a princípio, inocente. Entretanto, em um de seus transtornos de personalidade, dos quais já sofría há anos, ele assumiu a culpa, dizendo estar arrependido. Gilles documentou todos os assassinatos e ações conturbadas. As declarações chocaram a França, pois era considerado um herói pelo povo. Chegaram a contabilizar 200 vítimas, porém é certo que este número seja bem maior.
No dia 26 de outubro de 1440, Gilles de Rais e seus 'colaboradores' foram levados até Nantes, onde foram enforcados e depois queimados.
Fonte: Wikipédia
Harold Shipman (Inglaterra - mais de 200 mortes)
Harold Frederick "Fred" Shipman (Nottingham, 14 de janeiro de 1946 — Wakefield, 13 de janeiro de 2004) foi um médico e assassino em série britânico, suspeito da morte de 250 pacientes.
Conhecido como "Doutor Morte", este inglês é um dos assassinos em série mais prolíficos do mundo. Até os dias de hoje os seus motivos para justificar os assassinatos que cometeu são desconhecidos.
Este pai de família assassinava seus pacientes, especialmente os que estavam em estado terminal e aqueles que pareciam inoportunos. Seu caráter benevolente servia como cortina perfeita para os seus crimes. Ele mesmo se encarregava de emitir os atestados de óbito.
No dia 13 de janeiro de 2004, o "Doutor Morte" suicidou-se em sua cela. Nunca desmonstrou arrependimento por seus atos.
Fonte: Wikipédia
Henry Lee Lucas (Estados Unidos - mais de 200 mortes)
Henry Lee Lucas (23 de Agosto de 1936 - 13 de março de 2001) foi um assassino americano, condenado por homicídio. Foi listado uma vez como o mais prolífico matador em série dos EUA. Henry Lee Lucas confessou estar envolvido em cerca de 600 assassinatos(em conjunto com Ottis Toole) cerca de uma morte por semana entre 1975 e 1983.
Biografia
Lucas nasceu em Blacksburg, Virginia. Ele próprio descreveu a sua mãe, Viola Lucas, como uma prostituta violenta. Viola costumava bater nos filhos sem razão aparente e obrigava-os a vê-la ter relações sexuais com outros homens. O seu pai era um operário das estradas de ferro alcoólatra, que tinha perdido as pernas num acidente com um comboio. Uma vez Lucas esteve três dias em coma, depois de ter sido espancado com uma prancha de madeira. Durante uma luta com o meio irmão, Lucas foi ferido no olho. A sua mãe ignorou-o e o olho infeccionou, tendo sido substituído por um olho de vidro.
Cedo em sua infância, Lucas viu-se obrigado a vestir-se como uma garota por sua mãe. Ela teria cacheado os cabelos loiros do garoto em madeixas e o enviado para a escola com roupas de menina.
Submetido a horrores por sua insanamente abusiva mãe, Lucas começou a entregar-se a depravações sádicas enquanto ainda era criança. Aos treze, foi assumindo o compromisso de sexo com seu meio-irmão mais velho, que também introduziu Henry à bestialidade e à tortura de animais. Uma de suas atividades preferidas era cortar as gargantas de pequenos animais e depois violar sexualmente os cadáveres.
Assassinatos
Um ano mais tarde, em 1951, ele cometeu seu primeiro assassinato, asfixiando uma prostituta de dezessete anos, que resistiu aos esforços para a sua violação. Em 1954, aos dezoito anos, Lucas recebeu um período de seis anos de prisão por roubo.
Em 1959, Lucas, após ter saído da prisão, mudou-se para Tecumseh, Michigan, para viver com a sua meia-irmã. Quando a sua mãe o visitou no Natal, Lucas estava noivo. Viola desaprovou a noiva e discutiu violentamente com o filho, tentando convencê-lo a voltar para Virgínia.
A 12 de Janeiro de 1960 Lucas matou a sua mãe. Viola queria que o filho fosse morar com ela, para a amparar na velhice, mas Lucas recusava-se. Então Viola bateu-lhe com uma vassoura na cabeça. Lucas bateu-lhe no pescoço e ela caiu. Lucas pensou que ela estivesse morta e fugiu. Mais tarde, Lucas contou: “Tudo o que me lembro é de lhe bater no pescoço. Ela caiu no chão e quando eu a levantei percebi que estava morta. Depois reparei que tinha a minha faca na mão e ela estava cortada” Viola não estava morta. Opal, a meia-irmã de Lucas, descobriu Viola viva numa poça de sangue e chamou uma ambulância, mas era tarde de mais.
Lucas regressou a Virginia, mas decidiu voltar a Michigan, contudo foi detido em Ohio. Lucas declarou que tinha atacado a mãe em legítima defesa, mas o argumento foi rejeitado e Lucas foi condenado a uma sentença entre 20 e 40 anos por homicídio em segundo grau. Ele cumpriu 10 anos e foi solto em Junho de 1970.
Algures entre 1976 e 1978 Lucas conheceu Ottis Toole e teve um caso amoroso com a sua sobrinha, Frieda Powell, a quem chamavam Becky. Lucas afirmou que durante este período matou centenas de pessoas, às vezes assistido por Toole. O trio deixou Flórida e fixou-se em Stoneburg, no Texas, numa comunidade cristã chamada "The House of Prayer” (A Casa da Oração). Becky estava com saudades de casa, então Lucas concordou em voltar à Flórida com ela. Mas eles discutiram pelo caminho e Becky foi-se embora com um camionista.
Assim como Lucas, o profundamente depravado Toole também tinha um gosto para necrofilia. Ele também entregou-se a alguns atos de canibalismo. Para a maior parte da sua odisséia, eles foram acompanhados pela sobrinha pré-adolescente de Toole, Frieda "Becky" Powell, que se tornou amante e esposa de Lucas. Ela mais tarde viria a se tornar sua última vítima, quando aos quinze anos ela foi encontrada desmembrada dentro de fronhas e espalhada por um campo.
Julgamento
Lucas foi preso em Junho de 1983 devido a irregularidades com armas de fogo. Mais tarde foi acusado do homícidio de Kate Rich, de 82 anos e do homicídio de Powell.
Lucas afirma que a polícia o despiu, negou-lhe cigarros e um sítio para dormir, manteve-o numa cela fria e impediu-o de contactar o advogado. Após quatro dias deste tratamento, Lucas concordou em confessar os crimes, para melhorar o seu tratamento.
Lucas confessou os homicídios, mas não podia levar a polícia aos corpos das vítimas. Ele terminou a sua confissão com uma adenda escrita por si, onde se lia: “Eu não estou autorizado a contactar ninguém. Estou aqui sozinho e ainda não posso falar com um advogado. Não tenho direitos, então que posso fazer para vos convencer disto… ”.
As provas forenses dos casos de Powell e Rich foram inconclusivos. Foi apenas encontrado um pequeno fragmento de osso num forno de lenha, que se pensa pertencer a Rich. Foi encontrado um esqueleto quase completo que corresponde à idade e tamanho de Powell. Lucas confessou estes crimes, mas mais tarde voltou a negar, embora seja do consentimento geral que Lucas assassinou de facto Powell e Rich.
No tribunal, Lucas declarou-se culpado e afirmou ter matado cerca de cem mulheres. Segundo Lucas, esta confissão inesperada tinha de ser feita, pois ele achava que a polícia iria obrigá-lo a confessar. Com a imprensa sobre o caso, Lucas percorreu os vários estados americanos com a polícia, numa tentativa de resolver muitos homicídios até ali não solucionados.
Em Novembro de 1983 Lucas foi transferido para a prisão Williamson County, no Texas. Aí se estabeleceu a Lucas Task Force, uma espécie de departamento de homícidios não solucionados, aos quais Lucas podia estar ligado. A polícia solucionou 213 assassinatos, com a ajuda de Lucas.
Lucas afirmou que apenas confessou os crimes para melhorar as suas condições de vida. Segundo alguns relatos, ele raramente era algemado, estava autorizado a vagar por esquadras da polícia e prisões (até saberia os códigos de segurança das portas) e era levado a cafés e restaurantes. Começou a habituar-se a este tratamento e a “dar ordens”, às quais a polícia obedecia.
