A imagem foi captada apenas 7 horas depois de a sonda passar pelo ponto de aproximação máxima de Plutão e revela um nevoeiro que se estende até 130 km acima da superfície.
"Meu queixo caiu no chão quando vi essa primeira imagem de uma atmosfera alienígena no Cinturão de Kuiper", disse o principal pesquisador do projeto New Horizons, Anan Stern.
"Isso nos faz lembrar que a exploração nos traz mais do que apenas descobertas incríveis – ela nos traz belezas incríveis." Observar a atmosfera de Plutão vai ajudar a entender melhor o que está acontecendo na superfície do planeta anão, afirmam os membros do projeto.
Imagem divulgada nesta sexta (24) mostra uma combinação de fotos da New Horizons com cores artificiais para mostrar diferenças na composição e na textura na superfície de Plutão (Foto: NASA/ JHUAPL/SwRI via AP)
As novas imagens também revelaram a movimentação de nitrogênio congelado na planície Sputnik, que fica no canto esquerdo da área em formato de coração, como explica o astrônomo Cassio Barbosa . Segundo cientistas, há sinais de atividade geológica recente na região.
Nesta sexta-feira, a Nasa divulgou ainda um novo vídeo que simula um sobrevoo sobre a superfície de duas regiões de Plutão: Planície Sputnik e Montes Hillary.
Longa jornada
Em 14 de julho, a New Horizons, que viaja pelo espaço há mais de nove anos, atingiu a distância mais próxima de Plutão, 12,5 mil quilômetros. O feito deve ajudar cientistas a descobrir mais detalhes sobre o corpo celeste e o chamado Cinturão de Kuiper.
A sonda espacial viajou durante nove anos por quase 5 bilhões de quilômetros (que é a distância entre Plutão e a Terra) até chegar perto de Plutão.
Ela foi lançada em 2006, dos Estados Unidos, a bordo do foguete Atlas. A sonda viajou até Júpiter e usou a gravidade desse planeta como um estilingue para acelerar sua velocidade. Desde então, ficou adormecida e viajou pelo espaço até ser reativada, em dezembro de 2014.
Sete instrumentos que estão a bordo da sonda captam essas imagens, que estão sendo transmitidas para a Terra. O tempo de transmissão dos dados de Plutão até a Nasa, nos Estados Unidos, é de quatro horas e meia.
AUTOR: G1/SP
As novas imagens também revelaram a movimentação de nitrogênio congelado na planície Sputnik, que fica no canto esquerdo da área em formato de coração, como explica o astrônomo Cassio Barbosa . Segundo cientistas, há sinais de atividade geológica recente na região.
Nesta sexta-feira, a Nasa divulgou ainda um novo vídeo que simula um sobrevoo sobre a superfície de duas regiões de Plutão: Planície Sputnik e Montes Hillary.
Em 14 de julho, a New Horizons, que viaja pelo espaço há mais de nove anos, atingiu a distância mais próxima de Plutão, 12,5 mil quilômetros. O feito deve ajudar cientistas a descobrir mais detalhes sobre o corpo celeste e o chamado Cinturão de Kuiper.
A sonda espacial viajou durante nove anos por quase 5 bilhões de quilômetros (que é a distância entre Plutão e a Terra) até chegar perto de Plutão.
Ela foi lançada em 2006, dos Estados Unidos, a bordo do foguete Atlas. A sonda viajou até Júpiter e usou a gravidade desse planeta como um estilingue para acelerar sua velocidade. Desde então, ficou adormecida e viajou pelo espaço até ser reativada, em dezembro de 2014.
Sete instrumentos que estão a bordo da sonda captam essas imagens, que estão sendo transmitidas para a Terra. O tempo de transmissão dos dados de Plutão até a Nasa, nos Estados Unidos, é de quatro horas e meia.
AUTOR: G1/SP
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