O Deus da Bíblia se declara onisciente (sabe de tudo), onipotente (é capaz de tudo) e onipresente (está em todos os lugares), mas essas declarações e outras afirmações feitas pelo livro sagrado deixam alguns problemas lógicos bem complicados para nosso entendimento do “todo poderoso”.
O PROBLEMA DA ONIPOTÊNCIA Como já dizia o Tio Ben: “Com grandes poderes vem grandes responsabilidades”. E a coisa com Deus é bem complicada, como sugere esse pensamento de Epicuro:
“Deus deseja prevenir o mal, mas não é capaz? Então não é onipotente. É capaz, mas não deseja? Então é malevolente. É capaz e deseja? Então por que o mal existe? Não é capaz e nem deseja? Então por que lhe chamamos Deus?”
Eis a questão: Deus pode tudo, ama a todos e é totalmente bom, então porque ele, simplesmente, usando sua onipotência, não destrói todo o mal de uma vez ou pelo menos torna o mundo um lugar melhor? Porque ele permite a existência do mal e que o mesmo possa corromper nós humanos?
Falando no Diabo, se ele existe e é mal, porque Deus ainda permite sua existência? Se Deus, sendo onisciente, já sabia tudo o que o Diabo faria no futuro, por que o criou? Por que criou a serpente sabendo que no futuro ela corromperia Adão e Eva?
SACRIFÍCIO I A Bíblia fala que Deus mandou seu filho para nos salvar e para que pudéssemos receber o seu perdão. Mas se foi Deus quem criou todas as regras e leis, além de ser capaz de fazer qualquer coisa com seu poder, porque ele simplesmente não perdoou todos e esqueceu todos os problemas, sem ter que fazer esse sacrifício de sangue? Afinal, ele é o “dono do jogo”, porque não fazer as coisas de uma maneira mais simples e clara?
SACRIFÍCIO II Jesus morreu para nos livrar dos pecados, mas, segundo a Bíblia, ele não morreu… Então, qual foi o sacrifício?
Deus mandou seu filho a Terra para morrer por nós. Contudo, o único sacrifício foi o do corpo carnal, pois Jesus reviveu em três dias e voltou ao céu para reinar por toda a eternidade. Qual é o sacrifício que uma pessoa faz ao morrer e retornar depois acima do que era antes?
Claro, a crucificação em si é uma passagem dolorosa, mas sabemos que muitos de nós, humanos, já morremos de formas bem mais dolorosas. Então que sentido há em nascer com a missão de dar esta própria vida humana, podemos considerar isto um sacrifício?
AUTOR: MINILUA
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