Uma das mais perigosas drogas de todos os tempos, o CRACK, está deixando nossos jovens, os viciados, e suas famílias em frangalhos, por isto, vou sempre fazer postagens sobre drogas aqui neste blog. É uma maneira de ajudar alertando aqueles jovens que ainda, Graças a Deus, não experimentaram a maior porcaria do século XXI. Abaixo, algumas explicações e dicas sobre esta droga.
Pela forma de uso, o CRACK é mais potente do que qualquer outra droga e provoca dependência desde a primeira pedra. A droga é de fácil acesso, sem cheiro, de efeito imediato e aprisionam pacientes e seus familiares. O baixo custo da pedra – em torno de R$ 5 – revela-se ilusório. Empurrado para o precipício da fissura, o dependente precisa fumar 20, 30 vezes por dia. Desfaz-se de todos os bens, furta de familiares e amigos e, por fim, começa a cometer crimes.
O que é: A pedra de CRACK é produzida com a mistura de cocaína e bicarbonato de sódio ou amônia. Sua forma sólida permite que seja fumada.
Como é o uso: O usuário queima a pedra de CRACK em cachimbo e aspira a fumaça. O CRACK também é misturado a cigarros de maconha, chamados de piticos.
O efeito: O CRACK chega ao cérebro em oito a 12 segundos e provoca intensa euforia e autoconfiança. Essa sensação persiste por cinco a 10 minutos. Para comparar: ao ser cheirada, a cocaína em pó leva de 10 a 15 minutos para começar a fazer efeito.
A dependência: A fumaça do CRACK atinge rapidamente o pulmão, entra na corrente sanguínea e chega ao cérebro. É a forma de uso, não a composição, que torna a pedra mais potente.
Vício não tem cura: Para não recair, a força de vontade e o apoio famílias são essenciais. Seja para o CRACK ou qualquer outra droga, não existem tratamentos ou remédios que curem um viciado. Médicos até podem receitar antidepressivos ou ansiolíticos, mas são as sessões de fortalecimento espiritual as principais ferramentas para que o usuário reprograme o cérebro e consiga superar a compulsão pela droga.
Os usuários que superam a fissura pela pedra são aqueles que conseguem dar o primeiro passo: percebem que estão muito doentes e têm de se tratar. Quanto mais cedo uma pessoa inicia o tratamento, melhor. É mais fácil recuperar um viciado há três meses que há três anos. Para não recair, a força de vontade e o apoio famílias são essenciais quando o usuário volta para casa. Sem sentir prazer por nada, o usuário passa a viver em função da droga.
O CRACK chega ao cérebro de forma tão rápida e intensa que é capaz de transformar mecanismos do sistema cerebral. O CRACK bloqueia a absorção natural da dopamina, o neurotransmissor que emite a sensação de prazer. Com os neurônios encharcados da substância, surge uma sensação imensa de euforia. Quando o efeito passa, vem a urgência da repetição.
Como a dopamina é o principal regulador do sistema de prazer e recompensa, o CRACK vicia rapidamente. Com o tempo de uso, como muita dopamina é colocada à disposição, suas reservas vão se esgotando.
O cérebro se torna menos sensível à droga e a sensação de prazer é substituída por alucinações.
Outra consequência é que o usuário passa a não sentir prazer por outros aspectos da vida, como comida e sexo. Numa comparação simples, é como um elástico que, esticado além do limite, não volta mais ao normal.
Outra consequência é que o usuário passa a não sentir prazer por outros aspectos da vida, como comida e sexo. Numa comparação simples, é como um elástico que, esticado além do limite, não volta mais ao normal.
Essa falta de sensibilidade do sistema de recompensa gera uma insatisfação em relação à vida, distúrbio conhecido como anedonia. Na memória, sobra apenas a sensação de prazer gerada pela droga. Sem sentir prazer por nada, o usuário passa a viver em função da droga, ou fica mais propenso a recair no vício.
Os efeitos do CRACK no organismo:
Forma menos pura da cocaína, o CRACK tem um poder infinitamente maior de gerar dependência, pois a fumaça chega ao cérebro com velocidade e potência extremas. Ao prazer intenso e efêmero, segue-se a urgência da repetição. Além de se tornarem alvo de doenças pulmonares e circulatórias que podem levar à morte, os usuários se expõem à violência e a situações de perigo que também podem matá-lo.
