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quinta-feira, 30 de abril de 2015

O ASSASSINATO DE SKYLAR NEESE

Hoje tenho o prazer de publicar uma matéria que nos foi indicada por uma leitora do blog. 

A benfeitora de hoje foi a leitora Maria Reis (@bicurious_), e o texto que ela nos indicou fala de um crime cruel cometido no EUA, e que serviu de inspiração para o filme “Death Clique”. Hoje falaremos do assassinato da jovem Skylar Neese, morta em 2012 pelas suas melhores amigas.

O filme Death Clique retrata a história real do assassinato da adolescente Skylar Neese, de 16 anos de idade. O crime, que ocorreu no ano de 2012, chocou o estado norte americano de West Virginia, pois as autoras do assassinato eram duas jovens muito próximas da vítima: Shelia Eddy e Rachel Shoaf, ambas com 16 anos de idade. Na verdade Skylar, Shelia e Rachel eram apontadas como grandes amigas. Elas eram colegas de classe no segundo ano do ensino médio, e passavam boa parte do tempo juntas, como muitas selfies e fotos publicadas nas redes sociais das garotas mostra.
Skylar desapareceu em 6 de julho de 2012, e seu corpo foi encontrado apenas na cidade de Wayne Township, Pensilvânia. Em 2013 a adolescente Rachel Shoaf se declarou culpada pelo assassinato em segundo grau, contando às autoridades que ela e outra adolescente, Shelia Eddy, planejaram e executaram o assassinato de Neese.

Skylar Annette Neese
Skylar (10 de fevereiro de 1996 – 06 de julho de 2012) era a única filha de Maria e Dave Neese. Mary Neese trabalhou como assistente administrativa em um laboratório cardíaco e Dave Neese foi uma montadora de produtos da Walmart. Skylar era um estudante de honra na High School (Morgantown), e sonhava em se graduar em direito criminal.
Shelia Eddy
Shelia (nascida em 28 de setembro de 1995), comumente chamada de Shelia Rae por sua família, é a única filha de Tara Clendenen e Greg Eddy. Shelia nasceu em Blacksville, West Virginia. Seus pais se divorciaram em 2000, quando seu pai sofreu um acidente de carro que o deixou com uma lesão cerebral traumática e em estado de invalidez permanente. Tara lutou como uma mãe solteira, que trabalha como contadora de uma concessionária de carros. Em outubro de 2010, Tara mudou-se com seu novo marido, Jim Clendenen, para Morgantown, West Virginia, onde Shelia começou a frequentar a High School e se tornou um estudante de honra.
Rachel Shoaf
Rachel (nascida em 10 de junho de 1996) cresceu em Evansdale, uma seção vizinha de Morgantown. Ela é a única filha de Rusty e Patricia Shoaf. Rachel também foi uma estudante de honra na High School e tinha grande paixão por atuar e cantar, participando de muitas peças da escola.
O desaparecimento de Skylar Neese
Na noite de 5 de julho de 2012, Skylar se encontrava no apartamento de sua família, em Star City. Na manhã do dia seguinte os pais da garota deram conta do desaparecimento da mesma. Os pais de Skylar logo acionaram a polícia. Os investigadores da polícia logo obtiveramimagens de uma câmera de segurança do prédio em que a família Neese morava. As imagens mostravam a jovem saindo pela janela do apartamento, por volta das 00:31 horas do dia 06 de julho de 2012, e entrando em um carro sedan. As imagens levaram a polícia a acreditar que a jovem tivesse apenas saído com amigos e amigas para se divertir, ou mesmo que ela havia fugido de casa com um possível namorado. Os pais de Skylar não acreditaram nessa versão, pois a jovem havia saído de casa sem levar nem mesmo o carregador de celular, tampouco roupas, logo ela não poderia ter simplesmente fugido de casa como a polícia afirmava.
Na verdade Skylar estava com suas amigas, Rachel e Shelia. Rachel e Shelia haviam convencido Skylar a sair com elas para aprontar pela cidade e fumar maconha. Skylar fugiu do apartamento dos pais e entrou no Toyota prata dirigido por Shelia.
O crime
As três jovens se dirigiram para o norte na Rota 19, e planejavam acessar para a Rota 7, quando avistaram um carro da Polícia Estadual estacionado na frente de uma sala de jogo Hot Spot. Não querendo ser pegas pela polícia após o toco de recolher imposto aos menores de idade, elas decidiram voltar para Star City, tomando um caminho alternativo por Blacksville.
Elas finalmente chegaram ao seu destino em Morris Run Road, na Pensilvânia, uma longa estrada de terra cercada de florestas, um lugar familiar para todas as três meninas, onde elas iriam ocasionalmente fumar maconha. Shelia e Rachel traziam consigo facas de cozinha escondidas sob a roupa. No porta-malas estavam escondidos: toalhas de papel, água sanitária, lenços, roupas limpas e uma pá que Rachel havia roubado da casa de seu pai. As meninas saíram do carro para fumar um cigarro, mas o isqueiro de Shelia não funcionou, então Skylar foi pegar o isqueiro do carro para a amiga. Assim que Skylar virou as costas, Rachel começou a contar até três, em após o sinal combinado as duas jovens começaram a esfaquear Skylar. Skylar tentou correr, mas conseguiu fazê-lo para muito longe. Rachel abordou-a no chão e continuou a esfaqueá-la. Em algum momento, Skylar conseguiu agarrar a faca da Rachel e deixou um corte de três polegadas logo acima do tornozelo direito. Foi quando Rachel parou de esfaquear, mas Shelia continuou. As garotas param de contar após terem desferido 50 golpes de faca contra a amiga. A única palavra que Skylar conseguiu pronunciar durante o violento ataque era, por que? Uma e outra vez.

Quando a dupla estava certa de que Skylar estava morta, elas pegaram a pá e levaram o corpo sem vida da jovem que havia sido uma das suas melhores amigas para o lado da rodovia de terra. Elas tentaram enterrar a jovem perto de um riacho, mas o solo era muito rochoso, o que dificultava que a dupla fizesse um buraco, então elas partiram para o plano B, e decidiram cobrir o corpo de Skylar com pedras, galhos caídos e sujeira.

Após ocultar o corpo de Skylar, as jovens voltaram para o carro para limpar os indícios do crime. Elas trocaram de roupa e colocaram as suas roupas ensanguentadas em um saco de lixo. O assassinato e a limpeza da cena do crime, levou cerca de três horas.

Investigações
Durante os meses seguintes, a polícia investigou várias pistas improdutivas no desaparecimento de Neese. Inicialmente a jovem foi considerada como uma fugitiva pelas autoridades policiais, e um “Amber Alert” não foi imediatamente emitido em conexão com o desaparecimento dela. Uma dica chegou aos investigadores afirmando que Skylar havia sido vista na Carolina do Norte, mas o departamento de polícia de Star City acabou averiguando que a pessoa em questão não era Skylar. Perseguir essas pistas falsas baseadas na errônea hipótese de que a jovem tivesse fugido, fizeram a polícia perder muito tempo, o que acabou sendo determinante para que as pistas verdadeiras do crime acabassem esfriando.
Os pais de Skylar passaram a espalhar panfletos pelas ruas de Star City e Morgantown, na esperança de que alguma pista surgisse a respeito do paradeiro da jovem.
Depois de um tempo considerável a polícia conseguiu determinar que o caro no qual Skylar aparecia entrando na filmagem da câmera de segurança, pertencia a uma de suas melhores amigas, e foram atrás da jovem para interrogá-la. Shelia Eddy admitiu ter ido buscar a jovem no apartamento da família dela em Star City, mas disse a polícia que havia deixado a amiga uma hora mais tarde.
Como a investigação não estava evoluindo, o FBI e a polícia estadual de West Virginia assumiram o caso no dia 10 de setembro de 2012. A primeira medida foi interrogar os colegas de escola de Skylar.
Após a morte de Skylar, Shelia continuou mantendo as aparências no Twitter. Clique AQUI e veja uma série de tuítes da jovem em relação a morte da amiga.