Alguns membros da polícia começaram a suspeitar das confissões, então inventavam crimes, dos quais Lucas se dizia culpado. Ele era questionado e por vezes, até lia os relatórios da polícia. Depois era de novo questionado, onde relatava as mortes com todos os pormenores.
Clemência e Morte
Ottis Toole morreu em Setembro de 1996, com uma cirrose hepática. O Conselho de Perdão e Palavra do Texas votou para que se mudasse a sentença de Lucas de pena de morte para prisão perpétua. Lucas morreu a 13 de Março de 2001 devido a uma falha cardíaca.
Qualquer que seja o total de mortes, a terrível natureza da vida criminosa de Lucas foi resumida em uma declaração:"Matar alguém é como caminhar pela rua. Se eu quisesse uma vítima, eu ia e obtinha uma."
Fonte: Wikipédia
Luis Garavito (Colômbia - mais de 160 mortes)
Luis Alfredo Garavito Cubillos (Génova, Quindío, Colômbia, 25 de Janeiro de 1957), conhecido como "La Bestia" ("A Besta") or "Tribilín" (que significa da tradução para espanhol do personagem de desenho animado Pateta), é um estuprador e serial killer de nacionalidade colombiana.
Em 1999 admitiu ter estuprado e assassinado 140 meninos. O número de suas vítimas é baseado na localização de ossadas que foram listadas num mapa desenhado pelo próprio assassino, este número pode superar 300 vítimas. Ele foi descrito pela imprensa local como “o maior serial killer do planeta” em virtude de seu número de vítimas.
Quando foi capturado, Garavito foi condenado ao máximo de pena possível na Colômbia, que foi de 30 anos. Entretanto, como confessou seus crimes e ajudou as autoridades policiais locais a localizar os corpos de suas vítimas, a lei colombiana permitiu que recebesse alguns benefícios legais, incluindo a redução de sua pena a 22 anos e possibilitando sua saída ainda mais cedo caso fosse considerado um preso cooperativo e de bom comportamento.
Nos anos seguintes, a população colombiana sentiu que a possível saída de Garavito de prisão estava cada vez mais perto, considerando que sua sentença não foi punição suficiente pelos crimes por ele cometidos. A lei colombiana não autoriza a prolongamento da sentença, porque em casos de serial killers, como Garavito, não tem precedentes no país, assim não tendo o sistema legal como analisar este caso. No final de 2006, entretanto, uma revisão criminal dos casos contra Garavito por uma jurisdição diferente da que o condenou poderia prolongar o cumprimento de sua pena, devido a existência de crimes que ele não admitiu e, logo, não fora condenado.
Infância
Luis Alfredo Garavito nasceu em 25 de Janeiro de 1957 em Genova, Quindío, Colômbia. Ele é o mais velho de 7 irmãos e aparentemente sofreu abusos de violência física e psicológica por parte de seu pai. Em seu testemunho, ele se descreveu como vítima de abuso sexual quando era mais jovem.
Assassinatos
As vítimas de Garavito eram crianças pobres, camponeses ou crianças de rua, suas idades variavam de 8 a 16 anos. Garavito se aproximava delas nas ruas oferecendo presentes e pequenas quantias de dinheiro. Depois de ganhar sua confiança, ele levava sua vítima para passear, assim quando a vítima se cansava ele poderia se aproveitar dela. Ele as estuprava, cortava suas gargantas e, geralmente, as desmembrava.
A maioria dos corpos das vítimas apresentava sinais de tortura. Garavito foi capturado no dia 22 de Abril de 1999. Ele confessou o assassinato de 140 crianças. Entretanto, ele ainda é investigado pelo homicídio de 172 crianças em mais de 59 cidades colombianas.
Sentença
Ele foi considerado culpado em 138 dos 172 casos em que fora acusado; outros casos ainda continuam em investigação. As sentenças para estes 138 casos somaram 1853 anos e 9 dias de prisão. Em virtude das restrições na lei colombiana, entretanto, ele não pode ser mantido preso por mais de 30 anos. Considerando, ainda, sua ajuda às autoridades colombianas sua pena fixou-se em 22 anos de prisão.
Comoção pública
Devido à redução da pena de Garavito, muitos cidadãos colombianos começaram a criticar a possibilidade de sua saída da prisão e alguns alegavam que ele merecia prisão perpétua ou a pena de morte, porém nenhuma dessas alternativas era possível na Colômbia. Em 2006, um canal de televisão local conseguiu uma entrevista com Garavito, que foi ao ar em 11 de Junho de 2006.
Nesta entrevista, Pirry explica que durante a entrevista o assassino tentou minimizar seus crimes e demonstrou vontade de seguir a carreira política com vista a combater a exploração sexual infantil. Pirry também descreveu as condições em que se encontrava Garavito, que devido a seu bom comportamento ele poderia ser solto em até 3 anos.
Depois que esta entrevista foi ao ar, as críticas a Garavito aumentaram na mídia e círculos políticos. Uma revisão criminal nos casos de Garavito por uma jurisdição diferente da que o condenou poderia prolongar o cumprimento de sua pena, devido à existência de crimes que ele não admitiu e, logo, não fora condenado.
Fonte: Wikipédia
Daniel Barbosa (Colômbia - mais de 150 mortes)
Daniel Camargo Barbosa foi um serial killer psicopata, nascido na Colômbia. Acredita-se que ele estuprou e assassinou mais de 150 meninas na Colômbia e Equador durante os anos 70 e 80.
Juventude
A mãe de Daniel morreu quando ele era criança e seu pai era autoritário e emocionalmente distante. Ele cresceu sofrendo abusos de sua madrasta, que o castigava e o vestia como uma menina, fazendo-o passar por constrangimento em frente a seus amigos.
Crimes e prisão
Sua primeira prisão aconteceu em Bogotá em 24 de maio de 1958, por furto. Daniel teve união estável com uma mulher chamada de Alcira, com quem teve 2 crianças. Ele se apaixonou por outra mulher, Esperanza, que tinha 28 anos de idade e com quem ele planejava se casar, porém ele descobriu que ela não era mais virgem.
Isto se tornou uma das obsessões de Daniel, e ele fez um trato com Esperanza que ficaria com ela desde que ela o ajudasse a encontrar outras garotas que fossem virgens para ele fazer sexo com elas. Assim começou sua parceria para o crime. Esperanza era cúmplice de Daniel, iludindo meninas para irem a seu apartamento sob falso pretexto e as drogava com remédios para dormir, assim Daniel poderia as estuprar.
Daniel estuprou cinco meninas deste modo, porém não matou nenhuma. A quinta menina que eles abusaram desse jeito relatou o crime às autoridades e o casal foi preso em prisões separadas. Daniel foi condenado por estupro em 10 de abril de 1964. Um juiz sentenciou Daniel a 3 anos de prisão, ele ficou grato pela clemência do juiz e prometeu ter se arrependido dos crimes dizendo que iria mudar de vida.
No entanto, outro juiz viu precedência em seus crimes e o condenou a 8 anos de prisão. Isto fez com que Daniel ficasse furioso. Ele cumpriu toda a pena e foi solto. Em 1973 ele foi preso no Brasil por não possuir documentos. Devido à demora em enviar a ficha criminal de Daniel da Colômbia ele foi deportado e solto com uma identidade falsa.
Quando retornou à Colômbia ele arrumou um emprego como vendedor de rua em Barranquilla, vendendo televisões. Um dia, ao passar em frente a uma escola ele sequestrou uma menina de 9 anos de idade, estuprando-a e matando-a, de modo a evitar que ela o denunciasse à polícia como fizera sua vítima anterior. Este foi o primeiro homicídio praticado por Daniel.