Consequências para a saúde:
Intoxicação pelo metal: O usuário aquece a lata de refrigerante para inalar o CRACK. Além do vapor da droga, ele aspira o alumínio, que se desprende com facilidade da lata aquecida. O metal se espalha pela corrente sanguínea e provoca danos ao cérebro, aos pulmões, rins e ossos.
Fome e sono: O organismo passa a funcionar em função da droga. O dependente quase não come ou dorme. Ocorre um processo rápido de emagrecimento. Os casos de desnutrição são comuns. A dependência também se reflete em ausência de hábitos básicos de higiene e cuidados com a aparência.
Pulmões: A fumaça do CRACK gera lesão nos pulmões, levando a disfunções. Como já há um processo de emagrecimento, os dependentes ficam vulneráveis a doenças como pneumonia e tuberculose. Também há evidências de que o CRACK causa problemas respiratórios agudos, incluindo tosse, falta de ar e dores fortes no peito.
Coração: A liberação de dopamina faz o usuário de CRACK ficar mais agitado, o que leva a aumento da presença de adrenalina no organismo. A consequência é o aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial. Problemas cardiovasculares, como infarto, podem ocorrer.
Ossos e músculos: O uso crônico da droga pode levar à degeneração irreversível dos músculos esqueléticos, chamada rabdomiólise.
Sistema neurológico: Oscilações de humor: o CRACK provoca lesões no cérebro, causando perda de função de neurônios. Isso resulta em deficiências de memória e de concentração, oscilações de humor, baixo limite para frustração e dificuldade de ter relacionamentos afetivos. O tratamento permite reverter parte dos danos, mas às vezes o quadro é irreversível.
Prejuízo cognitivo: pode ser grave e rápido. Há casos de pacientes com seis meses de dependência que apresentavam QI equivalente a 100, dentro da média. Num teste refeito um ano depois, o QI havia baixado para 80.
Doenças psiquiátricas: em razão da ação no cérebro, quadros psiquiátricos mais graves também podem ocorrer, com psicoses, paranóia, alucinações e delírios.
Sexo: O desejo sexual diminui. Os homens têm dificuldade para conseguir ereção. Há pesquisas que associam o uso do CRACK à maior suscetibilidade a doenças sexualmente transmissíveis, em razão do comportamento promíscuo que os usuários adotam.
Morte: Pacientes podem morrer de doenças cardiovasculares (derrame e infarto) e relacionadas ao enfraquecimento do organismo (tuberculose). A causa mais comum de óbito é a exposição à violência e a situações de perigo, por causa do envolvimento com traficantes, por exemplo.
Como proteger seu filho
A prevenção é arma mais forte na luta contra o CRACK. Veja dicas que podem ajudá-lo a manter seu filho longe da droga. Esqueça aquele mito de que é bonitinho uma criança experimentar uns goles de cerveja com você.
Tenha hábitos saudáveis: as escolhas dos pais influenciam o comportamento dos filhos. Pesquisas mostram que, em lares com pais fumantes, o índice de filhos fumantes é maior.
Dê o exemplo: quando as crianças observam os adultos beberem para relaxar ou superar a timidez, aprendem que também precisam de substâncias químicas para superar seus problemas.
Acompanhe a rotina de seu filho: é importante saber onde ele está, o que faz e com quem está. Mudanças bruscas de comportamento pode ser um sinal de que há problemas. Sinais de alerta:
- As marcas para descobrir se alguém está usando drogas na família ou no círculo de amigos são facilmente percebidas se existem diálogo e uma relação aberta. Quando falta conversa, também há sinais que podem ajudar pai, mãe, irmão ou avó e avô a descobrir o uso e tentar ajudar o viciado a livrar-se da dependência.
- Além da devastação no organismo, o comportamento avisa. Há visível mudança física, que inclui perda de peso acentuada, em especial nos usuários de cocaína e CRACK. Os "CRACKEIROS" ainda sofrem de envelhecimento precoce e pele ressecada.
- O jovem anda retraído, deprimido, cansado e descuidado do aspecto pessoal (com cabelo e barba por fazer e unhas sujas e malcuidadas), agressivo, com atitudes violentas.