Em 28 dezembro de 2012, Rachel Shoaf teve um colapso nervoso e foi internada em um hospital psiquiátrico local, onde ela não teve contato com Shelia Eddy.

Após ter tido alta do hospital em 03 de janeiro de 2013, Shoaf confessou a seu advogado e da polícia que ela e Eddy esfaqueado Skylar Neese à morte.

A declaração da jovem deixou a todos na região espantados. O pai de Skylar afirmou que Shelia e Rachel eram as melhores amigas da filha, e que Shelia chegou até a ajudar a entregar panfletos que pediam por informações a respeito do desaparecimento da jovem.

Skylar e Shelia se conheciam desde os 8 anos de idade. "Ela era como uma parte da nossa família. Ela realmente era", disse Dave Neese. "Quero dizer, apenas como um dos nossos filhos.".

Após sua confissão, Rachel Shoaf conduziu os investigadores ao corpo de Neese. Em 13 de março de 2013, foi lançado um comunicado oficial à imprensa informando que um corpo encontrado emWayne Township, Greene County, Pensilvânia em 16 de janeiro de 2013 tinham sido identificados como os restos de Neese. Os restos mortais de Neese foram encontrados a menos de 30 quilômetros de distância de sua casa.

"Pedimos a Rachel, 'Por que vocês mataram Skylar?’” E a sua única resposta foi: "Nós simplesmente não gostávamos dela '", disse o investigador Ronnie Gaskin. A garota chegou a afirmar algumas vezes que ela e Shelia não queriam mais ser amigas de Skylar, e por isso decidiram matar a garota.

Julgamento e detenção
Em primeiro de Maio de 2013, Rachel se declarou oficialmente culpada pela morte de Skylar. Durante o julgamento um jovem relatou que certa vez havia ouvido a dupla Shelia e Rachel planejarem a morte de Skylar, mas ele havia pensado que tudo não passava de brincadeira as duas, afinal as três garotas eram muito amigas.

Shelia foi condenada em janeiro de 2014 a prisão perpétua, mas com possibilidade de liberdade condicional após cumprir 15 anos de sua pena.
Rachel foi condenada a 30 anos de prisão, com possibilidade de condicional após 10 anos.
Lei Skylar
Em memória de sua filha, Dave e Mary Neese ajudaram a aprovar a Lei de Skylar em West Virginia. Ela exige alertas Ambar para todas as crianças desaparecidas, não só aqueles que se acredita terem sido raptada.

Para honrar sua filha, Dave e Mary transformou o local de seu assassinato em um memorial.

"Algo horrível aconteceu aqui", disse Dave Neese.
"Mas eu queria levar a coisa horrível que aconteceu aqui e tentar transformá-lo em algo bom - um lugar que as pessoas podem vir e lembre-se de Skylar e lembrar a boa menina que ela era.”
Confira abaixo o Trailer do filme "Death Clique"


Agradecimentos a leitora Maria Reis (@bicurious_) pela dica dessa postagem.

AUTOR (ES): ABC News e Wikipédia

CONHEÇA A LENDA DO ARRANCA LÍNGUA

"Histórias e Lendas Brasileiras". O texto de hoje retratará uma criatura do folclore brasileiro: o Arranca Língua. Essa lenda é bastante difundida no estado de Goiás, principalmente nas regiões banhadas pelas águas do rio Araguaia.

A lenda do Arranca língua é uma lenda difundida no Estado de Goias, de acordo com relato de pessoas que já o viram, o Arranca Línguas é como um grande Gorila, medindo em torno de 2 metros e meio parecido com um homem pré histórico. Segundo a lenda, um dos seus principais alimentos é a língua, que pode ser tanto de animais como, cachorros, bois, cavalos, cabras ou até mesmo de gente. O Arranca língua costuma atacar suas vítimas à noite em emboscadas sorrateiras, matando-as e retirando-lhes a língua para comer, sendo por isso que recebe o nome de Arranca Línguas. Contam os ribeirinhos do Rio Araguaia que o Arranca línguas mora nas encostas do Rio, camuflando-se entre árvores frondosas e grandes troncos caídos.

Uma explicação para o nascimento da lenda
Na região de Aruana, antigo porto fluvial do Araguaia, apareceu no gado uma peste aftosa, no ano de 1929, produzindo uma tremenda "comichão" na língua dos animais. Por conta dessa grande irritação, muitos dos animais acabaram por amputar a própria língua com os dentes, o que levou muitos deles a sangrar gravemente, podendo até chegar a morte. A epidemia cresceu, tomou proporções de calamidade, e chegou a doença a alarmar todos os pecuaristas do Centro Oeste.

A endemia chegou até Caldas Novas, onde houve quem visse o arrancamento da língua materializar-se, por várias vezes e em vários lugares. Vulto de homem amacacado, cabeludo, tipo gorila, braços compridos, mãos grandes e cara chata. A crendice popular, pela sugestão, criou fantasias e diálogos, onde o monstro, com a voz muito fanhosa, pedia que não o atirasse: "Não me mate, vaqueiro, porque você virá arrancar língua em meu lugar". O vaqueiro teria perguntado: "Quem é você, macacão?" — Sou a personificação do castigo. Venho punir os ladrões de gado.

Continuando o diálogo, teria o monstro explicado que fora também ladrão de gado nos Estados Unidos; e agora, tinha sido condenado a tomar a forma de monstro até cumprir a sina. E falando assim, andou de marcha à ré na direção da serra de Caldas Novas, sem se voltar, e desapareceu. Desde então, não houve mais arrancamentos.

Este fato relatado em Goiânia para os pioneiros que ali se empenhavam nos serviços da edificação do palácio, foi levado ao conhecimento do dr. Joaquim Câmara Filho, que decidiu servir-se do acontecido para fazer a propaganda de mudança, atraindo a atenção do mundo para Goiás, usando o absurdo da história.

Nasceu daí o King-Kong arrancador de língua. Colocou-o novamente no Araguaia, onde estaria desempenhando a sua missão contra os fazendeiros do Oeste da velha capital. Era tanta gente que ia ao Araguaia para ver e, se possível, fotografar o King-Kong, e tanta gente que já o tinha avistado, que tomou foros de verdade. Raro era o fazendeiro que não tinha perdido gado dessa maneira. Chegaram até a pedir providências ao ministro da Agricultura.

Estes acontecimentos chegaram até 1935. Os que conseguiram entrevistar o King-Kong, informaram que se tratava de um homem grosso, baixo, coberto de pêlos, escuro, não tendo semelhança alguma com o gorila africano. Operava desde a cabeceira do Xingu até perto de Goiás. Muitos garimpeiros e borracheiros tinham sido agredidos por ele. Um homem teve a cabeça arrancada e afincada em uma estaca, não cortada a instrumento, e sim quebrada por meio de força braçal.
Tal qual como fizeram com o general Moreira Cesar, em Canudos. Embora desmentido, cabalmente, e jamais provada por uma pessoa merecedora de fé, esta história despovoou, por muito tempo, as praias do Araguaia, porque ninguém queria saber de encontros com o monstruoso King–Kong, ainda que fosse mentira. Os que o avistaram disseram que ele andava aos bamboleios, como o urso, e levando sempre uma língua sangrenta nas mãos.

Os criadores pagavam guarda-noites para vigiarem as malhadas. O festejado poeta da velha capital, Omir Omá, sem favor algum o príncipe dos nossos vates, bom humorista e com um pouco de sátira escreveu num dos jornais da época o seguinte soneto:

KING-KONG
Feroz, cruel, terrível, monstruoso,
De grande força e porte agigantado,
O sertão de Goiás, misterioso,
Habita o King-Kong tão falado.

História ou lenda, o fato é curioso
E parece bastante exagerado:
É que vagueia a procurar o gado,
Arrancando-lhe a língua, furioso.