Ele foi preso em 3 de maio de 1974 em Barranquilla, quando retornava à cena do crime para pegar uma televisão que havia esquecido ao lado da vítima. Apesar de se acreditar que ele estuprou e matou mais de 80 meninas na Colômbia, Daniel foi preso depois de confessar ter estuprado e matado uma menina de 9 anos de idade. Inicialmente, ele foi sentenciado a 30 anos de prisão, porém sua sentença foi reduzida para 25 anos, e foi recolhido a prisão na ilha de Gorgona, Colômbia, em 24 de dezembro de 1977.
Fuga para o Equador
Em novembro de 1984, Daniel escapou de Gorgona em um barco artesanal depois de ter estudado cuidadosamente sobre as correntes marítimas. As autoridades assumiram que ele havia morrido no mar e a mídia reportou que ele havia sido comido por tubarões. Ele chegou em Quito, Equador. Então ele viajou de ônibus até Guayaquil em 5 ou 6 de dezembro de 1984. Em 18 de dezembro ele sequestrou uma menina de 9 anos de idade da cidade de Quevedo, na província de Los Rios, Equador.
No dia seguinte uma menina de 10 anos de idade também havia desaparecido. De 1984 até 1986, Daniel cometeu uma série de ao menos 54 estupros e assassinatos em Guayaquil. A polícia, no início, acreditou que as mortes seriam causadas por gangues, de modo a não entender que apenas um homem havia matado aquelas pessoas. Daniel dormia nas ruas e vivia com o dinheiro que conseguia vendendo canetas na rua. Ocasionalmente, ele ganhava um dinheiro a mais vendendo roupas e outros acessórios de valor que as vítimas possuíam.
Modus Operandi
Daniel selecionava meninas jovens, indefesas e pobres para fazer a aproximação, fingindo ser um estrangeiro que precisava encontrar um pastor protestante numa igreja distante do centro da cidade. Ele explicava que necessitava entregar uma grande quantidade de dinheiro, que mostrava como prova, e oferecia uma recompensa a quem pudesse ajudá-lo. Ninguém suspeitava de uma homem mais velho ser acompanhado por meninas ou mulheres jovens que poderiam ser suas netas. Daniel, então, entrava na floresta, alegando ser um atalho para não assustar suas vítimas. Se as meninas suspeitassem e voltassem ele não evitava que fossem embora. Daniel estuprou suas vítimas antes de estrangulá-las, algumas vezes as esfaqueava quando resistiam. Depois de assassiná-las ele deixava seus corpos na floresta para serem levados por animais.
Prisão
Daniel foi preso por 2 policiais em Quito no dia 26 de fevereiro de 1986, apenas alguns minutos depois de ele ter matado uma menina de 9 anos de idade chamada Elizabeth. Os policiais estavam fazendo ronda e se aproximaram dele na avenida Los Granados, achando a atitude dele suspeita. Eles se surpreenderam quando perceberam que ele carregava uma mochila cheia de roupas com sangue e uma cópia do livro “Crime e Castigo” de Dostoiévsky. Ele foi levado sob custódia e depois transferido para Guayaquil para identificação. Quando foi detido ele deu um nome falso, Manuel Bulgarin Solis, porém depois a verdade foi revelada por uma de suas vítimas de estupro que conseguiu fugir.
Daniel, de maneira muito calma, confessou que assassinou 71 meninas no Equador desde que escapara da prisão colombiana. Ele levou as autoridades até os locais em que cometera os crimes e que ainda não haviam sido descobertos. Os corpos haviam sido desmembrados. Enquanto ele falava às autoridades equatorianas a localização dos corpos e quão sádico os crimes foram, ele não mostrava sentimentos nem arrependimento. Depois de estuprar suas vítimas ele as mutilava com um facão. Ele deu uma explicação cínica pela escolha das meninas. De acordo com ele, os assassinatos ocorriam por causa da falta de fé das mulheres. Ele as odiava por elas não serem como as mulheres deveriam ser. Todas suas vítimas eram virgens.
Entrevista
Em junho de 1986, Francisco Febre Cordero, um jornalista do Jornal Hoy, arrumou uma entrevista com Daniel. Isto foi difícil em virtude do bloqueio policial ao acesso a Daniel, e o fato de Daniel exigir uma grande comissão em dinheiro para participar da entrevista. O jornalista simulou que fazia parte de um grupo de psicólogos que tinham acesso ao preso, permitindo ele a realizar perguntas a Daniel sem que o mesmo suspeitasse.
Depois disso, o jornalista descreveu Daniel como extremamente inteligente, “Ele tinha resposta a qualquer pergunta e poderia falar de Deus e do diabo do mesmo jeito”. Leitor culto, ele citou Hesse, Mario Vargas Llosa, Gabriel García Márquez, Guimarães Rosa, Nietzsche, Stendhal e Freud, todo esse conhecimento ele obteve durante o tempo que ficou preso na ilha de Gargona.
Sentença
Daniel foi condenado a 16 anos de prisão em 1989, a pena máxima permitida no Equador. Enquanto cumpria esta pena na prisão de Garcia Moreno de Quito, ele alegou ter se convertido ao Cristianismo. Nesta prisão também se encontrava Pedro Alonso Lopez (o monstro dos Andes), que, acredita-se, ter estuprado e assassinado mais de 300 meninas na Colômbia, Equador e Peru.
Morte
Foi noticiado em novembro de 1994 que ele havia sido assassinado na prisão por Luis Masache Narvaez, que era primo de uma de suas vítimas.
Fonte: Wikipédia
Darya Saltykova (Rússia - +ou- 130 mortes)
A nobre russa Darya Saltykova (1730 – 1801) teria torturado e matado pelo menos 100 servos, em sua maioria garotas, durante os anos 1700, mas não foi presa até 1762, por causa de sua riqueza e por ter boas conexões com os outros nobres do país. Darya casou-se cedo com um membro da família Saltykova, ficando viúva aos 26 anos e recebendo como herança uma grande propriedade, onde vivia com seus filhos e diversos servos.
Os casos de assassinato de Darya só vieram à tona depois que diversos parentes de mulheres assassinadas foram até a Imperadora Catarina 2ª, que decidiu prender a assassina. Após quatro anos de investigação, Darya foi condenada por 38 de 138 assassinatos atribuídos a ela. Em 1768, a nobre foi acorrentada em uma estação de trem com uma placa no pescoço que dizia que ela havia matado e torturado pessoas e então enviada para passar o resto de sua vida presa em um porão do convento de Ivanovsky, em Moscou.
Fonte: R7
Thug Behram (Índia - mais de 120 mortes)
O maior assassino do mundo e da história respondia ao nome de Thug Behram (ou Buhram). Um indiano que estrangulou 931 pessoas entre 1790 e 1830. Behram era seguidor do sikhismo ou sijismo, uma religião hindu seguida por 23 milhões de pessoas no mundo que se desenvolveu durante o conflito entre o islã e o hinduísmo e que combina o monoteísmo muçulmano com tradição indiana. Ele preferencialmente assassinava sua vítimas com o "rumal" um lenço cerimonial branco e amarelo.
Outro método de asfixia usada pelo indiano era o uso de um laço de seda com um peso de chumbo pendurado nas pontas, parecido as boleadeiras dos gaúchos. Normalmente, Behram não atuava só, senão que muitas vezes saía com seu séquito de capangas, um bando entre 30 e 50 homens apelidados de os "Thugee", uma liga de assassinos considerados como sendo a primeira rede de mafiosos do mundo. Eles eram tão temidos pelas forças colonizadoras britânicas que hoje em dia "thug" é sinônimo de delinquente. Quando finalmente as forças Britânicas capturaram o assassino na Índia, Thug proclamou com muito orgulho suas matanças, ainda que não recordasse o número exato de assassinatos que havia cometido pelas próprias mãos.
Thug Behram é considerado o maior serial killer não militar da história e dificilmente alguém tome dele este posto. Behram é considerado o maior assassino de todos os tempos com o recorde de 931 assassinatos, mas de acordo com fontes da época, se evidencia que Behram realmente fez declarações incongruentes sobre a quantidade de assassinatos que cometeu, dizia que tinha estado presente em mais de 931 homicídios cometidos por sua quadrilha de 25 a 50 homens, por outro lado admitia que pessoalmente estrangulou em torno de 125 pessoas.
