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domingo, 21 de junho de 2015

A MALDIÇÃO DO SUBMARINO U-65!

"Dizem que em determinadas construções, tanto civis como elétricas, mecânicas, veículos, barcos ou aeronaves, podem existir um tipo de energia negativa ou mesmo "maldição" que habita em seu interior e redor, provocando acontecimentos assustadores e inexplicáveis. Mas isso poderia mesmo acontecer?"

A história descrita abaixo mostra que isso realmente pode acontecer!

A partir de 1871 e até 1919, o Império Alemão desenvolveu uma importante indústria marinha destinada ao uso militar.

Essa importante complementação, ficou conhecida como "Kaiserliche Marine", ou Marinha Imperial e nasceu com a tentativa do Kaiser Guilherme II da Alemanha de estar à frente em poder de frota, do Império Britânico.

Dentro desse projeto foram desenvolvidos o que seria futuramente como uma das principais armas bélicas alemãs, uma frota de Submarinos, denominados como "U-Boat", sendo a sigla "U" seguida pela numeração das unidades existentes.

(O "U-" seguido de numeração vem de "Unterseeboot" em alemão, e quer dizer aproximadamente "pequeno-barco debaixo d'água").

A utilização das primeiras unidades dos "U-Boat" seriam utilizados na Primeira Guerra Mundial [de 1914 à 1918], mas sua grande utilização seria realmente durante a Segunda Guerra Mundial, onde mutas baixar dos aliados ocorreram devido ao maciço ataque dos "U-boat's" em diversos navios militares, cargueiros e mesmo de passageiros.
O U-Boat 'U-65" e o Oficial que se Suicidou se jogando ao mar entre as hélices
do Submarino

Em 1916, nos estaleiros de Hamburg, com o objetivo de aumentar a frota marinha alemã, estavam sendo construídos 6 submarinos de combate, numerados de U-60 ao U-65 e que deveriam entrar em combate na Primeira Guerra Mundial.

Foram terminados em 1917, mas desde sua construção, um deles"U-65" começou a gerar uma lenda negra baseada em uma corrente de estranhas e inexplicáveis mortes.

Um dos funcionários que estava participando da construção do U-65 foi golpeado por uma viga destinada à construção do convés, e morreu.

Poucos meses depois de ser finalizado, em 26 de janeiro de 1917, o U-boat foi transladado ao mar aberto para a realização de testes.

Nessa primeira viagem ocorreu outra tragédia: três tripulantes ficaram presos e morreram asfixiados na sala de máquinas, onde supostamente a porta emperrou trancando-os na parte interna.

Esse acontecimento foi algo mais que estranho, porque quando os mecânicos foram examinar, a porta foi aberta sem nenhuma dificuldade.

Dias depois, em manobras conjuntas com outros dois submarinos do mesmo tipo, ocorreu outro acontecimento estranho.

O capitão ordenou a um marinheiro inspecionar as escotilhas do U-65 e o convés antes de efetuar uma imersão.

O mar estava calmo e não soprava brisa alguma, quando um vigia aterrorizado, testemunhou como um dos marinheiros tranquilamente e sem falar nada, começou a andar pelo convés para logo em seguida se lançar à água junto ao redemoinho das hélices do Submarino.

Depois do choque, e de ser informado do "acidente", o capitão continuou com as manobras e tratou de submergir a nave, mas o submarino não respondeu, e começou a afundar sem controle até tocar o fundo, onde ficou durante 12 horas.

A tripulação aterrorizada e com o fantasma da maldição por tudo o que havia ocorrido até então em suas cabeças, tiveram a certeza de que iriam morrer por falta de oxigênio, mas da mesma maneira estranha que o submarino afundou, por si só o U-boat emergiu à superfície quando o ar quase havia se esgotado.
Ilustração do "Fantasma" do Oficial que foi visto diversas vezes no convés do U-65

Após mais esse misterioso inciente, o submarino voltou ao estaleiro para ser consertado do choque com o fundo do mar, e após se realizar uma série de revisões e perícias em seus sistemas elétricos e mecânicos, nenhuma irregularidade foi encontrada, e em uns poucos dias, o submarino foi declarado válido para o retorno ao serviço, mas no processo de armá-lo novamente, um torpedo explodiu ao receber um golpe, tirando a vida de um oficial e de 8 marinheiros.