E por todo lugar por onde passa
Assola o gado pela pastaria,
Pelo prazer de línguas arrancar.

Ah, se tal monstro por aqui passasse,
Quantas línguas compridas tiraria!
E quanta gente sem poder falar!

AUTOR (ES): Consciência e Lendas do Brasil

EXORCISMO E ORAÇÕES EM LATIM

Nas culturas egípcia, babilônica, assíria e judaica, atribuíam-se certas doenças e calamidades naturais à ação dos demônios. Para afastá-los, recorria-se a algum esconjuro ou exorcismo. A cultura ocidental recebeu essas idéias através da Bíblia e do cristianismo primitivo.

No cristianismo, exorcismo (do grego exorkismós, “ato de fazer jurar”, pelo latim exorcismu) é a cerimônia que visa esconjurar os espíritos maus, forçando-os a deixar os corpos possessos ou dominar sua influência sobre pessoas, objetos, situações ou lugares. Quando objetiva a expulsão de demônios, chama-se Exorcismo Solene e deve fazer-se de acordo com fórmulas consagradas, que incluem aspersão de água benta, imposição das mãos, conjurações, sinais da cruz, recitação de orações, salmos, cânticos, etc. Além disso, o ritual católico do exorcismo pode ser executado por sacerdotes somente quando são expressamente autorizados por bispos.

Por que as missas eram rezadas em Latim?
Até a década de 60 as missas eram rezadas em Latim, mas entre 1962 e 1965 essa prática começou a ruir. Fim das missas em Latim teve como objetivo tentar trazer de volta às igrejas fiéis que estavam abandonando o hábito de frequentar a igreja católica, e um dos motivos seria que esses fiéis não entendiam a língua usada nas celebrações.
Mas por qual motivo o Latim era usado, se nem mesmo Jesus Cristo falava essa língua?

A versão oficial aponta três motivos para isso: O primeiro motivo seria que a igreja católica adotou adotou o latim porque na época era uma das línguas mais faladas do mundo civilizado. O segundo motivo para essa língua ter sido usada por tanto tempo é que o latim se tornou uma língua morta, e assim suas palavras não mudariam de sentido ao longo dos tempos, mantendo assim os significados originais das orações e cerimônias inalterados com o passar dos séculos, línguas "vivas" constantemente adotam palavras novas e abandonam algumas palavras antigas. O terceiro motivo diz respeito ao caráter global da igreja católica, assim usando uma língua padrão, as cerimônias e orações seriam idênticas em diferentes partes do mundo.

Existem ainda algumas suposições não oficiais. Uma delas afirma que o latim foi oficializado como idioma padrão pela igreja católica quando essa passou a sofrer influência do império Romano, que adotava o latim como um dos idiomas falados no império. Outro motivo diz respeito a nota de crucificação de Jesus. As missas seriam rezadas fazendo-se uso de palavras em latim, grego e hebraico, porque a sentença de Pilatos, fixada na cruz de Cristo, estava escrito Jesus Nazareno Rei dos judeus, em latim, grego e hebraico.

Possessões
Possessão é o estado ou condição em que o corpo e (ou) a mente de um indivíduo são supostamente possuídos ou dominados por uma entidade (um ser, força, ou divindade) que lhes é externa, ou que não se manifesta habitualmente nas atividades da vida diária. A possessão, considerada como experiência de natureza psicológica e social, pode ser verificada individual ou coletivamente, e ter caráter inesperado, ou estar submetida a algum tipo de controle ritual; em diversas sociedades e culturas, figura como episódio ou experiência central da vida religiosa. Podemos dividir, genericamente, as formas de possessão em quatro categorias:
Encosto: O espírito fica próximo à pessoa, mas a influência é pequena. Neste caso, banhos de água e sal ou orações como o Pai-Nosso ou o Credo, afastam este espírito inferior. Geralmente estes espíritos são de pessoas que desencarnaram e pertencem à família do possuído.
Espírito opressivo: O espírito tem a capacidade de “vampirizar” a energia do indivíduo. Os efeitos são sentidos como um cansaço ou vontade de chorar que podem cessar de um momento para outro. Indica-se neste caso, que se utilize um saquinho de cor vermelha, sempre junto ao corpo para neutralizar a presença deste espírito. Também os banho de água com sal, são benéficos neste caso. A leitura do salmo 23 é o mais indicado contra o espírito opressivo.

Obsessão: O espírito consegue ficar de maneira tão dominante no corpo astral do indivíduo que pode até mesmo mudar o modo de falar e fazer coisas que normalmente não faria no dia-a-dia. Chega até mesmo a não reconhecer parentes e pessoas próximas de seu convívio. É bom frisar que aqui no Brasil de acordo com o espiritismo ou nas religiões afro-brasileiras como a umbanda e candomblé, existem os fenômenos de possessão de espíritos doutrinadores e iluminados, trazendo ao médium apenas benefícios.

Possessão demoníaca: Neste caso, o espírito toma o corpo da pessoa, fazendo com que ocorram até fenômenos de “poltergeist” (conjunto de fenômenos produzidos espontaneamente, que consiste em ruídos e deslocamento de objetos, podendo ter duração indeterminada).

Conheça algumas orações e exorcismos em latim:

Exorcismo:
“Spiritus Dei ferebatur super aquas, et inspiravit in facien hominis spiraculus vitae. Sit Michael dux meus, et Sabtabiel servus meus in luce et per lucem. Fait verbum halitus meus; et imperabo spiritus aeris hujus, et refrenabo equos solis voluntate cordis meis, et cogitatione mentis mede et mutu oculi dextri. Exorciso igitur te, creatura aeris, per Pentagrammaton et in nomine Tetragrammaton, in quibus sunt voluntas firma et fides recta. Amen. Selah. Fiat.”

Oração:
“Caput mortuum imperet tibi Dominus per Adam lotchavah!
Aquila errans, imperet tibi Dominus tetragrammaton per Angelum et leonem!
Michael, Gabriel, Raphael, Anael!
Pluat udor per spiritu Elohimm. Maneat Terra per Adam, Jatchivah. Fiat Jadictum per ignem in virtude Michael”.

Oração:
Kyrie eleison.
Christie eleison.
Sancta Maria. Ora pro nobis.
Sancta Dei Genitrix. Ora pro nobis.
Sancta Virgo Virginum. Ora pro nobis.
Sancte Michael. Ora pro nobis.
Sancte Gabriel. Ora pro nobis.
Sancte Raphael. Ora pro nobis.
Omnes Sancti Angeli e Archangeli. Ora pro nobis.
Omnes Sancti Beatorum Spiritum Ordinis. Ora pro nobis.
Sancte Petre. Ora pro nobis.
Sancte Paule. Ora pro nobis.
Sancte Jacob. Ora pro nobis.
Sancte Joannes. Ora pro nobis.
Sancte Thomas. Ora pro nobis.
Sancte Philippe. Ora pro nobis.
Sancte Bartholomae. Ora pro nobis.
Sancte Simon. Ora pro nobis.
Sancte Thadeu. Ora pro nobis.
Sancte Mathie. Ora pro nobis.
Sancte Barnabé. Ora pro nobis.
Sancte Marce. Ora pro nobis.
Omnes Sancti Apostoli et Evangeliste. Ora pro nobis.
Omnes Sancti Discipulo Domini. Ora pro nobis.
Sancte Vicente. Ora pro nobis.
Sancte Laurente. Ora pro nobis.
Sancte Estephene. Ora pro nobis.
Sancte Fabiane e Sebastiane. Ora pro nobis.
Sancte Gervase et Protase. Ora pro nobis.
Omnes Sancti Martyres. Ora pro nobis.
Sancte Silvestre. Ora pro nobis.
Sancte Gregore. Ora pro nobis.
Sancte Ambrose. Ora pro nobis.
Sancte Agostino. Ora pro nobis.
Sancte Hieronyme. Ora pro nobis.
Sancte Nicolae. Ora pro nobis.
Sancte Martine. Ora pro nobis.
Sancte Bernarde. Ora pro nobis.
Omnes Sancti Pontifices et Confessores. Ora pro nobis.
Omnes Sancti Doctores. Ora pro nobis.
Sancte Benedicte. Ora pro nobis.
Omnes Sancti Monarchi et Eremitae. Ora pro nobis.
Omnes Sancti Sacerdotes et Levitae. Ora pro nobis.
Sancta Maria Madalena. Ora pro nobis.
Sancta Agatha. Ora pro nobis.
Sancta Lucia. Ora pro nobis.
Sancta Cecile. Ora pro nobis.
Sancta Catharina. Ora pro nobis.
Sancta Anastacia. Ora pro nobis.
Omnes Sancti Virgines et Vinduce. Ora pro nobis.
Omnes Sancti et Sancte Dei, Interdicedite. Ora pro nobis.
Proptius esto. Parce, Domine.
Ad omni pecat. Libera-nos.