Fonte: Mundo Mau
Javed Iqbal (Paquistão - +ou- 100)
Nascido em 1956 e morto em 2001, o matador de Lahore alegava ter matado cem garotos em um período de 18 meses e é considerado o maior serial killer da história do Paquistão. Ele foi preso em 1998 por abusar sexualmente de dois garotos por dinheiro. Após pagar fiança, ele começou a matar meninos que encontrava nas ruas. Suas vitimas eram drogadas, estupradas e então estranguladas. Os corpos eram cortados em pedaços, colocados em ácido clorídrico para dissolvê-los e jogados no esgoto. O maníaco foi sentenciado a morte, mas foi encontrado morto dentro de sua cela. A suspeita é que ele tenha se envenenado
Fonte: R7
Pedrinho Matador (Brasil - mais de 100 mortes)
Pedro Rodrigues Filho, vulgo Pedrinho Matador, (Santa Rita do Sapucaí, 1954) é um serial killer homicida psicopata brasileiro.
Pedrinho Matador perseguia e matava outros criminosos, descarregando seu instinto assassino naqueles que considera "maus".
Matou pela primeira vez aos catorze anos e seguiu matando e hoje acumula mais de cem homicídios, incluindo o do próprio pai, sendo que 47 pessoas foram mortas dentro dos presídios pelos quais passou. Ainda não respondeu por todos os crimes, mas já foi condenado a quase quatrocentos anos de prisão, a maior pena privativa de liberdade já aplicada no Brasil.
Biografia
Nasceu numa fazenda em Santa Rita do Sapucaí, sul de Minas Gerais, com o crânio ferido, resultado de chutes que o pai desferiu na barriga da mãe durante uma briga. Conta que teve vontade de matar pela primeira vez aos 13 anos. Numa briga com um primo mais velho, empurrou o rapaz para uma prensa de moer cana. Ele não morreu por pouco.
Aos 14 anos ele matou o vice-prefeito de Alfenas, Minas Gerais, por ter demitido seu pai, um guarda escolar, na época acusado de roubar merenda escolar. Depois matou outro vigia, que supunha ser o verdadeiro ladrão. Refugiou-se em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, onde começou a roubar bocas-de-fumo e a matar traficantes. Conheceu a viúva de um líder do tráfico, apelidada de Botinha, e foram viver juntos. Assumiu as tarefas do falecido e logo foi obrigado a eliminar alguns rivais, matando três ex-comparsas. Morou ali até que Botinha foi executada pela polícia. Pedrinho escapou, mas não deixou a venda de drogas. Arregimentou soldados e montou o próprio negócio.
Em busca de vingança pelo assassinato da companheira, matou e torturou várias pessoas, tentando descobrir os responsáveis. O mandante, um antigo rival, foi delatado por sua ex-mulher. Pedrinho e quatro amigos o visitaram durante uma festa de casamento. Deixaram um rastro de sete mortos e dezesseis feridos. O matador ainda não tinha completado 18 anos.
Ainda em Mogi, executou o próprio pai numa cadeia da cidade, depois que este matou sua mãe com 21 golpes de facão. A vingança do filho foi cruel: além das facadas, arrancou o coração do pai e possivelmente teria comido um pedaço, segundo dito no programa da Rede Record com o jornalista Marcelo Rezende.
Pedrinho pisou na cadeia pela primeira vez em 24 de maio de 1973 e ali viveu toda a idade adulta. Conta-se na polícia que certa vez foi posto em um camburão para ser transportado pela PM junto com outro preso, ambos algemados, e que quando foram abrir a traseira do carro o outro preso já estava morto e Pedrinho assumiu a autoria do crime justificando que o companheiro era estuprador.
Em 2003, apesar de já condenado a 126 anos de prisão, esteve para ser libertado, pois a lei brasileira proíbe que alguém passe mais de 30 anos atrás das grades, embora um decreto de 1934, assinado pelo então presidente Getúlio Vargas, permita que psicopatas possam ser mantidos indefinidamente em estabelecimentos psiquiátricos para tratamento. Também por causa de crimes cometidos dentro dos presídios, que aumentaram suas penas para quase 400 anos, sua permanência na prisão foi prorrogada pela Justiça até 2017. Pedrinho contava com a liberdade para refazer sua vida ao lado da namorada, uma ex-presidiária cujo nome ele não revela. Eles se conheceram trocando cartas. Depois de cumprir pena de 12 anos por furto, ela foi solta e visitou Pedrinho no presídio de Taubaté.
Jurado de morte por companheiros de prisão, Pedrinho é um fenômeno de sobrevivência no duro regime carcerário. Dificilmente um encarcerado dura tanto tempo. Matou e feriu dezenas de companheiros para não morrer. Certa vez, atacado por cinco presidiários, matou três e botou a correr os outros dois. Matou um colega de cela porque 'roncava demais' e outro porque 'não ia com a cara dele. Para não deixar dúvidas sobre sua disposição de matar, tatuou no braço esquerdo: 'Mato por prazer', coberta recentemente por outra tatuagem.
Pedrinho é a descrição perfeita do que a medicina chama de psicopata - alguém sem nenhum remorso e nenhuma compaixão pelo semelhante. Os psiquiatras que o analisaram em 1982 para um laudo pericial, escreveram que a maior motivação de sua vida era 'a afirmação violenta do próprio eu'. Diagnosticaram 'caráter paranoide e anti-social'.
Após permanecer 34 anos na prisão, foi solto no dia 24 de abril de 2007 Informações da inteligência da Força Nacional de Segurança indicam que ele foi para o Nordeste, mais precisamente para Fortaleza no Ceará. No dia 15 de setembro de 2011 a mídia local catarinense publicou que Pedrinho Matador foi preso em sua casa na zona rural, onde trabalhava como caseiro, em Balneário Camboriú, litoral catarinense. Segundo o telejornal RBS notícias, ele terá que cumprir pena por acusações como motim e cárcere privado.:
DE NORTE A SUL
Pedrinho Matador foi recapturado em 14 de setembro de 2011, na cidade turística de Balenário Camboriú, no litoral norte de Santa Catarina. O criminoso, que diz ter matado mais de cem pessoas, inclusive o pai, foi detido em casa por volta das 11h, por agentes policiais civis da Divisão de Investigações Criminais da cidade de Balneário Camboriú.
O agente policial civil que o localizou conta: "recebi informações anônimas que Pedrinho Matador estaria escondido em um sítio no município de Camboriú. De posse desta informação foram efetuadas diligências para localizar com maior precisão o local aonde Pedrinho estaria e se realmente era o referido. Confirmada a informação nos deslocamos até a região e efetuamos a prisão.".
Segundo a delegada Luana Backes, da Divisão de Investigações Criminais de Balneário Camboriú, Pedrinho Matador já cumpriu a pena pelos homicídios — mais da metade cometidos dentro da cadeia — mas foi condenado novamente em agosto deste ano por participação em seis motins e por privação de liberdade de um agente carcerário durante uma das rebeliões.
Além da quantidade de mortes, Pedrinho Matador ganhou notoriedade no país ao prometer matar criminosos como Maníaco do Parque, que agia em São Paulo. Ele costumava estrangular as vítimas.
Por causa da lista de crimes e do comportamento na cadeia, entrou para a lista dos assassinos em série citados pela escritora Ilana Casoy no livro Serial Killer - Made in Brazil. A publicação conta histórias de bandidos como Vampiro de Niterói e Chico Picadinho.
Segundo as leis penais brasileiras, uma pessoa deve ser colocada em liberdade após cumprir 30 anos de prisão, mas um decreto de 1934, assinado pelo então presidente Getúlio Vargas, permite que psicopatas possam ser mantidos indefinidamente em estabelecimentos psiquiátricos para tratamento.
