Atualmente existem mais de 10 mil religiões no mundo, e um dos pontos mais intrigantes nessa diversidade é que todas elas (ou quase) estão certas de que são “a única correta”, mas nenhuma delas possui provas palpáveis disto, por isso vemos mais de 5 mil deuses diferentes sendo louvados no mundo.
Em meio a essa diversidade, algumas religiões acabam apelando para técnicas menos honestas para manterem e aumentarem seus seguidores. Confira nesta série quais as mais frequentemente utilizadas:
Doença e cura
Grande parte das religiões utilizam o conceito de doença e cura para manter seus fiéis.
Por exemplo, no Brasil, muitas igrejas utilizam o pecado como sendo a doença ou problema que todos os humanos possuem e precisam se livrar. Ao mesmo tempo, ela cria uma cura, que é seguir o deus daquela igreja e pedir por perdão por estes supostos pecados.
Os líderes religiosos sempre citam que todos nós somos pecadores e que devemos pedir perdão por nossos pecados, criando um sentimento de culpa que mantém os fiéis dentro da crença. Afinal, se ele é um mero pecador, ele precisa ter mais fé e pedir mais perdão para Deus, só assim ele pode “garantir” sua entrada no céu.
Veja que existe uma manipulação clara e simples, primeiro cria-se um sentimento de medo e inferioridade no fiel, para em seguida dar-lhe a oportunidade para se redimir do pecado e sentir-se perdoado.
Para entender como esse conceito funciona, imagine que você é o responsável por dizer o que é certo e errado em sua comunidade. Você não quer perder o seu posto, pelo contrário, quer que cada vez mais pessoas sigam tudo o que você diz, afinal, isso equivale a poder.
Então, sabendo que há uma parreira com uvas apetitosas no centro da comunidade, você diz que essas uvas são “malditas” e todo aquele que comer daquela uva carregará uma maldição para sempre, que só poderá ser aliviada seguindo as suas palavras.
Inevitavelmente as pessoas oscilarão entre acreditar ou não, o que é natural, visto que você não possui qualquer prova de que as uvas sejam malditas. Com isso muitas passarão suas vidas presas no seguinte ciclo: come as uvas > sente-se culpada > segue você > sente-se melhor > come novamente as uvas, repetindo o ciclo indefinidamente.
É exatamente o que religiões que usam esse conceito fazem. Elas criam um problema, depois apresentam uma solução não-definitiva, que nunca irá resolver, apenas aliviar a situação, mas deixando o problema surgir de novo. O pecado é assim, a pessoa peca, depois pede perdão, mas no minuto seguinte começa a pecar de novo, e assim o ciclo se repete, por toda a vida.
Se as pessoas deixassem de acreditar em pecado e distinguissem o certo do errado com um pouco de humanismo em vez de medo, não haveria mais necessidade de perdão, tornando as religiões que usam esse artifício desnecessárias.
AUTOR: MINILUA
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