AUTOR (ES): Segredos, Universo Católico e MontFort

A ENTRADA PARA O INFERNO ESTÁ NO CENTRO DA ÁSIA E É ATERRORIZANTE

Você está olhando para a cidade de Mirny, localizada bem no coração da Ásia, na República da Yakutia, uma propriedade associada à Federação Russa. Esse buraco aterrorizante é uma mina aberta com 525 metros de profundidade e 1,2 km de diâmetro, ao lado da própria cidade. 

Parece as portas do inferno para mim.
Aqui eles colhem 25% de todos os diamantes do mundo. A pedreira aberta foi inaugurada em 1955, e tornou-se o centro da produção de diamantes na Rússia. As operações aéreas abertas terminaram em 2009 e, desde então, os diamantes são colhidas por estas máquinas monstruosas.
Ver um enorme buraco ao lado da cidade é inacreditável. Aparentemente, os urbanistas da União Soviética não davam realmente a mínima para a população.
AUTOR: Blog Blux

O INTRIGANTE GENE PERDIDO

O intrigante Gene perdido, Um documento muito curioso foi achado em Kansas City, durante uma noite de 23 de dezembro de 1910. Esse documento estava envolvido em uma chapa de metal de propriedades muito curiosas. Haviam símbolos gravados nele e dentro havia algo que poderia ser identificado como “placas” com vários signos que pareciam formar um texto.

O curioso artefato foi mandado para um complexo militar, onde foi pesquisado por anos, até finalmente ter sido decifrado por volta de 1994. O que foi descoberto foi acobertado, porém acabou vazando para a internet depois de um assalto por desconhecidos que entraram no complexo apesar da alta segurança, e furtaram o artefato e a tradução do documento.

A tradução formava a mensagem abaixo:

O objetivo de enviarmos esta mensagem ficará claro no final dela. Temos certeza que alguém traduzirá isto e espalhará pânico nos que acreditam e levantará dúvidas até nos céticos.

Isto é quase que um memorando. Um informativo. Agora, vamos começar do início da história:

Nossa história começa em uma era remota. A sociedade realmente funciona. Os indivíduos estão conectados o tempo inteiro por uma rede que permite que contatemos qualquer pessoa no mundo em questão de milésimos de segundo.

A sociedade é regida por um outro sistema político, baseado da ciência e razão. As decisões são tomadas pelos anciões mais sábios das principais áreas da ciência. Por assim dizer, funcionariam como ministros de um governo republicano-democrático, só que o objetivo deles não é aplicar os impostos pagos pela população e muito menos criar leis para manter o país nos eixos: é melhorar e selecionar qualidades para a evolução.

Segundo a teoria da evolução, seres vivos estão sujeitos a se adaptarem ao ambiente em que vivem, sendo que adquirem certas mutações que são anexadas em sua genética para garantirem sua sobrevivência.

O que aconteceu conosco foi o enfraquecimento: perdemos massa corporal, ficamos frágeis, deformados, com a pele descorada e mais calvos. Todos pareciam aberrações.

Os anciões muitas vezes explicaram à população que isso aconteceu devido aos anos de evolução tecnológica: a medicina e a tecnologia acabaram favorecendo o suficiente indivíduos que não sobreviveriam, desvalorizando demais vantagens genéticas. Por exemplo, se sua família tem uma resistência maior contra um determinado vírus, do que adiantará esse gene se a medicina criar uma vacina para tal agente patológico? Acontecerá de esse gene ser deixado para trás e ser perdido no tempo.

Logo, tendo em vista de recuperar os genes que perdemos, os anciões decidiram depois de uma grande reunião um plano final, que poderia dar certo: criar uma nova raça, inteligente e geneticamente mais forte, com os genes que nós perdemos para depois, usarmos de suas células e códigos genéticos para aplicarem em nosso povo; resultado no fortalecimento.

Deve estar se perguntando: “já que a tecnologia era tão avançada, por que optaram por um método mais complicado ao invés de simplesmente mudar os genes quando o indivíduo ainda está no feto?”. Para você ver como a situação era desesperadora, nós já havíamos tentado de tudo, e a manipulação de genes era um tabu na nossa sociedade: nas últimas tentativas de mudar os genes de algum ser de forma tão radical, fazia com que no futuro, esse ser com genes manipulados agisse estranhamente e tomasse atitudes auto-destrutivas (cortar os pulsos, se queimar e etc). Os cientistas não sabiam explicar o porquê dessas reações, restando apenas na remoção do livre-arbítrio desses indivíduos, fazendo deles eficientes guardas e operários.

A espécie que criaríamos teve quase os mesmos compostos químicos dos seres de nosso planeta: eram compostos por carbono, hidrogênio, oxigênio, fósforo e nitrogênio. E dessa vez, nós cuidamos para que tivessem todas as características genéticas que nós perdemos no passado.

Começamos colocando uma série de grupos dessas criaturas artificiais em um sistema planetário elaborado pelos anciões. As condições para a vida eram favoráveis para o desenvolvimento próspero da espécie e poderíamos ficar observando sua evolução de perto.

Os avanços da pesquisa eram muito lentos, mas com resultados muito promissores. Os seres artificiais logo começaram a viver em comunidade, mas ainda não eram bons o suficiente para pularmos para a etapa de recolhimento de genes. Pelo visto, havia um pequeno avanço em sua inteligência, demonstrando que estavam evoluindo.

Os anos se passaram, e já era hora de pularmos para a etapa tão esperada. Começamos recolhendo alguns indivíduos que estavam perto do meridiano central do planeta. Por terem físico mais avantajado, pareciam perfeitos para o melhoramento genético de nossa população. Foram feitas seções de melhoramento de genes patrocinados pelo governo para todos os cidadãos. Parecia que a pesquisa finalmente estava dando frutos.

Porém, achamos um problema.

Quem se recebia o melhoramento genético, embora seu físico fosse alterado em alguns dias, acabava herdando as mesmas deficiências dos operários e guardas que eram usados: enlouqueciam, desanimavam e se auto-destruíam. Mas isso se seu livre-arbítrio não fosse retirado.

Nenhum dos envolvidos na pesquisa conseguia explicar porque isso acontecia. Enquanto a raça artificial continuava a evoluir e a construir impérios em seu sistema planetário (apelidado de “berçário” por alguns cientistas), houve pânico quando foi descoberto uma nova raça de seres répteis há 200 anos-luz de onde nossa raça estava estabelecida.

O problema estava no fato de serem seres hostis e militarmente mais avançados. Dominaram várias colônias, e estavam se aproximando da capital.

Os anciões tomaram uma última decisão: vendo que era quase eminente a escravização do povo, mandou uma pequena parcela da população para uma câmara hiper salto, mandando eles para uma estrela da constelação de centauro, onde não seriam localizados.

Apesar da tragédia e da escravização de nosso povo, as pesquisas prosseguiram com a espécie artificial. Acima de tudo, recuperar a força de nossa espécie era prioridade!

