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sexta-feira, 22 de novembro de 2013

CASAIS ASSASSINOS - SERIAL KILLERS


Paul Bernado e Karla Homolka
Número de Vítimas: 3
A História: Chamados de "Ken e Barbie Murders", os canadenses passaram a cometer crimes de natureza sexual durante o casamento (nos anos 90), sendo que a primeira vítima do casal foi a irmã mais nova de Karla, Tammy. Esta foi sedada e abusada via vaginal e anal. 

Toda a ação aconteceu na casa da família, enquanto os outros dormiam, e filmada. A menina acabou engasgando com o próprio vômito e falecendo. Diante das circunstâncias os familiares foram levados a crer em morte por choque acidental. Insatisfeito com o "presente" dado por Karla, mais duas garotas foram capturadas pelo casal, abusadas e mortas - uma de 14 e outra de 15 anos. Paul foi sentenciando com prisão perpétua e Karla pegou 12 anos, alegando abuso do marido. Há um filme sobre a história do casal chamado Karla - Paixão Assassina.

Ian Duncan Brady e Myra Hindley
Número de Vítimas: 5 e/ou Mais
A História: Estes ingleses conheceram no trabalho - em uma companhia química. Ambos acertaram-se de cara, já que eram fascinados pelos mesmos assuntos: Nazistas, Pornografia e Sadismo. A maior parte de suas vítimas eram crianças; 

Os crimes eram documentados (gravação de áudio e fotografias). Havia sinal de abuso sexual e de tortura nos corpos encontrados. Em que pese tenha-se ligado os dois a 5 assassinatos, acredita-se que o número real de vítimas seja aproximado de 11. 

Os dois foram condenados à prisão perpétua. Foram chamados pelo público em geral como "Moors Murderers" e atuaram de 1963 a 1965. Myra, posteriormente, buscou ajuda do Lord Longford e suas contorversas convicções, não obtendo resultado. Em 2006 produziu-se uma filme para TV, denominado Longford, sobre esta "cruzada" do Lord e de Myra.
Ray Copeland e Faye Copeland
Número de Vítimas: 5 e/ou Mais
A História: Reconhecidos como os assassinos em série mais idosos a serem sentenciados a prisão perpétua nos Estados Unidos, os dois assassinaram 5 funcionários temporários de sua fazenda; 

Contudo, acredita-se que eles possam ter matado pelo menos mais 7. Eles mantinham um registro de funcionários, sendo que sobre alguns nomes havia um X marcado. Os crimes teriam ocorrido de 1986 a 1989.

Alvin Howard Neelley e Judith Ann Neelley
Número de Vítimas: 8 e/ou Mais
A História: Quando se conheceram, estes dois norte-americanos tinham uma boa diferença de idade - ele 27 e ela 16 -, contudo, a semelhança nos ideais criminosos e violentos os tornavam "almas-gêmeas". de início os dois praticavam roubos e furtos, tendo cumprido pena por tais atos. 

Em 1982 sequestraram a sua primeira vítima, uma garota de 13 anos - a qual foi diversas vezes abusada antes de ser morta. As ações eram praticadas por ambos, sendo Judith quem a matou. Continuaram a sequência criminosa por três estados: Alabama, Tennessee e Georgia. 

Foram acusados por 8 crimes, mas, o número deve ser maior. Quando capturados, um tentou impor o "cérebro" dos atos ao outro. Alvin foi condenado a 2 prisões perpétuas, falecendo em 2005; Ela foi condenada a sentença de morte, mais tarde modificada para prisão perpétua.

Gerald Armand Gallego e Charlene gallego
Número de Vítimas: 10
A História: Entre 1978 e 1981, estes dois capturaram 10 escravas sexuais, matando-as posteriormente. Dada a natureza dos crimes, foram denominados como "Sex Slave Murderers". Com a desculpa de que a única "cura" para sua impotência seria manter relações sexuais com virgens, Gerald convenceu a sua esposa Charlene a participar e colaborar com esta busca. 

As vítimas foram mortas das mais variadas e cruéis formas - tiro, espancadas, estranguladas e uma, grávida, foi enterrada viva. Charlene foi solta após 16 anos de cumprimento de pena; Gerald foi condenado a sentença de morte, contudo, teve esta pena revogada, para prisão perpétua, já que foi tido como incapaz.

Charles Starkweather e Caril Ann Fugate
Número de Vítimas: 11
A História: Charles cometeu o seu primeiro assassinato em dezembro de 1957, quando sequestrou uma atendente de posto de gasolina e matou com um tiro de espingarda. Exatamente 07 semanas depois o jovem de 19 anos estava na casa da namorada Caril (14 anos) quando teve uma grave discussão com a mãe da menina, instante em que acabou por matá-la. 