Fonte: Wikipédia
Ted Bundy (Estados Unidos - mais de 100 mortes)
Theodore Robert Cowell, mais conhecido pelo apelido "Ted" Bundy(24 de novembro de 1946 – 24 de janeiro de 1989), foi um dos mais temíveis assassinos em série da história dos Estados Unidos da América durante a década de 1970. Com uma infância perturbada, ele iniciou a sua carreira criminosa assassinando e estuprando as suas vítimas.
Era um homem charmoso, comunicativo, de conversa e palavras convincentes, que lhe ajudariam a seduzir e eliminar mulheres em uma matança desenfreada. Foi preso e conseguiu fugir, dando continuidade a seus crimes na mesma noite em que escapara. Em 15 de janeiro de 1978, ele partiu em uma noite de chacina e matou duas meninas e feriu duas outras ao redor do Chi Omega, uma casa de república de mulheres em Tallahassee.
Ted Bundy foi levado a julgamento e condenado à pena de morte por eletrocução. O júri demorou apenas quinze minutos deliberando sobre o veredicto. Executado em 24 de janeiro de 1989, Bundy ainda foi alvo de uma ironia no dia de sua morte: foi uma mulher quem ligou a chave da cadeira elétrica que pôs fim à sua vida. Ted admitiu que tinha "um apetite insaciável por pornografia violenta".
Metodologia e preferências
Uma vez que ele atraía suas vítimas para a porta do carro, ele batia-lhes e levava-as embora para reservadamente desfrutar de suas mortes. Ele preferia matar mulheres bonitas de cabelos escuros do tipo cheerleaders. Ele atacava suas presas com objetos rombudos e era fã de violar e morder suas vítimas. Em certa entrevista, a cantora Deborah Harry disse quase ter se tornado sua vítima.
Prisão
Ted se defendeu em julgamentos em Utah, Colorado e Flórida enquanto a polícia tentava reunir um rastro de meninas mortas que conduzissem a ele. Durante seus vários julgamentos, um Ted Bundy muito seguro de si se defendeu, recebendo elogios e uma legião de admiradoras. Depois de várias apelações Bundy foi eletrocutado pelo estado da Flórida em 1989. Para sua última refeição ele pediu bife, ovos, pão e café.
Fonte: Wikipédia
Donald Henry Gaskins (Estados Unidos - mais de 100 mortes)
Donald Henry "Pee Wee" Gaskins, Jr. (13 de março de 1933 - 06 de setembro de 1991) foi um assassino em série americano .
Infância e juventude
Gaskins nasceu em Florença County, Carolina do Sul e passou grande parte de sua juventude na escola de reforma. Na idade adulta, a sua aparência franzina faria dele um alvo de agressões físicas e abuso sexual na prisão.
Quando jovem, Gaskins era um estudante pobre e vivia cometendo uma série de pequenos furtos. Durante um assalto, ele golpeou uma mulher na cabeça com um machado, mas ela sobreviveu. Gaskins casou-se pela primeira vez em 1951, aos dezoito anos, e teve uma filha no ano seguinte. Após a sua saída da escola reformatória, Gaskins começou a atuar na fraude de seguros.
Ele foi preso e acusado de tentativa de homicídio depois de usar um martelo para atacar uma adolescente que ele disse tê-lo insultado. Gaskins foi condenado a seis anos de prisão na Instituição Correcional Central. Durante este encarceramento, sua esposa pediu o divórcio.
Primeiro assassinato
Gaskins cometeu seu primeiro assassinato quando ainda cumpria sentença na prisão em 1953, na ocasião ele cortou a garganta de um colega de cela chamado Brazell Hazel. Gaskins alegou ter cometido este assassinato para ganhar uma reputação temível entre os seus companheiros. Ele foi julgado por ter agido em legítima defesa e foi condenado à prisão por mais três anos. Gaskins escapou da prisão em 1955 escondendo-se na traseira de um caminhão de lixo e fugiu para a Flórida , onde conseguiu arrumar um emprego. Ele foi preso novamente, detido sob custódia, e posto em liberdade condicional, em agosto de 1961.
Segunda prisão e assassinatos subsequentes
Depois de sua libertação, Gaskins casou-se novamente, mas logo voltou a cometer alguns roubos. Dois anos depois de sua liberdade condicional, Gaskins foi preso pelo estupro de uma menina de 12 anos de idade; ele fugiu enquanto aguardava sentença, mas foi preso novamente na Geórgia, e condenado a oito anos de prisão. Gaskins ganhou a liberdade condicional em novembro de 1968. Após a sua libertação, Gaskins mudou-se para a cidade de Sumter e começou a trabalhar numa empresa de construção.
Em setembro de 1969, Gaskins começou a matar uma série de caronas que pegava em torno das estradas costeiras. Ele classificou essas vítimas como "Mortes costeiras"; as pessoas, tanto homens como mulheres, a quem ele matou apenas por prazer, em média, aproximadamente uma vez a cada seis semanas, dizia caçar para reprimir seus sentimentos. Ele torturou e mutilou suas vítimas, procurando mantê-las vivas pelo máximo de tempo possível.
Ele confessou ter matado essas vítimas, usando uma variedade de métodos, incluindo esfaqueamento, asfixia e mutilação e ainda alegou ter canibalizado alguns deles. Mais tarde, ele confessou o assassinato de 80 a 90 dessas vítimas, embora este número nunca tenha sido comprovado.
Em novembro de 1970, Gaskins cometeu o primeiro de seus chamados "assassinatos graves": as pessoas que ele conhecia e que eram mortas por motivos pessoais. Suas primeiras "vítimas de assassinatos graves" foram sua própria sobrinha, Janice Kirby, de 15 anos, e sua amiga Patricia Ann Alsbrook, de 17 anos, ambas as quais ele espancou até a morte depois de tentar abusar sexualmente delas em Sumter, na Carolina do Sul . Outras vítimas de "assassinatos graves" foram mortas por uma variedade de razões: por terem caçoado de Gaskins, por tentar chantageá-lo, por lhe deverem dinheiro, por lhe roubarem, ou porque Gaskins tinha sido pago para matá-las. Ao contrário das "mortes costeiras", Gaskins simplesmente executava essas vítimas com tiros, depois as enterrava em torno das áreas costeiras da Carolina do Sul .
Ponto final
Gaskins foi preso em 14 de novembro de 1975, quando um associado criminal, chamado Walter Neeley, confessou à polícia que ele havia testemunhado Gaskins matar dois jovens (Dennis Bellamy, de 28 anos, e Johnny Knight, de 15 anos). Neeley disse à polícia que Gaskins havia dito a ele que matou várias pessoas que haviam desaparecido durante os cinco anos anteriores, e tinha indicado a ele onde foram enterradas. Em 4 de dezembro de 1975, Gaskins levou a polícia as terras que ele possuía em Prospect, onde a polícia descobriu os corpos de oito das suas vítimas.
Prisão
Gaskins foi julgado em oito acusações de assassinato em 24 de maio de 1976, considerado culpado em 28 de maio e condenado à morte, que mais tarde foi comutada para prisão perpétua.
Em 2 de setembro de 1982, Gaskins cometeu outro assassinato, pelo qual ele ganhou o título de o "Homem Meanest na América". Enquanto encarcerados no bloco de alta segurança na Instituição Correcional na Carolina do Sul, Gaskins matou um preso do corredor da morte chamado Rudolph Tyner (que havia sido sentenciado por matar um casal de idosos durante um assalto malsucedido).
Gaskins foi contratado para cometer o assassinato por Tony Cimo, filho do casal de idosos. Depois de algumas tentativas frustradas para matar Tyner por envenenamento, Gaskins resolveu optar pelo uso de explosivos. Para conseguir isso, Gaskins armou um dispositivo a um rádio portátil e disse a Tyner que este lhes permitiria a comunicação entre ambos. Quando Tyner seguiu as instruções de Gaskins 'para manter um alto-falante (carregado com C-4 plástico explosiva, sem que ele soubesse) em seu ouvido quando estivesse acordado, Gaskins detonou os explosivos em sua cela e o matou. Gaskins disse mais tarde, "A última coisa que ele [Tyner] ouviu foi minha risada".