De anos em anos, mandávamos equipes de cientistas para averiguar nas situações do planeta. Por nosso império estar ameaçado, tivemos que acelerar o processo de evolução, ensinando um pouco do que nós aprendemos aos seres artificiais: geometria, astronomia e matemática. Porém, parecia não ter sido uma boa ideia interferir nisso.

Eles começaram a nos ver como deuses, e junto disso, manifestaram os comportamentos auto-destrutivos adquiridos por eles. Criaram armas e guerrearam. A pesquisa dava sinais de ser um fracasso, até um de nossos cientistas, chamado Arcano, ter visto uma peculiaridade nas criaturas.

Pela sua ótica, Arcano acreditava que a raça dos répteis teria evoluído de maneira parecida com a da raça artificial. Por isso, chamou a atenção para um dos impérios que havia se formado em uma das penínsulas do “berçário” e teorizou que os nossos inimigos agiam de maneira parecida. Dessa maneira, era só analisar os pontos fracos daquele império e aplicar no nosso odioso inimigo.

A pesquisa ganhava um novo significado. Enquanto uma parte de nossos cientistas dirigiam a atenção em como derrotar nosso inimigo, outra parte da equipe continuou com o objetivo principal, que era recuperar os genes perdidos de nossa civilização.

O resquício de nossa civilização declarou guerra contra os que escravizaram nosso povo. A guerra durou muitos anos, ultrapassando milênios. Mas finalmente, conseguimos libertar e recuperar parte do que foi nosso. Os répteis desapareceram e finalmente poderíamos reconstruir nossa civilização.

Até hoje a pesquisa prossegue, e continuamos a coletar seus genes, esperando que algum dia conseguiremos recuperar nossa antiga forma. A equipe científica até achou uma maneira de colocar um dos nossos entre os governos das experiências e controlarmos praticamente qualquer rumo que vá favorecer o nosso objetivo.

Criamos doenças, ensinamos a fissão e criamos catástrofes na civilização

O estágio atual da pesquisa está tão avançado que parece que podemos logo começar a recolher os últimos espécimes e dar início ao estágio de “finalização” da experiência. Uma vez que já está provado que os seres artificiais são imperfeitos.

Sim. Finalmente descobri o defeito. O que tornava o melhoramento genético um fracasso.

Ao que tudo indica, quando melhorávamos os que se candidataram ao melhoramento de genes, o cérebro deles mutava para algo muito parecido com a fisionomia dos seres artificiais que nós criamos. Adquiriam comportamentos avulsos, teimosos, sentiam medo, amor, tristeza. E entravam em pânico por serem tão diferentes dos outros indivíduos a seu redor, se voltando a auto-destruição.

E é isso que mais intriga: como podemos definir essa auto-destruição? Acredito que essa seja a característica mais marcante do homo sappiens.

É melhor dar um fim antes que vocês se deem um fim.

Havia mais uma página da tradução, que acabou corrompida.

Até hoje, não se sabe onde foi parar o artefato ou então quais são suas origens: se veio do futuro distante ou de fora do planeta.

O que importa é a curiosa história. Seria a humanidade uma mera experiência? Existe vida fora do planeta?

Perguntas que poderão se estender por um longo tempo. Mas até lá, podemos apenas encarar as estrelas e esperar.

Se preferir um ar mais misterioso, clique no vídeo e acompanhe:

AUTOR: creepypastasmacabras

SONDA MESSENGER VAI CAIR NA SUPERFÍCIE DE MERCÚRIO NESTA QUINTA-FEIRA

Concepção artística mostra sonda MESSENGER, da Nasa, orbitando Mercúrio (Foto: Nasa/JHU APL/Carnegie Institution of Washington)

A sonda Messenger, da Nasa, que orbitou ao redor Mercúrio durante os últimos quatro anos está se preparando para cair na superfície do planeta a toda velocidade nesta quinta-feira (30). Ela já está sem combustível e agora a gravidade deve entrar em ação.

"Acho que o fim está chegando", disse a equipe da Messenger via Twitter esta semana. "Depois de 10 anos, a nave terminará sua vida como mais uma cratera na superfície de Mercúrio."

Sua missão foi inicialmente apenas para durar um ano, mas como estava operando bem e retornando dados interessantes e descobertas, os cientistas prolongaram sua vida o máximo que podiam.

A principal descoberta da Messenger ocorreu em 2012: uma espessa camada de gelo nas regiões polares de Mercúrio, fornecendo "apoio convincente para a hipótese de que o planeta abriga abundante água congelada e outros materiais voláteis em suas crateras polares permanentemente sombreadas", segundo a Nasa.

"Pela primeira vez os cientistas começaram a ver claramente um capítulo na história de como os planetas internos, incluindo a Terra, adquiriram água e alguns dos blocos químicos de construção da vida", explicou a agência em comunicado.

Os cientistas acreditam que o planeta mais próximo do Sol provavelmente obtiveve sua água quando cometas e asteroides voláteis ricos fizeram impacto, em algum momento da História.

Lançada em 2004
Combinação de imagens mostra as leituras da atmosfera de Mercúrio feitas por instrumento à bordo da sonda Messenger (Foto: NASA, Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory, Carnegie Institution of Washington via AP)

A Messenger foi lançada em 2004 e viajou por mais de seis anos antes de finalmente começar a orbitar Mercúrio em 18 de março de 2011.

Uma vez que a sonda não tripulada é colocada para fora do propulsor, ela não será mais capaz de lutar contra o impulso para baixo da gravidade do Sol e vai cair, atingindo o planeta a mais de 234,6 km/h no lado do planeta que não dá para a Terra.

Não são esperadas imagens do impacto.

"Pela primeira vez na história temos um conhecimento real sobre o planeta Mercúrio, que nos mostra um mundo fascinante como parte de nosso sistema solar diversificado", disse John Grunsfeld, administrador associado da diretoria de Missões Científicas da Nasa.

Os cientistas vão continuar a analisar os dados obtidos a partir da Messenger durante os próximos anos, disse ele.

AUTOR: FRANCE PRESSE

MINIDINOSSAURO COM ASAS DE MORCEGO É DESCOBERTO NA CHINA

Concepção artística do dinossauro recém-descoberto Yi qi (Foto: Dinostar Co. Ltd/Divulgação)

Ele se chama Yi qi. É do tamanho de um pombo e tem asas de morcego: este estranho dinossauro descoberto na China foi uma surpresa para os paleontólogos, que o consideram como um processo inacabado de experimentação evolucionária.

Yi qi parece ter tido asas sem penas, mas com uma membrana que lhe permitiu mover-se no ar, um pouco como morcegos ou esquilos voadores, de acordo com um estudo divulgado nesta quarta-feira (29) pela revista "Nature".

"Nós não sabemos se Yi qi voava ou planava, ou se fazia as duas coisas, mas certamente desenvolveu um tipo único de asas no contexto da transição dos dinossauros para aves", explicou Xu Xing, do Instituto de Paleontologia de Vertebrados de Pequim.

Yi qi, que significa "asa estranha" em mandarim, viveu há cerca de 160 milhões de anos.
Crânio do novo dinossauro Yi qi (Foto: Zang Hailong/IVPP)

Pertence à família dos Scansoriopteryx, pequenos dinossauros emplumados que viviam no período Jurássico médio e tardio. Dotados de dedos longos, eram certamente capazes de subir em árvores. Seus fósseis foram encontrados apenas na China.

Os Scansoriopteryx fazem parte do grupo dos terópodes, dinossauros bípedes, geralmente carnívoros, como o ancestral dos pássaros ou o famoso Tiranossauro.

Yi qi (pronuncia i-chi) foi descoberto por um fazendeiro na província de Hebei, perto de Pequim. Provavelmente pesava cerca de 380 gramas, segundo estimativas da equipe de paleontólogos. Tinha dentes e foi definitivamente onívoro.
Único exemplar do novo dinossauro Yi qi (Foto: Zang Hailong/IVPP)

Eles descobriram vestígios de penas junto ao esqueleto, mas elas eram muito estreitas e em forma de filamento para permitir a voar no ar.

