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O sertanejo Cristiano Araújo, que morreu na manhã desta quarta-feira (24), aos 29 anos, é o integrante mais recente da lista de cantores brasileiros vítimas de acidentes automobilísticos fatais. Ele voltava de um show em Itumbiara (GO), quando o carro em que estava saiu da pista e capotou na BR-153, no km 614, entre Morrinhos e o trevo de Pontalina. A namorada do artista, Allana Coelho Pinto de Moraes de Moraes, de 19 anos, também morreu.
O cantor chegou a ser levado ao Hospital Municipal de Morrinhos e depois transferido em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Móvel até Goiânia. Em seguida, seguiu de helicóptero até o Hugo, mas não resistiu.
Além do sertanejo e da namorada, outras duas pessoas estavam no carro, outro empresário e o motorista. De acordo com os bombeiros, os dois últimos sofreram ferimentos leves e também foram encaminhados a um hospital na capital goiana.
Antes de Cristiano Araújo – que se definia como "cantor sertanejo por natureza" por pertencer a uma família que há quatro gerações se dedicava à música –, Chico Science (1966-1997) e Gonzaguinha (1945-1991) foram casos notórios de artistas que morreram de forma semelhante.
Abaixo, relembre outros cantores que perderam a vida em acidentes:
Chico Science (1966-1997)
Chico Science em foto de 30 de março de 1994 (Foto: Tasso Marcelo/Estadão Conteúdo/Arquivo)
O líder do manguebeat, importante movimento da música brasileira dos anos 1990, estava no auge quando morreu tragicamente. Cantor do grupo Chico Science e Nação Zumbi, Francisco de Assis França, o Chico Science, tinha 31 anos de idade e sofreu um acidente em 2 de fevereiro de 1997. O carro que ele dirigia bateu em um poste no Complexo de Salgadinho, durante uma viagem entre Recife e Olinda.
Com a Nação Zumbi, Chico Science gravou dois discos que estão entre os mais cultuados de sua época: "Da lama ao caos" (1994), do hit homônimo e canções como "A praieira", e "Afrociberdelia" (1996), que tem "Macô", "Manguetown" e uma versão de "Maracatu atômico".
Gonzaguinha (1945-1991)
O líder do manguebeat, importante movimento da música brasileira dos anos 1990, estava no auge quando morreu tragicamente. Cantor do grupo Chico Science e Nação Zumbi, Francisco de Assis França, o Chico Science, tinha 31 anos de idade e sofreu um acidente em 2 de fevereiro de 1997. O carro que ele dirigia bateu em um poste no Complexo de Salgadinho, durante uma viagem entre Recife e Olinda.
Com a Nação Zumbi, Chico Science gravou dois discos que estão entre os mais cultuados de sua época: "Da lama ao caos" (1994), do hit homônimo e canções como "A praieira", e "Afrociberdelia" (1996), que tem "Macô", "Manguetown" e uma versão de "Maracatu atômico".
Gonzaguinha (1945-1991)
O cantor e compositor Gonzaguinha (Foto: Divulgação)
Filho de Luiz Gonzaga (1912-1989), o cantor e compositor Gonzaguinha tinha 45 anos quando sofreu um acidente em 29 de abril de 1991. O carro que ele dirigia foi atingido por um caminhão que vinha na contramão na altura do km 30 da BR-280, a cerca de 420 km de Curitiba, entre Renascença e Marmeleiro, no Paraná. O automóvel tinha três ocupantes e só um sobreviveu.
Registrado Luiz Gonzaga do Nascimento Junior, Gonzaguinha nasceu em 1945, no Rio. Perdeu a mãe aos dois anos de idade e foi criado por um casal de amigos do pai, que àquela altura não era ainda o "rei do baião". A relação entre pai e filho era problemática e a reaproximação demorou muitos anos para acontecer. Gonzaguinha se destacou pela postura combativa e pelas músicas românticas e intensas, como "Explode coração", "Sangrando", Mulher" e "Começaria tudo outra vez". Também é dele "O que é, o que é" ("Viver e não ter a vergonha de ser feliz"). Durante a ditadura, foi apelidado de "cantor-rancor".
João Paulo (1960-1997)
João Paulo e Daniel(Foto: Cedoc/EPTV)
Famoso pela dupla com Daniel, que depois da morte do parceiro seguiu em carreira solo, o sertanejo João Paulo tinha 37 anos quando quando sofreu um acidente na madrugada do dia 12 de setembro de 1997.
Ele voltava para casa, em Brotas, após um show na cidade de São Caetano do Sul, no ABC. O acidente aconteceu na altura do km 40 da Rodovia dos Bandeirantes, em Franco da Rocha, na Grande São Paulo. O veículo capotou, invadiu o canteiro central da via e pegou fogo. O cantor morreu carbonizado.
João Paulo iniciou a dupla com Daniel ainda nos anos 1980. Até a sua morte, gravou nove discos com o parceiro. Dentre os hits que cantou, estão "Estou apaixonado", versão para "Estoy enamorado", e "Eu me amarrei".
Claudinho (1975-2002)
João Paulo iniciou a dupla com Daniel ainda nos anos 1980. Até a sua morte, gravou nove discos com o parceiro. Dentre os hits que cantou, estão "Estou apaixonado", versão para "Estoy enamorado", e "Eu me amarrei".
Claudinho (1975-2002)
Buchecha (à esq.) e Claudinho em foto de 7 de abril de 1998 (Foto: Rosane Bekierman/Estadão Conteúdo/Arquivo)
Integrante da dupla Claudinho & Buchecha, uma das mais populares do funk surgida na segunda metade dos anos 1990, Cláudio Rodrigues de Mattos tinha 26 quando morreu, em 13 de julho de 2002. Ele voltava de um show em Lorena (SP), em viagem pela Rodovia Presidente Dutra. Enquanto a maior parte da equipe optou pela van da produção, Claudinho resolveu ir em seu carro, que bateu em um árvore na Serra das Araras, na altura de Seropédica.
Com Buchecha, lançou seis discos e cantou hits como "Rap do Salgueiro", "Conquista", "Nosso sonho", "Quero te encontrar", "Só love" e "Xereta".
Percy Weiss (1955-2015)
Cantor e compositor Percy Weiss morava em Campinas (Foto: Johnny Adriani)
O ex-vocalista da banda Made in Brazil tinha 60 anos quando morreu, em 14 de abril deste ano. O acidente aconteceu na Rodovia dos Bandeirantes, em Franco da Rocha. De acordo com a concessionária Autoban, que administra a via, a batida aconteceu na altura do km 42, no sentido interior. O músico perdeu o controle do veículo e acabou capotando no canteiro central. O roqueiro morava em Campinas (SP) e retornava de São Paulo.
Percy Weiss começou a trabalhar com no Made in Brazil em 1975, com o lançamento do disco "Jack Estripador". Dois anos depois, participou também do álbum "Massacre", lançado apenas em 2005 após ser censurado pela ditadura militar. O cantor e compositor havia deixado a banda em 1979 para cantar no Patrulha do Espaço. Atuou ainda no grupo Harpia e fazia participações na própria Made in Brazil.
AUTOR: G1/SP
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