Gaskins foi julgado pelo assassinato de Rudolph Tyner e condenado à morte.
Verdade final
Ainda no corredor da morte, Gaskins contou sua história de vida para um jornalista chamado Wilton Earle, confessando ter cometido entre 100 e 110 assassinatos, sendo um deles o de Margaret "Peg" Cuttino, a filha de 12 anos do então senador estadual James Cuttino, Jr., de Sumter, Carolina do Sul. No entanto, fontes policiais descobriram que era impossível comprovar todas as suas confissões. Em sua autobiografia, Verdade Final, Gaskins escreveu que tinha "uma mente especial" que lhe dava "permissão para matar".
Execução
Gaskins foi executado em 6 de setembro de 1991, à 01:10h. Ele foi a quarta pessoa a morrer na cadeira elétrica após a pena de morte ter sido restabelecida na Carolina do Sul, em 1977. Algumas horas antes de ser escoltado para a cadeira elétrica na Instituição Correcional Rio Largo, Gaskins tentou cometer suicídio cortando os pulsos com uma lâmina de barbear que ele havia engolido na semana anterior, tendo cuspido logo em seguida.
Fonte: Wikipédia
Delfina e María de Jesús González (México - 91 mortes)
Delfina e María de Jesús González (conhecidas como "Las Poquianchis") eram duas irmãs mexicanas da cidade de Guanajuato, localizada a cerca de 200 quilômetros ao norte da Cidade do México. Durante a infância elas foram criadas sobre forte influência da doutrina católica.
As irmãs eram donas nos anos 50 e início dos anos 60 do Rancho Loma de San Angel, no município de San Francisco del Rincón, conhecido como o "bordel do inferno". Uma jovem mulher desnutrida e maltratada chamada Josefina Gutiérrez foi em uma delegacia em Léon acompanhada de sua mãe e denunciou uma rede de sequestros de jovens na área de Guanajuato e durante o interrogatório, ela entregou as irmãs. Ele era uma vítima que já estava mantida em cativeiro com as irmãs já faziam muitos meses. Policiais revistaram a propriedade das irmãs e encontraram uma dúzia de mulheres, que estavam com problemas de saúde e higiene.
Muitas das mulheres relataram ter sido sequestradas e mantidas presas e espancados quase diariamente. Se ficassem grávidas, seus filhos eram tirados e enterrados em segredo. Lá foram encontrados os corpos de onze homens, oitenta mulheres e vários fetos. As investigações revelaram o esquema que era recrutar prostitutas através de anúncios nas cidades de León e San Francisco que ofereciam ajuda, embora os anúncios afirmassem que as meninas se tornariam empregadas das duas irmãs.
Muitas mulheres deixavam suas casas na esperança de encontrar um emprego e juntar um dinheiro, e acabavam até sem a liberdade. Em vários casos, as famílias jamais iriam revê-las. Mantidas sob forte pressão psicológica, eram forçados a bater e roubar de seus clientes quando não cumpriam as regras. Muitas das meninas eram forçadas a consumir heroína ou cocaína.
Então, quando as prostitutas ficavam muito doentes, destruídas por excesso de violações, perdiam suas aparências, ou paravam de agradar aos clientes, elas eram mortas. Elas também matavam clientes que se apresentavam grandes quantias de dinheiro. Julgadas em 1964, as irmãs González foram condenados a quarenta anos de prisão. Na prisão, Delfina morreu devido a um acidente e Maria cumpriu sua pena e saiu de cena depois de sua libertação.
Embora sejam frequentemente citadas apenas as duas como as assassinas, elas tinham também outras duas irmãs que ajudaram em seus crimes, Carmen e Maria Luisa. Ambas foram condenadas a pequenas penas após ser comprovado que não participaram dos assassinatos, apenas eram cúmplices em crimes menores. Carmen morreu na prisão devido a um câncer; Maria Luisa enlouqueceu porque temia ser morta por manifestantes quando saísse da prisão. Algumas fontes mencionam a participação de três irmãs, outras falam nas quatro já citadas. Embora somente de duas foram provados o envolvimento nas mortes e passaram mais tempo na cadeia.
Fonte: Mundo Mau
Carl Eugene “Coral” Watts (Estados Unidos - mais de 80 mortes)
Carl Eugene Watts (7 de Novembro de 1953 - 21 de Setembro de 2007), também conhecido por seu apelidoCoral, foi um serial killer americano apelidado de "The Sunday Morning Slasher". Ele obteve imunidade para uma dezena de assassinatos como resultado de uma barganha com os promotores em 1982, em um ponto que parecia que ele poderia ser liberto em 2006, apesar de possivelmente ter cometido cerca de 80 assassinatos. Ele morreu de câncer de próstata, servindo duas sentenças de prisão perpétua em uma prisão de Michigan para o assassinato de Helen Dutcher e Steele Gloria.
Vida
Carl Eugene Watts nasceu em Dallas, Texas, filho de Richard Eugene Watts e Dorothy Mae Young. Seu pai era um soldado raso do Exército, e sua mãe era uma professora de arte do jardim de infância. Quando Watts era inferior a dois anos de idade, seus pais se separaram e ele foi criado por sua mãe. Watts e sua mãe mudaram-se para Inkster, Michigan, e em 1962, Dorothy Mae casou com um mecânico chamado Norman César, com quem teve duas filhas.
Watts foi descrito como sendo uma criança estranha. Watts afirmou que isso foi quando ele começou a fantasiar sobre tortura e assassinato de meninas e mulheres jovens, isso ele tinha 12 anos. Durante a adolescência, Watts começou a perseguir as meninas e se acredita ter matado sua primeira vítima, antes dos 15 anos. Watts, quando tinha 13 anos, estava infectado com meningite que o levou a perder aulas na oitava série. Após seu retorno à escola, Watts tinha dificuldade em manter-se com outros alunos. Ele também sofreu de grave bullying na escola.
Em 29 de Junho de 1969, Watts foi preso por ter abusado sexualmente de Joan Gave 26 anos. Quando Watts foi julgado, foi condenado à Clínica Lafayette, um hospital psiquiátrico em Detroit. De acordo com uma avaliação psiquiátrica, Watts foi revelado a sofrer de retardo mental leve, com uma escala de QI de 68, e ter um processo de pensamento delirante. Ele foi liberado da clínica de Lafayette em 9 de Novembro de 1969.
Apesar de suas notas baixas, Watts se formou no colegial em 1973, e recebeu uma bolsa de futebol a Lane College, em Jackson, Tennessee. Ele foi expulso da Lane College depois de apenas três meses, porque ele foi acusado de perseguir e agredir mulheres. Outra razão foi expulso porque muitas pessoas acreditavam em College Lane que Watts era um suspeito do brutal de assassinato de uma estudante, porém não havia provas o suficiente para condená-lo do assassinato. Após sua expulsão, ele se mudou para Houston, Texas.
Assassinatos
A carreira de Watts como um assassino em série começou quando ele tinha 20 anos em 1974, pelo sequestro de suas vítimas em suas casas, torturando-as, e depois assassinando-as. Em 30 de Outubro de 1974, Watts torturou e assassinou brutalmente Gloria Steele 20 anos, que se acreditava ser a sua segunda vítima. Watts matou mulheres com idades entre 14 e 44 utilizando métodos como estrangulamento, facada, concussão e afogamento. Watts tinha assassinado dezenas de mulheres, entre 1974 e 1982, e apesar de quantas mulheres ele matou, Watts não foi descoberto como um assassino em série por quase oito anos.
Há várias razões para isso. Ele atacou em várias jurisdições diferentes e até mesmo estados diferentes. Com o advento dos testes de DNA ainda era quase impossível, porque ele raramente flertou com suas vítimas, ao contrário da maioria dos assassinos em série de mulheres e meninas, apesar de seus crimes não foram pensados para serem sexualmente motivados. Watts também não foi suspeito de estar envolvido com qualquer um dos assassinatos cometidos por pessoas que o conheciam, e não era um suspeito de qualquer um dos assassinatos, até sua prisão em 1982.