Apresentava um apêndice ósseo inusitado de 13 centímetros, levemente dobrados na altura dos punhos, e três dedos articulados.

Há mamíferos como morcegos ou esquilos voadores que têm o mesmo apêndice com a função de sustentar uma membrana aerodinâmica. No caso de Yi qi, é muito rudimentar e "poderia representar uma experiência evolutiva estranha que acabou por fracassar", dizem os paleontólogos. Yi qi "não era um campeão na hora de voar", concluem.

AUTOR: FRANCE PRESSE

quarta-feira, 29 de abril de 2015

ASSISTA AS MAIS TERRÍVEIS CREEPYPASTAS SOBRE ASSEDIADORES E INTRUSOS

A Internet gosta apresentar histórias de jogos de vídeo não-naturais ou lendas urbanas relacionadas a horripilantes vídeos . Mas os horrores nessas histórias tendem a ser bastante passivos. Eles são geralmente apenas histórias de alguém que olha um pouco a uma mídia assustadora sem nenhum senso de perigo imediato. As histórias nesta lista iram um pouco mais além fazendo com que o terror fique mais presente.

‘Funnymouth’

Em uma sala de bate-papo, o moderador, Charles Watts está perplexo com um estranho, um incoerente usuário chamado “funnymouth”, que aparece do nada, diz algo sobre o gosto de lamber o sangue de dentro da pessoa, e depois sai. Watts segue o usuário bizarro para uma sala de chat privada e decide tentar se comunicar mais com ele.Este acaba por fazer um grave erro.

Depois de um bate-papo incoerente onde funnymouth diz coisas como “eu vejo ur rosto bonito”, Watts prontamente sai. Ao longo do dia seguinte, funnymouth envia um fluxo constante de e-mails, e o substitui com uma imagem assustadora de um rosto com uma boca mutilada. Ele então começa a ter um efeito perturbador sobre a mente e o corpo de Watts. Particularmente ruim é a maneira terrível que Watts recebe “funnymouth”: Sua mandíbula se dissolve dentro de sua carne. Quando ele vê isso no espelho, ele está satisfeito com o quão bonito seu rosto é.

‘A Coisa que anda’

Esta é a história de um fazendeiro de uma época não especificada. Um dia, ele percebe que os fardos de feno em torno de sua fazenda foram movidos.Ele retorna os fardos para seus devidos lugares, pensando que é o trabalho de brincalhões. Isso acontece novamente, e ele leva-os de volta. Ele não move os fardos e apoia uma terceira vez após o dia seguinte. Algo veio e decapitou seus cavalos, e sua cabeças sumiram.

Naquela noite, ele vê algo sair do bosque perto de sua casa. Ele caminha sobre quatro patas, é fino, tem a pele da cor e textura do granito, e tem aproximadamente 3 metros (10 pés) de altura. Ele está usando os fardos de feno como marcadores. O agricultor relatou que era como um animal de estimação. Se o agricultor tentar sair do círculo de fardos de feno-bem-o agricultor vai ver o que acontece. Depois de alguns dias, um estranho em um carro se aproxima de casa do fazendeiro. A coisa ataca o carro, puxa o motorista, e esmaga seu peito em seus braços. Que esperança é que o agricultor tem de escapar antes que a coisa decida que quer ter um novo animal de estimação?

‘Uma batida na janela’

Um homem tem problemas para durmir em uma noite escura e úmida, mesmo estando cansado o sono não chega. De repente, ele ouve o som de um punho batendo no vidro . O homem sabe que não há razão para suspeitar de alguma coisa ruim. O intruso bate em uma janela em vez de abri-la ou quebra-la? Ele não leva a batida a sério. O bater continua. O homem tenta fingir estar dormindo. O bater continua. O homem agora sabe que não é apenas qualquer brincalhão. Mas, enquanto ele está ali dentro e e o sujeito em questão está fora, ele está seguro. Em seguida, uma mão bate contra a janela e desliza para baixo. O homem olha. . . e está com muito medo de gritar: Algo pálido, com olhos pequenos, foi batendo na sua janela enquanto estava dentro de seu quarto.

‘O Crawlspace’

Um aluno encontra um apartamento a preços acessíveis no Campus de ‘Fiori, em Roma. Ela e suas amigas acham bem equipado com máquinas de lavar roupa e uma banheira independente e um banheiro. Eles passam dois meses lá, em paz. Em seguida, no terceiro mês, um deles descobre um pequeno forro, secreto. Uma noite, o aluno ouve algo como vidro se quebrando no forro . Seus amigos acham que é apenas um animal inofensivo que voou para lá.

Ela não está tão convencido.

Poucos dias depois, com uma câmera na mão, vai até o forro. Ela tira uma foto de um rosto humanóide com dentes à mostra nas sombras.Mas, mesmo assim, ela é incapaz de convencer seus colegas de quarto a deixar o apartamento. Semanas depois, ele retorna para a América, ela recebe a notícia de seu diretor de programa: Seus amigos estão todos perdidos.

Um dos melhores aspetos desta história é a fotografia (miniatura do vídeo de entrada). A imagem de baixa qualidade com o barulho pixelizada lhe dá uma quantidade considerável de credibilidade. Apenas o suficiente do ser que invadiu a casa é visível, porém deixa muita coisa em nossa imaginação.

‘Psicose’

John é um programador de computador que passava muito tempo sozinho no seu apartamento em uma sessão de programação . Ele está escrevendo em seu diário, pois, e está privado de qualquer contato humano, ele está se sentindo um pouco paranóico sobre colocar informações em seu computador. Ele começa a receber pedacinhos de comunicação que ele atribui a um significado horrível . Ele acredita que é uma evidência que algo está coletando dados dele. Ele acha que a falta de som durante uma chamada de sua namorada Amy é uma evidência disso.

Ele recebe um e-mail de spam estranho que diz “viu com seus próprios olhos não confio neles.” João passa a acreditar que há uma entidade lá fora, que está desesperadamente tentando encontrar qualquer informação sobre ele. Ele acha que a entidade assumiu a maior parte do resto do mundo e está controlando os seres humanos para convencê-lo que não há nada errado.Ele se recusa a ver sua namorada ou qualquer outra pessoa. Quando a porta do apartamento está prestes a ser aberta por profissionais da área médica (que estão preocupados que ele sejá um perigo para si mesmo), ele interpreta o “visto com seus próprios olhos” da pior maneira imaginável e pega uma caneta. . .

Como um paciente em um hospital psiquiátrico, ele escreve uma mensagem final, que a sua cegueira tornou quase ilegíveis. Ele permanece convencido de que há algo lá fora, e que ele é o último homem a que pode acabar com isso. Mesmo que a entidade tente passar por Amy e diz a ele que o ama, ele continua firme. O médico lê a sua nota e afirma que o homem está delirando.

Inspirado por suas experiências fazendo programação de computador sozinho por dias a fio, a história de Matt Dymerski é um das mais populares creepypasta, de maior audiência de todos os tempos.

‘Bedtime’

Autor Michael Whitehouse conta outra história de um ser sobrenatural, com seus olhos de uma criança, mas esta não tem necessidade de manipulações do Sr. Widemouth.

Uma noite, uma criança está dormindo em seu quarto apertado. Por força do hábito, ela está na cama de cima de sua cama de beliche, mesmo que seu irmão estivesse em seu próprio quarto. Ela ouve algo ofegante e movendo-se na cama de baixo dela. Por várias noites, a coisa se ??manifesta abaixo dela. A criança é incapaz de convencer seus pais de que não há qualquer tipo de ameaça sobrenatural. Depois de algum tempo, a criança passa a aceitar a idéia de que há um ser paranormal em seu quarto. Mais tarde, o ser se transforma em um braço que é frio ao toque. Ele se estende da parede e em seu beliche. O intruso espreme o garoto em seu canto. Eventualmente, os pais se mudar para o quarto do filho. A família muda-se para fora de casa 11 dias depois.