Em seguida, atirou no pai de Caril e sufocou a irmã de 02 anos dela. Caril apenas presenciou aos fatos, sem reagir. Charles escondeu os corpos, enquanto a menina ficou assistindo TV. 

No local permaneceram por alguns dias, apenas deixando um aviso na porta. No limite de tempo, ambos pegaram o carro da família e fugiram, até o instante da captura, os dois mataram um total de 11 inocentes. Ele foi condenado a morte - cadeira elétrica - e ela a prisão perpétua. Sobre a história temos o filme de 1973, Terra de Ninguém.

Frederick Walter West e Rosemary Pauline West
Número de Vítimas: 12 e/ou Mais
A História: Atuantes por cerca de 20 anos (1967 a 1987), foram condenados por 12 assassinatos de adolescentes e jovem mulheres - havendo boatos de que o número poderia incluir 20 vítimas a mais. 

Os ingleses aparentavam ser um casal normal e sem grandes mistérios. Todavia, a natureza brutal dos crimes chocaram - as garotas eram abusadas sexualmente, torturadas, mortas, desmembradas e depois enterradas. Ele se suicidou na prisão e ela foi condenada a prisão perpétua.

Martha Julie Beck e Raymond Martinez Fernandez
Número de Vítimas: 12 e/ou Mais
A História: Um dos primeiros e dos mais notáveis casal de assassinos em série foi Martha Beck e Raymond Fernadez, também conhecidos como "Lonely Hearts Killers" ou "The Honeymoon Killers". Conheceram-se através dos anúncios de jornal no estilo "Solteiro a procura". Raymond aplicava golpes nas mulheres que conhecia através destes anúncios. 

Martha, insegura com relação a sua aparência e vida confusa, tornara-se uma mulher um tanto quanto pervertida. A paixão mútua foi quase instantânea. Logo ela passou a participar dos golpes de Raymond, fingindo ser sua irmã. Contudo, sua natureza explosiva e ciumenta gerou em Martha uma fúria incontrolável, resultando nos assassinatos. 

Condenados a cadeira elétrica por 12 crimes, acredita-se que o número real chegue próximo aos 20. Antes da execução ambos professaram o amor existente um pelo outro. Retratando a história foram produzidos dois filmes: The Honeymoon Killers (1969) e Lonely Hearts (2006), além de um espisódio de Cold Case.

Adolfo de Jesus Constanzo e Sara Villareal Aldrete
Número de Vítimas: 24 e/ou Mais
A História: Adolfo tornara-se um dos narcotraficantes mais respeitados do México, entretanto, sua fama de bruxo parecia precedê-lo. Conhecido como "El Padrino" logo envolveu Sara, a qual transformou-se em seu braço direito e "La sacerdotisa". Ambos eram amantes e estavam envolvidos com magia negra. 

Ávidos por poder, passaram a efetuar rituais e torturas inconcebíveis. Em 1989 foram descobertos. Adolfo foi morto em tiroteio com a polícia, Sara cumpri pena no México. Foram localizadas 24 vítimas, todavia, a estimativa é próxima de 60 mortes relacionadas aos "Narcosatánicos de Matamoros". 

A personagem Pedrita Durango - de filme homônimo - foi inspirada em Sara. O diretor da película admitiu a inspiração e afirmou ter amenizado muito a violência dos crimes, acrescentando: “Si ruedo la película contando las cosas tal y como ocurrieron en realidad, nadie se lo creería”.

Lila Gladys Young e William Peach Young
Número de Vítimas: 100 e/ou Mais
A História: A situação aqui foi mais ganância do que qualquer outra coisa. O casal construiu um hospital para "abrigar e auxiliar" mães solteiras no início da década de 30. Por uma taxa eles mantinham a privacidade da mãe e garantiam a adoção e bem-estar da criança. 

Caso o bebê morresse, havia a cobrança da taxa de enterro. Se a mãe não tivesse condições de pagar, prestava serviços de graça ao casal. O que era prometido poucas vezes ocorria, já que as adoções eram ilegais - a maioria ocorrendo por casais Norte-Americanos que não conseguiam pelas vias legais daquele país e iam até o Canadá -, e, se caso o bebê falecesse nada de especial era providenciado, sendo enterrados em "butterbox", num terreno que era da família.

O porquê deles serem considerados serial Killers? Pois, além do parto ser efetuado sem estrutura e com falta de tato - por assim dizer -, os bebês eram largados a mercê de um ambiente distantes das regras da vigilância sanitária e, caso fossem mestiços ou portadores de deficiências físicas, eram deliberadamente mortos de fome - com uma dieta de água e melaço. 

Um carpinteiro admitiu ter enterrado de 100 a 125 bebês. Não foram condenados por homicídio, mas a "maternidade" foi fechada em 1940 e ambos faliram. Ele morreu de câncer em 1962, e ela de leucemia em 1967. O filme Uma Cova para Anjos retrata a história.

AUTOR: OBSCURA

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