Prisão e descoberta
Em 23 de Maio de 1982, Watts foi preso por invadir a casa de duas jovens em Houston, e tentar mata-las. Enquanto na prisão, a polícia começou a ligar Watts com os recentes assassinatos de um número de mulheres. Até início de 1981, ele morou em Michigan, onde as autoridades suspeitavam que ele era responsável pelo assassinato de pelo menos 10 mulheres e meninas lá. Watts foi previamente questionado sobre os assassinatos em 1975, mas não havia provas o suficientes para condená-lo. Naquela época, Watts tinha passado um ano de prisão por agredir uma mulher, que sobreviveu.
Os promotores, no Texas não sentiam que tinha provas suficientes para condenar Watts de assassinato, assim, em 1982, eles organizaram uma fundamento. Se Watts desse maiores detalhes e confissões de seus crimes, lhe dariam imunidade contra as acusações de homicídio e teria, de enfrentar apenas uma carga de assalto com intenção de matar. Essa cobrança seria uma sentença de 60 anos. Ele concordou com o negócio e prontamente confessou em detalhes para 12 assassinatos no Texas. No entanto, as autoridades de Michigan se recusaram a aceitar o negócio assim os casos permaneceram em aberto.
Watts mais tarde afirmou que tinha matado 40 mulheres, e em seguida, implicou que total foi de cerca de 80. Ele é agora suspeito de ter matado mais de 100 mulheres. Várias das mortes não foram ligadas.
Julgamento Michigan
Watts foi condenado a 60 anos. Entretanto, logo depois que ele começou a servir época, o Tribunal de Apelações do Texas declarou que não tinha sido informado de que a água da banheira que ele tentou afogar Lori Lister foi considerada uma arma mortal. A decisão reclassificou-o como um criminoso não-violento, fazendo-o beneficiar de libertação antecipada. Na época, a lei do Texas permitiu criminosos não-violentos para ter três dias deduzidos das suas sentenças para cada um dia isso servia enquanto eles estavam bem comportados. Watts foi um prisioneiro modelo, e teve tempo suficiente deduzidos da sua pena ele poderia ter sido liberado logo em 9 de Maio de 2006. A lei que permite a libertação antecipada foi abolida após o protesto público, mas não poderia ser aplicada retroativamente acordo com a Constituição Texas.
Em 2004, Michigan o advogado General Mike Cox foi à televisão nacional, pedindo para que todos possam apresentar informações a fim de julgar e condenar Watts de homicídio para garantir que ele não fosse liberado. Joseph Foy de Westland, Michigan, vieram para a frente do tribunal para dizer que tinham visto um homem com a descrição de Watts perto do local e horário do assassinato de Helen Dutcher, uma mulher de 36 anos que morreu depois de ser apunhalada doze vezes em Dezembro de 1979. Foy o havia identificado por seus olhos, que ele descreveu como sendo "mal" e desprovido de emoção. Embora Watts tinham imunidade contra processos para as 12 mortes que ele havia admitido no Texas, ele não tinha acordo de imunidade, em Michigan. Antes de seu julgamento de 2004, os policiais pediram ao juiz do processo para permitir que as confissões do Texas fossem evidência, o que ele concordou.
Watts foi prontamente acusado pelo assassinato de Helen Dutcher. Em 17 de Novembro de 2004, após ouvir o testemunho ocular de Joseph Foy.
Em 7 de Dezembro, ele foi condenado à prisão perpétua. Dois dias depois, as autoridades de Michigan começaram a fazer movimentos para julgá-lo pelo assassinato da estudante da Universidade Western Michigan Gloria Steele, que foi esfaqueada até à morte em 1974.
O Julgamento de Watts para o assassinato Steele começou em Kalamazoo, Michigan, em 25 de Julho de 2007; argumentos finais concluídos em 26 de Julho. No dia seguinte, o júri retornou um veredicto de culpado. Ele foi encarcerado em uma prisão de segurança máxima em Ionia, Michigan. Watts foi condenado a prisão perpétua sem liberdade condicional em 13 de Setembro, morreu de câncer de próstata em 21 de Setembro em um hospital Jackson Michigan.
Fonte: Serial-killers, homicidas e psicopatas
Bruno Ludke (Alemanha - 80 mortes)
Alemão e empregado de uma lavanderia, Ludke confessou ter matado 80 mulheres entre 1928 e 1943. Preso pelos nazistas, foi transformado em cobaia e morto com injeção letal em 1944.
Fonte: Época
Gary Ridgway (Estados Unidos - 71 mortes)
Gary Ridgway (18-02-1949) tinha prazer em matar, matava bem e se orgulhava disso. Era tão bom, segundo sua própria descrição, que via a trajetória de assassinatos como uma carreira, uma profissão. Escolhia com cuidado, passava horas seguindo as vítimas em potencial e usava um método comprovado: estrangulamento. Tiros ou facadas fariam "muita sujeira". Especializou-se em matar prostitutas, às vezes algumas moradoras de rua, outras, meninas fugidas de casa.
Também enganou a polícia repetidamente. Suspeito durante mais de vinte anos da onda de assassinatos que aterrorizou a região de Seattle, no Estado de Washington, na década de 80, ele só foi preso em 2001. Em junho, confessou os crimes – cerca de sessenta mulheres foram tragadas pelo homem que se transformou numa eficiente máquina de matar, mas a polícia conseguiu fechar as investigações de "apenas" 48 vítimas. Ele próprio perdeu a conta exata: "Matei tantas mulheres que é difícil lembrar delas todas".
Diante de um juiz, admitiu a culpa em cada um dos casos comprovados. Trocou a confissão pela condenação à prisão perpétua, em lugar da pena de morte, que seria garantida. Tornou-se o assassino em série a ter o maior número de crimes oficialmente creditados a seu prontuário nos Estados Unidos – outros podem ter matado mais, mas nenhum foi levado a julgamento por tantos homicídios.
A abundância de detalhes e a objetividade sem desculpas das declarações de Ridgway, atualmente com 54 anos, pintam um retrato excepcional dos métodos e da mente de um serial killer. "Queria matar o maior número possível de mulheres que achava que eram prostitutas", disse na declaração apresentada ao tribunal. Por quê? "Odeio a maioria das prostitutas e não queria pagá-las para ter sexo.
" De que maneira? "Esganar era uma coisa que eu fazia muito bem." Ridgway tinha um sistema. Mirava nas garotas mais jovens e menos experientes nos truques da sobrevivência nas ruas. "Preferia as brancas, mas tudo bem se fossem negras. Tanto faz, era tudo lixo", afirmou. Parava a picape, mostrava fotos do filho, prometia arrumar emprego para elas ou se tornar um cliente regular. Levava as vítimas para casa ou fazia sexo na traseira da picape mesmo. Depois, atacava-as por trás, estrangulando-as com uma toalha, uma corda ou o próprio braço. Os corpos eram deixados em matagais, à beira de estradas ou nas águas do Green River, ou Rio Verde. Por causa disso, Ridgway ficou conhecido como "o assassino de Green River".
Ele era meticuloso e se especializou em enganar a polícia. Sabia como os peritos criminais trabalham. Usava luvas e tirava roupa e objetos das mulheres assassinadas. Se tinha sido arranhado, cortava as unhas da vítima. Trocava de pneus caso o carro deixasse rastros. Plantava provas falsas, como bitucas de cigarro e folhetos de motéis. "De certa forma eu tinha orgulho por não ter sido pego", reconheceu Ridgway, depois de detido. Seu melhor disfarce era a aparência banal. Ninguém prestava muita atenção no sujeito sem graça, que trabalhou como pintor numa fábrica de caminhões por mais de trinta anos. Foi casado três vezes, teve um filho e muitas namoradas. Parou de matar depois do terceiro casamento, em 1985, embora tenha tido algumas "recaídas" – o último crime confirmado foi em 1998.
