Imagem de 19 de fevereiro mostra o planeta anão Ceres feita pela sonda Dawn a uma distância de 46 mil km; pontos brilhantes intrigaram pesquisadores (Foto: AP Photo/ NASA/ JPL-Caltech/ UCLA/ MPS/ DLR/ IDA)
Um satélite da Nasa vai concluir, nesta sexta-feira (6), uma jornada de 7 anos e meio para Ceres, um planeta anão inexplorado no principal cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter, anunciaram cientistas nesta segunda-feira (2).
A sonda Dawn visitou o asteroide Vesta antes de se dirigir a Ceres, um mini-planeta de 970 km de diâmetro, que é o maior objeto no cinturão de asteroides. Para se ter uma ideia de seu tamanho, a nossa Lua tem 3.480 km de diâmetro.
A sonda movida a energia solar deve entrar em órbita ao redor de Ceres às 9h20 (horário de Brasília) de sexta-feira. No entanto, radiotelescópios da Tera não estarão em posição para captar o sinal enviado pela Dawn até algumas horas mais tarde, de acordo com fontes da Nasa.
"A aproximação vem ocorrendo sem falha alguma até o momento", disse o gerente do Projeto Dawn, Robert Mase, do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, em Pasadena, Califórnia.
Os cientistas estão ansiosos para dar a primeira olhada no planeta anão, formado há 4,6 bilhões de anos. "Eles são literalmente fósseis que podemos investigar para entender os processos que estavam acontecendo naquele tempo", disse a cientista Carol Raymond, também do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa.
Um satélite da Nasa vai concluir, nesta sexta-feira (6), uma jornada de 7 anos e meio para Ceres, um planeta anão inexplorado no principal cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter, anunciaram cientistas nesta segunda-feira (2).
A sonda Dawn visitou o asteroide Vesta antes de se dirigir a Ceres, um mini-planeta de 970 km de diâmetro, que é o maior objeto no cinturão de asteroides. Para se ter uma ideia de seu tamanho, a nossa Lua tem 3.480 km de diâmetro.
A sonda movida a energia solar deve entrar em órbita ao redor de Ceres às 9h20 (horário de Brasília) de sexta-feira. No entanto, radiotelescópios da Tera não estarão em posição para captar o sinal enviado pela Dawn até algumas horas mais tarde, de acordo com fontes da Nasa.
"A aproximação vem ocorrendo sem falha alguma até o momento", disse o gerente do Projeto Dawn, Robert Mase, do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, em Pasadena, Califórnia.
Os cientistas estão ansiosos para dar a primeira olhada no planeta anão, formado há 4,6 bilhões de anos. "Eles são literalmente fósseis que podemos investigar para entender os processos que estavam acontecendo naquele tempo", disse a cientista Carol Raymond, também do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa.
Robert Mase (dir.), gerente da Missão Dawn, fala em uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira ao lado de Carol Raymond, cientista da Nasa (Foto: AP hoto/Nick Ut)
Outra espaçonave da Nasa, a New Horizons, vai sobrevoar o planeta anão Plutão em julho. Plutão, que já foi considerado um dos planetas do sistema Solar, foi "rebaixado" para a categoria de planeta anão.
Ceres, que recebe o nome da deusa romana da agricultura, já está se provando intrigante. Fotos liberadas pela Dawn no mês passado mostram regiões brilhantes em sua superfície, incluindo dois pontos dentro de uma cratera. "Esses pontos foram extremamente surpreendentes", disse Raymond. Cientistas suspeitam que Ceres pode ter tido um oceano subterrâneo em períodos anteriores, que posteriormente congelou.
O impacto de asteroides ou cometas pode ter exposto pedaços de gelo altamente reflexivos.
O telescópio espacial europeu Herschel já havia detectado vapor d'água em Ceres. "Nas primeiras visões de Ceres, vimos muitas coisas estranhas: áreas lisas, áreas que se fraturam caoticamente e crateras de todos os tamanhos e formatos", disse Raymond. "De interesse particular estão os pontos brilhantes... que se destacam perante a superfície escura de Ceres."
Vai levar um mês para a Dawn se posicionar para conseguir 14 meses de observações de Ceres.
AUTOR: REUTERS
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