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segunda-feira, 30 de março de 2015

LENDAS ANTIGAS DE SACRIFÍCIOS HUMANOS

O sacrifício humano é geralmente visto como uma prática sádica e desumana de antigas culturas supersticiosas. Vamos dar uma olhada em alguns casos de supostos sacrifícios humanos.
SACRIFÍCIOS E CANIBALISMO PARA COLHEITA DE INHAMES
Há muitos anos atrás, nas cidades de Ikom, Okuni, Abijon, Insofan, Obokum, na Nigéria, havia muitos sacrifícios humanos e canibalismo.

O país inteiro era tomado por fazendas de inhame. No final de cada ano, quando chegava a hora de colher o inhame, havia uma grande festa realizada, que era chamada de festa do inhame. Neste festival, havia vários sacrifícios humanos, cinquenta escravos eram mortos em um dia. Esses escravos eram amarrados à árvores em uma fila e eram espancados. Em seguida, um homem forte, armado com um facão afiado, passava de um escravo para outro cortando suas cabeças fora.

Isso era um ritual feito para “resfriar” os novos inhames, de modo que eles não iriam prejudicar os estômagos das pessoas. Até este sacrifício ser feito, ninguém no país comeria um novo inhame, se o fizessem, eles iriam sofrer uma grande dor no estômago.
Quando a festa era realizada, todas as cidades levavam cem inhames cada uma como um presente ao rei do local. Quando os escravos eram mortos todos os fogos eram acesos, e os cadáveres eram colocados sobre as fogueiras para queimar o cabelo. Folhas de bananeira eram recolhidas e colocadas no chão, e os corpos, depois de ter sido cortados em pedaços, eram colocados nas folhas de bananeira.

Por três dias e noites, muito vinho era consumido, e todos os corpos e inhames, que tinha foi fornecido por eles, eram consumidos pelas pessoas.

As cabeças eram dadas ao rei e quando ele tinha acabado de comê-las, os crânios eram guardados com alguns novos inhames. Acreditavam que esse ritual trazia melhor colheita de inhame na temporada seguinte.

Mas, embora esses nativos comessem os corpos dos escravos na festa do inhame, não comiam carne humana durante o resto do ano.
Isso continuou por muitos anos, até que finalmente o povo Okuni notou que os túmulos de pessoas eram frequentemente abertos e os corpos removidos. Isso causou grande espanto, e, como eles não gostavam da idéia de seus parentes mortos sendo remexidos, fizeram uma queixa ao rei Agbor. Ele começou a investigar para ver o que estava acontecendo e naquela mesma noite pegaram sete homens, que costumavam desenterrar corpos e levá-los para o mato, onde faziam um incêndio, cozinhavam e comiam a carne dos mortos. Os sete homens foram então presos.

As pessoas ainda continuam a matar e comer alguns escravos na festa, mas os corpos de seus parentes e amigos são mantidos por um longo tempo fora do solo até que eles fiquem podres, para que as pessoas não os comam. É por isso que, mesmo no tempo presente, as pessoas não gostam de enterrar seus parentes mortos até que eles estejam pútridos.

AUTOR: MINILUA

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