Gary Ridgway é um serial killer clássico. Entrevistado por psicólogos da polícia, ele contou que desde a adolescência tinha vontade de esfaquear a mãe, por quem nutria atração sexual e sentimentos que oscilavam entre "o desejo e a humilhação". Guarda "lembranças vívidas" da mãe lavando-o depois de urinar na cama – o que fez até os 13 anos. Depois, alimentou fantasias derivativas: queria tomar banho com prostitutas.
Alguns dos corpos das garotas e mulheres assassinadas por Ridgway tinham mutilações e sinais de "rituais" macabros. Gostava de deixar os cadáveres em grupos, perto de lugares aonde pudesse voltar com facilidade, numa espécie de ronda. Certa vez, largou o filho dormindo na picape, desceu e fez sexo com um corpo. Ridgway era suspeito dos crimes desde 1983. Um ano depois foi detido, mas passou num teste no detector de mentiras. Em 1987, a polícia deu uma batida na casa dele.
Nada de provas – mas levaram uma amostra de saliva. Só em 2001, quando a polícia de Seattle reabriu as investigações, um tipo mais avançado de exame de DNA confirmou: a saliva combinava com o esperma encontrado nos corpos de três das primeiras vítimas. Alguns dos investigadores choraram; o caso do assassino do Rio Verde estava resolvido. A um dos psicólogos, que perguntou se se considerava doente, Ridgway disse: "Não sei se era doença ou se, sei lá, eu só queria matar".
Fonte: Veja
Randy Kraft (Estados Unidos - mais de 60 mortes)
Randy Steven Kraft (nascido em 19 de Março de 1945) é um serial killer americano. Ele foi condenado por 16 assassinatos e é fortemente suspeito de ter cometido pelo menos outros 51.
História
Os pais de Kraft se mudaram para a Califórnia de Wyoming antes de seu nascimento.
Ele era o quarto filho, e o único menino. Em 1948, a família mudou-se para Westminster, na Califórnia. Kraft foi considerado brilhante e erudito na escola Westminster School, onde se graduou em 1963. Após a graduação, ele estudou no Claremont Men's, Califórnia.
Da CMC, Kraft se juntou ao ROTC (Reserve Officer Training Corps).
Ele demonstrou, apoio à Guerra do Vietnã e fez campanha para o candidato presidencial conservador Barry Goldwater, em 1964. No ano seguinte ele começou a trabalhar como garçom em um bar gay local.
Neste momento, conhecidos registraram o seu uso extensivo de Valium para evitar dores de estômago e enxaquecas. Kraft obteve a licenciatura em Economia em 1968. Por opiniões políticas Kraft tinha se deslocado para a esquerda, e começou a trabalhar na campanha política de Robert Kennedy.
Em 1968, Kraft se juntou ao U. S. da Força Aérea.
Por causa de sua alta pontuação nos testes de aptidão e de antecedentes, foi promovido com folgas para a alta segurança. Ele estava no Edwards Air Force Base, em Los Angeles, Califórnia. Em um trabalho de teste de inteligência relacionada verificou-se que a Kraft tinha um QI de 129, que foi classificado como "muito inteligente." Em 1969, revelou a sua família que era gay. Expulso das forças armadas, Kraft retomou sua carreira como bartending. Em fins de 1971, a polícia encontrou o corpo em decomposição de Wayne Joseph Dukette, um bartender gay de 30 anos de idade, ao lado de Ortega Highway. O juiz colocou a data da morte de cerca de 20 de setembro de 1971, mas não encontrou sinais óbvios. Roupas e pertences de Dukette nunca foram encontrados. Dukette é considerado a primeira vítima da Kraft.
Assassinatos
Durante os anos 1970 e início de 1980, havia dezenas de homicídios terríveis ao longo das auto-estradas da Califórnia, com algumas vítimas encontradas no estado vizinho de Oregon. As vítimas eram homens jovens e adolescentes, a maioria dos quais foram brutalmente torturados e abusados sexualmente.
Alguns tinham sido queimados com um isqueiro, e muitos tinham altos níveis de álcool e tranquilizantes em seus sistemas de sangue, indicando que eles estavam indefesos antes de serem sadicamente abusados e mortos. O método de assassinato variava, com algumas vítimas estranguladas, alguns com tiros na cabeça, e outros mortos através de uma combinação de drogas e tortura. Um grande número de vítimas. Outros eram fugitivos adolescentes, caronas, ou foram apanhados pelo assassino em bares gays.
Detenção
Kraft quase foi preso em 1975. Aos 19 anos por alta evasão escolar, Keith Daven Crotwell, deixou Long Beach, em 29 de Março de 1975, pedindo carona para passeios sul. Mais de um mês depois, a cabeça decepada de Crotwell foi encontrada perto de Long Beach Marina. O carro que levou Crotwell em seu último passeio foi rapidamente localizado. O registro foi feito no nome de Randy Steven Kraft. A polícia interrogou Kraft em 19 de Maio de 1975. Kraft admitiu ter levado Crotwell para um passeio, mas alegou que deixou Crotwell vivo em um conjunto de café da noite. Detetives supostamente queriam responsabilizar Kraft pelo assassinato, mas os promotores do condado de LA se recusaram, alegando a ausência de provas.
Kraft foi parado pela Polícia Rodoviária da Califórnia em 14 de Maio de 1983, quando dirigia rumo pela San Diego Freeway em Mission Viejo. Kraft saiu de seu carro despejando o conteúdo de uma garrafa de cerveja no asfalto. O policial Michael Sterling trouxe Kraft a frente do seu carro de patrulha e observaram que o jeans de Kraft estava desabotoado. Fizeram Kraft andar para a frente de seu veículo para realizar uma série de testes de campo de sobriedade, que ele falhou. Kraft foi então detido por dirigir embriagado.
O Sgto. Michael Howard se aproximou do carro e viu um homem no banco do passageiro, parcialmente coberto por um casaco e com garrafas de cerveja vazias ao redor de seus pés. Era o corpo de Terry Gambrel (25 anos), estrangulado; ele foi a última vítima da Kraft.
Outras provas incriminatórias foram encontradas no carro, incluindo o álcool, os tranquilizantes e o sangue das vítimas. Sterling e Howard levaram Kraft até o departamento do xerife do Condado de Orange para posterior investigação. Mais evidências foram encontradas na casa que Kraft dividia com seu parceiro. Haviam roupas e outros bens que pertenciam a jovens que apareceram mortos ao lado de estradas na última década, e muitas fotos de vítimas inconscientes ou mortas.
Kraft também mantinha uma lista codificada de 61 referências de suas vítimas, incluindo quatro assassinatos duplos, levando a um total de 65 vítimas listadas.
Kraft foi julgado por 16 homicídios. Ele se declarou inocente em seu julgamento em 1988, mas foi condenado em todas as acusações e sentenciado à morte em 29 de Novembro de 1989.
A sentença de morte foi confirmada pela Suprema Corte da Califórnia em 11 de Agosto de 2000. Ele está atualmente no corredor da morte em San Quentin State Prison.
Existe a suspeita de Kraft ter feito 67 vítimas; 22 corpos permanecem não recuperados e identificados.
Fonte: Serial-killers, homicidas e psicopatas
Yang Xinhai (China - 65 mortes)
Nascido em 17 de julho de 1968, em Zhumadian, Xinhai é um dos maiores serial killers da China. Conhecido também como Wang Ganggang, Yang Zhiya e Yang Liu, confessou 65 assassinatos entre 1999 e 2003.
Durante a noite, Xinhai entrava na casa de suas vitimas, e as matava com pás, machados, martelos e talhadeiras de carne. Ocasinalmente estuprava as vítimas mulheres.
Foi preso dia 23 de novembro de 2003. Condenado após uma hora de julgamento em 1 de fevereiro de 2004 e executado dia 14 de fevereiro por todos os crimes cometidos.
Sua desculpa para matar era de que teria sido despejado de casa por uma amiga, consequentemente, direcionou seu ódio a sociedade.
Fonte: Serial Killers Archive
AUTOR: Serial-killers, homicidas e psicopatas
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