Após mais esse incidente, a tripulação embarcou no U-65 aterrorizada, e começaram à surgir depoimentos de marinheiros que afirmavam ter visto o oficial morto de braços cruzados sobre o convés.

O temor era tal que ao chegar à "Dover", onde ocorreu a "Batalha do Estreito de Dover", em pleno combate, a tripulação preferiu desembarcar sob as bombas do que seguir a bordo, mas foi só pisarem em terra, para o capitão morrer ao ser atingido por balas de metralhadora.

Os marinheiros se negaram a reembarcar enfrentando um conselho de guerra, pois diziam que aquele submarino estava assombrado.

Os altos comandos perceberam que havia algo estranho com o U-65, pois aos poucos dias enviaram um sacerdote para exorcizar a nave.

Mas a maldição ou a má sorte continuaram a bordo.

Na mesma noite após a visita do sacerdote, um operador de artilharia desmaiou ao ver o oficial morto de braços cruzados de novo sobre o convés, e pela manhã um marinheiro apareceu morto depois de se suicidar, sendo que na sala de máquinas um acidente quebrou a perna de outro marinheiro.
Tripulação do U-65

A lenda negra do U-65 já era conhecida em toda a armada alemã e teve um fim igualmente estranho como a sua misteriosa vida, faltando apenas 4 meses para fim da guerra, em 18 de julho de 1918.
Enquanto estava na superfície, o U-65 foi interceptado pelo inimigo, um submarino americano chamado L-2, próximo da Irlanda.

O capitão americano, antes de dar a ordem de lançar um torpedo, avistou algo estranho sobre o convés e em sua transcrição, declarou que era um homem com os braços cruzados, estranhamente similar ao fantasma que vários marinheiros afirmavam ter visto.

Sem dar importância decidiu dar a ordem para atacar, mas sem chegar a fazê-lo, o U-65 explodiu pelos ares.

O capitão correu a procurar pelo responsável por abrir fogo sem sua ordem, mas foi comprovado que nenhum torpedo havia sido disparado, de modo que nem sequer em seu fim, o submarino escapou do mistério que o perseguiu desde o momento em que foi construído.

O tema foi acobertado pela Marinha Imperial que perdeu 34 vidas com sua explosão, mas algum tempo depois, ao acabar a guerra, apareceram depoimentos de vários marinheiros que haviam desertado do U-65 e que narraram como viram estranhas luzes em seu interior, e outro inclusive afirmou que uma mão gelada havia tocado em seu rosto, e como a maioria da tripulação havia solicitado transferência para outros submarinos.
Vista "em corte" do U-65, ilustrando sua construção e parte interna

Depois do depoimento de vários marinheiros, o jornalista americano Edgar Cayce fez uma investigação à que se somaram uma montanha a mais de relatos.

Simultaneamente e para tentar calar os rumores, a marinha emitiu um relatório alternativo com as missões do submarino em que tudo era negado.

A maioria das ações do "novo" relatório nunca haviam existido, apesar de que admitiam que "em algum momento" o submarino havia efetuado manobras inexplicáveis que escapavam ao controle e conhecimento de seus experientes tripulantes.

O que teria provocado tantos acontecimentos sobrenaturais no U-65?

Teria sido alguma maldição que o acompanhou desde sua construção, ou haveria mais algum mistério por trás de todos esses macabros acontecimentos?

Com certeza isso jamais será descoberto, ficando apenas conhecido como "A Maldição do Submarino U-65".

AUTOR: ALÉM DA IMAGINAÇÃO

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