Creepypasta.com lista este como a história de maior audiência eo 10º mais popular.

Correspondência : ‘balões’

A história de Datã Auerbach é não só um dos mais populares creepypasta já escritas. Tem sido expandido em um best-seller Amazon e estava em negociações para a adaptação para o cinema com o produtor de cinema Academy Award-winning rico Middlemas. A Correspondência é realmente uma coleção de seis andares, dos quais o melhor stand-alone é “Balões”.

Um estudante do jardim de infância participa de um projeto de classe única.Ele e os outros alunos a escrevem cartas se apresentando. Eles colocaram as cartas e fotos de si mesmos em envelopes endereçados para a escola, junto com um dólar para selos. Eles anexaram os envelopes em balões e deixaram os balões ir. A carta do aluno vai para alguém que manda ao garoto um número surpreendentemente grande de Polaroidse as imagens borradas. Eventualmente, o menino encontra uma carta na caixa de correio, que inclui uma imagem Polaroid muito claro . Apartir do dia anterior, ele e seu amigo estão jogando. Em seguida, ele estuda as fotos novamente. Ele acha que ele está em algum lugar em cada uma delas. Quando ele diz a sua mãe, ela chama a polícia. . . porque não há nenhum carimbo na última carta.

AUTOR: mysteriousuniverse

TRAÇOS COMUNS DE CRIANÇAS ÍNDIGO

Traços comuns de crianças índigo, Você é um Indigo? Crianças Índigo é o nome dado ao novo tipo de ser humano nascido nesta geração. Exibindo proezas de intuição e inteligência além de sua idade, estes índigos começaram mais de um conceito comum no nosso léxico. 

Esta lista é desenvolvida pelo terapeuta Jan Yordy, um ex-professor de escola primária e conselheiro criança whos vindo a trabalhar com os pais e as crianças por mais de 25 anos À medida que você percorre a lista, veja se você entra em concordância com qualquer uma dessas características:

1. Podem ser pensadores independentes de vontade forte que preferem fazer suas próprias coisas, em vez de cumprir as ordens de figuras de autoridade / pais

2. Possuem uma sabedoria e nível de cuidar além da sua experiência juvenil

3. Técnicas Tradicionais e disciplinas estratégias não parecem ser eficazes com estas crianças.


4.Energeticly, Índigos estão vibrando em uma frequencia muito maior para que possam se mexidos por energia negativa (humano ou máquina)

5. Emocionalmente eles podem ser reativos e podem ter problemas com ansiedade, depressão ou temperamento raivas se não energeticamente equilibrados

6. São criativos pensadores do cérebro direito, mas podem ter dificuldades para aprender em um sistema tradicional de ensino do cérebro esquerdo

7. Muitos índigos são diagnosticados com ADD e ADHD, uma vez que aparecem impulsivos (seu cérebro pode processar informações mais rapidamente) e que exigem movimento para ajudar a mantê-los melhor focado.

8. Índigos são muito intuitivos, e podem ver ouvir ou saber coisas que parecem inexplicáveis.

9. Índigos têm mais problemas com sensibilidades alimentares e ambientais, uma vez que o seu sistema está mais afinado.

10. Quando suas necessidades não são satisfeitas, essas crianças parecem egoísta e exigente, embora esta não é a sua verdadeira natureza.

11. Estas crianças têm dons incríveis e potencial, mas eles podem ser desligadas quando não devidamente alimentadas e aceitas

AUTOR: mindopenerz

UM TERRÍVEL PROJETO PSICOLÓGICO

Um terrível projeto psicológico, Ano passado eu gastei mais ou menos seis meses em algo que podia se chamar “projeto psicológico”. Estive procurando no jornal local anúncios de emprego e achei um convidando pessoas criativas que estivessem procurando por um dinheiro fácil. Bem, a partir do momento em que aquele era o único para o qual eu estava relativamente qualificado, liguei para o número do anúncio e arrumei uma entrevista.

Me disseram que tudo que eu precisava fazer era ficar parado, sentado em uma sala, sozinho, com sensores colocados em minha cabeça para ler atividade cerebral, e enquanto eu estivesse lá, eu visualizaria uma duplicata de mim mesmo que eles chamaram de minha “tulpa”.

Parecia bem fácil, eu concordei quando disseram quanto iam me pagar. No dia seguinte, comecei. Me levaram para uma sala simples com uma cama e colocaram sensores na minha cabeça, sensores que estavam ligados a uma pequena caixa preta em uma mesinha ao meu lado. Eles falaram comigo sobre eu visualizar minha duplicata de novo. Eu expliquei a eles que era chato, e eu ficava impaciente, invés de me mexer, eu deveria ver minha duplicata se mexendo e tentar interagir com ela e assim por diante. A ideia era manter ele comigo o tempo todo em que eu estivesse na sala.

Eu tive uns problemas nos primeiros dias. Era muito mais difícil do que qualquer experiência extra corpórea que eu já houvesse feito. Eu imaginava e visualizava minha duplicata por alguns minutos e então me distraia. Pelo quarto dia, eu já conseguia manter ela por mais ou menos 6 horas por perto. Me disseram que eu estava indo muito bem.

Na segunda semana me colocaram em uma sala com auto-falantes acoplados nas paredes. Me disseram que gostariam de ver se eu conseguia manter a tulpa mesmo com estímulos para me distrair. A música era bem desordenada, feia, inaudível e fazia o processo ser mais difícil, mas eu consegui de qualquer modo. Na semana seguinte, eles tocaram uma música ainda mais insuportável, piorada com loops, distorções, microfonias e algo que pareciam serem vozes guturais falando em idiomas estrangeiros. Eu só ria daquilo, já tinha me tornado profissional em manter a tulpa.

Comecei a ficar entediado com o passar dos dias. Para animar as coisas, comecei a interagir com minha cópia. Conversávamos, jogávamos jo-ken-po, e eu imaginava-o dançando break dance ou qualquer coisa que eu julgasse engraçado. Perguntei aos doutores se aquilo atrapalharia os estudos, mas eles só me encorajavam a continuar.

Então brincávamos e conversávamos e foi divertido até que as coisas começaram a ficar estranhas… Um dia eu estava contando a ele sobre meu primeiro encontro e ele me corrigiu, dizendo que a garota estava vestindo uma camisa amarela, e não uma verde. Pensei no que ele disse por um momento e notei que ele estava certo. Isso me assustou um pouco, e após o expediente eu falei com os pesquisadores sobre aquilo. “Você está usando ele como forma de chegar ao seu subconsciente”, eles explicaram. “Você sabia em algum lugar que estava errado, então se subconsciente lhe auto-corrigiu”.

O que era assustador se tornou divertido! Eu podai consultar meu subconsciente e revirar memórias passadas muito facilmente. Minha tulpa podia citar páginas inteiras de livros que eu havia lido anos atrás e se lembrar de coisas que eu havia aprendido no ensino médio e já havia esquecido. Era incrível.

Com o tempo, comecei a levar minha duplicata para fora do centro de pesquisas. No começo tive medo mas então me senti a vontade de sempre que me entediava, o trazia e passava o tempo. Então comecei a trazê-lo tanto que começou a parecer estranho não tê-lo por perto. Levava-o quando saia com amigos, quando ia a casa da minha mãe, e até levei ele uma vez para um encontro, e uma vez que não precisava falar em voz alta com ele, eu podia manter conversas sem que ninguém soubesse.

Eu sei que pode soar estranho, mas era divertido. Além de ser minha subconsciência e memória sempre ao meu dispor, estava começando a ficar mais atento do que eu mesmo as coisas ao meu redor, notando detalhes e sinais de linguagem corporal que eu não percebia. Por exemplo, nesse encontro em que o levei, eu pensei que as coisas estavam indo mal a beça, até que ele me apontou sinais de que ela estava rindo demais de minhas piadas e estava dando muitas chances para que eu falasse algo a mais, então eu realmente notei e escutei o que ele dizia e vamos apenas dizer que o encontro se saiu muito bem.