- Quando a pessoa muda radicalmente o grupo de amizades. Se estuda, mostra dificuldades na escola e perde o interesse por passatempos, esportes e hobbies. Se trabalha, começa a faltar e ficar relapso.
- O usuário muda seus hábitos alimentares, deixa de se alimentar com frequência e passa a sofrer com distúrbios de sono. O usuário de CRACK pode perder 10 quilos em um mês. Usa desodorantes para disfarçar cheiro, ficam com os olhos vermelhos, as pupilas dilatadas e usa colírios.
- Mantém conversas telefônicas com desconhecidos, começa a furtar objetos de valor na própria casa. Adota mudanças no visual, usa roupas sujas e faz apologia a drogas.
- No caso da maconha, quando há caixas de fósforos furadas no centro, ou piteiras e cachimbos, que permitem fumar o cigarro de maconha até o final sem queimar os dedos ou os lábios; papel de seda (para enrolar a droga); tem manchas amareladas entre as pontas dos dedos e queimaduras e há cheiro nos lençóis.
- No caso da cocaína, cartões de crédito e lâminas utilizados para pulverizar o pó e canetas sem carga, para aspirá-lo, são sinais de uso.
- Também é importante perceber se o nariz da pessoa sangra com frequência ou apresenta coriza, se tem dificuldade para falar, gasta mais dinheiro do que o normal e sai mais de casa, ou passa noites insones.
- Mentiras recorrentes e descaso com compromissos.
Maconha é porta de entrada
Se for temerário afirmar que todo usuário de maconha se tornará dependente de CRACK, é quase certo que o usuário de CRACK experimentou maconha antes. Estudos indicam que metade dos usuários de maconha atendidos costuma utilizar drogas mais pesadas. Em um universo de mil pessoas que ligaram de todo o país e se declararam usuários de maconha entre janeiro de 2006 e setembro de 2007, cerca de 500 relataram o consumo de cocaína e CRACK.
Quem usa maconha tem mais chance de usar cocaína e CRACK, é um fator de risco. Como os piores efeitos da maconha só são percebidos em longo prazo, as pessoas acham que não dá nada e começam a usar substâncias mais pesadas.
A maior parte dos usuários pesquisados tem entre 25 e 30 anos, mas começou a usar a droga na adolescência. Além de delírios, alucinações e dependência, a maconha pode provocar outras doenças comumente associadas ao uso do cigarro, como bronquite, asma, enfisema, faringite e até câncer. O perfil dos traficantes escolares:
Quem são: A maioria são homens, numa faixa etária um pouco acima da dos estudantes, mas não é raro encontrar mulheres, jovens e até idosos. Para despistar, há até casais de namorados que oferecem drogas.
Como se vestem: Costumam usar roupas apropriadas a cada ambiente, semelhantes às do seu público-alvo. Se o traficante fica na porta de um colégio de periferia, provavelmente se vestirá como os estudantes do local. Se estiver diante de uma escola particular, provavelmente se preocupará em estar bem vestido. Se estiver em um parque, poderá estar disfarçado como um corredor ou ciclista.
Como se aproximam: Os traficantes se posicionam estrategicamente em locais de circulação de estudantes no caminho para a escola, como praças e bares. Nas primeiras abordagens, geralmente puxam conversas despretensiosas com os alunos. Para construir vínculos, jogam futebol ou participam de outras atividades com os estudantes. Aos poucos, se tornam conhecidos e passam a ser procurados.
Onde escondem as drogas: Costumam caminhar com pouca quantidade da droga nos bolsos – assim, em caso de abordagens da polícia, podem dizer que são usuários. Escondem as reservas embaixo de pneus de automóveis, galhos de árvores ou telhas nas proximidades.
Os códigos: Para evitar suspeitas, recomendam aos usuários que não se aproximem com carteiras nem consumam a droga nas proximidades do local de venda. Um dos códigos estabelecidos para a compra é se aproximar com dinheiro na mão, para acelerar a transação.
As gírias: Usam gírias para despistar. Em vez de dizer maconha, por exemplo, usuários e traficantes usam expressões como "VERDE", "GREEN". Chamam cocaína de "PÓ", "FARINHA", e ECSTASY, de "BALA".
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