Astrônomos anunciaram nesta terça-feira (6) que descobriram oito novos planetas orbitando suas estrelas a uma distância em que pode existir água líquida na superfície, o que os faz potencialmente habitáveis.
Com isso, duplicou-se o número de planetas pequenos (aé duas vezes o diâmetro da Terra) conhecidos em zonas habitáveis de suas estrelas-mãe. Entre estes oito novos, a equipe identificou dois que são o mais parecidos com a Terra que quaisquer exoplanetas (planetas fora do nosso Sistema Solar) conhecidos até então.
"A maioria desses planetas tem uma boa chance de ser rochoso, como a Terra", diz o principal autor Guillermo Torres, do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian (CfA).
Telescópio espacial Kepler. (Foto: Nasa)
Os resultados foram anunciados em um encontro da Sociedade Astronômica Americana.
Os dois planetas mais parecidos com a Terra do grupo são o Kepler-438b e o Kepler-442b. Ambos orbitam estrelas anãs vermelhas que são menores e mais frias do que o nosso Sol Kepler-438B orbita a sua estrela a cada 35 dias, enquanto Kepler-442b completa uma órbita a cada 112 dias.
Com um diâmetro 12% maior que o da Terra, Kepler-438B tem uma chance de 70% de ser rochoso, de acordo com os cálculos da equipe. Kepler-442b é cerca de um terço maior que a Terra, mas ainda tem uma chance de 60% de ser rochoso.
"Não sabemos com certeza se qualquer um dos planetas em nossa amostra são verdadeiramente habitáveis", explica David Kipping co-autor do estudo. "Tudo o que posso dizer é que eles são candidatos promissores".
Os novos planetas foram encontrados graças ao telescópio espacial Kepler, da Nasa. Com os oito novos exoplanetas, esse equipamento chegou à extraordinária marca de mil descobertos.
AUTOR: G1/SP
Os resultados foram anunciados em um encontro da Sociedade Astronômica Americana.
Os dois planetas mais parecidos com a Terra do grupo são o Kepler-438b e o Kepler-442b. Ambos orbitam estrelas anãs vermelhas que são menores e mais frias do que o nosso Sol Kepler-438B orbita a sua estrela a cada 35 dias, enquanto Kepler-442b completa uma órbita a cada 112 dias.
Com um diâmetro 12% maior que o da Terra, Kepler-438B tem uma chance de 70% de ser rochoso, de acordo com os cálculos da equipe. Kepler-442b é cerca de um terço maior que a Terra, mas ainda tem uma chance de 60% de ser rochoso.
"Não sabemos com certeza se qualquer um dos planetas em nossa amostra são verdadeiramente habitáveis", explica David Kipping co-autor do estudo. "Tudo o que posso dizer é que eles são candidatos promissores".
Os novos planetas foram encontrados graças ao telescópio espacial Kepler, da Nasa. Com os oito novos exoplanetas, esse equipamento chegou à extraordinária marca de mil descobertos.
AUTOR: G1/SP
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