Quando fizeram 4 meses em que eu estava no centro de pesquisas, ele estava comigo constantemente. Então os pesquisadores vieram até mim e pediram para que eu parasse de visualizá-lo. Eu me neguei, e isso agradou eles. Eu silenciosamente perguntei a minha duplicata o que deveria ter trazido essa idéia e ele simplesmente deu de ombros. Eu também.

Eu me retive um pouco do mundo naquela época. Estava tendo problemas em conviver com as pessoas. Parecia muito que elas não sabiam ou estavam confusas sobre o que falavam, enquanto e tinha uma manifestação de mim mesmo para consultar. Fez com que socializar ficasse estranho. Ninguém parecia ciente do que fazia elas ficarem bravas ou alegres, não apreciam saber a razão por trás de tudo. Eu sabia. Ou pelo menos podia perguntar a mim mesmo.

Um amigo que confrontou em uma tarde. Ele socou a porta até eu abrir e caiu como uma tempestade em mim, raivoso. “Você não atendeu o telefone por duas semanas seu porra!” Gritou. “Qual é a porra do teu problema?”

Eu ia pedir desculpas e provavelmente iria com ele a um bar naquela. Mas então minha tulpa ficou furiosa. “Bata nele”, ela disse, e antes que eu soubesse o que estava fazendo, eu soquei ele. Ouvi seu nariz quebrar. ele caiu no chão e se levantou balançando, e batemos um no outro até arrebentar meu apartamento. Eu nunca estive tão furioso quanto naquele momento, e não tive piedade. Derrubei-o no chão e dei dois pontapés nas costelas, e foi ai que ele fugiu, machucado e choramingando.

Em alguns minutos a polícia chegou, e eu aleguei auto-defesa, e uma vez que ele não estava lá para se defender, a polícia me deixou com uma advertência e foi embora. Minha tulpa estava animada o tempo todo, e passamos a noite falando sobre a briga e sobre como eu dei uma bela surra no meu amigo.

Na manhã seguinte vi meu olho roxo e meu corte no lábio, e lembrei do que havia ocorrido para iniciar a briga. Minha duplicata é que havia se irritado, e não eu. Eu bati em um amigo chateado e me senti bem por isso. Tive vergonha e me senti culpado. A tulpa estava presente, é claro, e sabia meus pensamentos. Então disse: “você não precisa dele”. “Você não precisa de mais ninguém”. Me arrepiei.

Contei aos pesquisadores tu que se passara e eles apenas riram de mim, dizendo que eu não podia ter medo de algo que eu estava imaginando. Minha tulpa apenas balançou a cabeça e sorriu para mim.

Tentei considerar aquelas palavras seriamente e não ter medo, mas a tulpa estava realmente me incomodando com seu sorriso constante e malicioso, e não havia emprego no mundo que valesse minha sanidade. Evitava olhar ou me concentrar nele, mas sempre que olhava ele estava com os olhos rápidos e mais tenso, então comecei a tentar fazê-lo sumir. Nos primeiros dias foi bem difícil, mas finalmente conseguia manter ele longe por umas horas, mas cada vez que voltava, estava pior e pior, mais tenso, mais alto e ameaçador, com os olhos mais fundos, a pele mais acinzentada, os dentes mais pontudos. E cada vez em que ele voltava, aquela música destonada que em faziam ouvir, voltava com ele. Quando estava e casa, tetando relaxar e cochilar, não mais me concentrando nele, ele aparecia, e o barulho agudo junto dele.

Ainda visitava o centro de pesquisas naquela época, e estava fazendo meu trabalho pelas próximas 6 horas, precisava do dinheiro, e achava que eles não haviam percebido que eu não estava mais visualizando minha tulpa constantemente. Eu estava errado. Dentro de pouco tempo, dois homens me seguraram e me contiveram e alguém com uma jaleco médico aplicou uma injeção hipodérmica em mim.

Acordei de meu torpor preso em minha cama, com a música tocando e minha tulpa sobre mim. Ele mal se parecia mais com um humano. Tinha os olhos afundados até as órbitas, os dedos longos e deformados, era muito mais alto que eu, porém corcunda. Ele era, em suma, assustador pra caralho. Tentei me concentrar em não vê-lo, mas não conseguia me concentrar. Ele riu e deu um tapinha na intra-venosa em meu braço. Eu lutei contra as amarras da melhor maneira que pude, mas mal pude me mover.

“Eles estão te enchendo com aquela merda, eu acho. Como vai a cabeça? Tudo confuso?” Ele chegava mais e mais perto conforme falava. Tive náuseas, seu hálito era como carne passada. Me concentrei muito, mas não era capaz de bani-lo.

As próximas semanas foram terríveis. Quase sempre entrava alguém em um jaleco e me injetava algo ou me forçava a engolir uma pílula. Me mantiveram tonto e inconsciente, e as vezes me mantinham alucinado e tendo visões. Minha tulpa estava lá, o tempo todo, zombando. Ele interagia, ou talvez até fosse o motor das minhas alucinações. Cheguei a alucinar que minha mãe veio me visitar, me abraçando e chorando, e então ele cortava a garganta dela e me banhava em seu sangue. Foi tão real que pude sentir o gosto.

Os médicos nunca falavam comigo. Eu implorava, gritava, pedia em grunhidos e nada. Mas falavam com minha tulpa. Ao menos eu acho… estava tão dopado e alucinado que não sei dizer, mas comecei a me convencer de que ele era real e eu era a cópia. Algumas vezes ele encorajava essa linha de pensamento, outras vezes ria de mim.

Então, um dia, enquanto ele me contava uma história de como ia degolar todos que eu amava, começando por minha irmã, ele parou, um ar tenso cruzou seu rosto e ele colocou a mão em minha testa, como minha mãe fazia para saber se eu estava febril. Ficou parado por um bom tempo e sorriu. “Todos os pensamentos estão criativos”, ele me disse, então saiu pela porta.

Após três horas vieram a meu quarto e me injetaram algo muito forte, de modo que desmaiei, e quando acordei, estava deitado, desamarrado e livre. Levantei, corri até a porta e estava destrancada. Abri e corri por um longo corredor vazio, abri outra porta e tropecei escadas a baixo até a porta dos fundos do prédio. Desmaiei de novo, devido a dor, gritando feito uma criancinha. Sabia que deveria continuar correndo, mas não conseguia.

Cheguei em casa, de algum modo. Tranquei a porta e coloquei um armário na frente.Tomei um longo banho e dormi por um dia e meio. Ninguém veio a minha casa naquele dia, nem no seguinte, nem no próximo nem no outro, por uma semana me mantive naquele quarto. Havia acabado. Pareceu um século. Eu havia tirado tanta coisa da minha vida que ninguém se importo com o fato de eu estar desaparecido.

A polícia não achou nada. O centro de pesquisas estava vazio quando investigaram. A documentação foi inútil e os nomes que eu dei não resultaram em nada. Até o dinheiro que eu havia recebido era irastreável.

Eu me recuperei o máximo que pude. Não saio muito de casa, e quando saio, tenho ataques de pânico. E choro. Choro muito. Não durmo muito, e meus pesadelos são horríveis. Acabou, tento me convencer, eu sobrevivi. Uso as técnicas de concentração que aqueles bastardos me ensinaram, e até que funciona um pouco.

Não hoje. A três dias, recebi uma ligação de minha mãe. Uma tragédia havia ocorrido. Minha irmã havia sido a última vítima de uma série de assassinatos, dizia a polícia. O assassino sangra as vítimas, então as degola.

Houve o funeral essa tarde, o mais bonito que se pode imaginar, eu suponho. Eu estive um pouco distraído. Não conseguia pensar direito ouvindo uma música muito baixa, com estática, distorção, sem tom e com microfonia, vindo de longe. Ainda estou ouvindo – mais alto agora.
AUTOR: creepypastabrazil
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