O Brasil também foi alvo dos desastres. O principal deles foi causado pelas chuvas, que em janeiro devastaram a região serrana do Rio de Janeiro. Mais de 900 pessoas perderam a vida.
Abaixo, confira os principais desastres ocorridos no ano:
1 – TERREMOTO E TSUNAMI NO JAPÃO
Em 11 de março, um forte terremoto de magnitude 8,9 atingiu o Japão. Logo em seguida, a Agência de Meteorologia do país emitiu alerta de tsunami para ondas de até 10 metros em toda a costa do Pacífico. No episódio, muitas famílias perderam suas casas, mais de 20 mil pessoas morreram.
2 – DESASTRE NUCLEAR NO JAPÃO
O terremoto e o tsunami no Japão afetaram a usina nuclear de Fukushima, que liberou uma grande quantidade de radiação no meio-ambiente. As autoridades japonesas tentaram diminuir o ocorrido, mas os níveis de contaminação chegaram a ser detectados até no Oceano Pacífico. Mais tarde, o governo admitiu que a tragédia em Fukushima foi nos níveis do desastre ocorrido em Chernobyl, na Ucrânia, em 1986.
3 – CHUVAS NA REGIÃO SERRANA
As fortes chuvas que atingiram a região serrana do Rio de Janeiro em janeiro deste ano deixaram mais de 900 mortos. As cidades mais afetadas pelas forças das águas foram Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis e Sumidouro. Apenas em Nova Friburgo o total de vítimas fatais passou de 400. Em apenas dois dias foram registrados 250,2 mm de chuva, quase metade do que a região já havia registrado no mês mais chuvoso, que havia sido em 2007, com 517,8 mm.
4 – CHUVAS NA AUSTRÁLIA
O país ficou debaixo de água em janeiro. As fortes chuvas mataram moradores e deixaram mais de 200 mil desabrigados. As enchentes foram consideradas as piores dos últimos 50 anos. O nordeste da Austrália foi classificado como zona de catástrofe e até o teto de um cinema caiu por conta dos temporais.
5 – CHUVAS EM SÃO PAULO
As fortes chuvas causam transtornos todos os anos em São Paulo. O começo de 2011 não foi diferente e uma das cidades mais afetadas foi Franco da Rocha, a cerca de 40 quilômetros da capital. Por conta do grande volume de água, a Represa Paulo de Paiva Castro, que integra o Sistema Cantareira, transbordou, deixando a cidade completamente alagada. A prefeitura de Franco da Rocha informou que as comportas da represa seriam abertas gradualmente, para dar vazão à água, mas isso levou alguns dias para ocorrer. Não houve registro de mortes.
6 – CINZAS DO VULCÃO CHILENO
As cinzas do vulcão chileno Puyehue avançaram sobre a região Sul do Brasil e acabaram afetando as operações do espaço aéreo, principalmente em Porto Alegre, onde houve suspensão de todos os voos por cerca de 1 dia. Santa Catarina e Paraná também foram afetados e alguns voos para cidades da América do Sul foram cancelados. Após alguns dias, a situação voltou a se complicar e alguns voos foram novamente cancelados. Em outubro, moradores de Curitiba e do Litoral alegaram ter visto uma espécie de poeira ou fuligem sobre carros, que seriam do vulcão, mas a informação não foi confirmada pelas autoridades.
7 – TEMPESTADE NAS FILIPINAS
Uma tormenta arrasou cidades inteiras nas Filipinas em dezembro deste ano. Segundo fontes oficiais, o número de mortos passou de mil. Entre os desabrigados, estavam quase 50 mil pessoas, informaram as autoridades. A Washi, como é chamada a tempestade, varreu municípios inteiros e destruiu milhares de casas.
8 – FURACÃO IRENE NOS EUA
O furacão Irene chegou com muito perigo aos Estados Unidos em agosto deste ano. Nova York, Carolina do Norte e Nova Jersey foram os mais afetados, segundo dados oficiais. Nesses locais houve registro de desaparecidos, mortos e muitos estragos.
9 – CHUVAS EM MINAS GERAIS
As chuvas também castigaram o Estado de Minas Gerais no começo deste ano. No total, mais de cem cidades decretaram situação de emergência em decorrência dos estragos. Mais de 1,5 milhão de pessoas foram afetadas pelos temporais, sendo que 37.569 ficaram desalojadas e 4.284 desabrigadas. O Estado registrou 18 mortes em decorrência de enxurradas e alagamentos.
10 – CHUVAS NA TAILÂNDIA
A Tailândia sofreu, desde novembro, com as fortes chuvas que causaram inundações no país. Mais de dez mil pessoas ficaram desabrigadas e o número de mortos já passa de 400. Para se locomover, a população utiliza barcos. A distribuição de alimentos e de água está prejudicada.
AUTOR: BAND.COM.BR
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